Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Chamem a Força Nacional de Segurança

Essa conversa, esperemos que fique só nisso, conversa, de produtores rurais ameaçarem fechar as rodovias paraenses em protesto contra a iniciativa do prefeito D. Costa, que desapropriou o chamado Parque de Exposições, de propriedade de associaçõe ruralistas, nas imediações do Entroncamento, para fazer uma estação de passageiros do projeto BRT, constitui-se desrespeito à população do estado e, caso concretizada, deve exigir do governador, se este omitir-se, da bancada paraense, uma intervenção enérgica para impedir a imposição desse estado de sítio por quem não tem competência legal de declará-lo.
Até agora, não surgiu uma contestação legal consistente ao ato jurídico do alcaide e sua medida, repito pela enésima vez, é fruto do descaso do atual governante Simão, que carnavalizou sua posse e continuou dando ares espetaculosos ao ato de governar, porém, negligenciando na continuidade de obras importantes para o Pará que o governo anterior havia deixado em andamento, tais como o Terminal Hidroviário da Arthur Bernardes, a construção da ALPA em Marabá e principalmente o Ação Metrópole, que matreiramente intentou jogar para 2013, sabendo que entraria por 2014, ano de concorrer à reeleição. Aí veio D. Costa e atrapalhou tudo.
É legítimo os ruralistas procurarem a justiça e questionar a desapropriação, assim como é legítimo, também, ir ao Lorota cobrar posicionamento. O que não tem legitimidade é o uso da força para fazer valer aquilo que pensam ser direito deles, então, aos poderes constituidos cabe usar dos meios que dispõe para mostrar a eles que a base de um estado de direito é a força da lei, e não a lei da força. Simples assim.

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