Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ecos da Time

Lula foi escolhido, pela revista estadunidense Time, o homem mais influente do mundo.Dentre as várias saudações à essa escolha, chama a atenção a feita pelo cineasta Michael Moorer, que destaca o significado espetacular do papel de Lula na rápida transformação socioeconômica do país, que saiu da condição de um dos mais desiguais do mundo para ser exemplo de gerador de políticas sociais capazes de reduzir a miséria.
Diz Moorer, "Quando os brasileiros elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente pela primeira vez, em 2002, os capitalistas selvagens do país checaram, nervosos, os medidores de combustível de seus jatos particulares. Eles tinham transformado o Brasil em um dos lugares mais desiguais do planeta e agora parecia que tinha chegado a hora da revanche." Em outro trecho, ressalta Moorer "O que Lula quer para o Brasil é o que costumávamos chamar de sonho americano. Nós, nos EUA, em compensação, onde o 1% mais rico possui mais do que os 95% mais pobres somados, estamos vivendo em uma sociedade que está rapidamente se tornando mais parecida com o Brasil."
Obviamente que Michael Moorer não é melhor informado, sobre as coisas do Brasil, do que os escrevinhadores dos nossos reacionários jornais. A diferença está na abordagem honesta feita pelo rechonchudo cineasta, contrapondo-se ao contorcionismo verbal para ocultar essas conquistas populares, feito por esses mal intencionados escribas, em revoltantes exercícios diários de fabricação de embustes.

Um outro significado

A tenção! Toda vez que o duplamente cleptoparlamentar Parsifal, usurpou um mandato que não lhe pertence e surrupiou recursos da educação para outras finalidades, sentenciar que o governo Ana Júlia é o pior da história do Pará isto deve ser tomado como elogio, pois significa mais vigilância à gatunagem engravatada; mais geração de emprego e distribuição de renda; respeito as leis; maior atenção às populações mais carentes e municípios mais distantes; emprego do dinheiro público em obras que beneficiam o conjunto da população; e, principalmente, uso dos recursos destinados à educação estritamente nesta.
Como se vê, o modelo adotado por esse governo tem para Parsifal o mesmo efeito que tem um crucifixo mostrado a um vampiro, por isso esse sugador do sangue alheio clama por trevas. Cara de pau!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

(In)decentes


Consta que Fernandinho Beira-Mar teve frouxos de riso, ao ver a foto desses dois "colegas" posando de honestos, em 2006. Depois, teve engasgos de tanto gargalhar ao ver essa quadrilha desbaratada e o chefe careca atrás das grades.
Pior é que o grisalho à direita ainda aparece, em propaganda acintosamente falsária, dizendo-se partícipe de uma agremiação decente. Espera-se que essa pantomima dure o tempo que durar o inquérito, seguido da condenação desse e de outros "decentes" que roubaram descaradamente dinheiro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Cadeia para mais esses!

Cavalo de Tróia

Ao passar a vista pela futrica barbálhica(Diário do Pará), a sensação é que o PMDB representa exatamente esse ícone equino para o governo do estado. Mancomunado com tucanos e "decentes"(quá,quá,quá,quá), o líder pemedebista tenta burlar a Constituição do Estado, para desviar recursos de suas finalidades pactuadas entre Governo do Estado e o BNDES. Aliás, ele já dribla a lei e a justiça, pois nem deputado é, mantendo-se no mandato apenas graças a uma gambiarra política do "coroné" que o apadrinha.
Na verdade, sempre foi assim durante esses quase quatro anos. Quando foi deflagrada a "Operação Arco de Fogo", no município de Tailândia, para acabar com a extração criminosa de madeira, a futrica(Diário) saiu em defesa dos criminosos e sugeria ser violenta aquela ação legal. Da mesma forma, quando o Ministério Público Federal enquadrou frigoríficos que compravam carne de fazendeiros irregulares, a futrica(Diário) pautou-se pelo que dizia o "conselheiro" Carlos Xavier.
Há outros inúmeros exemplos que demonstram a resistência pemedebista em aceitar um governo respeitador das leis vigentes na medida em que viveu sua vida toda à margem destas, vide os episódios conturbados ocorridos na SESPA ainda quando estava sob sua responsabilidade. Enfim, todos os imbroglios verificados sempre tiveram origem na rebeldia contra a cobrança de transparência. Agora, na Assembléia Legislativa, o que se vê é exatamente isso: chantagem de parlamentares desse ajuntamento ocasional, visando desviar recursos para arranjos politiqueiros momentâneos. Lamentável!

Finório

Não passa de velhacaria, a proposta do candidato Zé Pedágio Serra de criar o Ministério da Segurança Pública. Trata-se de transferir a discussão do tema para o âmbito federal, jogando-o no colo de Lula no período eleitoral quando esse tipo de debate adquire um tom emocional acima do comum.
Como os índices de violência cresceram em São Paulo, conforme até o Fantástico da Rede Globo registrou, embora só tenha divulgado o fato depois que Serra deixou o governo, o tucano usa esse ardil para transferir sua responsabilidade federalizando uma responsabilidade que é constitucionalmente dos estados. Quem for bobo que compre esse "tapete mágico".

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Verdade à tona

O primoroso relato de Hiroshi Bogéa, hoje em seu blog, intitulado Batalha pela Alpa 5, desmascara meia dúzia de sandeus que tentaram vender mercadoria estragada à população paraense, ao tentarem fazer crer que o Governo do Estado não exerceu qualquer papel relevante que contribuisse para que a Alpa fosse instalada em Marabà.
Como descreve Bogéa, com riqueza de detalhes, o papel do governo paraense foi decisivo, pois, sem ele, provavelmente não teríamos exposição de motivos tão fundamentada alicerçando a convicção da necessidade de obra daquela magnitude, capaz de mudar a nossa planta industrial para sempre.

Anedota

Morre um deputado paraense, que tinha sido muito patife em vida, desviando passagens aéreas do trabalho para passeios ao exterior com familiares e agregados, que havia desviado em família recursos da saúde para benefício próprio, entre outros delitos cometidos.
Petulante, dirigiu-se acintosamente ao céu e foi entrando, sendo abruptamente barrado por São Pedro que o advertiu: aqui há uma triagem celestial com os candidatos e o senhor faça favor de aguardar a sua vez.
Começa a triagem e é feita a pergunta ao primeiro candidato.
-O que é mole, mas na mão das mulheres fica duro?
E o candidato responde, esmalte.
-Muito bem, pode entrar diz São Pedro.
Ao próximo é perguntado, onde as mulheres têm o cabelo mais enrolado?
-Na África, responde o candidato, sendo imediatamente liberado para entrar.
Para o terceiro a pergunta é, o que as mulheres têm, que têm seis letras, começa com B e termina com A?
-A beleza, é claro. Liberado para entrar.
Ao quarto é perguntado, o que as mulheres têm no meio das pernas?
O joelho.
-Ótimo, pode entrar.
Ao quinto é perguntado, o que a mulher casada tem mais larga que a solteira?
-A cama.
-Pode entrar.
Nisso, o nosso saudoso(?) parlamentar vai saindo de fininho e é notado por São Pedro que pergunta " você não vai responder à sua pergunta?"
Ao que o patife em questão respondeu, "Sem chances, São Pedro... já errei as cinco anteriores!"
Se há alguma moral nessa estória é mostrar que patifes dessa laia, por burrice e falta de caráter, estão condenados ao fogo dos infernos.

Pimens annus autrem refrigerum est

A torcida azulina, para autoproclamar-se a maior do Pará, mais remotamente escudou-se nos precários cupons do extinto jornal A Vanguarda, ainda na década de 40, e na não menos precária pesquisa do IBOPE publicada no jornal paulista LANCE, em 2004, que baseava-se em outra feita na década de 70, quando o Remo era , de fato, mais conhecido nacionalmente; agora chia contra a enquete do Datafolha, que coloca o Paissandu como a 20ª maior torcida do país e não faz a mínima referência ao Leão Azul.
De fato, a pesquisa do instituto paulista tem algo difícil de digerir, como colocar a Portugesa em 16º lugar, bem como o Grêmio à frente do Inter. Porém, em relação ao Pará, há um argumento muito forte em favor do Papão, que é a sua performance vitoriosa nos primeiros anos deste século, certamente um fator incontestável de atração de torcedores, por sinal, como aconteceu com o Remo na década de 70. Portanto, mais que chiar contra a citada pesquisa, deve a torcida azulina sacudir os dirigentes para que coloquem mãos a obra no resgate de um passado glorioso. Seguramente, isto fará com que o clube volte a figurar entre os mais simpáticos do país.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Mais um vigarista desmascarado

O demopatife José Carlos Aleluia, deputado apadrinhado por Toninho Malvadeza, publicou em seu site um texto acafajestado contra a candidata petista Dilma Roussef e atribuiu o mesmo à jornalista Marilia Gabriela. A apresentadora quando soube da canalhice do covarde parlamentar baiano protestou e garantiu que procurará os meios jurídicos para repar tal delinquência, pois, como diz a jornalista, em 40 anos de carreira nunca agiu dessa forma e não seria agora que ia colocar a credibilidade do seu nome sob dúvidas.
Lembrando que o famigerado Aleluia odeia o presidente Lula por este, quando assumiu a Presidência da República, mandar cantar em outra freguesia uma malta de celerados que se homiziava na Petrobrás sob a proteção do baiano. Desde então o parlamentar baiano mal disfarça sua cleptonostalgia. Verdadeiramente um patife!

Quero o meu

Enquanto Ananindeua chafurda no lamaçal, resultado em parte da má administração do inoperante alcaide, que não preparou o município para o inverno que ora atravessamos, Hélder encontra-se neste momento nas dependências da Assembléia Legislativa propondo que 50% dos recursos do empréstimo do BNDES que está sendo votado sejam destinados aos municípios.
Na verdade, trata-se de proposta inócua e deletéria na medida em que não há obra prevista para ser realizada que não tenha como local um municicípio. Além disso, como se trata de empréstimo bancário, ainda que esse banco seja público, deve saber o desastrado gestor que o mesmo só é concedido a quem tem capacidade de pagamento, o que não é o caso de Ananideua e a maioria dos municípios paraenses constituindo-se, com efeito, tal proposta em autêntica inviabilização das receitas dessas prefeituras.

Ninguém é de ninguém

Ao receitar sexo para combater a hipertensão, que cresceu mais de 13% nos últimos três anos, o ministro José Gomes Temporão, da Saúde, pode estar incoscientemente propondo uma volta aos tempos do amor livre defendido no final dos anos 60 e início dos anos 70 pelos hyppies.
Já imaginou um diálogo nesses termos, entre um casal cujo marido é hipertenso e a esposa normal.
-Querido, onde você estava?
-Ali no motel Centaurus, tratando da minha hipertensão.
Para que não pareça machismo, o mesmo diálogo invertendo os papéis também é válido.
A pergunta que não quer calar é: haverá campanha de esclarecimento, por parte do Ministério da Saúde, informando que esse novo comportamento nada tem a ver com adultério, traição ou cornada, mas, muito pelo contrário, trata-se apenas de "ações" que visam melhorar a qualidade de vida da população?

Não era a mesma.

Dessa vez não se pode dizer que partiu da fonte ressentida, a nota do Repórter Diário, da futrica barbálhica(Diário do Pará), informando a respeito de hostilidades sofridas pelo secretário André Farias, domingo último em Salinas.
Como a mesma nota foi também publicada no Repórter da Ditadura(70), de O Liberal, o mais provável é que a fonte "idônea" de ambos tenha sido o biônico e ex-detento Flexa Ribeiro, presente ao evento onde teriam ocorrido os tais apupos. Será?

Bandido? Aonde?

Como era de se esperar, a futrica barbálhica(Diário do Pará) omitiu convenientemente a definição que Ciro Gomes fez do PMDB, de que se trata não de um partido político, mas de "um ajuntamento de assaltantes".
Bem, pelo menos resta o consolo de que isso livra os pemedebistas da acusação de ligação com o crime organizado, já que o dicionário define ajuntamento também como multidão, logo, unidos por outro propósito que não a organização.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Efeito Lúcia Hipólit(r)o

Tudo leva a crer que só o bafômetro explica o teor da nota inicial da Primeira Coluna, da futrica barbálhica(Diário do Pará), publicada ontem.
Não se tem notícia se cabeças rolarão, porém é certo que "muita água rolou e garrafa cheia ninguém quis ver sobrar". O resultado, quem leu constatou, foi de deixar de ressaca a colunista global e o apresentador Fernando Vannuchi. Para os próximos dias, é aguardada a afixação de um cartaz na redação da futrica(Diário) com os dizeres semelhantes aos exigidos nas publicidades das diversas marcas de cerveja, como forma de contornar a adoção involuntária à estilística bretoniana ( ou surreal). Credo!

O jornalixo de sempre

Ontem completou uma semana que a futrica barbálhica(Diário do Pará) publicou reporcagem especulando a respeito da vinda da Link Produções, como se esta viesse para fazer a campanha da reeleição da candidata Ana Júlia Carepa, mas seria paga com o dinheiro desviado da publicidade institucional do Governo do Estado. Obviamente, no famigerado texto, não havia um dado consistente que levasse à conclusão que a futrica(Diário) chegou, com tudo não passando do recorrente "fulano desconfia", "sicrano acha", enfim, a fofoca usual obedecendo o script eleitoreiro de sempre.
Se fose coisa séria(quá, quá, quá) a futrica(Diário) deveria trazer na edição de ontem reporcagem semelhante a respeito da contratação da Verve Produtora, oriunda do Ceará, pela Prefeitura de Ananindeua para cuidar de sua publicidade institucional, mesmo depois de regular processo licitatório que escolheu duas empresas paraenses do ramo, por sinal, estas ainda com contrato vigente com aquela prefeitura.
Mesmo assim, o inoperante alcaide ananin contrata a tal empresa cearense, a mesma que fez as campanhas de José Priante(PMDB) em 2006 e 2008, com efeito, aumentando o gasto com publicidade de uma prefeitura que não consegue pagar o ticket alimentação dos professores municipais. Será que a vigilante futrica(Diário) não desconfiou de nada? Muito estranho.

sábado, 24 de abril de 2010

É desnaturado, mesmo!

Outro dia, este blog falou a respeito do descaso do inoperante alcaide ananin, Hélder Barbalho, para com as escolas municipais e citou o exemplo da que leva o nome do avô do prefeito, Laércio Barbalho, creditando o abandono daquela escola justamente a essa inoperância tão conhecida do povo do município.
Pior é que parece não ser só inoperância que leva ao maltrato da escola Laércio Barbalho, entre outras . Tudo indica que Hélder pretende fazer carreira política desvinculado do nome do pai e todo o estigma que seu nome carrega, como sinônimo daquela prática que o povo tanto abomina.
Só esse afastamento explica o rumor que corre em toda a região metropolitana, de que Hélder teria sondado o publicitário Orly Bezerra para cuidar de sua imagem pessoal. Justamente Orly, o marqueteiro tucano que organizou a retórica festiva do PSDB a quando da prisão de Jáder Barbalho.
Na verdade, desde o célebre comício de 2008, na rua Zacharias de Assumpção, quando Jáder puxou a orelha do prefeito em público, tratando-o mais como filho do que como o líder maior do município, que se constatou que a relação política entre ambos não era nada amistosa, porém, nem o mais futriqueiro dos seres humanos seria capaz de imaginar que esse azedume chegasse ao ponto do filho recorrer a inimigos para ajudá-lo a renegar a presença do pai. Corre o risco até de vermos, nas próximas eleições municipais, os dois defendendo candidatos opostos, apesar de pertencerem a mesma legenda e sendo tão próximos no sangue. Vamos ver onde isso vai dar.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ligações Perigosas

O modo tucano de governar corre o risco de ser desbaratado por absoluta falta de respeito até aos mais elementares mandamentos legais constituindo-se, com efeito, em fortalecimento de organizações criminosas para assaltar o erário. Leia o que relata o site Carta Maior, hoje:

rede de corrupção tucana em SP pode explodir com o pedido oficial de quebra de sigilo no caso Alston. Esquema de pagamento de propinas inclui todos os governos tucanos desde 1995 até hoje. Lista de suspeitos é encabeçada por Robson Marinho, chefe da Casa Civil de Mário Covas,entre 1995 e 1997 e desde então conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Ao longo de sucessivas gestões tucanas, a Alston 'ganhou' licitações importantes no Estado de SP, entre elas a venda de trens para o Metrô. A contrapartida era o pagamento de milhões de dólares por consultorias fictícias a empresas e laranjas ligados a setores do PSDB.. No governo Serra aumentaram os negócios com a Alston: de R$ 51 milhões na gestão Alckmin para R$ 69,5 milhões .Entre os suspeitos de recebimento de propina figuram , além de Robson Marinho, Mauro Arce, atual secretário de Transportes do governo Serra; Jorge Fagali Neto, irmão de José Jorge Fagali , atual presidente do Metrô; o ex-secretário de Energia de São PAulo e ex-genro de Fernando Henrique Cardoso, David Zylberstajn e o homem de confiança de Serra, Andréa Matarazzo.
(Carta Maior, revisitando arquivos e nomes que a Folha esqueceu;23-04)

O Lobo

Dilma diz que Serra é lobo em pele de cordeiro. E o DIAP confirma com a publicação de seu desempenho na Constituinte. Veja como o Zé Pedágio votou sempre contra os interesses da classe trabalhadora e agora quer presidir o Brasil para cassar esses direitos.

É BOM SABER……….



COMO SE COMPORTOU JOSÉ SERRA NA CONSTITUINTE

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;
Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pag. 621.

Continuidade uma ova!

Nesse imbroglio do entra e sai de empreiteiras no consórcio que vai construir a usina de Belo Monte, mais uma vez, fica a lição da enorme distância que separa os modos distintos de tratar assuntos dessa natureza, dispensados por tucanos e petistas.
Se fosse nos tempos de FHC/Serra, por certo já se teria dado um jeitinho de aumentar o preço da obra, submetendo o interesse nacional ao desejo dessas empreiteiras. Com Lula é diferente: quem quiser que se submeta ao preço justo, caso contràrio vá cantar em outra freguesia, pois o país tem cacife e altivez necessários para construir uma obra desse porte, sem se submeter à lógica da pilhagem do erário.

A repetição do erro

Foi a crônica da trapalhada anunciada, a decisão anterior da justiça de proibir parcialmente o tráfego de veículos pesados no centro de Belém em horário comercial, tanto que a CTBEL, sempre ciosa na defesa da vontade dos empresários, mesmo quando essa vontade contraria os direitos do conjunto da sociedade, desobedeceu acintosamente a dita decisão e permitiu tal circulação.
Agora, a nova decisão do juiz Marco Antonio Castelo Branco tem tudo para dar mais gás à quem não quer ver concretizado tal disciplinamento. Proibir em algumas ruas e avenidas liberando em outras não vai botar ordem na bagunça, mas apenas transferi-la de lugar, sugerindo até que transferida para locais onde não será afetado o ir e vir de alguém envolvido na decisão. Lamentável!

Fim de papo

Este blog já tocou no assunto, mas sempre é saudável a referência ao mesmo. Hoje toma posse na presidência do Supremo Tribunal Federal o ministro Cezar Peluso, sucedendo a Gilmar Mendes, cujo mandato poderia muito bem ter como epígrafe a frase do ministro Joaquim Barbosa,"Vossa Excelência está destruindo a credibilidade do Poder Judiciário", após a concessão de dois habeas corpus em favor do banqueiro delinquente Daniel Dantas, entre outras ações labirinticas.
A referida troca é uma perda considerável para a direita, que passou dois anos valendo-se da partidarização da presidência do STF, patrocinada pelo ex-Advogado Geral da União de FHC e agora praticamente só contará com a colaboração da "garotada" da D. Judith, ou Organizações Serra(Globo, Veja, Estadão, Folha e outros menos importantes).

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Unanimidade

O nosso cleptoalcaide D. Costa conseguiu o que parecia impossível: é unanimidade local. Óbvio que não pela simpatia que granjeou graças a uma administração eficiente, mas, ao contrário, por ter sido o mais inoperante prefeito que se tem notícia, desde que por aqui passou um forasteiro chamado Mauro Porto, nomeado pelos milicos.
Ante isto, parece que a classe política prepara o desembarque de Dudu do comando da cidade, da forma mais honrosa(uuiihh!) possível, de preferência mandando-o para o mais longe que puder. Restaria a ele curtir o que amealhou nesses quase seis anos de prática diuturna da delinquência, que ocasionou um recorde de processos por desvios de recursos públicos.

Um fato indesmentível

"Um fato muito significativo aconteceu nesta semana sem que talvez as pessoas tenham se dado conta de sua real dimensão. A Rede Globo retirou do ar uma campanha pelos seus 45 anos, que mal fora lançada, por pressão da blogosfera que denunciou a peça como propagando para o candidato tucano José Serra.

É importantíssimo ressaltar que não houve ação judicial, que nenhum partido fez queixa formal à emissora, mas que a movimentação nas redes sociais foi tão forte que o império global se viu pressionado a voltar atrás. O episódio revelou o poder da internet e dos blogs, que já se contrapõem à grande mídia, aliada a José Serra, e têm uma velocidade impressionante para veicular as informações e transformá-las em fato político.

A pretexto dos seus 45 anos, a Globo apresentou no domingo à noite, no Fantástico, a peça preparada para a comemoração. A coincidência do 45 ser também o número do PSDB não poderia ser alegada, pois seria tachada de pueril teoria conspiratória. Mas o texto da propaganda reforçava abertamente o slogan da campanha de Serra, de que “O Brasil pode mais”.

A “sutileza” que procurava passar despercebida estava na voz dos artistas globais enfatizando que “todos queremos mais, educação, saúde, amor e paz. Brasil, muito mais”. Parecia plataforma política e era. Um ouvido mais atento captou a mensagem e a colocou na rede. O assunto cresceu como bola de neve e virou pauta jornalística. A Globo, procurada, precisou dar uma resposta."
Pois é, esse comentário retirado do blog "Amigos do Presidente Lula" constitui-se verdade incontestável que só os néscios tentam ocultar, como se o quanto pior melhor fosse a recompensa para suas ambiguidades.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

MP mãos à obra

Atenção, Ministério Público! Já está passando da hora de tomar uma providência contra o cleptoalcaide D. Costa, que continua mentindo cinicamente a respeito da inacabada ciclovia da Augusto Montenegro. Ainda, hoje, em matéria de O Liberal sobre o tema, a SESAN insiste em afirmar que a tal ciclovia vai da rua da Marinha até à Independência.
Mentira! Vai até quase a frente do Planetário e está inservível, só funcionando o trecho próximo à rua da Marinha. Quanto ao trecho que vai do Planetário até à Independência, não existe um mísero centímetro de ciclovia construída constituindo-se, com efeito, tal afirmativa em grosseira empulhação de péssimos administradores profundamente mal intencionados.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Hospital Ophir Loyola

A governador Ana Júlia Carepa inaugurou hoje o mais moderno Parque Radioterápico do Norte/Nordeste e um dos mais bem equipados do país, com acelerador linear, tomógrafo simulador e braquiterapia. A disponibilidade dessas novas tecnologias permitirá o atendimento de 250 a 300 pacientes por dia, 100% pelo SUS e representa um grande avanço histórico no tratamento do câncer no estado.
Ao fazer esse registro, a intenção deste blog é ressaltar o esforço do Governo do Estado, bastante criticado quando buscou a solução emergencial do tratamento fora de domicílio durante o transcorrer dessas obras. Como agora seguramente os jornais não darão ao fato positivo o mesmo destaque dado à situação adversa, alguém precisa mostrar à população, notadamente aquela que precisa dos serviços do Ophir Loyola, que está sendo assistida de acordo com o que se espera de um serviço público digno deste nome.

É solidariedade? Não. É câncer!

Notícias vindas de Minas Gerais, a quando da passagem de Zé Pedágio Serra por lá, dão conta de que uma claque aecista entoava o couro, "Serra é do DEM, Serra é do DEM..."
O que espanta não é nem a hostilidade dos tucanos mineiros ao ex-governador de São Paulo, já que a antipatia mútua é algo tão notório que não há beijo que dissimule e nem imprensa que oculte. O que chama a atenção é a afirmação que leva à identificação do presidenciável tucano com o partido do Arruda, fazendo lembrar claramente um mote usado até o desbaratamento da "Quadrilha do Planalto", que dizia "vote num careca e leve dois". Ou seja, a dupla Serra e Arruda, chapa dos sonhos demotucanos antes dos panetones que, por sinal, parece que ainda vão causar muita indigestão política.

A conta e a gorjeta na conta da viúva

É largamente conhecida a tara tucana por bares, pode-se afirmar até que está no mesmo nível da tara do Papudinho por docas. Em seus doze anos de governo, espalharam vários deles pela cidade. Apeados do poder, um número muito grande desses emplumados pegou suas economias de mais de uma década e adentrou nesse ramo empresarial. É como se fosse a grande marca de um governo que, de resto, sobreviveu às custas da venda da fachada e de ilusões e sem abrir mão desse estilo pré-queda da Bastilha: quase não houve realização tucana que não contasse com uma birosca chic anexa.
É até inegável que isso contribuiu para incrementar o setor de lazer da cidade, principalmente em áreas frequentadas pela classe média. No entanto, como se tratava de "marca", tinha que carregar consigo o peso da responsabilidade do seu sustento nos mesmos moldes exigidos a um pai em relação a um filho.
O resultado dessa "obrigação" pode-se constatar até em singelos comentários jornalísticos, como o feito hoje no Repórter da Ditadura(70), em que é lamentada a falta de potência no ar condicionado num conjunto dessas tascas de luxo, com a lamúria dos empresários que exploram esses empreendimentos acusando a queda do movimento em 40%, ficando subentendida a obrigação do poder público em promover o conserto.
Vale dizer, o dinheiro público arrecadado com a cobrança de impostos, alguns embutidos em gêneros fundamentais para consumo de uma população que não frequenta e nem jamais frequentará esses locais, mas terá a obrigação de contribuir para a sua manutenção, porque um burocrata alienado imaginou que esssa escorcha seria a forma dos do andar debaixo manifestarem seu agradecimento pelo embelezamento da cidade. Que nunca chegou ao Benguí, ao Tapanã ou quaquer outro bairro da periferia na medida em que tucanos não devem considerar parte de Belém aquele pedaço que fica além da sede da Assembléia Paraense. Lamentável!

A chance de Priante

Muito mais do que ser ungido automaticamente com a cassação de D. Costa, a chance maior de Priante assumir a Prefeitura reside na possibilidade de ele ser nomeado interventor, pela governadora Ana Júlia Carepa, caso prospere uma ação que deve dar entrada ainda esta semana no TJE.
Tudo por conta de litigância de má fé, por parte da PMB, em relação ao não pagamento dos precatórios devidos à Câmara Municipal de Belém, quando a Prefeitura entrou com uma Ação Rescisória, foi atendida pela Justiça, mas não depositou a quantia que deveria depositar, daí estar sujeita à intervenção.
Como a Governadora tendo a prerrogativa de nomear o Interventor, nada impede que um acordo político leve Priante a ficar um tempo maior do que aqueles poucos minutos que ficou, a quando da sentença de cassação do Dudu, rapidamente cassada por uma liminar concedida pelo juiz José do Rosário. Será que Barbalhão topa?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Erro primário

Delinquentes voltando ao local do crime sempre acabam contribuindo na elucidação do delito. O repórter(?) que fez a matéria de capa para a futrica barbálhica(Diário do Pará) do domingo retrasado(11/4), carregou nas tintas denuncistas revelando que a Setran tinha pago R$4,8 milhões à uma empresa fantasma e ainda se negado a fornecer dados dessa empresa.
Então, o jornalista Edir Gaia, agindo em defesa da verdade e do bom procedimento ético, fez uma simples busca no site do Sinduscon e revelou todos os dados da TCPLAN, a dita empresa fantasma que o jornal denunciava.
Ontem, fiel ao compromisso de empulhar, a futrica voltou a fazer reporcagem sobre o assunto, agora desmentindo cínicamente o que havia afirmado na vigarice anterior. Na bazófia de ontem, a Setran não mais havia doado R$4,8 milhões para empresa fantasma. A empresa deixou de ser fantasma(até foto da sede aparece) e agora estaria sendo vítima de calote da Setran. ou seja nada, nada, nada além de futrica daquele futriqueiro veículo barbálhico.
Como bem lembrou Edir Gaia, é aquele tipo de jornalismo em que se os fatos não se adequam à versão, danem-se os fatos. Lamentável!

A fraude do Datafolha

Em fevereiro deste ano, o Instituto Datafolha fez uma pesquisa de intenções de voto para a presidência da república, usando corretamente a proporção de eleitores por região e seu respectivo peso eleitoral. Resultado: foi constatada uma situação de empate técnico entre os candidatos José Serra(34%) e Dilma Roussef(31%), sendo a margem de erro daquela pesquisa de dois pontos percentuais. Vale lembrar que essa e mais duas pesquisas feitas posteriormente, pelo Instituto Sensus e pelo Vox Populi, atestaram essa tendência, de subida de Dilma e queda ou estagnação de Serra.
Pois bem, quando março chegou e Serra, o queridinho da Folha, entrou de cara na campanha sucessória de Lula, o instituto ligado ao jornal paulista resolveu mandar às favas qualquer atitude de honestidade e manipular grosseiramente suas duas pesquisas seguintes, com o claro e malsinado intento de favorecer o ex-governador.
Para isso, inflou artificialmente o eleitorado da Região Sudeste, principalmente o que Serra já governou, elevando seu peso real dos 42% que lhe cabem para 61,2%, com o claro intento de favorece-lo; e reduzindo o do Nordeste, onde Lula tem cerca de 90% de aceitação, de 29% para 18,4%. Além disso, como há uma tendência de subida de Dilma na Região Sul, o Datafolha reduziu o peso do eleitorado sulista de 14% para 11,6%.
É óbvio que a velhacaria daquela organização mafiomidiática tenta mostrar que Serra continua liderando as pesquisas de intenção de voto, na medida que isso é fundamental para a tentativa de atração de aliados, afinal, até aqui, Zé só conta com o mal afamado DEM e o desacreditado PPS, cuja autoproclamada decência não resiste à uma investigação feita no mais simplório lupanar. Não é à toa que, além do delito estatístico, a Folha investiu furiosa contra o Vox Populi e o Sensus, ensejando até uma representação no TSE contra este, que prontamente abriu sua pesquisa a qualquer ente que queira dissecá-la.
Agora, para que as próximas eleições não corram o risco de ter reeditada a vergonha da Proconsult, em 1982, quando a Rede Globo tentou, através de uma apuração paralela usurpar a vitória de Leonel Brizola ao governo do Estado do Rio de Janeiro, seria bom que o Tribunal Superior Eleitoral auditasse todas as pesquisas de intenção de votos até aqui realizadas, punisse os que comprovadamente fraudaram resultados e estabelecesse regras mais rígidas daqui pra frente, punindo severamente a ação de organizações criminosas travestidas de orgãos de comunicação.

sábado, 17 de abril de 2010

Tô nessa!

Aos poucos, Jáder Barbalho vai dando pistas de que estará novamente com o PT na sucessão estadual. Ontem, diante do Ministro Padilha na inauguração de um restaurante popular em Ananindeua, Barbalho deu a metade do serviço declarando que concorrerá a cargo majoritário-governo ou senado-embora esteja visivelmente inclinado pelo segundo cargo. O suspense faz parte da encenação.
Barbalho sentiu o golpe quando sua desastrada 3ª Via desmanchou-se no ar e agora tenta passar a desacreditada idéia de que é o principal elemento nesse jogo. De qualquer modo, dada sua inegável importância, menos do que supõe, mas ainda considerável, seguramente estará na coligação governista. Mesmo que passe a orientação a alguns áulicos para que façam o jogo da ambiguidade, um procedimento pouco ético mas recorrente ao longo da história pemedebista, o que lhe garante sempre a proximidade do poder.
Nas costuras atuais, o coronel pemedebista errou mais do que das vezes anteriores. Resta saber como as urnas vão cobrar esses erros.

Nova eleição para Belém

A julgar pelas declarações do desembargador João Maroja, presidente do Tribunal Regional Eleitoral, caso venha ser confirmada a provável cassação de Duciomar costa, outras eleições deverão ser marcadas para que seja escolhido o sucessor, pois D. Costa obteve mais de 50% dos votos válidos.
Com isso, frustram-se as expectativas pemedebistas de colocar José Priante à frente da PMB, por ter ficado em segundo lugar. Ficou, mas não levará porque mais da metade do eleitorado votou contra ele, logo, por entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, a vontade da maioria deverá ser respeitada e novamente consultada para que se viabilize uma outra escolha para substituir o controvertido Dudu.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Bons indicadores discretamente divulgados

A geração de 657 mil empregos com carteira assinada, só no primeiro trimestre deste ano, bem como a perspectiva de crescimento da economia a uma taxa de 7% até dezembro, dados convenientemente escondidos pela imprensa serrista preocupada com o bom desempenho do governo, apenas demonstram a consolidação de Lula como fator decisivo na corrida sucessória.
E isso é tão forte que leva a oposição a declarações idiotas, como a de Zé Pedágio Serra tentando comparar Pitta a Dilma, evidente resultado da falta de uma estratégia consistente capaz de enfrentar o favoritismo da candidata petista.
É patente a despolitização do noticiário da grande mídia, justamente para não ter que mostrar fatos como os acima relatados; assim como gastar-se quase 90% do tempo desses noticiários com o julgamento dos Nardoni, pois isso substitui divulgar o exitoso desempenho de Lula nos últimos eventos internacionais que participou. Tudo inútil, pois chegará o momento da política, seguramente após a Copa do Mundo da África do Sul, e aí não haverá como esconder a realidade. Terá a direita uma carta escondida na manga para enfrentar a situação quando não puder mais adiá-la? Pouco provável.

É isso.

Eis aqui um trecho bem oportuno do que escreveu a jornalista Ana célia Pinheiro em seu blog, a respeito da postura acafajestada do senador Mário Couto com o apoio de seu partido-PSDB- em seus ataques à governadora Ana Júlia Carepa.
"...Uma mulher que abriu caminho na política, que é um mundo dominado pelos homens.
Já era de se esperar, portanto, a reação virulenta de alguns homens que ainda ontem caíram de alguma árvore e nem se deram conta disso.
Já disse aqui e vou repetir: nunca vi essas vestais de Bataclan criticarem nem Jatene, nem Almir, nem Jáder, nem Gueiros pelas amantes que tiveram e pela cachaça que emborcaram.
Nunca vi esses fariseus atirarem pedras em governantes homens- mesmo que esses governantes homens tenham transformado o Governo do Estado num autêntico bordel.
Como era mesmo o nome daquela sobrinha com quem Jáder se casou? Como era mesmo o nome daquela amante a quem Jatene deu um DAS bacana, e que tinha a idade da filha dele? Como era mesmo o nome daquela amante que Almir pendurou na Assembléia Legislativa?Será que alguma dessas vestais de Bataclan sabe me dizer?"
Seguramente não, Ana Célia. Essas já devem ter perdido o prazo de validade nesse comércio, ou melhor, tráfico, para que novos "produtos" entrem no mercado, garantindo a alta rotatividade da mercadoria, tudo como parte de um acervo que tem para esses fariseus tanto valor quanto o eleitor em período não eleitoral. Depois, um beijo na mão do Arcebispo e uma eventual incursão à alguma igreja os absolve de tudo. Lamentável!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Santa credulidade

E aquela "operária divina, que lá no subúrbio ensina as criancinhas a ler" continua acreditando em tudo que diz o ex-boêmio e ex-fonte muito próxima a ela. A ponto até de desancar um presidente de partido legitimamente contituído e participante ativo do jogo político ora travado.
Parece até que a dita mestra só reconhece o "barbalhocentrismo" como movimento pertinente, mandando quaquer outro que se apresente no Pará para o Tribunal da Inquisição do cacique pemedebista. Cruz, credo!

Sobre aliados

Recebi do amigo Edir Gaia, jornalista dos bons, o oportuno comentário a respeito de aliados políticos e práticas jornalísticas que reproduzo agora por sua extrema relevância.Jorge, enviei esse comentário ao Espaço Aberto, sobre o episódio da TCPLAN, lembra?, manchete do Diário de domingo. Lê e vê se vale a pena reverberar, a propósito deste "aliado":

Meu querido, é de se perguntar ao jornalista Luiz Flávio se a retificação será feita na manchete, já que foi lá, no principal espaço da edição de domingo que o jornal em que ele trabalha informou sobre a contratação de uma "empresa fantasma", por parte do Governo do Estado, para fazer as obras de uma vicinal em Cametá?
Quem ler a nota na qual a Setran contesta a notícia vai constatar uma supressão feita na versão que o jornal publicou, essencial para esclarecer os leitores que a TCPLAN não é uma "empresa fantasma", ela existe de fato e só pôde ser contratada pelo Governo do Estado porque está cadastrada no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades. A nota do governo publicada no www.pa.gov.br dá essa informação, suprimida na versão do jornal. Enviei o texto da nota oficial ao jornalista Luiz Flávio no domingo à noite. Bastaria a ele clicar em http://www4.cidades.gov.br/pbqp-h/, procurar empresas avaliadas, digitar TCPLAN e verificar que não se trata de uma "empresa fantasma". Aliás, meus filhos adolescentes e milhares de pessoas pelo mundo todo fazem isso todos os dias no Google, em busca de esclarecer informações sobre temas que lhes interessam. Hoje, grande parte das informações mais óbvias estão ao alcance dos dedos, na internet. É evidente que essa informação sobre a TCPLAN, sonegada aos leitores, contraria a manchete de domingo do jornal e, para alguns jornalistas, infelizmente, quando os fatos contrariam a versão, danem-se os fatos.

Edir Gaya
Jornalista

15 de abril de 2010 11:48

Um pequeno lembrete

Élida Braz dirige a juventude do Partido Verde, no Pará; Tatiana Barbosa é coordenadora regional da Marcha de Mulheres. Portanto, são duas mulheres que participam da política do Estado, de forma legítima e militante, com tanta ou mais legitimidade que muito senador e deputado detentor de mandato que já andou vendo o sol nascer quadrado.
Só escribas desprovidos de caráter, como o meliante Cláudio Humberto, serviçal do dono da malsinada Gautama, Zuleido Veras, é que seguem essa linha promíscua de só ver legitimidade na atividade desses coronelões da política.

Resposta à altura

Muito boa a posição do deputado Zé Geraldo, em entrevista concedida a O Liberal, hoje publicada, a respeito da postura política pouco leal do "aliado" PMDB, no Pará. De fato, esse aliado não pode atualmente prescindir das aspas, dado o caráter oposicionista dos integrantes dessa legenda , mais enfáticos em suas posturas anti-governo até que qualquer segmento oposicionista.
Por isso, é alvissareiro o deputado petista anunciar a possibilidade de um provável divórcio político aqui no estado, em consequência da resistência pemedebista em aceitar conviver com um governo que se submete a regras republicanas e civilizadas no trato da coisa pública. Lamentavelmente, parece que Jáder Barbalho volta aos braços do quercismo e caminha na contramão da direção nacional do seu partido, tentando promover um verdadeiro vale-tudo eleitoral em que antigos aliados mal afamados possam voltar à cena e promover um retrocesso político institucional.

A solidariedade tucana

Como era esperado, a nota do PSDB em solidariedade ao Senador Mário Couto é covarde e calhorda. Covarde porque omite qualquer referência às expressões chulas usadas pelo parlamentar oriundo da contravenção; calhorda porquê, em omitindo qualquer reparo, subentende que acha normal esse tipo de linguajar para referir-se aos adversários.
De positivo, apenas o caráter revelador de uma postura partidária que se pretende elegante, no entanto, quando avaliamos uma sequência de fatos ao longo de nossa história recente, percebemos que essa truculência é bem maior do que a elegância falsamente auto atribuida. A tentativa truculenta de aniquilamento do Sindicato dos Petroleiros, o massacre de Eldorado do Carajás e a selvageria com que o governo de São Paulo vem tratando os professores em greve falam por si. Lamentável!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Repúdio

Eis a Moção de Repúdio da Liderança do Governo do Estado contra o indecoroso contraventor Mário Couto:

A deputada Regina Barata, (PT),líder do Governo na Assembleia Legislativa, deu entrada, na Mesa Diretora, de uma moção de repúdio contra o senador Mário Couto (PSDB) que fez menção à governadora Ana Júlia Carea, em discurso no senado, de forma preconceituosa e agressiva. A moção vai à votação em plenário.
“ O debate político deve ser feito no campo das ideais e não da agressividade e do preconceito contra a mulher”, disse nesta terça-feira, 13, a líder do Governo, deputada Regina Barata, ao comentar declarações do senador Mário Couto, feitas da tribuna do Senado na última segunda-feira, a respeito da governadora Ana Júlia Carepa.
“ O senador usa a tribuna para fazer ofensas a governadora, quando deveria tratar o álcool como doença e fazer debates que cresçam no conceito da sociedade e usar a tribuna para ser um lutador contra o problema do alccolismo, cujo problema está na sua família.Ele poderia fazer um projeto para ajudar os dependentes do álcool. Isso seria um grande projeto”, afirmou Regina Barata.

A Velhinha de Taubaté

Pensei que só a dita cuja pudesse acreditar nessas coisas. Mas, ao que parece, estou enganado e existe mais gente acreditando em estórias da carochinha.
Nessa altura do jogo, o pedido de cassação dos prefeito e vice de Belém não pertencem mais ao PMDB, logo, este não poderá usar de barganha para retirá-lo, pois a denúncia é agora do Ministério Público, com prazo para entrar em pauta. Portanto, essa é uma carta fora do jogo eleitoral de 2010. Por isso Anivaldo Vale tratou de pular fora da tal 3ª Via jaderista, pois percebeu que só Ali Barbalho se beneficiava dela.
É preciso lembrar, ainda, que, depois da sobrevivência de Jatene, em 2005, beneficiado, diga-se, por não ter sido candidato a nada, em 2006, já tivemos a cassação de Jackson Lago, no Maranhão; de Ronaldo Cunha Lima, na Paraíba e até do senador Expedito Jr., em Rondônia. Portanto, nesses quase cinco anos, verificamos um outro ritmo de trabalho na justiça eleitoral e, mesmo que D. Costa seja poupado pelo TRE, seguramente não o será pelo TSE e Jáder terá muito a ver com isso.

Como era.... como é.

Em junho de 1996, Lúcio Flávio Pinto, com a competência jornalística que lhe é inerente, registrou em seu Jornal Pessoal uma polêmica muito útil à avaliações presentes. Foi a partir de uma reportagem feita por Ulisses Campbell, para o saudoso jornal A Província do Pará, denunciando altas taxas de mortalidade e infecção hospitalar verificadas nas dependências da Santa Casa de Misericórdia.
Incomodado com as repercussões, o então presidente daquela Fundação, o médico Hélio Franco, enviou resposta que parece ter servido durante muito tempo ao marketing tucano, baseado na autoexaltação e subitamente transformado em execração conveniente depois que foram enxotados do poder pelo eleitor. Justificava o Dr. Costa com, entre outros, esses argumentos,"...Os índices de mortalidade e infecção na maternidade da Santa Casa são mais elevados exatamente porque sua clientela é de indigentes. Muitas parturientes chegam ali sem qualquer tratamento pré-natal, depois de terem dado ao feto condições de vida uterina extremamente desfavoráveis, que vão prejudicar ou comprometer o serviço de parto e a sobrevida pós-nascimento".
Pois é, para jornalistas inescrupolosos e políticos idem, bastou assumir um governo petista para a clientela da Santa Casa deixar de ter a origem apontada por Hélio Franco passando, com efeito, a vir de Estocolmo, Oslo, Copenhague e outros lugares de "baixo" IDH, sendo os antigos problemas passados a ser tratados como incompetência administrativa, acusações típicas de vigaristas contumazes, que ganham a vida produzindo mistificações. Lamentável!!

O bêbado sem equilíbrio

Em que boteco se embebedava o neo articulista Nicias Ribeiro que não viu o Presidente Lula ir ao Rio de Janeiro prestar solidariedade às vítimas da tragédia que ceifou mais de 200 vidas?
Não deve, certamente, ter tomado conhecimento da liberação, por parte do Governo Federal, de R$200 milhões para obras emergenciais; assim como deve ignorar olímpicamente a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora(UPP), no morro da Mangueira, um dos mais problemáticos do RJ, bem como a instituição de uma linha de crédito de R$100 milhões para o Programa Crediamigo, que liberará empréstimos de R$500,00 a R$20.000,00 para financiar pequenos negócios.
Como se trata de mais um tucano ressentido pelo repúdio popular, seria oportuno que respondesse o que o ex-governador Zé Pedágio Serra fez pelas pessoas da Vila Madalena, que ficaram mais de 40 dias com as casas inundadas, mesmo depois das chuvas cessarem.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Corra, Lola corra....

E o exumado espaço da tucanalha continua correndo rumo ao nada. Logo virá o cansaço e essa perda de energia parecerá o que realmente é: um pique rumo à coisa nenhuma. Credo!!!

Mandato delinquente

Muito oportuna a postagem feita hoje em seu blog pelo presidente do Partido Verde, Zé Carlos Lima, a respeito da outorga na marra de um mandato de deputado estadual para o não eleito Parsifal Pontes, aquele que desvia recursos da educação para finalidades outras.
Como advogado competente que é, Zé Carlos procura o correto remédio jurídico para aquele mal da molecagem pemedebista, recorrendo ao Ministério público como guardião da lei, da Constituição e do ordume jurídico vigente. Porém, isso não impede que se faça um movimento diário, que pode muito bem começar pela blogsfera, denunciando diariamente por quantos dias o PMDB, Parsifal e Anaisse desrespeitam a vontade do eleitor paraense. Conte conosco, Zé Carlos!

O real e o demagógico

Para refrescar a memória de eventuais conluios que se formam para aventuras eleitoreiras, eis aqui a confissão de culpa do governo do "Pescador" quando foi instado a manifestar-se sobre as precárias situações das escolas públicas estaduais na capital, imagine no interior, quando as aulas paralisavam a um simples chuvisco na cidade.
Em 4/4/2006, portanto, a oito meses para encerrar-se aquele malsinado governo, a SEDUC dizia, e o insuspeito Liberal publicava, que trabalharia para avaliar junto aos conselhos escolares para definir prioridades na execução de reparos até R$20 mil. E saiu-se com essa pérola:"Sabemos que esse valor não reforma uma escola por completo, mas, se for aplicado em cada uma das escolas onde a situação é precária, vai melhorar um pouco mais as condições de trabalho para os professores e de estudos para os alunos". Deve ser essa a visão de gestão que o senador oriundo da contravenção e o deputado Barbalho querem de volta. Credo!!!

O alquimista de temperamento sórdido

Em dezembro de 1988, o então presidente do Senado Federal Humberto Lucena(PMDB-PB) baixou uma resolução que acabou com a ajuda de custo para transporte aéreo a que tinham direito os senadores. A mesma resolução colocou cinco bilhetes por mês à disposição de cada senador, com a proibição expressa de que esses bilhetes fossem transformados em dinheiro.
Vinte e um anos depois, eis que chega ao Senado Federal um antigo contraventor penal de nome Mário Couto e conspurca a citada resolução transformando as passagens aéreas em dinheiro, demonstrando que o tempo e o parlamento não foram suficientes para transformá-lo em uma pessoa civilizada. Lamentável!

Maurílio MonteiroxJames Cameron

Pois é, entre os dois, prefiro a manifestação do secretário, nascido e criado neste Continente historicamente sangrado pelo vampirismo imperialista a respeito do qual, por sinal, não se conhece nenhuma declaração relevante do cineasta. Além disso, tenho a impressão de que se Maurílio entrasse em um estúdio não cometeria aquela gigantesca idiotice chamada Titanic, que opta pelo fácil caminho do melodrama, ocultando a verdadeira dimensão da tragédia, quando vários botes eram lançados ao mar com poucos aristocratas a salvo, enquanto centenas de pessoas que viajavam na 3ª Classe morriam afogadas.
Assim, me parece bem mais procedente e útil para esse debate a postura do secretário quando estabelece a distinção entre dois momentos históricos, " A hidrelétrica de Tucuruí foi construida de forma autoritária, sem maiores preocupações, por exemplo, com a Natureza ou com o entorno social. Para Belo Monte, exigimos investimentos de R$1,5 bilhão para reduzir danos ambientais e quase R$ 2 bilhões para o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região Xingu", coisa que parece totalmente estranha ao alienado cineasta.

Bandidagem reunida outra vez

Não deu outra. Demorou, mas a bandidagem volta a se reunir para tentar desgastar o Governo do Estado, este vivendo um momento especial de boa gestão com obras espalhadas por todo o estado, crescimento da produção industrial e geração continuada de empregos em quase todas as regiões, o que o fortalece politicamente.
Então, juntam-se meliantes do quilate do mega bandido, Jáder Barbalho, assaltante contumaz e voraz da SUDAM, BANPARÁ e qualquer outro orgão de fomento ao desenvolvimento regional, que ele desvirtuou criminosamente usando o tráfico de influência e por isso responde a dezenas de processos na justiça; com o contraventor penal, Mário Couto, ex-sócio do bandidão de Nilópolis, Aniz Abraão Davi, assaltante dos cofres da Assembléia legislativa do Estado, quando foi seu presidente e usou uma empresa de fachada, que vendia farinha de tapioca e ganhou várias licitações naquela Casa de Leis, para os mais diversos tipos de serviços e obras, demonstrando o grau de delinquência desse parlamentar.
Agora, inconformados com o bom desempenho administrativo do governo e vendo sua margem de manobra política estreitar-se, estabelecem uma espécie de pacto da sordidez para fazer o Pará volver aos tempos da miséria crescente com enorme concentração da renda nas mãos de poucos; das altas taxas de desemprego; do abandono à própria sorte das regiões mais distantes da capital; da realização de obras faraônicas a um custo sempre superfaturado; da polícia mal paga e insuficiente para combater a criminalidade; do dinheiro da saúde nas mãos de proprietários de hospitais particulares; do estado-colônia exportador de matéria-prima, sem nenhuma perspectiva de industrialização de nossas riquezas.
Para rapaces dessa laia, nada significa a inauguração das eclusas de Tucuruì, o asfaltamento da BR-163, a construção de mais uma siderúrgica, agregar ciência e tecnologia aos processos produtivos do Estado, o surgimento de trinta mil novos empregos até outubro próximo. Para eles só interessa aquele investimento que vem, é anunciado com estardalhaço e depois é desviado para o bolso de quem entrou pobre na política, mas praticou a alquimia de transformar recursos públicos em patrimônios pessoais, bem como o Estado em terra do nunca terá. Perplexos, apelam, em conluio, para o sensacionalismo, para a teratologia e teatralidade demagógica e criminosa tentando vender uma situação que a população de fato não experimenta. Olho nesses meliantes

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Falta do que obrar

Não passa de farisaísmo vagabundo a manifestação do exumado espaço da tucanalha em favor de um Grand Prix de atletismo ao qual o ocioso em tela, diga-se, nunca deve ter assistido nem pela televisão.
É o máximo em cretinice, nesse momento, pensar que Pará perdeu algo fantástico, inestimável com a transferência dessa competição daqui para o Rio de Janeiro. Tanto faz o meeting quanto o GP, ambos representam apenas laboratórios para atletas de grande performance testarem as condições atléticas naquele momento. E isso pode ser fácilmente comprovado ao ver as últimas marcas registradas no Mangueirão. O resto é balela de quem não tem nada mais útil para fazer.

Restaurante do japa Manoel

Na 6ª feira vindoura, será inaugurado um restaurante popular na Cidade Nova VI, obra do Ministério de Combate à Fome em parceria com a prefeitura daquele município.
O que a população ananin deve almejar profunda e sinceramente é que o Ministério seja parte integrante da administração do tão almejado "Bandeijão", pois, que, se o mesmo ficar submetido apenas à eficiência do ausente Hélder, corre o risco de colocarem a temida placa de "fechado para o almoço".

Telhados frágeis

Não há nada mais mambembe do que lição de ética ministrada pela futrica barbálhica(Diário do Pará). E hoje os bravos escribas daquele papelucho parecem ter recebido ordens expressas para lembrar escândalos políticos.
Ironicamente, porém, também hoje a concorrência vem lembrando o quanto o proprietário da futrica(Diário) e alguns áulicos seus igualmente ainda andam enrolados na justiça, por conta de atos cometidos que não se enquadram propriamente naquilo que a futrica(Diário) cobra dos outros. É o típico caso do faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

Simulação?

A futrica barbálhica(Diário do Pará) dá a entender hoje que marchará alinhado com a campanha de José Serra, caso Aécio Neves aceite ser o vice da dita chapa. E como se trata de jornal de partido único, lógico que esse comportamento reflete a posição do proprietário do jornal, que é também proprietário do partido no Pará.
Na verdade, nada indica que esse seja o rumo pemedebista do Pará, afinal, Jáder é tido em Brasília como aliado do Governo Lula, embora tenha uma trajetória mais próxima de Quércia, que hoje está com Serra, porém, dada a frequência com que vai ao Distrito Federal discutir com governistas o futuro dessa aliança, é provável que essa postura de Barbalho não passe de dissimulação visando obter vantagens ali adiante.

sábado, 10 de abril de 2010

Sem rumo

Depois de toda uma vida dedicada à mistura promíscua entre público e privado, a futrica barbálhica(Diário do Pará) já não consegue discernir a distância que o comportamento decente deve guardar entre esses.
A governadora Ana Júlia Carepa tem todo o direito de contratar quem quer que seja para tocar sua campanha à reeleição. Porém, isto nada tem a ver com a publicidade dos atos de governo, por sinal, exigências legal e constitucional, e para a qual existe dotação orçamentária, processo licitatório e contratos vigentes para a prestação do citado serviço.
Não deveria, mas esses são esclarecimentos pertinentes a fim de desanuviar o caos que a futrica(Diário) estabelece hoje em matéria a respeito do assunto.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Passa a régua

Voltando ao assunto da debandada do Grand-Prix, quero apenas lembrar que o primeiro estado a sediar o evento foi São Paulo que o abandonou justamente por conta da relação custo/benefício; depois o Rio de Janeiro adotou e logo abandonou vindo, após algumas andanças, parar no Pará, em 2002, a um custo altíssimo de mais de R$2 milhões. Quando Ana Júlia assumiu o governo do estado, em 2007, fez rever esses custos reduzindo-os a quase um terço do valor inicial e nunca mais a relação foi tranquila.
É preciso que tanto a fonte ressentida quanto a futrica barbálhica(Diário do Pará) saibam disso para que não acusem irresponsavelmente a governadora, pois quem se der ao trabalho de ler os contratos anteriormente assinados verá como era difícil manter vigentes aqueles termos leoninos.

Olha a cabeleira do....

Mas, o que é esse paradigma da descompostura, chamado Vic Pires franco? Elogia os dotes físicos de Ana Hickman mas não tira o Puty da cabeça. Vira e mexe(iiihhh!!!!) lá está ele dedicando um tempo e um espaço enorme para falar do Cláudio Puty homem, nada a ver com a política.
Se vivo fosse, certamente que o humorista Mussum diagnosticaria essa obsessão como: frescurs. Pior que o indigitado é casado, pai de família e deputado federal. Prefere a galhofa e o deboche para manifestar-se. Lamentável!

Parlapatão

Parsifal, o que desviou recursos da educação para finalidades outras, hoje tenta atirar pedras em Lula acusando o Presidente da República de desrespeito à justiça quando diz que não pode, a cada eleição, um juiz dizer o que é ou não permitido. Lula referia-se às regras eleitorais e defendia uma reforma nessa legislação vigente.
Político formado na escola da malandragem, certamente que Parsifal defende que tudo continue como está, pois assim é bom demais. Permite até quem foi repudiado pelo eleitor nas urnas exercer mandato eletivo. É muita cara de pau!

Sem novidades no front

A semana da política paraense fecha praticamente sem novidades, em relação à semana anterior, salvo o lançamento da candidatura-laboratório de Fernando Yamada.
Assim, continuamos sob o impacto da licença de Anivaldo Vale e a perplexidade de Jáder Barbalho diante das ocorrências políticas à revelia de seu "dirigismo". Aguardemos as reações do soba pemedebista para a próxima semana, na medida em que está se esgotando sua margem de manobra e, no entanto, as coisas têm se movido.

Lá vem mais.

A julgar pela recomendação da Promotoria de Direitos Constitucionais, breve teremos novo pedido de prisão contra o cleptoalcaide D. Costa, dessa vez por lançar às trevas a concorrência para a iluminação pública da cidade.
Como sempre, os auxiliares do cleptogestor se fazem de bobos e apresentam "esclarecimentos" acacianos, como se etapas normais do processo fossem as escabrosas tentativas de favorecimentos indecorosos praticados pela PMB e denunciados pelo MP. Numa dessas acabam acertando o alvo. Cuidado!

Por que?

Essa é a pergunta. Por que a futrica barbálhica(Diário do Pará) ulula pela transferência do Grand Prix de Atletismo da etapa Pará para o Rio de Janeiro?
Será porque imagina que provoca desgaste para o governo do estado? Ou será porque pensa ser esta uma oportunidade para parlamentares estilo "arroz de festa", como Elcione Barbalho, ou o ex-detento Flexa, que, por sinal, não esboçou nenhuma corrida quando foi preso pela PF, aparecerem?
Na verdade, o Pará não ficou fora do circuito e é bom ressaltar isto. O Mangueirão ainda abrigará um meeting de atletismo, juntamente com Fortaleza, Uberlândia(MG) e Maringá(PR), portanto não privando nosso público desse espetáculo. Apenas tratou de promover um evento mais em conta aos cofres públicos do Estado, pois custará três vezes menos que o GP. Até mesmo porquê um Grand Prix é exibição individual de alto nível, logo, sem retorno imediato para a formação da base, o que seria bem mais importante para o Pará. Apenas isso!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

(Mais) Uma vitória da democracia

Eis o nota do Vermelho a respeito da anistia ao teatrólogo José Celso Martinez Correa:Dramaturgo Zé Celso é anistiado em sessão emocionada
O hino tocou, mas em ritmo de bossa nova e pancadão. Autoridades estavam lá, mas ao lado de atores nus, que apresetariam espetáculo em homenagem a Eros. Ao invés de ocorrer nos salões de Brasília, o julgamento do pedido de anistia do ‘papa’ do teatro brasileiro, José Celso Martinez Corrêa, foi no Teatro Oficina, especificamente sobre a mesa que é cenário da peça que viria depois. Em sessão emocionada, o Estado brasileiro pediu perdão pelas violações que cometeu contra Zé Celso na ditadura.



Zé Celso recebeu homenagem em evento concorrido que depois contou com a apresentação da peça "O Banquete"

Em 22 de maio de 1974, o teatrólogo foi encapuzado por agentes da repressão e levado ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops), em São Paulo, onde passaria quase um mês. Nesse período, foi torturado. Recebeu choque elétrico, ficou pendurado no pau de arara e apanhou muito. Chegou a ser confinado em uma solitária.

Depois de solto, permaneceu em liberdade condicional. Com um trabalho sempre engajado, Zé Celso se viu sem condições de desempenhar sua atividade profissional no país. Partiu para um exílio que duraria cinco anos.

Mais de três décadas depois, ele recebeu, nesta quarta (07), o perdão oficial do Estado, concluindo seu processo de anistia que tramitava desde 2002. E, como não poderia deixar de ser, em se tratando do ousado e inventivo Zé Celso, o ato simbólico nada teve de solene. Começou do lado de fora do teatro, onde atores trajados com o figurino diminuto do espetáculo “O Banquete” entoavam cantigas e convidavam o público e as autoridades a entrarem.

Em seguida, como ocorre nas apresentações, todos – obrigatoriamente descalços - foram conduzidos a um lava-pés. Aberto à população e gratuito, o ato começou em seguida, como parte da “Caravana da Anistia” - sessões públicas itinerantes nas quais são apreciados os requerimentos de anistia política. As caravanas são promovidas pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

O julgamento ocorreu integrado ao cenário e à platéia na qual se encontravam também os atores. Tanto que o presidente da comissão da Anistia, Paulo Abrão, ao receber a instrução de dirigir-se à mesa, questionou: “mas onde está a mesa?” Tratava-se de uma longa passarela coberta de vermelho, em torno e sobre a qual se desenrolaria “O Banquete” e toda a sessão.

Esta foi a primeira vez que um julgamento ocorreu dentro de um teatro. “É importante levar o julgamento para onde as pessoas tiveram suas vidas violadas. Estamos aqui para reconhecer as responsabilidades do Estado na repressão, mas também para resgatar a dignidade de pessoas que sofreram porque não baixaram guarda”, disse Abrão.

O relator do processo, Prudente Mello, que foi ator, leu seu voto caminhando pela passarela e descartando no chão as páginas já ditas. Ele resgatou a trajetória de Zé Celso, o cenário político à época da ditadura e toda a perseguição, violência e repressão pela qual o dramaturgo passou.

Citando trechos de poemas e canções relacionadas à obra de Zé Celso, ele concluiu que tais violações do Estado, além de atentarem contra os direitos humanos, prejudicaram também o exercício profissional do teatrólogo. Sua carreira de diretor e a atuação de seu grupo Oficina foram cerceadas pelo regime autoritário.

O voto do relator, aprovado por unanimidade pelos nove conselheiros, determinou ainda uma reparação econômica a Zé Celso. Ele receberá uma pensão mensal de R$ 5 mil reais, que deve ser retroativa a julho de 2001. O valor acumulado soma cerca de R$569 mil.

Denúncia contra a tortura

Anfitrião, Zé Celso começou sua fala entoando o hino oswaldiano “tupi or not tupi, that is the question”. Entre danças e cantos, ele deu uma aula sobre identidade brasileira. Elogiou o governo Lula e incentivou esforços para romper a burocracia estatal, herdada da ditadura. Vestido de terno e gravata – destoando de seus colegas de palco -, o teatrólogo confessou: “No governo anterior, não pisei no MinC, porque tinha um sociólogo idiota por lá”.

Zé Celso contou que, após ser torturado, foi levado pelos seus algozes até uma porta. “Tiraram meu capuz e, quando a porta abriu, eu entrei na legalidade. Vi que vivemos em uma sociedade na qual o que é podre está escondido. Por isso entendo que o que é tabu tem que se discutido, trazido à tona”, disse diretor. “Depois da prisão, eu sacralizei o corpo, por isso adoro a nudez.”

Ele usou seu discurso para falar também sobre a tortura praticada pela polícia e destacou a importância do Plano Nacional de Direitos Humanos. Em entrevista coletiva, defendeu: “É importante o Estado fazer essa reparação, mas temos que ter os olhos muito voltados para hoje também, porque há problemas gravíssimos ainda”.

“Esse evento foi muito significativo, estão aqui pessoas poderosas que lutam para que os torturadores sejam punidos. E temos que lembrar que preso político e bandido é tudo gente. Não pode haver tortura para nenhum, é imperdoável”, completou.

A caravana

“O compromisso da Caravana da anistia é com a verdade das vítimas, com aquela vozes que foram caladas no passado, não com a verdade oficialesca”, disse Paulo Abrão no evento. Ele informou que a caravana, que existe desde 2001, já julgou 53 mil de um total de 65 mil processos apresentados à comissão de anistia. Destes, 33 mil foram deferidos.

“Quando o caso é notório, os fatos são conhecidos, é mais fácil. Mas outros casos só poderão ser reparados com a abertura dos arquivos da ditadura. É importante exercer o direito à verdade”, encerrou.

Pensando em agregar uma atividade cultural aos julgamentos itinerantes, a 35ª Caravana da Anistia promoveu, ao final da sessão, em parceria com o teatro Oficina, a peça “O Banquete”, de Platão, sobre Eros, o deus do amor.

Da Redação,
Joana RozowykwiatDramaturgo Zé Celso é anistiado em sessão emocionada
O hino tocou, mas em ritmo de bossa nova e pancadão. Autoridades estavam lá, mas ao lado de atores nus, que apresetariam espetáculo em homenagem a Eros. Ao invés de ocorrer nos salões de Brasília, o julgamento do pedido de anistia do ‘papa’ do teatro brasileiro, José Celso Martinez Corrêa, foi no Teatro Oficina, especificamente sobre a mesa que é cenário da peça que viria depois. Em sessão emocionada, o Estado brasileiro pediu perdão pelas violações que cometeu contra Zé Celso na ditadura.
Lenise Pinheiro/UOL
Ze Celso

Zé Celso recebeu homenagem em evento concorrido que depois contou com a apresentação da peça "O Banquete"

Em 22 de maio de 1974, o teatrólogo foi encapuzado por agentes da repressão e levado ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops), em São Paulo, onde passaria quase um mês. Nesse período, foi torturado. Recebeu choque elétrico, ficou pendurado no pau de arara e apanhou muito. Chegou a ser confinado em uma solitária.

Depois de solto, permaneceu em liberdade condicional. Com um trabalho sempre engajado, Zé Celso se viu sem condições de desempenhar sua atividade profissional no país. Partiu para um exílio que duraria cinco anos.

Mais de três décadas depois, ele recebeu, nesta quarta (07), o perdão oficial do Estado, concluindo seu processo de anistia que tramitava desde 2002. E, como não poderia deixar de ser, em se tratando do ousado e inventivo Zé Celso, o ato simbólico nada teve de solene. Começou do lado de fora do teatro, onde atores trajados com o figurino diminuto do espetáculo “O Banquete” entoavam cantigas e convidavam o público e as autoridades a entrarem.

Em seguida, como ocorre nas apresentações, todos – obrigatoriamente descalços - foram conduzidos a um lava-pés. Aberto à população e gratuito, o ato começou em seguida, como parte da “Caravana da Anistia” - sessões públicas itinerantes nas quais são apreciados os requerimentos de anistia política. As caravanas são promovidas pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

O julgamento ocorreu integrado ao cenário e à platéia na qual se encontravam também os atores. Tanto que o presidente da comissão da Anistia, Paulo Abrão, ao receber a instrução de dirigir-se à mesa, questionou: “mas onde está a mesa?” Tratava-se de uma longa passarela coberta de vermelho, em torno e sobre a qual se desenrolaria “O Banquete” e toda a sessão.

Esta foi a primeira vez que um julgamento ocorreu dentro de um teatro. “É importante levar o julgamento para onde as pessoas tiveram suas vidas violadas. Estamos aqui para reconhecer as responsabilidades do Estado na repressão, mas também para resgatar a dignidade de pessoas que sofreram porque não baixaram guarda”, disse Abrão.

O relator do processo, Prudente Mello, que foi ator, leu seu voto caminhando pela passarela e descartando no chão as páginas já ditas. Ele resgatou a trajetória de Zé Celso, o cenário político à época da ditadura e toda a perseguição, violência e repressão pela qual o dramaturgo passou.

Citando trechos de poemas e canções relacionadas à obra de Zé Celso, ele concluiu que tais violações do Estado, além de atentarem contra os direitos humanos, prejudicaram também o exercício profissional do teatrólogo. Sua carreira de diretor e a atuação de seu grupo Oficina foram cerceadas pelo regime autoritário.

O voto do relator, aprovado por unanimidade pelos nove conselheiros, determinou ainda uma reparação econômica a Zé Celso. Ele receberá uma pensão mensal de R$ 5 mil reais, que deve ser retroativa a julho de 2001. O valor acumulado soma cerca de R$569 mil.

Denúncia contra a tortura

Anfitrião, Zé Celso começou sua fala entoando o hino oswaldiano “tupi or not tupi, that is the question”. Entre danças e cantos, ele deu uma aula sobre identidade brasileira. Elogiou o governo Lula e incentivou esforços para romper a burocracia estatal, herdada da ditadura. Vestido de terno e gravata – destoando de seus colegas de palco -, o teatrólogo confessou: “No governo anterior, não pisei no MinC, porque tinha um sociólogo idiota por lá”.

Zé Celso contou que, após ser torturado, foi levado pelos seus algozes até uma porta. “Tiraram meu capuz e, quando a porta abriu, eu entrei na legalidade. Vi que vivemos em uma sociedade na qual o que é podre está escondido. Por isso entendo que o que é tabu tem que se discutido, trazido à tona”, disse diretor. “Depois da prisão, eu sacralizei o corpo, por isso adoro a nudez.”

Ele usou seu discurso para falar também sobre a tortura praticada pela polícia e destacou a importância do Plano Nacional de Direitos Humanos. Em entrevista coletiva, defendeu: “É importante o Estado fazer essa reparação, mas temos que ter os olhos muito voltados para hoje também, porque há problemas gravíssimos ainda”.

“Esse evento foi muito significativo, estão aqui pessoas poderosas que lutam para que os torturadores sejam punidos. E temos que lembrar que preso político e bandido é tudo gente. Não pode haver tortura para nenhum, é imperdoável”, completou.

A caravana

“O compromisso da Caravana da anistia é com a verdade das vítimas, com aquela vozes que foram caladas no passado, não com a verdade oficialesca”, disse Paulo Abrão no evento. Ele informou que a caravana, que existe desde 2001, já julgou 53 mil de um total de 65 mil processos apresentados à comissão de anistia. Destes, 33 mil foram deferidos.

“Quando o caso é notório, os fatos são conhecidos, é mais fácil. Mas outros casos só poderão ser reparados com a abertura dos arquivos da ditadura. É importante exercer o direito à verdade”, encerrou.

Pensando em agregar uma atividade cultural aos julgamentos itinerantes, a 35ª Caravana da Anistia promoveu, ao final da sessão, em parceria com o teatro Oficina, a peça “O Banquete”, de Platão, sobre Eros, o deus do amor.

Corrente delinquente

É o que a direita demotucana tentou fazer com um poema do professor Affonso Romano de Sant'Anna, eis a farsapoeta Affonso Romano de Sant'Anna, divulgou em seu blog um desmentido a respeito de uma corrente de e-mail desses mentirosos, do tipo daqueles que espalham fichas falsas por aí.

O e-mail falso, muda seu poema e o contexto, publicado originalmente no "Jornal do Brasil" em 1984, quando do episódio do desfecho da apuração do atentado do RioCentro, que acabou em pizza.

Nem precisa dizer que, obviamente, o email falso é para atacar Dilma e Lula.

Segue a nota do poeta:

A VERDADE DA MENTIRA
Postado por Affonso Romano, em 01/04/2010, às 10:47

HOJE DIA DA MENTIRA ME VEJO OBRIGADO A UMA VEZ MAIS A DESMENTIR UM TEXTO QUE CONTINUA A CIRCULAR DOIDAMENTE NA INTERNET COM MEU NOME.

AGORA PIOROU. ADICIONARAM O SEGUINTE:

"ESSE TEXTO DEVE-SE TRANSFORMAR NA MAIOR CORRENTE QUE A INTERNET JÁ VIU, PARA QUE NA ÉPOCA DAS ELEIÇÕES CONSIGAMOS FREAR A ESCALADA DO MAL!!!! "

FAVOR DIVULGAR O POEMA CORRETO QUE NAO TEM NADA A VER
COM A CONTRAFACÇÃO QUE ANDA PELA INTERNET,
ESTE POEMA É DE 1984, ESCRITO DURANTE A DITADURA
E O EPISODIO DO 'RIO CENTRO'



A Implosão da Mentira

Affonso Romano de Sant'Anna

Fragmento 1

Mentiram-me. Mentiram-me ontem
e hoje mentem novamente. Mentem
de corpo e alma, completamente.
E mentem de maneira tão pungente
que acho que mentem sinceramente.

Mentem, sobretudo, impune/mente.
Não mentem tristes. Alegremente
mentem. Mentem tão nacional/mente
que acham que mentindo história afora
vão enganar a morte eterna/mente.

Mentem.Mentem e calam. Mas suas frases
falam. E desfilam de tal modo nuas
que mesmo um cego pode ver
a verdade em trapos pelas ruas.

Sei que a verdade é difícil
e para alguns é cara e escura.
Mas não se chega à verdade
pela mentira, nem à democracia
pela ditadura.

Fragmento 2

Evidente/mente a crer
nos que me mentem
uma flor nasceu em Hiroshima
e em Auschwitz havia um circo
permanente.

Mentem. Mentem caricatural-
mente.
Mentem como a careca
mente ao pente,
mentem como a dentadura
mente ao dente,
mentem como a carroça
à besta em frente,
mentem como a doença
ao doente,
mentem clara/mente
como o espelho transparente.
Mentem deslavadamente,
como nenhuma lavadeira mente
ao ver a nódoa sobre o linho.Mentem
com a cara limpa e nas mãos
o sangue quente.Mentem
ardente/mente como um doente
em seus instantes de febre.Mentem
fabulosa/mente como o caçador que quer passar
gato por lebre.E nessa trilha de mentiras
a caça é que caça o caçador
com a armadilha.

E assim cada qual
mente industrial? mente,
mente partidária? mente,
mente incivil? mente,
mente tropical?mente,
mente incontinente?mente,
mente hereditária?mente,
mente, mente, mente.

E de tanto mentir tão brava/mente
constróem um país
de mentira
-diária/mente.

Fragmento 3

Mentem no passado. E no presente
passam a mentira a limpo. E no futuro
mentem novamente.
Mentem fazendo o sol girar
em torno à terra medieval/mente.

Por isto, desta vez, não é Galileu
quem mente.
mas o tribunal que o julga
herege/mente.

Mentem como se Colombo partin-
do do Ocidente para o Oriente
pudesse descobrir de mentira
um continente.

Mentem desde cabral, em calmaria,
viajando pelo avesso, iludindo a corrente
em curso, transformando a história do país
num acidente de percurso.

Fragmento 4

Tanta mentira assim industriada
me faz partir para o deserto
penitente/mente, ou me exilar
com Mozart musical/mente em harpas
e oboés, como um solista vegetal
que absorve a vida indiferente.

Penso nos animais que nunca mentem.
mesmo se têm um caçador à sua frente.
Penso nos pássaros
cuja verdade do canto nos toca
matinalmente.

Penso nas flores
cuja verdade das cores escorre no mel
silvestremente.

Penso no sol que morre diariamente
jorrando luz, embora
tenha a noite pela frente.

Fragmento 5

Página branca onde escrevo. Único espaço
de verdade que me resta. Onde transcrevo
o arroubo, a esperança, e onde tarde
ou cedo deposito meu espanto e medo.
Para tanta mentira só mesmo um poema
explosivo-conotativo
onde o advérbio e o adjetivo não mentem
ao substantivo
e a rima rebenta a frase
numa explosão da verdade.

E a mentira repulsiva
se não explode pra fora
pra dentro explode
implosiva.

(Poema publicado no JB em 1984, quando do episódio do Rio Centro e em diversas antologias do autor.

A insustentável (mão)leveza do ser

Parsifal, o que desviou recursos da educação para finalidades outras, pediu vistas na Assembléia Legislativa do projeto de empréstimo para construção de casas populares em área da Pirelli. Alega precisar de mais detalhamento a respeito do empreendimento.
Tudo retórica finória de indivídou labioso. Na verdade, não passa de mais do mesmo: impedir que a governadora governe, principalmente com ações que atendam os mais necessitados, atendendo desejo do "patrão" que o mantém deputado, pois o povo lá não o colocou. Lamentável!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A tragédia da mídia demotucana

Eis como se manifesta. "No dia 29 de março, antes da tragédia do Rio, e depois da calamidade causada pelas chuvas de verão em SP, o governo lançou o PAC 2. Uma das prioridades é o plano Cidade Melhor , com investimento previstos de R$ 57,1 bilhões para enfrentar os grandes desafios das periferias metropolitanas, a saber: saneamento (R$ 22,1 bi); deslizamentos (R$ 11 bi); drenagem e contenção de encostas ( R$ 6 bi). No dia seguinte, a mídia demotucana que agora cobra um plano de emergência', estampou os seguintes editoriais, replicados pela campanha serrista: ESTADÃO – ‘...A MAIOR PARTE do programa não passa de um amontoado ...de promessas destinadas a seduzir uma parte do eleitorado urbano: mais casas, transportes, água, luz, saneamento e outros serviços essenciais....’ FOLHA —‘...EM NOVO ATO de campanha eleitoral, o governo divulgou anteontem a segunda versão PAC. Além de proporcionar mais um palanque para a candidata oficial Dilma Rousseff, é de perguntar qual seria o objetivo desse PAC 2...’ GLOBO –‘...DIANTE DA realidade fiscal longe do tom ufanista dos que entendem que o Estado será o grande indutor dos investimentos, em algum momento gestores dos PACs terão de pensar a sério em como mobilizar capitais privados, reativar as PPPs. Se não, o que seria para acelerar o crescimento, estimulará o endividamento público...’Site Carta Maior, 7/4/2010.

Se a moda pega

Leio no blog do meu amigo Piteira que o Conselho Nacional de Justiça afastou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, Ari Moutinho, por este manter relações de favorecimento com o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, e com o governador licenciado Eduardo Braga, fato comprovado a partir da nomeação do filho do ex-titular do TRE amazonense para conselheiro do TCE daquele estado.
Diante disso, só podemos torcer para que seja uma decisão séria e em cascata espalhando-se por vários estados, pondo um fim a esse conluio sempre reclamado mas nunca tocado.

Não fala

Além de ignorado até nas legendas das fotos em que eventualmente aparece nos jornais, aquele "cara legal" parece ter tido a voz cassada. Agora só banca o boneco de ventríloco, os outros falam e ele mexe a boca. É óbvio que não fica "bacana", mas ordens dos patrões são pra serem cumpridas.
A propósito, é bom o "boneco" saber que Jáder não foi chamado por Alexandre Padilha. Foi ele, Jáder, que solicitou a dita reunião depois que se sentiu corneado politicamente pela decisão do vice-Prefeito de Belém de se licenciar do cargo e seguir rumo próprio, sem continuar inflando os balões de Barbalho, este acusou o golpe e correu com o Raul Meireles, que também não ligou muito para as preocupações barbálhicas, afinal, Raul é um dos mais próximos auxiliares de Duciomar e sabe muito bem o que o PMDB pensa para o futuro do nosso cleptoalcaide.
A essa altura da disputa e dado o grau de confiança recíproca entre os pleiteantes da 3ª Via, esta corre o risco de ser eliminada do jogo por um fato insólito: todos os envolvidos perderem por wo. Credo!!!

3ª Via (saco!)

Se Jáder quer mesmo terceira via, Joaquim Passarinho apresentou logo sem fiador ou burocracia. E com garantia de cartão "gente boa". Agora é pegar ou largar. Ou Barbalho assume a candidatura tantas vezes ameaçada de lançamento "pelas bases"(asseclas) ou vai passar a imagem de alguém que está com medo da concorrência.
Certo é que Jáder sentiu o golpe que representou a decisão de Anivaldo Vale, bem como sente a perda de liderança no Sudeste do Estado para Sebastião Miranda, algo que enfraquece seus aliados históricos, como Asdrubal Bentes.
Aguardemos os próximos lances desse jogo, que até aqui tem sido um penoso exercício de composição política que abrigue todos os interesses de caciques pemedebistas, sem os quais é complicada a eleição de Barbalho para o Senado Federal, seu objetivo mal dissimulado. Principalmente agora que Sarney está com a saúde fragilizada e uma (improvável) volta à presidência deve povoar os sonhos do pemedebista paraense.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Precisa mais?

Artigo publicado no blog de Jorge Furtado/Casa de Cinema de Porto Alegre

Quem estava prestando atenção já percebeu faz tempo: a antiga imprensa brasileira virou um partido político, incorporando as sessões paulistas do PSDB (Serra) e do PMDB (Quércia), e o DEM (ex-PFL, ex-Arena).

A boa novidade é que finalmente eles admitiram ser o que são, através das palavras sinceras de Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais e executiva do jornal Folha de S. Paulo, em declaração ao jornal O Globo:

“Obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada.”

A presidente da Associação Nacional dos Jornais constata, como ela mesma assinala, o óbvio: seus associados “estão fazendo de fato a posição oposicionista (sic) deste país”. Por que agem assim? Porque “a oposição está profundamente fragilizada”.

A presidente da associação/partido não esclarece porque a oposição “deste país” estaria “profundamente fragilizada”, apesar de ter, como ela mesma reconhece, o irrestrito apoio dos seus associados (os jornais).

A presidente da associação/partido não questiona a moralidade de seus filiados assumirem a “posição oposicionista deste país” enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo. Também não questiona o fato de serem a oposição ao governo “deste país” mas não aos governos do seu estado (São Paulo).

Propriedades privadas, gozando de muitas isenções de impostos para que possam melhor prestar um serviço público fundamental, o de informar a sociedade com a liberdade e o equilíbrio que o bom jornalismo exige, os jornais proclamam-se um partido, isto é, uma “organização social que se fundamenta numa concepção política ou em interesses políticos e sociais comuns e que se propõe alcançar o poder”.

O partido da imprensa se propõe a alcançar o poder com o seu candidato, José Serra. Trata-se, na verdade, de uma retomada: Serra, FHC e seu partido, a imprensa, estiveram no poder por oito anos. Deixaram o governo com desemprego, juros, dívida pública, inflação e carga tributária em alta, crescimento econômico pífio e índices muito baixos de aprovação popular. No governo do partido da imprensa, a criminosa desigualdade social brasileira permaneceu inalterada e os índices de criminalidade (homicídios) tiveram forte crescimento,

O partido da imprensa assumiu a “posição oposicionista” a um governo que hoje conta com enorme aprovação popular. A comparação de desempenho entre os governos do Partido dos Trabalhadores (Lula, Dilma) e do partido da imprensa (FHC, Serra), é extraordinariamente favorável ao primeiro: não há um único índice social ou econômico em que o governo Lula (Dilma) não seja muito superior ao governo FHC (Serra), a lista desta comparação chega a ser enfadonha
Serra é, portanto, o candidato do partido da imprensa, que reúne os interesses da direita brasileira e faz oposição ao governo Lula. Dilma é a candidata da situação, da esquerda, representando vários partidos, defendendo a continuidade do governo Lula.

Agora que tudo ficou bem claro, você pode continuar (ou não) lendo seu jornal, sabendo que ele trabalha explicitamente a favor de uma candidatura e de um partido que, como todo partido, almeja o poder.

Jorge Futado - Blog da Casa de Cinema

Inútil

É inútil a desesperada tentativa de Parsifal, o Líder Biônico, e de Hélder, O Ausente, em desqualificar o papel da governadora na luta pela instalação da ALPA no Pará. Devem ter tomado como parâmetro publicações antigas da futrica barbálhica(Diário do Pará), que omitiu reiteradamente as idas da governadora à Brasília, sempre na companhia do secretário Maurilio Monteiro, mostrar a Lula o quanto isso era importante para a economia do Estado.
Felizmente, outros jornais noticiaram o empenho de Ana e até a revista Carta Capital demonstraram que um dos motivos das ameaças do Presidente a Agnelli era a sua postura de defesa do corte de empregos e recusa em investir naquilo que era de fundamental interesse para o povo onde está localizada a maior província mineral do planeta.
Lamentável que ambos, o ausente e o biônico, pensem que escondendo a verdade dos fatos estão dando uma contribuição para manter o cacique a quem devem satisfações como o maioral. Até mesmo porque não há essa percepção de grandeza por parte da população. E nem mil questionários de pesquisas fraudulentas e igual número de artigos dominicais de autolouvação modificarão o conceito que a sociedade tem de político dessa espécie, sempre sempre expresso por sua constante alta taxa de rejeição.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Esperando Meireles

A essa altura do jogo esperar pelo que vai fazer o ex-titular do SAAEB, Raul Meireles, é dedicar-se ao exercício becktiano da espera pelo que nunca virá. Só se for o peso da idade ou atitude muito bem dissimulada, embora a indicação da futrica(Diário) seja de um golpe não assimilado.
Agora resta torcer para que, de fato, prefeito e vice da capital estejam agindo como bloco e que a 3ª Via não tenha sido implodida, pois, que, se não, todo um passado glorioso de raposa velha torna-se bruscamente em um caminhar perigoso de Chapeuzinho Vermelho por uma floresta repleta de perigos. Que situação!

Ressentimento sem fim

O ressentimento da fonte parece ter contagiado a futrica barbálhica(Diário do Pará). Resultado: todas as loas a Roger Agnelli, na entrega pelo governo do estado da licença para a construção da Aços Laminados do Pará(ALPA).
É bom lembrar que foi a governadora Ana Júlia Carepa que convenceu o presidente Lula da importância da instalação de uma fábrica desse porte em nosso estado, pois agregará valor à nossa matéria prima e nos livrará de uma condição secular de atraso. O presidente da Vale nem interesse tinha nesse empreendimento já que estava bastante satisfeito com o preço da commoditie que vende, no mercado internacional, e com os lucros daí advindos.
Só quando Lula ameaçou em empenhar seu prestígio para substituir Roger é que este ficou "convencido" da importância da instalação dessa fábrica. Tentar diminuir a dimensão dos personagens no protagonismo desses fatos só demonstra a pequenez de quem não consegue tirar o olho do retrovisor da história. Lamentável!