Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ressentimento sem fim

O ressentimento da fonte parece ter contagiado a futrica barbálhica(Diário do Pará). Resultado: todas as loas a Roger Agnelli, na entrega pelo governo do estado da licença para a construção da Aços Laminados do Pará(ALPA).
É bom lembrar que foi a governadora Ana Júlia Carepa que convenceu o presidente Lula da importância da instalação de uma fábrica desse porte em nosso estado, pois agregará valor à nossa matéria prima e nos livrará de uma condição secular de atraso. O presidente da Vale nem interesse tinha nesse empreendimento já que estava bastante satisfeito com o preço da commoditie que vende, no mercado internacional, e com os lucros daí advindos.
Só quando Lula ameaçou em empenhar seu prestígio para substituir Roger é que este ficou "convencido" da importância da instalação dessa fábrica. Tentar diminuir a dimensão dos personagens no protagonismo desses fatos só demonstra a pequenez de quem não consegue tirar o olho do retrovisor da história. Lamentável!

4 comentários:

Anônimo disse...

Poxa Jorge, querer convencer de que foi a governadora que trouxe a alpa para o pará é brincadeira sua!! a Alpa só ficou aqui, porque satisfaz os interesses do grupo Vale, do contrario estariam instalando-a em qualquer outro lugar do mundo que lhe fosse interessante, levando em consideraçõe diversos fatores, menos o de que a governadora é que solicitou junto ao lula para que ficasse aqui!! Ainda tem mais, isso mostra mais uma vez a incapacidade de gestão desse governo, pois é preciso recorrer aos prestimos do presidente para que interceda junto ao empresariado para que os investimentos fiquem aqui no pará!!
Pra refletir!!

Na Ilharga disse...

É o que dá acompanhar as coisas pela borda. O que aconteceu foi que Lula lembrou a Agnelli que o governo ainda é o acionista majoritário da Vale, portanto, antes da vontade do Bradesco existe o interesse do povo brasileiro. A Veja chiou, a Folha chiou, enfim, toda a imprensa conservadora reclamou.
Mas Lula não recuou e, mais uma vez, ficou ao lado do interesse coletivo atropelando a lógica tucana da resignação diante do poderio do capital. Passe um pouco de andiroba no cotovelo, ajuda a passar a dor. Sorry!

Unknown disse...

O que não tem de marrom na nossa imprensa não está escrito! Claro que é interesse da mineradora fazer o empreendimento em Marabá, é estratégico em relação a Carajás e o futuro porto no Rio Tocantins... mas não tem mérito algum do governo do Pará, e menos ainda do Lula, que só quietou o rabo na cadeira em perseguição ao presidente da Vale quando este começou a aliar-se ao tucanato, mostrando que também tinha poder de fogo, e que não seria tão simples colocar o Sergio Rosa da Previ no lugar dele. Lulíssimo calou a boca e voltaram as boas. Ainda acho que estas siderúrgicas é um tiro no pé!

Na Ilharga disse...

Quando Lula mostrou que Previ e BNDES juntos podiam mudar o comando da Vale, porque até pra privatizar os tucanos são ruins e Lula cobrou a conta das moedas podres, foi que Agnelli recuou.
Agora, não é a rota do minério que determinou a construção da ALPA, de qualquer maneira baratearia o preço da commoditie e isto seria conveniente para a mineradora. Aí que entrou o governo do estado para fazer ver a Lula que o Pará tinha feito sua pare, agora era com a Vale. Em tempo, é bom esclarecer porque a construção dessa fábrica é um tiro no pé.