Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Resposta à altura

Muito boa a posição do deputado Zé Geraldo, em entrevista concedida a O Liberal, hoje publicada, a respeito da postura política pouco leal do "aliado" PMDB, no Pará. De fato, esse aliado não pode atualmente prescindir das aspas, dado o caráter oposicionista dos integrantes dessa legenda , mais enfáticos em suas posturas anti-governo até que qualquer segmento oposicionista.
Por isso, é alvissareiro o deputado petista anunciar a possibilidade de um provável divórcio político aqui no estado, em consequência da resistência pemedebista em aceitar conviver com um governo que se submete a regras republicanas e civilizadas no trato da coisa pública. Lamentavelmente, parece que Jáder Barbalho volta aos braços do quercismo e caminha na contramão da direção nacional do seu partido, tentando promover um verdadeiro vale-tudo eleitoral em que antigos aliados mal afamados possam voltar à cena e promover um retrocesso político institucional.

4 comentários:

Anônimo disse...

Jorge, enviei esse comentário ao Espaço Aberto, sobre o episódio da TCPLAN, lembra?, manchete do Diário de domingo. Lê e vê se vale a pena reverberar, a propósito deste "aliado":

Meu querido, é de se perguntar ao jornalista Luiz Flávio se a retificação será feita na manchete, já que foi lá, no principal espaço da edição de domingo que o jornal em que ele trabalha informou sobre a contratação de uma "empresa fantasma", por parte do Governo do Estado, para fazer as obras de uma vicinal em Cametá?
Quem ler a nota na qual a Setran contesta a notícia vai constatar uma supressão feita na versão que o jornal publicou, essencial para esclarecer os leitores que a TCPLAN não é uma "empresa fantasma", ela existe de fato e só pôde ser contratada pelo Governo do Estado porque está cadastrada no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades. A nota do governo publicada no www.pa.gov.br dá essa informação, suprimida na versão do jornal. Enviei o texto da nota oficial ao jornalista Luiz Flávio no domingo à noite. Bastaria a ele clicar em http://www4.cidades.gov.br/pbqp-h/, procurar empresas avaliadas, digitar TCPLAN e verificar que não se trata de uma "empresa fantasma". Aliás, meus filhos adolescentes e milhares de pessoas pelo mundo todo fazem isso todos os dias no Google, em busca de esclarecer informações sobre temas que lhes interessam. Hoje, grande parte das informações mais óbvias estão ao alcance dos dedos, na internet. É evidente que essa informação sobre a TCPLAN, sonegada aos leitores, contraria a manchete de domingo do jornal e, para alguns jornalistas, infelizmente, quando os fatos contrariam a versão, danem-se os fatos.

Edir Gaya
Jornalista

BELÉM LIMPA X BELÉM SUJA disse...

Li a entrevista e lembrei logo de te ligar, mas, preferi abrir o "Na Ilharga" e falar contigo. A decisão de marchar sem o PMDB pode ser tomada e fortalecida pelos setores que são adversários (e até inimigos) do Jader. Mas, é importante também, Jorge,saber que a conta é tão ou mais alta do que a do PMDB. Tens razão quando dizes que a política é quem deve mediar essa relação e não pode acabar com essa possibilidade de termos o PMDB como fiel da balança. Não sei porque, mas as vezes tenho a esperança de que Jader vai mudar, vais querer deixar o Pará com as marcas que nós até temos saudade: PREAMAR; PARTICIPAÇÃO POPULAR NO GOVERNO (o primeiro); COMBATE ÀS DESIGUALDADES E À REPRESSÃO AOS SETORES POPULARES e o que á mais importante, sem corrupção. "Sonhar mais um sonho impossível...e o mundo vai ver uma flor brotar do impossível chão."

Na Ilharga disse...

Meu caro Edir,
Essas matérias politiqueiras da futrica barbálhica não tem nada a ver com a correta missão de bem informar. São verdadeiros leitos de Procusto, que retalham a verdade para deitá-la na cama das conveniências políticas do proprietário do jornal

Na Ilharga disse...

Pois é, João,
Mas eu ainda não acredito que ele vá largar o "osso". No máximo, fará um recuo estratégico para, na primeira oportunidade que tenha, vampirizar o dinheiro público