Antes de formar-se a chapa petista à sucessão de Lula, o Partido da Imprensa Golpista deu espaços nunca dantes concedidos em seus veículos aos pemedebistas Orestes Quércia e Geddel Vieira Lima, entre outros gatos pingados que pretendiam levar o partido para o lado dos tucanos. O resto da história é do conhecimento geral da nação, inclusive o fato do vice de Dilma ser o pemedebista que levou o partido pro rumo oposto, Michel Temer.
Agora, estamos assistindo a patranha piguiana repertir-se na capital paulista onde o candidato petista, Fernando Haddadd, tem amplas possibilidades de repetir o feito eleitoral de Dilma Rousseff, que saiu de tímidos 3% de intenções de votos nas pesquisas iniciais rumo à vitória.
Ciente dessa possibilidade, o atual prefeito trata de reservar lugar ao lado do provável vencedor propondo uma aliança com os petistas, algo que traria chances de vitória até no primeiro turno.
No entanto, a angústia gerada nos arraiais tucanos por conta dessa possibilidade, que levou até à atitude extrema de tentar persuadir Serra a voltar a ser candidato a prefeito, é curiosamente invertida no tom do noticiário costumeiramente tendencioso e sugerido ao leitor que tensos estão os confortáveis. Aí superestima-se as opiniões dos críticos internos dessa possibilidade e esquece-se que é Lula quem costura a chapa, logo, prevalecerá aquilo que está sendo costurado por Lula, mesmo que sujeito a críticas, o que é normal dentro do PT.
Quanto a Serra e ao PIG, em caso de vingar essa candidatura, restará contar com uma mágica declaração que justifique a anterior, de que seria prefeito até o último dia de mandato, depois desmentida pelo gesto de abandonar a prefeitura, bem como com a máquina alckmista, que é simpatizanete da candidatura de Aécio em 2014, portanto, disposto a tudo fazer para barrar José Serra da sua obsessiva intenção de concorrer novamente à presidência. Que tranquilidade!
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