A geração de 657 mil empregos com carteira assinada, só no primeiro trimestre deste ano, bem como a perspectiva de crescimento da economia a uma taxa de 7% até dezembro, dados convenientemente escondidos pela imprensa serrista preocupada com o bom desempenho do governo, apenas demonstram a consolidação de Lula como fator decisivo na corrida sucessória.
E isso é tão forte que leva a oposição a declarações idiotas, como a de Zé Pedágio Serra tentando comparar Pitta a Dilma, evidente resultado da falta de uma estratégia consistente capaz de enfrentar o favoritismo da candidata petista.
É patente a despolitização do noticiário da grande mídia, justamente para não ter que mostrar fatos como os acima relatados; assim como gastar-se quase 90% do tempo desses noticiários com o julgamento dos Nardoni, pois isso substitui divulgar o exitoso desempenho de Lula nos últimos eventos internacionais que participou. Tudo inútil, pois chegará o momento da política, seguramente após a Copa do Mundo da África do Sul, e aí não haverá como esconder a realidade. Terá a direita uma carta escondida na manga para enfrentar a situação quando não puder mais adiá-la? Pouco provável.
Um comentário:
Apesar do apoio declarado da Folha de São Paulo a José Serra, o jornalfoi obrigado a publicar na edição do último domingo (18) o seguinte:
"A eleição também se dará em um contexto onde a distribuição de renda é a melhor desde a redemocratização. A proporção de brasileiros vivendo abaixo da linha da miséria caiu expressivos 43% desde 2003".
E mais adiante, cita o economista Ricardo Paes de Barros, do Ipea, que diz textualmente: "Não acho quen Lula tenha feito mágica. Apenas demonstrou que com trabalho e continuidade de boas políticas é possível progredir rapidamente".
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