Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

" David" contra uma legião de Golias

"O vereador petista Marquinho cumpre o seu segundo mandato na Câmara de Belém, travando lutas fabulosas contra projetos oportunistas que podem descaracterizar a capital paraense e tornar insuportável a vida de boa parte da população

Ele é a justificativa para o dito “ tamanho não é documento”. Com pouco mais de metro e meio de altura, Marquinho Santos, mais conhecido como Marquinho do PT, se agiganta quando está no plenário da Câmara Municipal de Belém. Mais de uma vez já partiu para peitar colegas oportunistas que defendiam projetos enviados pelo Executivo, sabendo que a matéria afrontava a inteligência e a dignidade dos edis e representava prejuízos ao município. Um desses casos foi a tentativa de o prefeito Duciomar Costa (PTB) terceirizar o serviço de abastecimento de água da capital paraense.

Marquinho parece um Davi enfrentando Golias e é obrigado a matar um leão todos os dias, para não deixar que aprovem projetos que contrariam o interesse público. Faz jus ao seu mandato é a sua obrigação. Agora mesmo o vereador saiu numa árdua luta em defesa da manutenção do nome Apinagés, numa travessa que corta o luxuoso bairro de Batista Campo e o pobre bairro dos Jurunas. A participação de Marquinho foi decisiva para que a via voltasse a ter a mesma denominação de sempre. Ele conseguiu mais de cinco mil assinaturas de moradores contra a mudança; naquela zona da cidade, as ruas foram batizadas com nomes das tribos que existiam na área em que Belém foi fundada. Mas o vereador Gervásio Morgado (PSD), para agradar o dono de uma rede de supermercados, conseguiu aprovar a mudança do nome de Apinagés para Jerônimo Rodrigues, pai do proprietário da rede de supermecados, Oscar Rodrigues.

Agora, o vereador Marquinho está na vanguarda da resistência às mudanças propostas pelo mesmo Morgado ao Plano Diretor da capital paraense. Mas. Como sempre, não está totalmente só. Nesta segunda-feira 27, um grupo de profissionais ligados à área da engenharia civil, pertencentes ao Fórum Belém, ao Laboratório de Democracia Urbana e ao Cidade Velha Viva, entregaram abaixo-assinado ao presidente da Câmara Municipal de Belém, Raimundo Castro, alertando sobre as irregularidades que ocorrerão caso seja aprovado o projeto sobre o aumento do gabarito, de 1.3 para 3.0, no Entroncamento, na saída de Belém. Isso permitirá a construção de prédios de até 40 andares, ou 30 mil metros quadrados de área construída.
De acordo com o geólogo José Francisco Ramos, se começarem a construir prédios muito altos na cidade, a sua estrutura ficará totalmente comprometida, colocando em risco a vida dos moradores. “Essa é a atitude mais irracional que existe, é por isso que Belém não sai do subdesenvolvimento. Temos que avançar no projeto Ação Metrópole, que é mais amplo e abrange toda região metropolitana”, disse.
Ramos informou que será realizada uma mesa redonda com duração de quatro horas para discutir sobre esse tema. A reunião ainda não tem data definida, mas pode ocorrer entre os dias 14, 15 e 16 de março, na Assembleia Legislativa do Pará. O debate será realizado por técnicos da UFPA, da prefeitura de Belém e por arquitetos.

Porém, a guerra continua contra a cruzada dos que tentam por todos os meios tornar Belém uma cidade insuportável para se viver e sem proteção de qualquer legislação.

Na sessão desta segunda-feira 27, mais uma vez, na Câmara de Belém, a tentativa de inverter a pauta dos trabalhos foi frustrada e o projeto de Morgado não foi à votação por não ter ao menos parecer de qualquer comissão técnica do Poder. E, muito pior: não cumpriu uma das exigências imprescindíveis para esse tipo de proposição – a realização de audiências públicas para que a população possa se manifestar sobre a questão. Então, por proposta de Marquinho à presidência da Casa os projetos que se encontram nessa situação, sem parecer técnico, serão devolvidos às comissões, para que tal providência seja tomada.
Os que receberem pareceres contrários devem ser arquivados, enquanto os que receberem parecer favorável deverão voltar ao exame do plenário, esperando-se que esse projeto polêmico seja definitivamente arquivado por tratar-se de criminosa agressão ao Plano Diretor vigente.
Terras de Marinha

Na sexta-feira 24, o vereador Marquinho reuniu-se com o Superintendente da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Lélio Costa, para buscar soluções para o processo de titularização das áreas caracterizadas como Terras de Marinha, que são de propriedade da União.Essas áreas ficam a partir de 33 metros do ponto máximo da preamar média, adjacente ao mar, rios e lagoas, no continente ou em ilhas.
Segundo o superintendente, o Cartório de Registro de Imóveis do 1º Ofício ainda está impondo dificuldades no processo de emissão de títulos, o que impossibilita o proprietário a realizar empréstimos em instituições financeiras para executar reformas nas residências, além de outras privações. Ainda de acordo com Lélio Costa, será formado um grupo de trabalho entre a SPU, a Prefeitura de Belém e o Cartório de Registro de Imóveis. A intenção é buscar uma solução pacífica para o impasse o mais breve possível.
Marquinho lamentou a forma como a prefeitura de Belém vem expulsando os moradores dos bairros do Jurunas, Guamá e Condor, em função da obra da macrodrenagem da Estrada Nova. “Os valores que a prefeitura está oferecendo para retirar os moradores de suas casas estão muito abaixo do valor de mercado. Ninguém consegue comprar uma casa por apenas R$ 2.000 mil . As pessoas estão ficando traumatizadas, pois não sabem pra onde vão se mudar”, afirmou o vereador.
Lélio Costa disse que os títulos emitidos pela SPU tem a força de uma escritura pública, o que resguarda o morador. “A SPU é um grande cartório do Governo Federal”, disse.
Ficou agendada para o próximo dia 7, às 16h, no auditório da Superintendência do Patrimônio da União, uma ampla reunião com lideranças que residem nas Terras de Marinha, para, posteriormente, ser realizada uma grande audiência pública."
(Texto pinçado da Jornal Gram-Pará, site de notícias de responsabilidade do experiente e competente jornalista, Antônio José Soares, com mais conteúdo que qualquer dos jornalões impressos que circulam diariamente em nossa capital)

Sobre o Fundo de Previdência dos Servidores

Não vejo nenhuma incoerência no projeto que se votou, instituindo um fundo de previdência complementar para os servidores públicos.

É um sistema semelhante ao que existe há décadas na Petrobras e no Banco do Brasil. Não é uma previdência privada, como se vem falando, onde a acumulação seja apenas do empregado: haverá contrapartida do Estado, até certo limite.

Primeiro, nada muda para a imensa maioria dos servidores, que recebe menos de R$ 4 mil mensais. Ou seja, não mexe com o nosso “barnabé”.

Mais: não atinge o direito à aposentadoria integral a ninguém que já tenha ingressado no serviço público. Não fere, portanto, direito e nem mesmo expectativa de direito de quem quer que seja. Só vale para quem entrar, a partir de agora.

Terá, como os fundos de pensão, administração pública e compartilhada, entre representantes do Estado e dos servidores, estes últimos eleitos. Portanto, não é como a previdência privada dos bancos, entregue à gestão privada. É claro que ela pode operar através dos bancos públicos, mas estes não participam das decisões sobre como e onde investir. Estas são do conselho e da direção paritáriamente constituidas entre o Estado e ospróprios servidores.

Estamos tentando aplicar, ainda a obrigatoriedade de cálculos atuariais, como forma de dar maior segurança aos servidores.

Mas é preciso que se veja, exatamente, do que se está falando aqui. E, pra isso, vou usar o texto que retirei do blog de um economista e servidor público, Mansueto Almeida Jr:

(…)até 2008, várias carreiras do serviço público pagavam uma gratificação denominada “gratificação por desempenho”. Por exemplo, metade do meu salário ou de um técnico de nível superior do ministério do planejamento ou do Tesouro Nacional vinha dessa “gratificação por desempenho” e, ao me aposentar, perderia metade dessa gratificação ou 25% do meu salário.

Por exemplo, o salário final das carreiras do grupo de gestão (analista de finanças e controle, analista de planejamento e orçamento, analista de comercio exterior, especialista em políticas públicas e gestão governamental, técnico de finanças e controle, técnico de planejamento e orçamento) do governo federal, no início de 2008, era de R$ 11.775,69. Ao se aposentar, esse funcionário teria seu rendimento reduzido para R$ 8.846,74. Como seria o mesmo caso hoje? Bom, hoje essa gratificação por desempenho foi incorporada ao salário para as carreiras de gestão; o que significa que esse mesmo funcionário se aposentaria hoje com o seu salario de final de carreira que passou para R$ 18.478,45 sem nenhuma perda. Ou seja, o beneficio previdenciário de 2008 para 2011 para os funcionários do grupo de gestão (estou neste grupo) teve um aumento de 108,9%.

Segundo, ao longo dos próximos quatro anos há uma janela aberta na qual 252 mil servidores públicos civis poderão se aposentar. Vamos ser conservadores e trabalhar com a hipótese que apenas metade desses funcionários vão exercer efetivamente o direito de se aposentar, ou seja, apenas 126 mil funcionários. Isso daria uma média anual de 31.500; mais do que triplo da média dos últimos anos e semelhante ao boom de aposentadorias que correu nos três anos que seguiram ao Plano Real, quando muitos ficaram receosos da reforma da previdência e da perda de direitos que decorreria de tal reforma.

O gráfico abaixo mostra na linha vermelha o corte de 30 mil servidores aposentados no ano, uma linha que só foi ultrapassada desde o Plano Real, em 1995 e 1996, e agora temos o risco de, mais uma vez, ultrapassar essa linha.



Bem, deu para perceber que algo tinha de ser feito. Sobretudo porque é insustentável o preço que se paga, com o dinheiro público, para as carreiras típicas de Estado, no Judiciário e fora dele. Fora deste regime estão apenas os parlamentares -deputados e senadores – e ocupantes de cargos comissionados não-funcionários, cuja contribuição e limite de proventos são hoje iguais aos dos trabalhadores da iniciativa privada.

Porque o Estado precisa crescer, ampliar-se, contratar mais e pagar adequadamente a seus servidores. Nas contas aí de cima, só para repor o pessoal que está em condições de aposentar-se, teríamos 130 mil contratações em quatro anos.

Embora a Funpresp não vá trazer alívios no curto prazo para o caixa do Governo – nem deste, nem dos próximos – previne um horizonte em que o Estado terá de deixar de cumprir suas missões para, apenas, bancar a aposentadoria dos serrvidores.

E vai, capitalizada com as contribuições de um quadro crescente de servidores e desonerada, por muitos anos, de arcar com o pagamento de proventos, ser uma ferramenta – importante e lucrativa – para financiar investimentos estruturais que o Brasil precisa.

Por isso, meu voto foi sim.
(Tijolaço- O blog do Brizola Neto)

A insustentável privataria deletéria

Segundo informações publicadas no Blog do Saraiva, "Desde o segundo trimestre de 2010, o resultado operacional da Celpa deixou de ser suficiente para cobrir o gasto da empresa com encargos de dívidas, além de multas e juros por questões regulatórias ou atrasos em tributos. Nos nove primeiros meses de 2011, a companhia teve lucro operacional (antes de juros e impostos) de R$ 154 milhões, enquanto a despesa financeira líquida foi de R$ 367 milhões. Desse gasto financeiro, R$ 150 milhões foram na linha "multas e juros", em que entram cobranças feitas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), devido à falta de qualidade dos serviços.

A Celpa fechou setembro com R$ 259 milhões no caixa e em aplicações financeiras, tendo R$ 531 milhões em dívidas financeiras de curto prazo (vincendas em até 12 meses). No total, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,7 bilhão, e equivalia a 232% do seu patrimônio líquido e a 4,5 vezes seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda)."
Como este blog já havia frisado em post anterior, A Celpa privatizada teve vida curta. Mais precisamente, enquanto durou a generosa privataria tucana. Depois, confrontada com a dura realidade que passou a cobrar encargos proporcionais aos privilégios ofertados, às custas do contribuinte, o Grupo Rede não resistiu e sucumbiu à própria incompetência gerencial.

De farsas, lorotas e encenações

Simão Lorota lamenta, por um dos seus orgãos oficiais da chinfrim imprensa local, o aumento do "custo" com o novo piso salarial dos professores, segundo ele, R$11 milhões por mês(mais de cinco vezes desse valor ele gastou para desapropriar uma clínica de alguém da"tchurma") e corre atrás de patrocínios.
Ao mesmo tempo, tucanos saem pelo país fazendo campanha por mais verbas para isso e aquilo, piso salarial para policiais-mas seus governantes ingressam na justiça contra esses pisos, enfim, enquanto parte deles encena para a sociedade a farsa da compromisso com a classe trabalhadora, outros, como Lorota, expõe suas verdadeiras faces, lamentando o estorvo que é para eles ter que pagar um salário minimamente digno para quem não faz parte de suas panelinhas.
Nada mais revelador do espírito tucano do que o grotesco comportamento do "privata" José Serra, que registrou em cartório que cumpriria até o fim o mandato que o povo de São Paulo lhe conferiu no ano de 2004 e, ano meio depois, abandonou o mandato, a dignidade e a palavra para concorrer ao cargo de presidente da República; repetindo agora, em fevereiro, mentira semelhante, quando declarou à uma emissora de rádio que não tinha nenhum interesse em concorrer novamente à prefeitura paulistana, mas já está novamente no páreo. Certamente, caso vença, para abandoná-la novamente e tentar ser presidente do país novamente. Vergonhoso!

Crônica da farsa anunciada

Leio no desassombrado blog do camarada Vicente Cidade que o Grupo Rede pediu concordata da sua empresa Celpa. É o tipo da indignação que provoca inicialmente uma gargalhada. Não faz um mês que o pemedebismo ananin, camuflado em uma ong, elegeu a Celpa a prestadora de serviços do ano, com tonitruante repercu$$ão na Futrica Barbálhica(Diário do Pará), que ignorou o fato da ANEEL(Agência Nacional de Energia Elétrica) ter colocado a Celpa como a pior empresa distribuidora de energia elétrica do país.
É evidente que a Celpa privatizada não resistiu ao menos as regras a que estava submetida no período pós FHC. Durante este, podia interromper como bem entendesse o fornecimento que, ainda assim, reajustava suas tarifas mantendo boa margem de lucros, a ponto de transferir recursos a co-irmãs localizadas em outros estados.
Com a chegada de novo governo, em 2003, e a cobrança do cumprimento de suas obrigações começou a derrocada da empresa, que já não podia mais reajustar suas tarifas como bem lhe conviesse, mas, de acordo com o seviço que prestava. Há cerca de três anos, o então secretário de Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, afundou o dedo na ferida da negligência na distribuição da energia em nosso estado acusando a Celpa de trabalhar contra o nosso desenvolvimento. Desde então, só aumentou a depndência do Grupo Rede do poder público até chegar aonde Vicente informou.
Mais uma vez, o mito da supremacia gerencial do privado sobre o público é desmentido, pois a Celpa foi vendida pela metade do preço( a propósito, desde que se aliou a Simão Lorota, nunca mais Jader Barbalho quis saber onde foi parar o dinheiro da venda da Celpa. Ou, Simão disse a ele e o grande público não ficou sabendo, pois Jader guardou pra si o "segredo" tucano) e durante cinco anos viveu à margem do cumprimento de qualquer obrigação contratual. Se chegou aonde está só um fato explica: incompetência administrativa. Lamentável!

Emissário do Capeta

Não pode ser classificada de outra forma, a boa intenção do dono do PMDB paraense, Jader Barbalho, em "colaborar" com o governo federal, sugerindo que este faça um favorzinho à Vale, patroa do nefasto senador, que não de infernal. Trata-se da mais deslavada, escrachada, acintosa e indecorosa manifestação de um parlamentar em defesa dos interesses de uma empresa privada, por sinal, que exacerbou seu modus operandi colonialista em nosso estado, depois que foi vendida na bacia das almas pelos meliantes citados no livro "Privataria Tucana".
A carta do coronelão pemedebista constitui-se, por certo, intróito para que sua mídia vulgar e sensacionalista encete campanha pelas obras da navegabilidade plena do rio Tocantins, bancada apenas com recursos públicos, embora a bilionária Vale venha ser a maior beneficiária delas, orçada em cerca de R$400 milhões. Bairrismo, declarações de amor à terra, esperneios contra discriminações não faltarão nessa encenação. Por sinal, mais do mesmo há séculos, pantomima que só serviu para iludir o eleitorado, perpetuar no poder e enriquecer gente do quilate do "desprendido" Jader Barbalho. Constrangedor!

Vigarice travestida de cidadania

Não passa disso a cruzada do reacionário presidente da OAB, Ophir Cavalnte Jr., encenando lutar por mais recursos para a saúde pública. Justamente ele, filiado ao PSDB, partido que comandou a derrota da CPMF e a consequente perda de R$40 bilhões para o setor.
É o mesmo que fez pose de combater a corrupção, mas, instado a falar sobre o livro "A Privataria Tucana", correu como o diabo foge da cruz, daí a manifestação organizada por ele, na capital federal, ter atraido apenas 15 pessoas demonstrando o(baixo) nível de credibilidade do farsante em questão. É o mesmo, ainda, que há mais de uma década recebe salários do serviço público sem a contrapartida do serviço que deveria prestar, servindo a remuneração como insólito financiamento dessa cruzada, cuja finalidade é persuadir a população que os tucanos são sérios, sendo ele uma robusta prova de que isso não é verdade.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Nuka taki II

Segundo o Repórter Futrica(Diário), Simão Lorota continua em Brasília. Já estava lá desde sábado, estranhamente no final de semana, quando todos os políticos que trabalham na capital federal debandam, Simão fazia sabe-se lá o que em Brasília.
Ainda, segundo a nota, buscará meios de continuar a descumprir a lei do Piso Nacional dos Salários dos Professores, principalmente agora, que passou pra R$1.451,00. Seria bom que algum deputado estadual pedisse informações a respeito do número de viagens do governador e qual a finalidade dessas, neste ano, incluindo as "férias", que consumiram praticamente metade do mês de janeiro. Afinal, mesmo reconhecendo-se a necessidade de deslocamentos eventuais do mandatário máximo do estado a fim de estabelecer tratativas de interesse da administração, no entanto, é sempre bom zelar para que a exceção não vire regra na medida em que isso demonstra ser o avesso daquilo que se espera do governante eficiente.

As lorotas do PIG

O MEC reajustou em 22% o piso salarial dos professores que, neste ano, passou a vigorar com o valor de R$1.451,00.
No entanto, o PIG, que vive pra tentar fazer o papel da "oposição fraquinha", resolveu ver as coisas pelo ângulo do desgaste e deu destaque, em uníssono, a um cálculo feito pela Confederação Nacional dos Municípios que revela ter esse aumento um impacto de R$1,6 bilhão nas contas municipais, embora o próprio MEC, através do Fundeb, proceda o complemento salarial a que estados e municípios estão obrigados pagar a seus professores.
Ressalte-se que a maioria esmagadora de processos movidos contra prefeitos dá-se por mau uso dos recursos do SUS ou Fundeb. Talvez, a Controladoria Geral da União devesse divulgar dados específicos a respeito desse assunto, até mesmo para separar o joio do trigo, mas, também mostrar que essa grita muitas vezes ocorre porque o carimbo que é posto nos recursos determinando sua finalidade específica é o mesmo posto na testa do larápio que tenciona desviar esses recursos às mais escusas finalidades, sendo a principal o enriquecimento ilícito.

Caça a um togado que foge de Eliana Calmon

Segundo a revista Carta Capital desta semana, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro está acéfalo porque seu presidente, Luiz Sveiter, tomou "chá de sumiço" fugindo do oficial de justiça que traz uma representação contra ele, existente no Conselho Nacional de Justiça.
Sveiter vem a ser aquele presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva que surrupiou oito pontos do Paissandu no campeonato nacional, fazendo o jogo de alguns dos membros do clube dos treze, que tinham pavor de vir a Belém enfrentar o Papão. Naquele ano o time paraense, mesmo com a tunga, manteve-se na elite, porém, no ano seguinte, a CBF não marcou nenhum jogo em Belém às 16hs.
Some-se essa má vontade, que também contaminava arbitragens, ao salafrário que presidia o clube e o abandonou para cuidar da carreira política só podia dar no que deu, deixando o bicola na situação incômoda em que se encontra. O que estava ao alcance da torcida foi feito: enxotar o malfeitor da política negando-lhe os votos que sempre o elegeram. Dos males o menor, um patife a menos na Alepa.

E aqui?

Senadores gaúchos enviaram carta à presidenta Dilma Rousseff e ao governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, exortando-os a escolher seus auxiliares diretos tendo como critério inclusive a Lei da Ficha Limpa, que recentemente devastou os arraiais políticos tradicionais pelo alcance que o Supremo Tribunal Federal entendeu ter a referida lei.
No caso gaúcho, intriga a postura do senador pemedebista Pedro Simon, que durante quatro anos foi aliado da governadora Yeda Crusius, que transformou o Palácio Piratini em bunker da gatunagem e, no entanto, não mereceu ao menos um balbuciar suplicante do tipo, "pare de roubar!"
De qualquer modo, os tempos são outros e todos os brasileiros que acompanham minimamente os fatos da política sabem da vida honrada e despojada de ostentações do velho senador, daí ter ele a autoridade moral para subscrever um documento dessa natureza.
Fico pensando se cobrassem essa iniciativa dos senadores de todos os estados, como seria recebida pela população uma carta de autoria dos nossos contendo tal pedido. Se, as gargalhadas interpretando como chiste; ou, com a indignação típica de quem revolta-se com qualquer desfaçatez de larápios, mesmo em situação de pilhéria.

Chamem a Força Nacional de Segurança

Essa conversa, esperemos que fique só nisso, conversa, de produtores rurais ameaçarem fechar as rodovias paraenses em protesto contra a iniciativa do prefeito D. Costa, que desapropriou o chamado Parque de Exposições, de propriedade de associaçõe ruralistas, nas imediações do Entroncamento, para fazer uma estação de passageiros do projeto BRT, constitui-se desrespeito à população do estado e, caso concretizada, deve exigir do governador, se este omitir-se, da bancada paraense, uma intervenção enérgica para impedir a imposição desse estado de sítio por quem não tem competência legal de declará-lo.
Até agora, não surgiu uma contestação legal consistente ao ato jurídico do alcaide e sua medida, repito pela enésima vez, é fruto do descaso do atual governante Simão, que carnavalizou sua posse e continuou dando ares espetaculosos ao ato de governar, porém, negligenciando na continuidade de obras importantes para o Pará que o governo anterior havia deixado em andamento, tais como o Terminal Hidroviário da Arthur Bernardes, a construção da ALPA em Marabá e principalmente o Ação Metrópole, que matreiramente intentou jogar para 2013, sabendo que entraria por 2014, ano de concorrer à reeleição. Aí veio D. Costa e atrapalhou tudo.
É legítimo os ruralistas procurarem a justiça e questionar a desapropriação, assim como é legítimo, também, ir ao Lorota cobrar posicionamento. O que não tem legitimidade é o uso da força para fazer valer aquilo que pensam ser direito deles, então, aos poderes constituidos cabe usar dos meios que dispõe para mostrar a eles que a base de um estado de direito é a força da lei, e não a lei da força. Simples assim.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

FUNPRESP

A Câmara Federal poderá votar, ainda esta semana, o Projeto de Lei N-1992/07 que cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal(FUNPRESP), que pascácios mal intencionados e com interesses corporativos contrariados tentam estigmatizar como privatização da previdência social. O parecer do relator já está pronto e a única dúvida que persiste é se o mesmo será divido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário, com este abrangendo MP e TCU.
Nos mesmos moldes dos bem sucedidos fundos de pensão, como Previ, Funcef e Petros, o FUNPRESP aponta para alguns avanços importantes, tais como a gestão compartilhada, entre empregados e empregadores; e a possibilidade da aplicação dos recursos oriundos das contribuições de empregados e empregadores em investimentos que possam multiplicar o patrimônio daquela fundação a um patamar que abre a perspectiva de nunca mais se falar em déficit da previdência.
É, com efeito, o princípio do fim da política dos penduricalhos que fabricaram inúmeras castas no serviço público e relegou a grande maioria ao arrocho salarial. Mesmo dividido em três, é de se esperar que sejam mantidas as regras uniformes e transparentes, capazes de fechar esses dutos que desaguam nas águas dos privilégios às custas do dinheiro público.

Justiça seja feita

"O juiz espanhol Baltasar Garzón, de 56 anos, foi inocentado hoje (27) das acusações de ter violado a Lei de Anistia, de 1977, ao investigar crimes cometidos durante a ditadura do general Francisco Franco (1939 -1976). Dois grupos acusaram Garzon de abuso de poder ao tentar indiciar pessoas por crimes cometidos durante o franquismo.

Garzón argumentava que eram crimes contra a humanidade. Por isso, segundo ele, a Lei de Anistia não se aplicava aos casos. Em um processo, no começo deste mês, o juiz foi condenado por escuta ilegal. Ele perdeu o direito de exercer a profissão por 11 anos, mas está recorrendo contra a decisão."
A mobilização da opinião pública nos quatro cantos do mundo certamente foi decisiva para reverter a extravagante decisão da justiça espanhola. Agora só falta revogar a suspensão, por 11 anos, imposta a Garzon por essa mesma justiça espanhola, pois esse bravo juiz tem muito a contribuir com os direitos humanos em todo o mundo.
(Informações da Agência Brasil)

o destruidor que banca o preservador

Segundo o Repórter da Ditadura(70) de hoje, o secretário estadual de cultura, Paulo Chaves, vai ao Ministério Público Federal tentar sensibilizá-lo a mover ação que impeça a demolição dos galpões da CDP, caso não consiga, entrará ele mesmo com uma ação popular visando impedir a referida demolição.
O tal secretário é o mesmo que mandou demolir o muro do extinto Círculo Militar na época em que o governo Almir reformou aquele imóvel, tombado pelo IPHAN, demonstrando uma insensibilidade que contrasta com a atual postura, de manter de pé um galpão prescindível aos interesses populares não só por seu discutível valor histórico, mas pela perspectiva de uso que possa vir a ter aquele pedaço da cidade, hoje marcado pelo abandono e sujeira. Vá entender a cabeça de certos militantes da preservação de nossa memória arquitetônica!

A Grande Família

Em uma dessas colunas de futricas domingueiras, registros fotográficos desnudam a apropriação indébita da coisa pública por quem deveria zelar por ela. Assim, vemos foto do prefeito de Marituba com a esposa, secretária municipal; foto do prefeito do Moju com a esposa e deputada estadual, obviamente eleita com grande votação na região, ou seja, graças ao uso da máquina pública do município. Muitos outros poderiam ilustrar aquela galeria, como o próprio governador e filha; o prefeito ananin e esposa e por aí vai.
Pena que o Ministério Público Estadual tenha arrefecido repentinamente sua busca por situações dessa natureza, engavetando a determinação do Supremo Tribunal Federal que proíbe o nepotismo no serviço público. Assim, esses bandalhos ficam livres para dar voos rasantes contra o erário e consequente aumento da renda familiar. Constrangedor!

Folião alienígena

Simão Lorota condenou à morte o carnaval de rua em Belém e mandou a polícia executar a sentença no domingo gordo. Quase simultaneamente, resolveu bancar o desfile da escola carioca, Imperatriz Leopoldinense, em 2013.
Aliás, Simão era eminiência parda do governo tucano que patrocinou a escola Beija-Flor de Nilópolis gastando uma fortuna e não promover a vinda de um turista sequer para conhecer nosso estado, álibi muito apregoado à época para justificar aquela "farra da Sapucaí" além do que, somado ao que será gasto agora, provavelmente daria para custear nosso carnaval por uma década.
A Imperatriz, diga-se, é uma espécie de propriedade do bicheiro Luisinho Drummond, atualmente foragido por carregar quase um código penal às costas, daí ter contra si mandado de prisão. No entanto, isso não é nada para Simão e para os tucanos, já que seu lema parece ser "Toda contravenção será premiada"...inclusive com sucessivos mandatos em casas legislativas. Deplorável!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Além de cretino, gagá.

Ao comentar o passamento da antiga dona da mega butique de luxo Daslu, Eliana Tranchesi, na madrugada da sexta-feira, dia 24, o apresentador do Jornal da Noite (TV Bandeirantes), Boris Casoy, lançou uma teoria no mínimo inédita: ela teria falecido por culpa do governo Lula, que, em 2005, teria engendrado a Operação Narciso, da Polícia Federal, apenas para desviar o foco do escândalo do mensalão.

Agentes da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal e da Receita Federal fizeram uma busca na sede da Daslu, naquele ano, para coleta de provas de que a empresa estava envolvida em crimes de sonegação fiscal e contrabando, os quais acabaram sendo comprovados, gerando a Tranchesi pena de prisão de 94 anos, pena que ela jamais sequer começou a cumprir devido à Justiça ter ficado tocada pelo seu estado de saúde.

A tese de Casoy é bastante curiosa. Apesar de a Operação Narciso ter sido levada a cabo, simultaneamente, em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, de a Justiça ter autorizado a operação, de o Ministério Público ter descoberto o esquema e de a Polícia Federal ter feito mais de mil operações durante o governo Lula, a pobre Tranchesi, que após seu falecimento vem sendo tratada pela mídia como uma espécie de Che Guevara capitalista, teria falecido por uma ação policial que ocorreu há sete anos.

A menos, é claro, que Casoy considere que ela faleceu pelo processo criminal todo que enfrentou e não apenas pela operação de 17 de julho de 2005, e que não deveria nem ter sido processada criminalmente pelos crimes que cometeu…

O âncora do telejornal da TV Bandeirantes, assim como quase todos os outros colunistas, articulistas e editorialistas da grande imprensa, sempre disseram “exagerada” a operação que envolveu 250 policiais federais, apesar de a sede da Daslu, então, ser um prédio de quatro andares e 17 mil metros quadrados, que, pelo tamanho, permitiria que provas fossem tiradas de lá se não tivesse sido cercado e ocupado de surpresa.

Aliás, vale um registro: o uso de 250 policiais na Operação Narciso e a prisão, por alguns dias, da dona da mega butique de luxo foram considerados “truculência” pelos mesmos colunistas, articulistas e editorialistas – entre os quais o próprio Casoy – que consideraram absolutamente normal o uso de 2 mil policiais militares para desocupar o bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos, e que, ali, não enxergaram truculência.

Eliana Tranchesi, Geraldo Alckmin e a esposa na inauguração da Daslu.
A Operação Narciso, naquele 2005, gerou indignação na imprensa e não foi devido à fartura de provas que condenou Eliana Tranchesi a quase 100 anos de prisão, com localização de notas de entrada de mercadorias importadas nas quais vestidos de R$10 mil haviam sido registrados pelo valor singelo de R$100,00.

A explicação para a indignação midiática, pois, reside no fato de que a filha do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin – que, à época, também era governador –, trabalhava na Daslu quando suas operações criminosas foram descobertas. Ela iniciara no trabalho havia pouco tempo como uma das vendedoras da empresa que ficaram conhecidas como “dasluzetes” e pouco depois foi promovida a “diretora de novos negócios”.

Estranhamente, a Secretaria da Fazenda de São Paulo não notou nada de estranho nas operações da Daslu, apesar de que suas operações eram tão escandalosas, com suas notas de entrada com preços populares, que a Polícia Federal chegara à empresa, em 2005, sabendo exatamente o que procurar, o que a obrigou a montar uma operação ampla para evitar que sumissem com as provas.

Segundo o âncora da Band, “Eliana Tranchesi foi exposta à execração pública e humilhada”. Veja só, leitor, que esse sujeito parece entender que tudo aconteceu só por ela ter sonegado algumas centenas de milhões de reais em um esquema que o Ministério Público chamou de “organização criminosa” e que gerou multa de R$1 bilhão, além da ação penal. Chega a parecer que, pelos crimes cometidos, deveriam ter feito uma estátua para Tranchesi.

O comentário de Casoy não contém indignação com a ilegalidade, à diferença da indignação contra as famílias do Pinheirinho. No caso da ricaça, o jornalista mostrou compaixão e indignação por ela ter falecido por desgostos que a descoberta de suas operações ilegais lhe causou, o que, no limite, talvez possa ser verdade, mas não muda o fato de que a culpa foi de quem montou o esquema criminoso, e de mais ninguém.
(Blog Limpinho e Cheiroso)

Remédio pra ressaca do revés no carnaval é abiu

Curioso, depois que o Rancho Não Posso Me Amofiná sagrou-se campeão do carnaval paraense de 2012, uma certa professora blogueira não comentou mais nada a respeito da folia local, talvez frustrada com a perda do tricampeonato por parte de sua escola querida, dado como certo nos bastidores da folia.
Há quem diga que o silêncio ensurdecedor dá-se por conta da decepção com os jurados, que teriam atravessado o samba e comprometido a harmonia anteriormente acertados. Não faz mal, professora, ano que vem tem mais.

"Aurélio II"

Quando foi governador do estado, entre 1961 e 1964, evidentemente antes de ser cassado pela ditadura militar, Aurélio do Carmo era alvo de muitas gozações em razão das constantes viagens para fora de nosso território, que até valeu a invenção de uma anedota anunciando sua opção pela cidadania nipônica e a adoção do nome Nuka Taki.
Pois bem, mais de cinco décadas depois, eis que surge seu sucessor na adoção do estilo abelha na arte de governar. Trata-se Simão Lorota, que desde que voltou das férias, em meados de janeiro, já empreendeu umas quatro viagens para fora do Pará, sendo a última neste final de semana, conforme se constata pelo decreto que decreta luto oficial de três dias do estado, pela morte do deputado estadual Alessandro Novelino, segundo o noticiário local determinado de Brasília, aonde Simão ora está. É o famoso governo a distância. Égua!

As contas marotas de D. Costa

O prefeito de Belém pediu autorização para contrair empréstimo de R$431 milhões a fim de custear as obras do BRT. Publicou um edital em que o preço da obra está avaliado em R$391 milhões. Perguntado na Câmara a respeito da destinação do "troco", enrolou e não disse que destino este teria, aliás, a propósito, o que o alcaide trapalhão fez na CMB foi apenas uma homenagem elogio ao jeito brincalhão do saudoso "Velho Guerreiro", ao confundir tudo e não explicar nada.
Lendo O Liberal de ontem/hoje, é possível ter uma pista da destinação do "resto" duciomariano diante do encarte que explica como funcionará a obra, bem como outras matérias disfarçadas de notícia, mas que não passam de propaganda da PMB. Com efeito, em ano eleitoral, muitos outros encartes e "notícias" ainda hão de vir e a conta disso certamente será bancada pela "sobra" que D. Costa esqueceu de explicar como seria usada. Olho nele!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Parlamentar pastor e débil mental prega abstinência sexual(dos outros)

INC 2604/2012 - Indicação do Deputado Roberto de Lucena (advinha a profissão? PASTOR) do PV/SP para a inclusão do “estímulo a abstinência sexual de adolescentes” como medida de combate a gravidez precoce e a doenças sexualmente transmissíveis.

O nobre pas…ops, deputado quer incluir nos temas transversais “orientação sexual” e saúde” dos parâmetros curriculares nacionais, o estímulo a abstinência sexual porque “os programas e campanhas do governo, em quase a sua totalidade, incentivam apenas o uso de preservativos como principal meio de prevenção da gravidez indesejada e de doenças sexualmente transmissíveis” no entanto “a abstinência sexual na adolescência é, de fato, a opção mais eficiente na prevenção da gravidez precoce e de doenças sexualmente transmissíveis”

É como não querer morrer atropelado e deixar de atravessar ruas ou como combater assaltos a banco fechando os bancos!
(Fiscais de Fiofó)

Baseada em convenções da OIT, JT condena empresa por demissão d grevista

A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou na quarta-feira (22) a Companhia Minuano de Alimentos por ver prática antissindical na demissão de um funcionário que participou de uma greve. O ministro Vieira de Mello Filho manteve entendimento da Justiça de segunda instância (regional) que se baseou em acordos internacionais firmados pelo Brasil.

O ministro ressaltou que, embora não seja habitual, não há dúvidas de que a Convenção 98 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) é aplicável. “De acordo com o artigo 1º dessa Convenção, todos os trabalhadores devem ser protegidos de atos discriminatórios que atentem contra a liberdade sindical, não só referentes à associação ou direção de entidades sindicais, mas também quanto à participação de atos reivindicatórios ou de manifestação política e ideológica”, disse.

Antes da decisão do TST, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Santa Catarina baseou-se em duas convenções da OIT que versam sobre a proibição de práticas discriminatórias nas relações de trabalho e garantem a liberdade para a sindicalização e a negociação coletiva. Foi rejeitado recurso da empresa, que terá de indenizar o ex-funcionário com o pagamento dobrado de verbas trabalhistas, como salário e férias.

O ex-empregado da companhia trabalhou na empresa como auxiliar de frigorífico de maio de 2005 a abril de 2007, e foi dispensado por justa causa junto com outras 19 pessoas após a realização de uma greve em protesto contra atraso do pagamento dos salários. Logo na primeira condenação, ajuizada pela 1ª Vara do Trabalho de Jaraguá do Sul, ficou determinado o pagamento da quantia de R$ 3 mil de indenização por dano moral ao trabalhador, devido à humilhação relatada por ele. No dia da demissão, o ex-empregado teria sido dispensado das dependências escoltado por seguranças da empresa.

O TRT acrescentou ainda seu entendimento sobre a dignidade da pessoa humana e atos discriminatórios sobre a participação do autor da ação na greve, embora esta não seja especificada em lei. A empresa recorreu ao TST argumentando que a Justiça regional se utilizou de uma lei para condenar um caso de discriminação que não consta dela.
(Rede Brasil Atual)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Tucano truculento chama trabalhador de "parasita" e leva troco

Confronto verbal entre os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Eduardo Suplicy (PT), marcou a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado destinada a debater as denúncias de atos de violência que teriam sido praticados pela polícia na desocupação da comunidade de Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), em 22 de janeiro.

Proposta por Suplicy o tucano Aloysio Nunes Ferreira disse que a polícia se preparou para uma ação “sem traumas”, mas, nos dias que antecederam à desocupação, líderes comunitários – que ele chamou de “parasitas”- teriam armado um “circo”, preparando a comunidade para uma reação. “A Polícia Militar tomou todas as precauções, mas tinha ali gente querendo brincar de insurreição. Pseudorrevolucionários que descumprem ordens judiciais para levar à radicalização de um processo político com vistas a não sei o quê.”

Suplicy reagiu mostrando raro nervosismo. “Ele acha que nenhuma pessoa foi ferida. E aqui está o senhor David Furtado, que levou um tiro de policial da Guarda Municipal”, disse o petista, ao lado de um dos moradores de Pinheirinho, atingido na coluna. E desafiou o tucano a assistir ao vídeo com cenas e depoimentos de vítimas. “Queira o senador Aloysio Nunes ter a dignidade de ver este filme com as cenas, demonstrando a violência ocorrida. E ele aqui veio dizer que funcionárias minhas fizeram declarações… Elas foram testemunhas da barbaridade ocorrida ali”, disse.

Um dos coordenadores do movimento, Waldir Martins de Souza, rebateu a crítica de Nunes Ferreira, que chamou os líderes de parasitas. “Eu acho que jamais alguém poderia chamar alguém de parasita sem conhecer a sua história, não é senador? (…) Trabalho desde os oito anos de idade. (…) Eu sou um cara trabalhador, com 35 anos de carteira fichada, e não sou nenhum parasita, certo? Parasita, você sabe muito bem o que é, e não sou eu, está bom?”

Conhecido como “Marron”, o líder relatou a organização da comunidade e disse que o que houve em Pinheirinho foi um “massacre”, um “estupro social”. Foi, segundo ele, “o poder do Estado mostrando que pobre não tem vez no Estado de São Paulo”.

No dia 22 de janeiro, 2 mil soldados da Polícia Militar de São Paulo foram executar uma decisão judicial de reintegração de posse em favor da massa falida do grupo Selecta S/A, do investidor Naji Nahas. Cerca de 1,6 mil famílias que ocupavam um terreno de 1,3 milhão de metros quadrados em São José dos Campos (SP), conhecido como favela do Pinheirinho, foram desalojadas.
(Amigos do Brasil)

Mais radares na cidade

A CTBel está anunciando a instalação de mais 30 radares para controlar a velocidade dos automóveis em Belém, nos pontos que considera de maior risco de acidentes, a partir das estatísticas que a Companhia afirma ter em mãos.
Além de urgente, a medida é bem vinda na medida em que grande parte dos motoristas que dirigem em nossa cidade aparentam só ter sensibilidade no bolso. Porém, seria bom que a CTBel evitasse manter o equipamento ligado por 24hrs, dado o grau de periculosidade que alguns desses cruzamentos apresentam, sempre com risco iminente de abordagem de larápios.
Cito aqui rapidamente, de cabeça, quatro desses pontos: Alcindo Cacela/P. Eutíquio; Alcindo Cacela/Antônio Barreto; Pedro Álvares Cabral/Arthur Bernardes; Fernando Guilhon/Roberto Camelier. A sugestao é que, de zero hora às seis da matina, esses radares não registrem avanço de sinal quando o veículo não estiver em alta velocidade, pois isso comprovaria que o referido avanço deu-se por medida de segurança.

Piada pronta

Cerca de 300 pessoas foram passar o carnaval em uma ilha, no município de Barcarena(PA), e, quando quiseram retornar, a Capitania dos Portos apreendeu a balsa que transportaria os carros de volta à Belém, por irregularidades cometidas pela empresa proprietária da balsa que faz essa travessia. Nome da ilha; ilha de Trambioca.
Na ilha de Trambioca deram trambique em quase três centenas de foliões, que agora rezam para quando voltarem encontrar seus carros como deixaram, pois muitos desses tiveram que deixar lá seus veículos e voltar de ônibus, pois tinham compromissos urgentes aqui em Belém. Credo!

Dengue no Pará

Depois de apresentar dados defasados para contesar o que tinha sido divulgado pelo Ministério da Saúde, o SESPA volta atrás e anuncia, através da Agência Pará, com divulgação de sua sucursal Futrica Barbálhica(Diário do Pará), os números mais próximos daqueles que o MS já havia divulgado há cerca de duas semanas.
Assim, os cerca de 400 casos que a secretaria afirmava existirem no Pará, passaram para 3.970, sendo 1004 identificados e uma morte(no município de Parauapebas) confirmada. Dos males o menor, o reconhecimento pode ser o ponto de partida à ação que se espera do governo do estado.

Ih... tucanaram a fila

Ante inúmeras reclamações feitas por usuários mal atendidos no Hospital Ophyr Loyola, a direção do mesmo "esclareceu" e o Repórter Futrica(Diário) publicou hoje a pérola retórica que justifica os maus tratos ao usuário.
Não existe fila em frente ao hospital, mas "UMA DEMANDA ESPONTÂNEA PELOS SERVIÇOS DE REFERÊNCIA". Portanto, ao passar em frente ao Ophyr Loyola, aquilo que se vê não é uma fila e sim uma...Égua!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Não houve condenação a Paulo Henrique Amorim

Uma infinidade de sites e blogs está publicando notícia inverídica sobre o jornalista Paulo Henrique Amorim, de que ele teria sido condenado por racismo por ter usado a expressão “negro de alma branca” em texto em que criticou a capacidade profissional do jornalista da Rede Globo Heraldo Pereira.
Paulo Henrique é um amigo e um homem contra o qual a acusação de qualquer tipo de preconceito é um verdadeiro absurdo. Por incontáveis vezes ouvi da boca do próprio seu inconformismo com preconceito contra negros, homossexuais etc.
O que aconteceu foi que PH fez um texto em que afirmou que o jornalista da Globo em questão seria submisso ao ministro do STF Gilmar Mendes e que a Globo – que acusou de racista –consideraria Pereira um “negro de alma branca”.
Pereira processa PH e este, em audiência de conciliação, opta por fazer um acordo com o autor do processo em que se compromete a desdizer publicamente as críticas que fizera.
A primeira mentira contra PH que está se espalhando até pelos grandes portais de internet, portanto, é a de que ele teria sido condenado. Não foi.
Segundo o próprio PH me disse ao telefone, ele apenas optou por não se defender e ofereceu retratação ao ofendido de forma a extinguir o processo por reconhecer que se excedeu, mas faria isso contanto que quem o processou reconhecesse, no acordo, que não houve ofensa racista.
Repito: Heraldo Pereira assinou um acordo em que reconhece que não houve intenção racista nas críticas que Paulo Henrique Amorim lhe fez. Isso consta do documento que um e outro assinaram diante de um juiz de Direito e de seus respectivos advogados. É, portanto, uma mentira quando dizem que foi “condenado por racismo”.
(Blog do Saraiva)

STF recebe denúncia contra senador escravocrata

Por decisão da maioria dos seus membros, o Supremo Tribunal Federal recebeu denúncia contra o senador João Batista de Jesus Ribeiro(PR-TO), acusado da prática de trabalho escravo em sua fazenda, localizada no município de Piçarra(PA).
A denúncia foi formulada pela Procuradoria Geral da República, que acusou o senador de aliciamento fraudulento, frustração de direitos previstos na legislação trabalhista e redução de trabalhadores à condição análoga à de escravidão. Dos 11 membros do STF, votaram contra os ministros Marco Aurélio Mello, Antônio Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Por sinal, o ministro Gilmar chegou a dizer que não defende o mau empregador ou as condições que esses impõe aos trabalhadores. Porém, considrou leis e regulamentos a respeito do tema extravagantes e não aceitou que esses "anjinhos" de candura sejam responsabilizados criminalmente. Trocando em miúdos, é a apologia da impunidade elevada à condição de cláusula pétrea. Credo!

Novo edital do trem-bala reduz risco cambial e de demanda

O governo aposta na presença de pelo menos quatro grupos estrangeiros no leilão do trem de alta velocidade (TAV). Franceses, alemães, coreanos e japoneses devem participar da disputa pelo projeto, que prevê a ligação entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Na avaliação oficial, há grande possibilidade ainda de a canadense Bombardier entrar na concorrência.

A licitação da primeira etapa do projeto, quando será escolhida a empresa responsável pela operação e administração do trem-bala, deverá ocorrer em novembro. O edital está pronto e só aguarda aval da presidente Dilma Rousseff para ser lançado e submetido a audiência pública, entre fevereiro e março.

O modelo de negócios para a exploração do trem-bala foi totalmente reformulado após o fracasso em três tentativas de licitá-lo, entre 2010 e o ano passado. “Se não tivéssemos adiado o leilão, pela primeira vez, teria havido um grupo vencedor. Mas, para o governo, não interessa ter um vencedor a qualquer preço”, disse ao Valor o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. “Estamos falando de um projeto de vários bilhões de dólares e com um alto grau de complexidade.”

No novo modelo, a taxa de retorno do projeto como um todo foi calculada em 6,32% – próxima do índice de 6,46% estabelecido para o recente leilão dos aeroportos e abaixo dos 8% definidos nas últimas concessões de rodovias federais. A remuneração sobre o capital próprio investido pelos acionistas ficará em 11,7% anuais.

O financiamento público, liderado pelo BNDES, atingirá cerca de R$ 22 bilhões. Estimativas de demanda de passageiros e receita das futuras concessionárias foram basicamente preservadas. Fazendo isso, “é mais fácil até conversar com o TCU”, comentou Passos, referindo-se à necessidade de reapresentar os estudos e o edital ao Tribunal de Contas da União.

Para viabilizar definitivamente o trem-bala, projeto que Dilma considera prioridade absoluta do governo, a União decidiu bancar – pelo menos parcialmente – os principais riscos associados à demanda, construção e operação. Para diminuir o risco cambial, a futura concessionária poderá tomar um financiamento em reais, garantido pelo Tesouro Nacional. Os recursos poderão ser usados, inclusive, na compra de equipamentos importados, como locomotivas, vagões e sistemas de comunicação.

Normalmente, os financiamentos do BNDES – para usinas hidrelétricas ou para a recente concessão de aeroportos – estão restritos à aquisição de equipamentos nacionais. No trem-bala, não deverá haver esse tipo de restrição. Com isso, a futura operadora do trem-bala poderá usar os recursos tomados no banco – uma parcela dos R$ 22 bilhões totais, provavelmente algo em torno de R$ 5 bilhões, já que o restante será para as obras civis – para comprar à vista os equipamentos necessários no exterior, blindando-se contra eventuais desvalorizações do real entre o momento da encomenda e o da entrega dos bens.

Como o pagamento do empréstimo continuará a ser feito em moeda local, o governo acredita que isso tira do operador o risco de pagar muito mais caro pela variação do dólar.

A questão cambial é apenas um dos três riscos que foram atenuados pelo governo na nova modelagem. Outro é o risco de construção, pivô da discrepância entre as projeções oficiais e da iniciativa privada sobre o custo do investimento necessário na construção do trem-bala. Com as mudanças, a Etav – estatal que começará a funcionar imediatamente após o primeiro leilão – contratará um projeto executivo de engenharia. As estimativas para a construção do trem-bala variavam de R$ 34 bilhões, valor frequentemente citado pelo governo até o ano passado, aos mais de R$ 50 bilhões que vinham sendo mencionados pelas empreiteiras interessadas em tocar as obras.

Para o ministro, o projeto executivo sepultará esse tipo de controvérsia e permitirá ao consórcio construtor ter “uma noção clara e objetiva” de quanto gastará para executar toda a infraestrutura do TAV e qual será a sua remuneração por isso. “Essa discussão acabará”, afirma Passos.

Pelo novo formato desenhado pelo governo, o leilão foi dividido em duas etapas. Na primeira, serão escolhidos o operador e a tecnologia do trem-bala. O contrato terá duração de 40 anos e o tempo da viagem expressa (sem paradas intermediárias) entre Rio e São Paulo deverá ser de 99 minutos. No cronograma imaginado, o trem estará funcionando em 2019. Aproximadamente um ano depois da primeira licitação, será feita nova concorrência para definir o grupo responsável pelas obras civis e pela exploração do potencial imobiliário no entorno das estações. O grupo construtor arrendará a infraestrutura para o operador.

No modelo anterior, vencia a licitação quem apresentasse a menor tarifa para o trecho expresso Rio-São Paulo (em classe econômica), cujo teto estipulado era de R$ 200. Essa tarifa máxima será mantida – atualizada pela inflação do período -, mas servirá apenas para evitar que a futura concessionária tenha liberdade total para definir os preços do trajeto. Ou seja, ela poderá fazer promoções e cobrar menos, mas sempre respeitando um teto tarifário.

A tarifa máxima, no entanto, não será mais usada como critério para definir o vencedor do leilão. No novo modelo, ganhará essa primeira concorrência quem oferecer o valor mais alto de outorga para a relação passageiro/quilômetro percorrido.

Esse indicador será adotado como critério, porque o trem-bala vai operar em várias rotas diferentes – por exemplo, Campinas-São Paulo ou São José dos Campos-Rio. Na prática, cada passageiro terá um valor mínimo sobre quilômetro percorrido e vencerá o primeiro leilão quem oferecer o maior ágio sobre esse piso, que ainda não está fechado.

Para minimizar as incertezas em torno da demanda futura, evitando que operadoras estrangeiras deixem de participar do leilão por receio de um volume de passageiros aquém do projetado nos estudos, o governo também resolveu bancar parte do risco. A concessionária responsável pela operação e pela administração do trem-bala pagará, como outorga, apenas o valor correspondente ao número de passageiros efetivamente transportados no sistema ao longo do contrato de concessão.

Se a demanda ficar abaixo dos 46 milhões de passageiros estimados para 2024, ou dos 69 milhões que se espera em 2034, por exemplo, a concessionária pagará ao governo apenas pelo volume realmente verificado. O pagamento ao governo será feito sempre, no entanto, conforme o valor passageiro/quilômetro percorrido estipulado na proposta vencedora do leilão.

Com essa sistemática para minimizar o risco de demanda, foram descartadas outras possibilidades, como uma eventual extensão do contrato para mais de 40 anos, caso haja menos passageiros do que o inicialmente estimado. O governo também acredita que se tornou desnecessário repetir o esquema, adotado na licitação anterior, no qual os juros do financiamento do BNDES estavam atrelados à demanda.

Para o ministro, a nova modelagem garantirá a presença de empresas interessadas na primeira etapa da licitação (operadoras) e atrairá grupos para a segunda fase (construtoras). Franceses (representados pela Alstom), alemães (Siemens), japoneses (Hitachi, Mitsubishi e Toshiba) e coreanos (Hyundai e Samsung) “seguramente têm interesse”, diz Passos.

Segundo ele, os coreanos – que estavam prontos para oferecer uma proposta na primeira tentativa de leiloar o trem-bala e desfizeram o consórcio com empresas brasileiras durante o processo de licitação – voltaram a se articular com outra composição. “A informação que tive é que eles já se reorganizam de outra forma.”

De acordo com Passos, a reunião com a presidente Dilma deverá contar com a presença dos principais órgãos de governo responsáveis pelos estudos – além do Ministério dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), também a Casa Civil, o BNDES e os ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Planejamento e Ciência e Tecnologia. “Pretendemos submeter os estudos para que ela tome conhecimento e a decisão correspondente”, diz o ministro.

Do Valor Econômico

Ressaca braba

Típico produto de fim de farra, quando todos os gatos são pardos e a beleza humana atinge o patamar de unanimidade, a nota publicada hoje no Repórter da Ditadura(70), sob o título "Trilhos", é insuperável entre todas as mancadas cometidas ultimamente pelos nossos escrevinhadores locais.
Foram atropelados pelo dito vagão desgovernado, os números, a geografia, os fatos e a lógica. Além das gargalhadas, restaram dúvidas se Inhangapi foi anexado a Pernambuco, se aparecerá algum mago da engenharia que construa trilhos submersos(glub glub hic hic) ou se a Ferrovia Transnordestina, que recebeu a vistoria em suas obras da presidenta Dilma recentemente, não constará do mapa do país. Égua!

Leitores desmentem números de O Liberal

Falando em PSDB lorótico, não sei o que os jornalista de o liberal tomaram, a manchete de hoje foi de 19 mortes no carnaval, nemor do que o ano passado que foram de 28,incluindo os culposos.
A Verdade,ano passado foram 50 homicídios dolosos e este ano de 2012, no carnaval foram apenas 61 homicídios, fora os culposos de trênsito, não 19 como o liberal noticiou.

Silvio Ataíde

23 de fevereiro de 2012 10:06

SEU ILHARGA, PARA DESMENTIR O JORNAL DA DITADURA O LIBERAL, NESTA CARNAVAL DE 2012 FORAM 61 HOMICÍDIOS DOLOSOS E 13 HOMICÍDIOS CULPOSOS, OU SEJA, 74 VIDAS SE FORAM E NÃO 19 COMO PUBLICOU ESTE PASQUIM DE MEIA PATACA.EM TODO O ESTADO DO PARÁ, PARA SE TER UMA IDÉIA DA MENTIRA DE O LIBERAL, SOMENTE NO SÁBADO, FORAM 15 MORTES.

JOÃO EDUARDO FERNANDES ROCHA

PTxPMDB

Parece que o PIG jogou a toalha em relação as perspectivas de bom desempenho dos tucanos nas próximas eleições e passou a apostar na sigla pemedebista, para impedir a vitória petista.
Mesmo em São Paulo, é notória a armadilha que Alckmin tenta fazer para atrair José Serra a assumir a candidatura. No entanto, dado o histórico de estremecimentos entre ambos, o governador tenderá a apoiar Gabriel Chalita, um ex-tucano hoje abrigado no PMDB e muito próximo de Alckmin por laços políticos e religiosos. Assim, Geraldo mataria dois coelhos com uma só cajadada: derrotaria Serra, impedindo-o de pleitear candidatura em 2014, mantendo, por vias transversas, o domínio tucano e impedindo a vitória do lulista Fernando Haddadd.
Além da capital paulista, é provável que as duas maiores siglas governistas enfrentem-se de norte a sul e de leste a oeste, com a mafiomídia brasileira jogando pesado para criar um clima de tensão como nunca dantes, para depois da eleição.
É a cartada decisiva, jogada agora, para impedir a manutenção da dobradinha Dilma/Temer, em 2014, pelo que já andou até aqui, imbatível, quanto mais se as duas siglas sairem de 2012 comandando a maioria dos municípios brasileiros.
A que ponto chegaram os tucanos. Depois de sairem de uma costela pemedebista esbravejando contra o fisiologismo daquele, hoje agarram-se nele como tábua de salvação para não morrerem afogados no mar da indiferença popular. E ainda tendo que salvar o moribundo ex-PFL, que definha assustadoramente por não ter conseguido acostumar-se com os ares da democracia. Credo!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Que interessante!

Eduardo Febbro - De Paris

Paris - Guy Fawkes nunca pensou que sobreviveria a tantos séculos, e menos ainda que, mais de quatrocentos anos depois de suas andanças, a máscara que o representa se converteria em pleno século XXI no emblema daqueles que – desde os indignados até os guerreiros digitais do Anonymous, passando por toda a galáxia dos grupos antiglobalização – se opõem ferreamente à ordem de um mundo ultraliberal, depredador e indolente.

Este católico que, no dia 5 de novembro de 1605, quase conseguiu fazer voar pelos ares o Parlamento inglês com 30 quilos de pólvora, com o rei James I dentro, é o rosto oficial da revolta ocidental e, mais precisamente, o distintivo com o qual o grupo de hackers reunido sob a denominação de “Anonymous” se apresenta ao mundo. Suas ações já são parte da resistência permanente contra toda forma de violação de liberdade segundo os critérios com os quais Anonymous a entende.

Presente há vários anos na cena do hacking contestatório, Anonymous ganhou fama quando, em 2010, em plena ofensiva oficial contra o fundador do Wikileaks, Julian Assange, o grupo atacou as empresas multinacionais que tinham se somado ao boicote instrumentalizado pelo governo dos EUA contra todas as fontes de financiamento do Wikileaks: os portais de Amazon, PayPal, Visa, MasterCard e Postfinance, a filial dos serviços financeiros dos correios suíços, foram bloqueados pela operação Payback montada por Anonymous contra essas empresas que, sem ter nenhuma ordem judicial, trataram de impedir que o dinheiro chegasse a Wikileaks.

Era a primeira vez na história que se realizava uma ofensiva dessa magnitude não mais em nome do ciberanarquismo, mas sim em defesa de certa forma de liberdade.

Quem são e de onde vem esses valentes que ousaram penetrar as portas mais protegidas para ferir o coração do sistema? Frédéric Bardeau e Nicoals Danet, os autores de um destacado ensaio sobre Anonymous (“Anonymous: piratas informáticos ou altermundistas digitais?’), descrevem a influência desta galáxia sem hierarquia nem manual de instruções como “um movimento que modifica a relação de formas no interior da sociedade”.

De ação em ação, Anonymous instalou-se na paisagem política mundial e excedeu em muito a herança de seus pais culturais, a saber, toda a cultura contestatória norteamericana dos anos 70 perfeitamente representada por Stephen Wozniak, co-fundador da Apple, e Richard Stallman, o iniciador do projeto GNU.

Anonymous se plasmou em quatro operações muito ousadas. A primeira: os ataques contra a igreja da Cientologia, em 2008. A segunda: a ciberofensiva contra o escritório de advocacia Baylout, defensores dos direitos autorais da indústria do disco e do cinema nos Estados Unidos, e contra o portal da Motion Picture Association of America (MPAA), associação que o Anonymous persegue por suas “políticas excessivas” na proteção dos direitos autorais. Terceira: a intervenção a favor de Assange no que ficou conhecido como o primeiro episódio de uma autêntica guerra da rede. Coldblood, um dos porta-vozes do Anonymous, explicou então que a operação em defesa de Assange estava se convertendo em uma guerra, mas não uma guerra convencional. “É uma guerra de informação digital. Queremos que a internet siga sendo livre e aberta para todo mundo, como sempre foi”. O quarto episódio remonta ao dia 19 de janeiro, logo após o fechamento do site Megaupload e a prisão de seu criador, o multimilionário Kim Schmitz. Lançados dos quatro pontos cardeais do planeta, os ataques orquestrados por Anonymous bloquearam os portais do Ministério da Justiça dos EUA, da Casa Branca, da Warner, da Universal, do FBI, do organismo que supervisiona a internet na França, Hadopi, e a estrutura que administra os direitos de autor, a Sacem. Anonymous conseguiu inclusive penetrar no portal da presidência francesa e modificar as mensagens de boas vindas.

A quinta e última ação ocorreu há apenas alguns dias. Um grupo que se identificou como Anonymous divulgou a gravação de uma “reunião” telefônica entre o FBI e a polícia britânica, na qual se falava de ações contra os ciberativistas. Onde estão para conseguirem se meter nestas conversas tão íntimas? “Em todas as partes”, respondem Frédéric Bardeau e Nicolas Danet, os autores do ensaio sobre Anonymous. Estes dois especialistas observam que os Anonymous não são piratas propriamente, pois não roubam nada. Tampouco são “terroristas”, mas “um fenômeno muito mais vago cujo único fio condutor é a defesa da liberdade de expressão”. Bardeau e Nadet contam que, em certo momento, “a CIA tentou realizar um perfil dos simpatizantes de Anonymous: era tão indefinido que terminava apontando para a metade do planeta”.

Seu lema tornou-se realidade: “somos legião”. Neste sentido, Frédéric Bardeau destaca que os Anonymous não se enquadram em nenhum rótulo. “Não são nem anarquistas, nem sindicalistas revolucionários, nem marxistas. É um movimento pós-moderno, anônimo, planetário, descentralizado. Entre os Anonymous do Brasil, muito fortes e mobilizados contra a corrupção, e os da Áustria e Alemanha, todos antifascistas, não há unidade, mas sim denominadores comuns como a liberdade e a neutralidade da rede”. Diferentemente dos indignados ou de outros movimentos antiglobalização, Anonymous atua a partir do anonimato: não há partido político, nem fórum, nem cúpula, nem manifestação. Sua identidade física é a máscara de um militante católico britânico do século XVI e seus territórios são estes: irc.anonops.li, twitter@AnonOps, @AnonymousIRC, Facebook Anonymous, AnonOps.blogspot.com.

A origem do nome provém dos fóruns anárquicos 4chan. Neste portal norteamericano é fácil inscrever-se e cada participante recebe o pseudônimo de “Anonymous”. Estão em muitos lugares ao mesmo tempo, alguns são hackers aficionados, outros não, universitários, empregados, militantes de uma ou de muitas causas. Anonymous realiza a sua maneira o desejo não confesso de muitos cidadãos do planeta: colocar uma pedra na engrenagem da perfeição ultraliberal, abrir a cortina de sociedades ultrapoliciais que só protegem os interesses do poder. Nicolas Danet comenta que “Anonymous é um pouco como o voo dos pássaros migrantes. Formam uma massa que conhece o objetivo, mas um pássaro pode deixar o grupo a qualquer momento”. Os vídeos de Anonymous já são famosos, tanto pelo conteúdo como pela voz metálica que anuncia: “Somos legião. Não perdoaremos, não esqueceremos. Tenham medo de nós”.

Tradução: Katarina Peixoto- Carta Maior

Torcida magoada

Bad company

Segundo o Repórter Futrica(Diário), Eros Grau e Yves Gandra são os juristas autores do parecer sobre a constitucionalidade da cobrança lorótica da extração mineral no estado. O primeiro, quando ministro do STF, foi o relator do processo que legitimou a anistia aos torturadores do Golpe de 1964; o segundo era o braço jurídico do malufismo, que lesou São Paulo em bilhões de reais e até já levou o decano da ladroagem nacional para a cadeia.
Lorota deve ter pago uma fortuna por uma "jóia" jurídica que pode ter a duração de um de um daqueles radinhos de pilha vendidos em nossos estádios. Pobre contribuinte!

A falta que fazem. Cinemas e prefeito.

Segundo aquela coluna recheada de "notas", publicada na Futrica Barbálhica(Diário do Pará), em outubro, o Grupo Líder inaugura uma loja de 8 mil metros quadrados, na Vila dos Cabanos, Barcarena, tendo, entre outros itens, três salas de cinema, as primeiras a existir naquela cidade.
A dita coluna registra, ainda, que em abril uma loja do Líder será inaugurada na Cidade Nova, porém, não há nenhuma alusão a construção de salas de cinema. Assim, com quase 500 mil habitantes, Ananindeua continua privada de um circuito de cinema comercial, pois, parece ter caído no rol de promessas vãs as salas que seriam construidas no Formosa.
Ah... quanta falta faz um prefeito que ao menos cobre dos grandes empreendimentos instalados no segundo mais populoso município do estado a concretização dos seus projetos básicos.

Globo apanha da Record

Parece que o defile das super escolas de samba e seus globais já não empolga mais o público brasileiro como nos tempos em que era feito por gente do ramo. Segundo o IBOPE de domingo último, na Grande São Paulo, enquanto desfilavam as duas primeiras escolas do Rio de Janeiro, das 21h às 23h32, a emissora carioca registrava uma audiência de 13 pontos, enquanto o programa "Domingo Espetacular", da Record, registrava uma audiência de 15 pontos percentuais. Na sequência, das 23h32 às 0h42, enquanto a audiência do desfile ficava em 10 pontos, o "Repórter Record" registrava 12 pontos.
Além da desvantagem na comparação com a concorrente, a Globo perde também pra si, na comparação com os anos imediatamente anteriores: são quase dois pontos a menos, em relação ao ano passado; e cerca de 4 pontos, em relação a 2010.
Tanto quanto a apologia da mesmice, talvez também pese contra a emissora dos Marinho o fato dela ser a responsável pela transmissão e ter preferência por uma escola. Pior, e esta sempre sai vencedora. Aí não dá!

STF julga presidente nacional(em exercício) do PMDB por peculato

O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar amanhã um processo no qual o senador e presidente em exercício do PMDB, Valdir Raupp (RO), é acusado de ter cometido o crime de peculato na época em que governou o Estado de Rondônia. Os ministros analisarão recursos do Ministério Público de Rondônia e do próprio Raupp contra sentença de 2002 da 1ª. Vara Criminal de Porto Velho condenando o político por peculato e impondo a pena de seis anos de reclusão mais pagamento de multa

O Ministério Público quer que a pena seja aumentada. De acordo com a acusação, a sentença da Justiça de Rondônia não teria levado em conta o "elevado grau de reprovabilidade da conduta" diante do fato de que na época o réu era governador.

A defesa de Valdir Raupp pede que seja declarada a nulidade alegando que houve cerceamento de defesa. Os advogados também sustentam que as provas são frágeis e que teriam sido emprestadas de outros processos, o que seria ilegal.

Essa não é a única ação existente no STF contra Raupp. Em 2010, o tribunal aceitou uma denúncia do Ministério Público contra o político pelo crime de falsidade ideológica para fins eleitorais. A prestação de contas da campanha de 1998 ao governo do estado teria dados "sabidamente inverídicos".
(Os Amigos do Presidente Lula)

O troco

O Brasil prepara uma série de medidas para permitir a entrada de espanhóis em nosso país, quase quatro depois do governo espanhol submeter a maus tratos milhares de brasileiros, eram cerca de 250 por mês, que eram mandados embora sem ao menos ter o direito de entrar em contato com as autoridades diplomáticas brasileiras.
A taxa de desemprego na Espanha bate perto de 20% e a fuga é enorme e milhares já procuraram o Brasil, conforme dados fornecidos pelo Itamarati há meses. Por isso, a partir de abril, o espanhol que quiser vir ao Brasil terá que cumprir as seguintes exigências: passaporte válido por um mínimo de seis meses; passagem de ida e volta; documento de reserva em hotel; caso venha pra residência particular, apresentar carta-convite com a assinatura do proprietário e comprovante de residência deste e provar possuir ao menos R$170 diariamente para suas despesas.
Tá certo. É o mínimo que um governo cônscio de sua responsabilidade soberana pode fazer no resguardo de seus interesses e do respeito que deve inspirar em outras nações amigas.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Jader Barbalho vende. A Vale compra

A Futrica Barbálhica(Diário do Pará), julgando ter caído no esquecimento a reunião da bancada paraense no Congresso Nacional com a ministra do Planejamento Mirian Belchior, para tratar da navegabilidade plena do rio Tocantins, soltou uma nota ontem, no Repórter Futrica(Diário), já ensaiando o discurso chantagista que reverbera da Vale a respeito da pouca disposição desta em ser parceira do governo federal na construção da obra, já que será a maior beneficiária.
O bizarro tom de ameaça contido na velhaca nota, caso o governo federal não faça sozinho a obra de derrocada do pedral que permitirá a plena navegabilidade daquele rio, a Vale transferirá para o Maranhão a construção da Aços Laminados do Pará(ALPA), deixando o Pará a ver navios. Aí entra em cena a retórica futriquenta do nefasto barbalhismo para sugerir que a responsável por eventual canalhice daquela empresa mineradora será a presidenta Dilma.
Porém, na prática a teoria é outra. Todos sabem que Roger Agnelli, ex-presidente da mineradora indicado pelo Bradesco, era contra a construção da Alpa, algo que parece não ter mudado muito com sua substituição, pois é muito conveniente a atual situação em que o investimento baixo em nosso estado dá retorno bilionário, embora crie para o estado uma situação colonial, já que 90% de nossas exportações são de minério bruto, logo, a população não usufrui de seu beneficiamento feito fora do país.
Pra piorar, a Vale ainda conta com aliados midiáticos, parlamentares e governantes, que silenciam ou agem em favor dos seus lucros fáceis e em prejuizo dos interesses do conjunto da população, diga-se, com imensa irresponsabilidade e desdém com o futuro deste estado, pois fadado ao atraso e reconstrução a partir dos escombros deixados por essa predadora multinacional, que um dia foi estatal, mas uma quadrilha de assaltantes a envolveu em uma ação de pilhagem, entregando-a em uma troca de butins. Triste!

Assim era a Tucanalha!

Memorando de Política Econômica- Ajuste Fiscal(08/03/1999)-..."Com determinação o governo dará continuidade à sua política de modernização e redução do papel dos bancos públicos na economia. O Banco Meridional uma instituição federal foi privatizado em 1998 e em 1999 o sexto maior banco brasileiro o BANESPA agora sob administração federal será privatizado. Ademais o Governo solicitou à comissão de alto nível encarregada do exame dos demais bancos federais (Banco do Brasil Caixa Econômica Federal BNDES BNB e BASA) a apresentação até o final de outubro de 1999 de recomendações sobre o papel futuro dessas instituições tratando de questões como possíveis alienações de participações nessas instituições fusões vendas de componentes estratégicos ou transformação em agências de desenvolvimento ou bancos de segunda linha. Essas recomendações serão analisadas e decisões serão tomadas pelo Governo antes do final do ano sendo que as determinações serão implementadas no decorrer do ano 2000. O Governo já se decidiu sobre a privatização da administradora de ativos afiliada ao Banco do Brasil (BB/DTVM) e do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB BRASIL-RE). Ao mesmo tempo continuará o processo de privatização fechamento ou transformação dos bancos estaduais restantes em agências de desenvolvimento. A privatização dos bancos dos grandes estados especialmente os da Bahia e do Paraná deverá ocorrer em 1999 dando seguimento às privatizações bem sucedidas dos bancos estaduais do Rio de Janeiro Minas Gerais e Pernambuco entre outros nos últimos dois anos."
Ainda bem que eram tão incompetentes que, até pra fazer o mal, fizeram pela metade. Mas ainda vagam por aí dando lições de como administrar a coisa pública que, como se constata pelo trecho acima, só existe porque o povo os enxotou em 2002.
(Trecho extraido do ContrapontoPIG)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Casa de ferreiro...

Somando a subida do preço do pescado em 2011 com o verificado nos dois primeiros meses do ano, constatamos que o preço atual de quase todas as espécies está quase cinco vezes maior que a inflação do período. Enquanto isso, a única providência da secretaria lorótica do setor é fazer desfilar um caminhão com alguns quilos de pescado, vendidos a um preço mais em conta.
Para um governo que tem à frente alguém tido como expert no assunto, se não na comercialização, pelo menos na captura, era de se esperar soluções mais eficazes, criativas e duradouras. Não é o que ocorre, infelizmente, pois, quanto mais aumenta a oferta, maior é a evasão do nosso pescado, levado para fora do Estado através de gigantesca caminhões, sem que tenhamos qualquer medida governamental que garanta o abastecimento do mercado local. Triste!

Persistência no erro chama-se...

Antes de formar-se a chapa petista à sucessão de Lula, o Partido da Imprensa Golpista deu espaços nunca dantes concedidos em seus veículos aos pemedebistas Orestes Quércia e Geddel Vieira Lima, entre outros gatos pingados que pretendiam levar o partido para o lado dos tucanos. O resto da história é do conhecimento geral da nação, inclusive o fato do vice de Dilma ser o pemedebista que levou o partido pro rumo oposto, Michel Temer.
Agora, estamos assistindo a patranha piguiana repertir-se na capital paulista onde o candidato petista, Fernando Haddadd, tem amplas possibilidades de repetir o feito eleitoral de Dilma Rousseff, que saiu de tímidos 3% de intenções de votos nas pesquisas iniciais rumo à vitória.
Ciente dessa possibilidade, o atual prefeito trata de reservar lugar ao lado do provável vencedor propondo uma aliança com os petistas, algo que traria chances de vitória até no primeiro turno.
No entanto, a angústia gerada nos arraiais tucanos por conta dessa possibilidade, que levou até à atitude extrema de tentar persuadir Serra a voltar a ser candidato a prefeito, é curiosamente invertida no tom do noticiário costumeiramente tendencioso e sugerido ao leitor que tensos estão os confortáveis. Aí superestima-se as opiniões dos críticos internos dessa possibilidade e esquece-se que é Lula quem costura a chapa, logo, prevalecerá aquilo que está sendo costurado por Lula, mesmo que sujeito a críticas, o que é normal dentro do PT.
Quanto a Serra e ao PIG, em caso de vingar essa candidatura, restará contar com uma mágica declaração que justifique a anterior, de que seria prefeito até o último dia de mandato, depois desmentida pelo gesto de abandonar a prefeitura, bem como com a máquina alckmista, que é simpatizanete da candidatura de Aécio em 2014, portanto, disposto a tudo fazer para barrar José Serra da sua obsessiva intenção de concorrer novamente à presidência. Que tranquilidade!

O certo por linhas tortas?

A FAEPA está indignada porque D. Costa desapropriou o Parque de Exposições do Entroncamento, onde pretende instalar uma estação do Bus Rapid Transit. É dificil ver com bons olhos qualquer iniciativa do alcaide belenense, sem temer estar sendo ingênuo, após oito anos de armações, empulhações, malversações que resultaram em dezenas de processos judiciais que não andam, desvios e tudo mais que caracteriza o gestor delinquente.
No entanto, é inegável que a nada santa indignação da UDR, com outra alcunha, dá-se muito mais pela arrogância de quem acha que os seus interesses são os do conjunto da sociedade, ou, se não são, dane-se a sociedade e quem sofre horrores em função do trânsito infernal ali verificado.
Belém talvez seja a única capital que cresce(?) ignorando a legislação que organiza seu espaço urbano, sendo constantes as agressões ao Plano Diretor e legislação ambiental, mais grave, com a participação direta da bancada(majoritária) do prefeito na Câmara e em estrita consonância com os interesses da voraz especulação imobiliária, que despreza solenemente qualquer tentativa de organizar o espaço público.
Ao lado disso, convivemos há décadas com outras anomalias como ter um terminal rodoviário no centro da cidade, um centro histórico abandonado e transformado em gigantesco estacionamento, um imenso playground de fazendeiro aonde o trânsito é mais congestionado e agora ainda criaram, no início da rodovia de saida da cidade, paradas de ônibus intermunicipais e interestaduais porque no trânsito de Belém desgraça pouca é bobagem.
Claro que não se pode esperar muito de D. Costa. Mas, sem querer, ele acabou mostrando que há soluções para fazermos a cidade crescer de forma mais ordenada e sustentável. Basta colocar o interesse do conjunto da população em seu devido lugar, isto é, como prioridade número um.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

(In)segurança

Simão Lorota decretou a falência da segurança pública quando dise que a Polícia Militar não poderia garantir policiamento em um simples amistoso RemoxTuna, às vésperas do Círio e em homenagem aos romeiros. Aliás, durante anos, até Remo e Paissandu cansaram de jogar no sábado que antecede o Natal dos paraenses, sem que jamais um governante chegasse a esse nível de cinismo.
Pelo menos 10% do efetivo da PM deve fazer as vezes de segurança particular de parlamentares governistas, figurões e até estabelecimentos comerciais, na cara do cidadão inseguro. Como esse efetivo está atualmente em volta dos 14 mil PMs, então, são pelo menos 1400 policiais em situação de desvio de função.
Mais que lamentável, é apenas isso que está posto acima. A cínica confissão de um governante inapetente para seu ofício, que recorreu a uma sutil sugestão à população: que adote toque de recolher durante o carnaval e não encha o saco do governo, pois ele voltará a procurá-la em 2014. Lamentável!

Autor(a) intelectual

Sempre no afã de exaltar seus proprietários, o Repórter Futrica(Diário) de ontem/hoje anuncia que a Assembléia Legislativa vai criar a Procuradoria da Mulher, por proposta da deputada Elcione Barbalho. Elcione, como de conhecimento público, é deputada federal e, obviamente, não habilitada legalmente a invadir a seara do legislativo estadual sendo, portanto, sua participação apenas virtual e até desrespeitosa a quem for formalmente autor(a) da proposta, se é que esse(a) autor(a) se dá ao respeito.
Quanto ao tratamento heróico dispensado aos barbalhos por sua mídia, lembra o episódio de um falecido zagueiro do futebol paraense, que sempre arranjava um jeito de dividir o mérito com os goleadores do time. Certa vez, um atacante do seu time pegou uma bola no meio de campo, seguiu sozinho, driblou o primeiro, driblou o segundo, ficou cara a cara com o goleiro e fuzilou fazendo o tão chamado golaço. Em meio aos festejos, o nosso coadjuvante ainda encontrou espaço para bravatear, "se eu não digo vai!"
A coincidência não é mera semelhança.

De obras paradas, desperdício de dinheiro público e solidadiedades peçonhentas

Em seu artigo dominical, coronel Barbalho critica os cortes nos orçamentos das áreas da saúde e educacação e acusa, "Dilma diz que a prioridade é a eficiência da gestão. A dicotomia entre o discurso e a prática é gritante".
A sabedoria barbálhica, como sabido por todos, é manter-se sempre à margem evitando assim afundar, pois sabe que mataria quem lhe desse carona. Resultado, não dá para confiar plenamente nos números que fornece, muito menos em sua santa indignação contra aquilo que diz ser descaso com os mais pobres, logo ele, que, ao deixar o governo em 1995, legou ao sucessor uma situação em que mais da metade da população paraense vivia abaixo da linha da pobreza, ou, completa miséria.
A propósito, foi justamente sob ele, Barbalho, como governante, que começaram as reformas do Hemopa e do Hospital dos Servidores. Após seus quatro anos de gestão, quase três dezenas de termos aditivos e o preço inicial quase triplicado ficou para seu sucessor a conclusão dessas obras.
Restou, também, o mau atendimento, principalmente à população mais pobre, embora, seguramente, esse "cuidado" barbálhico com a saúde do povão tenha enchido os bolsos de alguns poucos que, ainda hoje, têm coragem de reclamar... com esses bolsos cheios. Credo!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Deu "pânico" na Rede TV!

Por Altamiro Borges

A coluna Zapping, do jornal Agora S.Paulo, confirmou nesta semana que o programa “Pânico na TV” mudará de canal. Ele deixará a RedeTV!, onde era exibido desde 2003, e passará a ser transmitido pela Band. A mudança evidencia a violenta crise da emissora dos empresários Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, que não paga os salários dos funcionários e caminha para a falência.



A transferência do programa de maior audiência deve agravar ainda a situação da RedeTV!. Ele era responsável por cerca de 40% do seu faturamento em publicidade. Em comunicado divulgado na sexta-feira (17/2), Rede Bandeirantes anunciou a chegada da nova atração e informou que ela deverá estrear em abril. O diretor-geral de conteúdo da emissora, Diego Guebel, comemorou a contratação: “Estamos felizes em receber em nossa grade um programa querido pelo público e de sucesso comprovado (sic)”.

Processo trabalhista milionário

Além de mudar de canal, a equipe do “Pânico” anunciou que deverá entrar com ação na Justiça contra a RedeTV! por desrespeito às leis trabalhista, assédio moral e perdas e danos. Entre as provas elencadas para o milionário processo, os humoristas lembram que em agosto de 2011 a emissora só pagou metade do salário. O restante foi pago em dezembro. Os demais meses jamais foram pagos.

Os atrasos penalizam todos os funcionários da emissora e criam uma situação de insegurança e tensão. “O humorista Carioca, que faz entre outros o personagem Jô Suado, começou a cogitar a idéia de levar os dois filhos para a escola pública; outro humorista, Bola, teve de vender seu carro no mês passado”, relata o sítio Brasil 247.

Em dezembro, a âncora do Rede TV! News, Rita Lisauskas, foi demitida sumariamente após criticar os atrasos em sua página no Facebook. “Estou com a consciência tranqüila. Eu não podia sentar naquela bancada e fingir que nada estava acontecendo à minha volta. Pais e mães de família, profissionais sérios, sem dinheiro em plena época de Natal”, disse a jornalista após a demissão.

Mansão do tamanho do Estádio do Morumbi

A situação da Rede TV! mostra bem como age uma parte da máfia midiática. Enquanto os salários sofrem atrasos, o empresário Amilcare Dallevo, acionista majoritário da emissora, jactava-se de estar construindo uma das maiores mansões do país. O imóvel terá 17 mil metros quadrados de área construída – com duas piscinas, uma delas aquecida, 18 quartos, 14 banheiros e um cinema com capacidade para 50 pessoas. O imóvel também possui dois heliportos - um deles ligado diretamente à suíte do casal.

“Para se ter uma idéia, a futura residência do empresário é do tamanho do Estádio do Morumbi e, se a família não crescer, a mansão será ocupada apenas pelo casal, pela sua filha que está à caminho, e pelo seus três cachorros: dois pastores alemães e um yorkshire chamado Smart”, descreve, com sarcasmo, o sítio Brasil 247.
(Blog do Miro)

Festa do interior

Quem assistiu CametáxÁguia, 5ª última, notou como os times do interior, pelo menos esses dois, estão jogando muito mais bola do que os outrora grandes do futebol paraense, a dupla RexPa.
Não por acaso, diga-se, pois, enquanto os da capital não conseguem planejar nem o dia seguinte, quanto mais de um ano para o outro, os times do interior tem mantido a mesma base e sempre trazendo jogadores que, de fato, somam qualidade ao elenco. Basta ver o exemplo do Cametá, que ano passado tinha o Leandro Cearense, artilheiro do campeonato, e este ano Rafael Paty, até aqui também artilheiro da competição.
Na contramão disso, o Remo trouxe o ex-jogador Rafael Oliveira e Magnum que, como é sabido, envolveu-se em um porradal, domingo passsado em Marabá, e foi suspenso por dez jogos, correndo o risco de nem jogar mais este ano, caso o Leão não consiga a vaga para a série D. Já o Papão, colado no espelho retrovisor que permite o exercício continuado do masoquismo de seus dirigentes, anuncia os "reforços" de Tiago Potiguar e Mendes, dois dos maiores expoentes dos sucessivos fracassos bicolores, nesses cinco anos de martírio na série C. Égua!!!

Saudade calhorda

"Em artigo no site do Financial Times, Gregory Chin, professor de Ciência Política da York University, no Canadá, propõe o nome de Lula para presidente do Banco Mundial, em substituição a Robert Zoellick, que está saindo (ironicamente, Lula certa vez chamou Zoellick, então representante comercial dos Estados Unidos, principal negociador de comércio exterior, de “sub do sub do sub”). As informações são do Estadão


Chin, em seu artigo, mencionou o fato de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu que o novo presidente do Banco Mundial não seja necessariamente de nenhuma nacionalidade específica, mas sim alguém competente e capaz

Para o articulista, Lula é o candidato ideal pela sua gestão competente da economia brasileira, pelo seu carisma, pelos laços que criou entre os países emergentes e pelo seu prestígio junto aos países ricos. Caso Lula não queira aceitar, por razões de saúde, Chin acha que deveria ser buscado alguém de perfil semelhante".
No entanto, Ancelmo Gois(aquele que tem um bigode de espanar cu de defunto em necrotério), colunista do PIG, tratou de demonstrar toda sua nostalgia safada e foi entrevistar Edmar Bacha, um dos artífices da privataria tucana, tratando de dar ares triunfais ao que disse o malafamado em tela, preferir Pedro Malan. É mais ou menos como se você dissesse preferir ver jogar o Bangu, em vez do Barcelona.
Há gosto e patifes pra tudo nesse mundo.
(Com informações do blog Os Amigos do Presidente Lula)

Simão pode dar(mais um) golpe na educação pública

A Constituição do Estado dá ao governador do estado poderes para desapropriar área que julgue ter condições de cumprir função de interesse social. E era isso que Simão deveria fazer, se tivesse compromisso com a educação pública, no caso da Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus, no bairro Curió-Utinga, se, de fato, o problema for o preço exorbitante que pede ao estado a entidade proprietária do imóvel em que funciona a escola.
Que as manifestações dos quase 900 alunos do ciclo regular, somados aos 183 do EJA, consigam sensibilizar as partes e ninguém saia prejudicado, afinal, não se defende bonomia excessiva com dinheiro público repassado a particulares, no entanto, para quem teve tanto desprendimento com os proprietários da clínica Saúde do Bebê, não custa pagar preço justo que permita à SEDUC ser proprietária de uma escola que, se fosse ser construida agora, custaria pelo menos quatrovezes mais do que a pedida atual, feita por um prédio já até em funcionamento.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Terá sido ato falho?

Anônimo disse...

No Brasil inteiro as manchetes dos jornais se referem ao maior fato político do momento: Validade da lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012. No Diário a manchete é "Um dia a ser esquecido".

Barbalho 2026

Só a título de lembrete a salafrários sorrateiros, esse pode ser o último mandato eletivo de Jader Barbalho, pois, pelo que foi deliberado ontem pelo STF, quem renunciou ao mandato para escapar de cassação ficará inelegível por oito anos.
Assim, quando terminar o mandato de Jader, em 2018, ele terá que esperar cessar sua inelegibilidade de oito anos, decorrente da renúncia ao mandato de senador em 2001, para voltar a candidatar-se somente em 2026. Segundo as colunas sociais, Jader completou, em outubro último, 69 anos. Então, em quando estiver apto novamente a candidatar-se, terá 83 anos de idade. Será que ainda vai ter pique para reagrupar suas linhas, após oito anos de devastação, e encarar nova candidatura? Quem viver verá.

Porreta!

Sebastião Nery na Tribunda da Imprensa
No doce bar “Sereia do Leme”, onde se tomava o melhor chope do Rio, Ary Barroso conversava com amigos, fim de tarde. Estava irritado:
- Não vou deixar que a Mariucha se case com ele. Ele bebe muito.
Edu da Gaita, magrinho, miúdo, silencioso, com sua sonora alma infinita, punha panos quentes:
- Mas, Ary, ele é um bom rapaz. Beber bebemos todos, bebe você.
- Bebo, sim. Mas eu não quero casar com a Mariucha.
Mariucha era a filha de Ary Barroso. Casou com o bom rapaz que bebia.
José Serra, já ministro, estava na fazenda de Pimenta da Veiga, também ministro, perto de Brasília, quando ouviu um barulho lá fora. Pimenta acalmou:
- É uma vaca, Serra. De bezerro novo. Elas ficam agitadas assim.
- Ótimo, Pimenta, vou ver. Preciso conhecer uma vaca. Nunca vi.
Serra levantou-se, abriu a janela e viu, lá fora, na penumbra da noite, o vulto fosco de uma nervosa vaca. Com quase 60 anos, Serra tinha sido secretário de Planejamento de São Paulo, deputado federal líder dos tucanos na Câmara e no Senado, duas vezes ministro, e nunca vira uma vaca.
Ninguém é obrigado a conhecer vaca. Mas, em um país que tem um dos maiores rebanhos do mundo, alguém querer ser presidente da República sem conhecer uma vaca é, no mínimo, uma fraude pública.
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UMA VACA PARA VICE
Gustavo Corção, engenheiro, católico, conservador e escritor talentoso, deu um susto no País com seu primeiro grande livro: – “Três alqueires e uma vaca”. (Depois publicou “Lições de Abismo”, um poderoso romance).
Em 2002, José Serra, candidato dos três piores alqueires nacionais (Fernando Henrique e os banqueiros nacionais e internacionais), estava desesperado atrás de um candidato a vice que disfarçasse sua cara de representante da plutocracia paulista e da agiotagem internacional.
Serra queria o impossível, uma vaca de mentira. Queria que o PMDB lhe indique uma vaca, que nunca viu e imagina que exista: um representante do PMDB governista “que não tenha telhado de vidro”. (Ele falava assim para uso externo. Com a cúpula tucana e o bando de seus mosqueteiros, ele dizia que precisava de “um vice e que não seja corrupto”).
Era melhor ter voltado à fazenda de Pimenta da Veiga. Lá as vacas são de verdade.
(Blog do Amoral Nato)

Mais uma mala

Parece que o reacionário O Liberal descobriu uma nova escriba candidata a correspondente do "Cansei!" cá no Pará. Trata-se da professora Amarilis Tupiassu que, feito Clementina de Jesus que iniciou sua carreira artística aos 68 anos de idade, descobriu a política despertando de um sono que a fez, e faz, ignorar fatos de nossa história recente, inclusive aqui no Pará, onde o tucanato manda e desmanda e a professora tenta mandar a conta para Dilma.
Certamente dará parcela importante de colaboração ao encalhe daquele decadente papelucho com textos tão descolados da realidade quanto desnecessários à reflexão necessária que o bom jornalismo deveria fazer como serviço prestado à população. Enfim, a soma que não acrescenta porra nenhuma. Lamentável!

Mau cheiro insuportável

"Os banheiros de prédios da Justiça estadual de São Paulo ficaram sem papel higiênico no início deste ano.
No Fórum João Mendes, o principal da capital, o problema só foi resolvido ontem -e os funcionários afirmaram que a falta do material durou quase dois meses.
Sem o produto até anteontem, a solução encontrada pelo setor de limpeza foi a colocação de toalhas de papel nos locais reservados aos rolos de papel higiênico".(Flávio Ferreira- Folha de São Paulo)
Mas isso não é suficiente para explicar indenizações milionárias, pagas por ordem do atual presidente, a desembargadores e juizes, muito menos posicionamentos desumanos como o da juiza que concedeu aquela reintegração de posse, ao gangster Naji Nahas, em Pinheirinho. De qualquer modo, a volta à normalidade no uso daquele equipamento certamente será muito bem vindo a quem tem que frequentar o prédio do TJ de São Paulo.

Nem precisava

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil enviou carta à presidenta Dilma Rousseff reiterando sua "defesa da vida em todo o seu estado natural, desde sua concepção e é absolutamente contra o aborto". O teor da posição firmada tinha como endereço a nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, demonizada pelo PIG em matéria infame e mentirosa, mas, estranhamente, reverberada pela entidade católica.
Nem precisava do envio de carta, se fosse apenas essa a intenção, posicionar-se a respeito do que já vem falando há séculos, mais precisamente, desde que mandou Galileu Galilei renegar suas descobertas, por sinal, das mais importante para o desenvolvimento da ciência moderna, enquanto viraram pó de traque as que o clero queria obrigar Galileu a professar.
Desde então, toda vez que a religião atavicamente tenta impor crença à ciência acaba prestando desserviço à humanidade, como ocorreu em relação as pesquisas com células-tronco, quando o Vaticano orientou posicionamento contrário, cujo resultado foi enorme e prejuducial atraso na regulamentação das normas que disciplinassem a tal pesquisa que permitiria posteriormente a cura de doenças degenerativas.
Evidentemente que ninguém desconhece a enorme responsabilidade que Santa Sé tem com seus milhões de fieis espalhados no mundo todo, daí ter sempre o continuado dever de emitir normas de comportamento a esse rebanho. No entanto, como mostra a carta enviada à presidenta, quase sempre esses textos ignoram o caráter laico do estado resvalando, com efeito, a mensagem para o campo doutrinário indutor de procedimento generalizado.
Educação, saúde, segurança estão entre as maiores carências da sociedade brasileira mercê de séculos de discursos tocantes a respeito de soluções, sempre em companhia da omissão total na hora de agir. Então, nesse momento em que o país desenvolve-se economicamente e atinge o patamar de quinta maior economia mundial é hora, sim, de cobrar dos governantes que esse desenvolvimento seja usufruido por todos os brasileiros, através do estabelecimento de políticas públicas que tragam bem estar a todos os segmentos sociais. Nesse sentido, não é possível obter-se êxito nessa missão com visão excludente e punitiva daqueles que estão além das "muralhas" e condenados a sofrer todos os castigos advindos da fúria dos céus.
Muito pelo contrário. É para esses que o olhar assistente do Estado Brasileiro deve voltar-se com mais carinho e benevolência, pois só assim superaremos todas essas mazelas que produzem as tragédias que somos obrigados a assistir no dia-a-dia de nossa população.

Novo site de notícias será lançado após o carnaval

Quando o Carnaval passar, será lançado o site de notícias Gram-Pará, sob a responsabilidade do jornalista Antônio José Soares, 38 anos de experiência profissional, inclusive como correspondente do "Jornal do Brasil", repórter especial e editor dos jornais O Liberal, Diário do Pará e A Província do Pará.
Muitos profissionais com idêntica experiência participam do projeto, com artigos, comentários, crônicas e reportagens, charges, fotos e videos.
Trata-se mesmo de um jornal online, cuja atualização dar-se-á no mínimo espaço de tempo possível. Ao acessar Gram-Pará online o leitor lerá matérias que não são publicadas na grande imprensa do Pará, por conta das conveniências de cada grupo de comunicação, e também poderá interagir, com críticas, comentários e adendos que possam enriquecer a informação inicial postada pelos colaboradores fixos do site.
Assim, o leitor encontrará reportagens sobre política, Meio Ambiente, Economia, Amazônia, Esportes, Turismo, Ciência e Saúde, Direito & Justiça, Cultura e muito mais...
(Blog do vereador Marquinho)

Sob nuvens sombrias

O novo treinador do Remo terá que ter na bagagem explicações a respeito do que, de fato, ocorreu na já célebre marmelada no jogo entre Fortaleza e CRB, este naquele momento dirigido pelo atual treinador remista. O CRB, já classificado, abriu sua porteira para que o time cearense fizesse quantos gols fossem necessários para livrá-lo da queda para a série D, sendo que as imagens da TV, criminosamente ignoradas pelo STJD que não puniu ninguém, mostraram em certo momento da partida o jogador do Fortaleza, Carlinhos Bala, indicando para a zaga alagoana que ainda faltavam dois gols salvadores, que acabaram ocorrendo.
Evidentemente, não se pode afirmar que o técnico sabia e concordou com tudo. No entanto, logo após o jogo foi demitido e contratado em seu lugar Paulo Comelli, que havia sido dispensado pelo Remo e acabou levando a glória da ascensão do time de Maceió.
Agora, além de provar que aquela campanha vitoriosa teve sua participação, Flávio Lopes terá de provar ainda que nada teve a ver com aquela vergonheira sob pena de, no primeiro tropeço, ter que explicar isso e outras coisas mais. Como diz o outro, "É duro!"

Efeito imediato

Sem puxar muito pela memória, de cara acho que a decisão histórica do STF de ontem, validando já a Lei da Ficha Limpa, poupará o eleitor paraense de Lira Maia, Domingos Juvenil, Chico da Pesca podendo entrar brevemente nesse rol Mário Couto, Cilene Couto, D. Costa, Sérgio Pimentel, entre outros roedores do erário.
Talvez, essa decisão force até os nossos tribunais(de faz) de contas a ser mais efetivos nos julgamentos dos atos administrativos de larápios como o assaltante Lira Maia, uma espécie de Dédalo do Tapajós, que, num passe de mágica, fez desaparecer R$43 milhões da previdência municipal e reaparecer como patrimônio pessoal dele(Lira). Se o TCM tivesse sido célere na tarefa de decifrar o truque, hoje, esse já estaria fora de combate.
Portanto, diante das enormes possibilidades que a Lei da Ficha Limpa abre para que os tribunais eleitorais tirem do páreo gente dessa laia, é de se esperar mais rigor e pressa no trabalho dessas cortes de contas.