Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Deu no Amigos do Presidente Lula
A Câmara dos Deputados instala na quarta-feira as suas 20 comissões técnicas. Em seguida, serão eleitos os presidentes e os respectivos vices de cada um dos colegiados. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), deu prazo até as 19h de amanhã para que os líderes partidários indiquem os representantes de suas bancadas para as comissões. Cada um dos 513 deputados poderá ser titular de uma das 20 comissões e suplente em outra.
Há disputas internas nas bancadas pelas indicações, seja pela importância da comissão ou pela maior afinidade do parlamentar com temas que elas analisam. Das 20 comissões, a mais disputada é a de Constituição e Justiça (CCJ). Isso porque pela CCJ passam todos os projetos em tramitação na Câmara, após serem apreciados pelas outras comissões.
Alguns partidos já definiram os nomes que indicarão para ocupar as presidências das comissões que escolheram pela regra da proporcionalidade. O PCdoB, por exemplo, vai presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorais e indicou para presidi-la a deputada Manuela D"Ávila (PCdoB-RS). O PT já indicou os presidentes de três comissões: João Paulo Cunha (SP) para a de Constituição e Justiça, Fátima Bezerra (RN) para a de Educação e CLÁUDIO PUTY(PA)para a de Finanças e Tributação.
No PSDB há disputas pelas presidências das duas comissões: a de Relações Exteriores e a de Defesa Nacional e Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. O PTB vai presidir a Comissão do Trabalho, de Administração e do Serviço Público e indicou o deputado Silvio Costa (PE).
Das três comissões que vai presidir, o PMDB definiu apenas que o deputado Saraiva Felipe (MG) comandará a de Seguridade Social e Família.
Sabujice e patifaria
O analfabeto trapezista escrotal foi designado para criar um falso clima de suspense a respeito daquela matéria delinquente veiculada ontem pela Futrica Barbálhica(Diário do Pará), como se houvesse algum desdobramento pela frente. Por sinal, hoje, não há qualquer referência à matéria que proporcionou a manchete do jornal(?) no domingo, o que demonstra não só a vilania de quem articulou o delito, mas também que não conseguem entender que os leitores não são tão idiotas como os escrevinhadores daquela imundície.
Penso que essa é uma perlenga que deve acabar nos tribunais. Não precisa nem ser no Federal do estado do Tocantins, mas, de quaquer modo, ao deputado Puty não basta dizer que não teme porque não deve. É preciso que ele use a bala de prata da lei que tanto temor causa ao monstro da delinquência. Só assim o povo paraense poderá livrar-se da maldição trazida por essa figura horripilante, que há décadas horroriza a população paraense.
Penso que essa é uma perlenga que deve acabar nos tribunais. Não precisa nem ser no Federal do estado do Tocantins, mas, de quaquer modo, ao deputado Puty não basta dizer que não teme porque não deve. É preciso que ele use a bala de prata da lei que tanto temor causa ao monstro da delinquência. Só assim o povo paraense poderá livrar-se da maldição trazida por essa figura horripilante, que há décadas horroriza a população paraense.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Mulheres dão show a parte
Depois de vários gols seguidos, marcados por Ana Célia Pinheiro, agora é Franssinete Florenzano que volta a marcar um golaço na blogsfera ao levantar o caso do deputado/secretário Sidnei Rosa, que responde a processo na justiça federal do Maranhão acusado da prática de trabalho escravo.
Sidnei goza de grande $impatia dos nossos três jornais diários e teve sua imagem vendida como prefeito verde, de ter transformado Paragominas em município ecologicamante correto e outras peças de marketing vendidas á população de caráter tão veraz quanto a eficiência de um tapete mágico como meio de transporte no Oriente Médio.
Por conta desse imbroglio, Simão vive um dilema nada shakespeariano entre o compromiso assumido com a Comissão Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, de não nomear ninguém que tenha essa prática, ou bancar a permanência de Sidnei rasgando o compromisso assumido com os princípios republicanos que prometeu seguir. A semna promete.
Sidnei goza de grande $impatia dos nossos três jornais diários e teve sua imagem vendida como prefeito verde, de ter transformado Paragominas em município ecologicamante correto e outras peças de marketing vendidas á população de caráter tão veraz quanto a eficiência de um tapete mágico como meio de transporte no Oriente Médio.
Por conta desse imbroglio, Simão vive um dilema nada shakespeariano entre o compromiso assumido com a Comissão Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, de não nomear ninguém que tenha essa prática, ou bancar a permanência de Sidnei rasgando o compromisso assumido com os princípios republicanos que prometeu seguir. A semna promete.
Disputa parelha
O Repórter da Ditadura(70), agora em "boa" companhia, inventou uma disputa insólita entre o Demutran-Departamento Municipal de Trânsito de Ananindeua e a Ctbel-Companhia de Trânsito do Município de Belém, uma espécie de gincana de malfeitos.
Ao contrário do que supõe aquela coluna, não há tibetanos nessa disputa. para tirar a prova é só colocar os dois efetivos em um prédio só e postar do lado de fora um gaiato que acione uma sirene com som igual ao de um carro de polícia. Pode até ser que não saia ninguém preso, mas é bem provável que apareça um rival do jamaicano Usain Bolt nas próximas olimpíadas.
Ao contrário do que supõe aquela coluna, não há tibetanos nessa disputa. para tirar a prova é só colocar os dois efetivos em um prédio só e postar do lado de fora um gaiato que acione uma sirene com som igual ao de um carro de polícia. Pode até ser que não saia ninguém preso, mas é bem provável que apareça um rival do jamaicano Usain Bolt nas próximas olimpíadas.
Reconhecimento tardio(mas reconhecimento)
Depois de quatro anos de silêncio ou dissimulações, finalmente um veículo do PIG local reconhece a importãncia da exportação do boi paraense para nossa balança comercial. Foi no Repórter da Ditadura(70, agora novamente na companhia do mais notório esbirro de 64 por estas bandas) que sairam publicados os números dessas transações, que resultaram em faturamento bruto de mais de U$1 bilhão em quatro anos de governo Ana Júlia.
Agora ninguém fala mais sobre as condições desumanas do transporte, do fedor dos conteiners e muito menos que Chavez, um dos grandes clientes desse produto, é um ditadorzinho cucaracha. Mas o conluio PSDB/DEM continua contra a entrada da Venezuela no Mercosul.
Agora ninguém fala mais sobre as condições desumanas do transporte, do fedor dos conteiners e muito menos que Chavez, um dos grandes clientes desse produto, é um ditadorzinho cucaracha. Mas o conluio PSDB/DEM continua contra a entrada da Venezuela no Mercosul.
A lógica "Futrico-Mentista"
Tem como fundamento o mantra baratista, "aos amigos, os favores da lei...aos inimigos, os rigores da lei". Em duas reporcagens publicadas hoje, percebe-se como a manipulação de dados procura induzir o leitor a aderir à dita lógica.
Na primeira, parte da munição barbálhica contra os maioranas no caso do convênio Funtelpa/TV Liberal, não faz uma referência sequer ao fato de Simão Lorota passar quatro anos abastecendo com dinheiro público o convênio que a reportagem em tela denuncia. É citado apenas o ex-governador e breve aliado nas últimas eleições, Almir Gabriel, e o atual scretário de comunicação Nei Messias, não propriamente um amigo da "casa". Por sinal, que corre até o risco de ser defenestrado da secretaria, caso a justiça acate os argumentos da PGE e o demita a bem do serviço público.
Mas, contra Simão, não há qualquer referência, naturalmente porque este aquinhoou áulicos barbálhicos com acesso aos cofres públicos, e isto é o que mais amolece o coração de Jader, como todos nós sabemos.
Na segunda reporcagem, assinada pelo flibusteiro/escrevinhador Mentes, a base é um vago dossiê com denúncias tão bombásticas quanto vazias, divagando a respeito de um conluio para beneficiar o dono do Grupo Leolar com sonegação de tributos, tendo a participação de Darci Lemen, prefeito de Parauapebas; e Cláudio Puty, ex-Chefe da Casa Civil e atual deputado federal pelo PT paraense.
Não há fato concreto que estabeleça elos entre os acusados pela criminosa reporcagem, apenas afirmações vagas do tipo, o auditor fiscal designado a investigar a empresa foi dirigente do Águia de Marabá e é amigo do prefeito de Parauapebas(e daí?), sendo que este tem acesso a Puty; "a sonegação de ICMS de atacadistas é estimada em mais R$2 bilhões(detalhe: o Grupo Leolar é varejista)" e coisas do gênero.
Paradoxalmente é que, no ano referido por Mentes(2009), a arrecadação própria do Estado, especialmente a do ICMS, cresceu 8% e ajudou na redução da pobreza,conforme o próprio escrevinhador acaba involuntariamente reconhecendo ao citar que existem cerca 2,5 milhões de paraenses com renda mensal de R$120,00, números bem menos constrangedores dos que os 3,4 milhões que havia no primeiro reinado lorótico e infinitamente melhores do que os números da cleptoadministração barbálhica dos anos 90, quando o rendimento domiciliar de 3/4 da população era bem menor do que a média nacional, àquela altura em 2,52 salários mínimos, ou seja, nosso Baby Doc bem antes de Caetano Veloso já dizia que o Haiti era aqui.
Depois que o Encontro Estadual do Partido dos Trabalhadores, quando foram definidos os nomes dos postulantes à Prefeitura de Belém e não estava listado o nome de Cláudio Puty, a Futrica Barbálhica(Diário do Pará) concedeu-lhe uma trégua, provavelmente por avaliar que Puty deixava de ser o adversário preferencial.
Porém, bastou circular a notícia que a bancada federal do PT indicou o deputado paraense para presidir a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal para que hoje fosse reiniciada essa ofensiva calhorda. O que teme Barbalho? Que Puty use de suas prerrogativas para vasculhar os negócios de famiglia? Que eventualmente seja flagrado algum deslize na aplicação dos recursos oriundos de convênios, operados pelo Gulliver ananin? Ou, que haja algo inconfessável no processo de metamorfose do outro rebento, de tocador da mídia familiar a reitor na região de Marabá? O tempo dirá...
Na primeira, parte da munição barbálhica contra os maioranas no caso do convênio Funtelpa/TV Liberal, não faz uma referência sequer ao fato de Simão Lorota passar quatro anos abastecendo com dinheiro público o convênio que a reportagem em tela denuncia. É citado apenas o ex-governador e breve aliado nas últimas eleições, Almir Gabriel, e o atual scretário de comunicação Nei Messias, não propriamente um amigo da "casa". Por sinal, que corre até o risco de ser defenestrado da secretaria, caso a justiça acate os argumentos da PGE e o demita a bem do serviço público.
Mas, contra Simão, não há qualquer referência, naturalmente porque este aquinhoou áulicos barbálhicos com acesso aos cofres públicos, e isto é o que mais amolece o coração de Jader, como todos nós sabemos.
Na segunda reporcagem, assinada pelo flibusteiro/escrevinhador Mentes, a base é um vago dossiê com denúncias tão bombásticas quanto vazias, divagando a respeito de um conluio para beneficiar o dono do Grupo Leolar com sonegação de tributos, tendo a participação de Darci Lemen, prefeito de Parauapebas; e Cláudio Puty, ex-Chefe da Casa Civil e atual deputado federal pelo PT paraense.
Não há fato concreto que estabeleça elos entre os acusados pela criminosa reporcagem, apenas afirmações vagas do tipo, o auditor fiscal designado a investigar a empresa foi dirigente do Águia de Marabá e é amigo do prefeito de Parauapebas(e daí?), sendo que este tem acesso a Puty; "a sonegação de ICMS de atacadistas é estimada em mais R$2 bilhões(detalhe: o Grupo Leolar é varejista)" e coisas do gênero.
Paradoxalmente é que, no ano referido por Mentes(2009), a arrecadação própria do Estado, especialmente a do ICMS, cresceu 8% e ajudou na redução da pobreza,conforme o próprio escrevinhador acaba involuntariamente reconhecendo ao citar que existem cerca 2,5 milhões de paraenses com renda mensal de R$120,00, números bem menos constrangedores dos que os 3,4 milhões que havia no primeiro reinado lorótico e infinitamente melhores do que os números da cleptoadministração barbálhica dos anos 90, quando o rendimento domiciliar de 3/4 da população era bem menor do que a média nacional, àquela altura em 2,52 salários mínimos, ou seja, nosso Baby Doc bem antes de Caetano Veloso já dizia que o Haiti era aqui.
Depois que o Encontro Estadual do Partido dos Trabalhadores, quando foram definidos os nomes dos postulantes à Prefeitura de Belém e não estava listado o nome de Cláudio Puty, a Futrica Barbálhica(Diário do Pará) concedeu-lhe uma trégua, provavelmente por avaliar que Puty deixava de ser o adversário preferencial.
Porém, bastou circular a notícia que a bancada federal do PT indicou o deputado paraense para presidir a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal para que hoje fosse reiniciada essa ofensiva calhorda. O que teme Barbalho? Que Puty use de suas prerrogativas para vasculhar os negócios de famiglia? Que eventualmente seja flagrado algum deslize na aplicação dos recursos oriundos de convênios, operados pelo Gulliver ananin? Ou, que haja algo inconfessável no processo de metamorfose do outro rebento, de tocador da mídia familiar a reitor na região de Marabá? O tempo dirá...
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Liat Fux
Depois que o ministro Luís Fux foi nomeado como o décimo primeiro do Supremo Tribunal Federal, nota-se que têm sido plantadas notas em algumas colunas dos jornalões do país, especulando a respeito da perspectiva que se abre para Jader Barbalho recuperar o registro de sua candidatura ao Senado Federal, derrotando a retroatividade da Lei da Ficha Limpa. Para os mais sarcásticos, Barbalho teria visto até uma "fux" no fim do túnel.
Na verdade, tudo não passa de palpite a respeito da posição do ministro, pois, até o momento, nada há que garanta alguém afirmar categoricamente que Fux vai votar assim ou assado. E muito menos que a derrota da retroatividade no STF significa automaticamente a vitória de Jader.
É preciso lembrar que o registro do coronel pemedebista foi indeferido pelo TSE, então, a inaplicabilidade da lei nas últimas eleições, antes de pacificar um entendimento, provocará uma cruenta, e provavelmente longa, guerra de teses jurídicas capaz de manter Marinor por longo tempo representando o Pará na Câmara Alta ou até provocar um desfecho mais surpreendente ainda. A conferir.
Na verdade, tudo não passa de palpite a respeito da posição do ministro, pois, até o momento, nada há que garanta alguém afirmar categoricamente que Fux vai votar assim ou assado. E muito menos que a derrota da retroatividade no STF significa automaticamente a vitória de Jader.
É preciso lembrar que o registro do coronel pemedebista foi indeferido pelo TSE, então, a inaplicabilidade da lei nas últimas eleições, antes de pacificar um entendimento, provocará uma cruenta, e provavelmente longa, guerra de teses jurídicas capaz de manter Marinor por longo tempo representando o Pará na Câmara Alta ou até provocar um desfecho mais surpreendente ainda. A conferir.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
E dá-lhe cerpa! E dá-lhe austeridade
Seguindo as orientações do austero decreto lorótico, que contigenciou gratificações(quá, quá, quá); nomeações(quá, quá, quá), diárias(quá, quá, quá); combustível(quá, quá, quá) e planos de carreira(buaaaaaaaá), a Assembléia Legislativa aumentou os vencimentos de secretários de estado, vice-governador e do governador do estado em "módicos" 70% sobre os atuais salários.
Com isso, foi criado o autêntico "mar de rosas" para Simão, que poderá escolher entre a pensão que recebe atualmente e, caso o empavonado Ophir Junior jogue areia, aí ele abocanha o novo salário de governador, no valor de R$24.050,00; já para o tributarista que caiu na malha fina, Helenílson, a benesse foi de R$12.384,00 para R$20.042,00. Para Paulo "Cupim" e seus colegas, o mimo foi de R$11.145,00 para R$17.035,00. E quem não aguentar, pode ir pescar!
Com isso, foi criado o autêntico "mar de rosas" para Simão, que poderá escolher entre a pensão que recebe atualmente e, caso o empavonado Ophir Junior jogue areia, aí ele abocanha o novo salário de governador, no valor de R$24.050,00; já para o tributarista que caiu na malha fina, Helenílson, a benesse foi de R$12.384,00 para R$20.042,00. Para Paulo "Cupim" e seus colegas, o mimo foi de R$11.145,00 para R$17.035,00. E quem não aguentar, pode ir pescar!
Proibido no PIG
O governador gaucho Tarso Genro(PT) anunciou um reajuste de 11% para o funcionalismo do Rio Grande do Sul. Com isso, a menor faixa salarial passará dos atuais R$546,57 para R$610,00.
Evidentemente, nenhum dos veículos do PIG-Partido da Imprensa Golpista repercutirá esse fato com a mesma estridência com que festejou o estabelecimento do piso regional de R$600,00, concedido em São Paulo, afinal, isto implicaria no risco de ter que comparar o atual reajuste com a política de arrocho patrocinada pela cleptogovernadora Yeda Crusius, que destroçou o piso regional daquele Estado reduzindo-o ao salário mínimo vigente na maioria do território nacional.
Evidentemente, nenhum dos veículos do PIG-Partido da Imprensa Golpista repercutirá esse fato com a mesma estridência com que festejou o estabelecimento do piso regional de R$600,00, concedido em São Paulo, afinal, isto implicaria no risco de ter que comparar o atual reajuste com a política de arrocho patrocinada pela cleptogovernadora Yeda Crusius, que destroçou o piso regional daquele Estado reduzindo-o ao salário mínimo vigente na maioria do território nacional.
Dissimulando
Se fosse piada, seria a do dia, mas trata-se de fato lamentável e preocupante na medida em que visa, mais uma vez, ludibriar a opinião pública nesses tempos de censura ao trabalho jornalístico, inclusive na Assembléia Legislativa(ler o blog da jornalista Franssinete Florenzano). O espertalhão Parsifal, aquele que surrupiou dinheiro da prefeitura de Tucuruí, do antigo Fundef e de onde mais teve oportunidade, resolveu exortar Simão Lorota a insistir nos factóides como seu eixo retórico de governo.
Certamente, essa valentia terá que atravessar incólume o escândalo daquela Casa. Não se está afirmando que há alguma responsabilidade, ou não, do deputado pemedebista com aquele assalto. O que se diz é que o caso não pode ser ocultado da opinião pública por requentamentos futriqueiros que subtraem da opinião pública o direito de saber quem rasurou contracheque, quem autorizou, quem se beneficiou e, principalmente, quem será punido.
O jornal dos barbalhos deu guarida às diatribes de Parsifal, de Simone, de Megale e quem mais veio apontar o dedo contra a gestão petista não se verificando nada de consistente que pudesse levar à afirmação de que as irregularidades verificadas significavam "marca registrada", como ocorreu com outros, inclusive que contavam com a simpatia de Parsifal. Portanto, é estranho a sugestão do deputado, pois soa como mera dissimulação.
Certamente, essa valentia terá que atravessar incólume o escândalo daquela Casa. Não se está afirmando que há alguma responsabilidade, ou não, do deputado pemedebista com aquele assalto. O que se diz é que o caso não pode ser ocultado da opinião pública por requentamentos futriqueiros que subtraem da opinião pública o direito de saber quem rasurou contracheque, quem autorizou, quem se beneficiou e, principalmente, quem será punido.
O jornal dos barbalhos deu guarida às diatribes de Parsifal, de Simone, de Megale e quem mais veio apontar o dedo contra a gestão petista não se verificando nada de consistente que pudesse levar à afirmação de que as irregularidades verificadas significavam "marca registrada", como ocorreu com outros, inclusive que contavam com a simpatia de Parsifal. Portanto, é estranho a sugestão do deputado, pois soa como mera dissimulação.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Por que não combinaram com os russos?
O comentário anônimo a seguir, sobre trapalhadas e lorotas governamentais, dá bem a dimensão do estrago na queda do caminhão da mudança.
"DESAVISADO,
Na terça-feira, o secretário de segurança comemorava na imprensa que desde a quinta-feira não havia nenhum homicido ocorrido em Belém. Esqueçeram de avisar a ele, antes da entrevista, que a manchete do amazônia era: " 18 mortes violentas no final de semana". Dentre as mortes estavam homicidios por: pauladas,acerto de contas,facada por desavenças a outos motivos. Isso é que é matar o "rei momo" antes da quarta-feira de cinzas."
ÉGUA!!!!
"DESAVISADO,
Na terça-feira, o secretário de segurança comemorava na imprensa que desde a quinta-feira não havia nenhum homicido ocorrido em Belém. Esqueçeram de avisar a ele, antes da entrevista, que a manchete do amazônia era: " 18 mortes violentas no final de semana". Dentre as mortes estavam homicidios por: pauladas,acerto de contas,facada por desavenças a outos motivos. Isso é que é matar o "rei momo" antes da quarta-feira de cinzas."
ÉGUA!!!!
A semelhança cá da planície será mera coincidência?
Parece que José Serra sempre esquece de citar durante entrevistas, o aparelhamento do governo paulista. Depois da boquinha para suas cupinchas (duas filhas da Soninha Francine( PPS) e mais uma fiilha de Paulo Preto, agora,mais uma vai mamar nas tetas do cofre público. Andréia Quércia, filha de Orestes Quércia, deve assumir o comando da Coordenadoria Especial de Programas para a Juventude do governo paulista no lugar da outra que também tinha boquinha, a Mariana Montoro Jens, neta de Franco Montoro.É ou não governo aparelhado? Sabe quem paga essa conta, não é, querido leitor?
-Extraído do blog Amigos do Presidente Lula.
-Extraído do blog Amigos do Presidente Lula.
Austeridade é isto(ou seria lorota?)
Diário Oficial
Edição nº 31862 de 24/02/2011
GABINETE DO GOVERNADOR
D E C R E T O Nº 10, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2011
CASA CIVIL
CASA MILITAR
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
AÇÃO SOCIAL INTEGRADA DO PALÁCIO DO GOVERNO
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO E CONTROLE DE SERVIÇOS PÚBLICOS
SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO-SOCIAL
SECRETARIA DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO FUNDAÇÃO PARAENSE DE RADIODIFUSÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO
PORTARIA DE CONCESSÃO DE GRATIFICAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL
PORTARIA DE CONCESSÃO DE GRATIFICAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL
PORTARIA DE CONCESSÃO DE GRATIFICAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL
EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO PARÁ
Lorotte toujours
"O Estado estava numa situação que nós podíamos caracterizar como de pré-falência. Pré-falência em que sentido? É que na verdade o Estado estava, além de endividado, absolutamente desequipado para fazer a gestão da coisa pública. Eram inadimplências de toda a ordem. Um desaparelhamento completo em todas as áreas."
Claro que, a essa altura, até o reino mineral já identificou que essas são palavras de Simão Lorota a desancar um governo que antecedeu um de seu partido. Nesse caso específico, não se trata de parlapatice recente dentre as muitas com o mesmo teor desferidas contra o governo Ana Júlia, e sim diatribes mais remotas contra o aliado de hoje, Jader Barbalho, em entrevista à revista do Idesp, em 1996.
E bazofiou mais, "Desde a campanha e logo que o atual governo assumiu, ficou claro que o Estado teria dois grandes objetivos: melhorar as condições de vida da população e reduzir as desigualdades". Dez anos depois dessas bravatas, aí incluidos os anos que ele foi metamorfoseado da condição de "poste" à de mandatário, 3,4 milhões de paraenses viviam abaixo da linha da pobreza e os 10% mais ricos auferiam ganhos 13 vezes maiores do que os auferidos pelos 45% mais pobres.
E como o revestimento facial era de madeira nobre, Simão foi mais além, "A questão da informação precisa ser tratada em dois níveis. O Sistema de Informações, que é um projeto prioritário do governo a ser capitaneado pela "dobradinha Seplan/Idesp, tem dois eixos fundamentais: um é a produção de informações para o planejamento do desenvolvimento, onde o Idesp assume um papel estratégico e fundamental..." Dois anos após essas declarações o "estratégico e fundamental" foi simplesmente desativado, comprovando que aquilo não passava de retórica tão tonitruante quanto vazia, bem como que informação e planejamento era simplesmente vocalização mercadológica da mais reles camelotagem administrativa.
E nada mais a acrescentar à essa farsa que volta a repetir-se.
Claro que, a essa altura, até o reino mineral já identificou que essas são palavras de Simão Lorota a desancar um governo que antecedeu um de seu partido. Nesse caso específico, não se trata de parlapatice recente dentre as muitas com o mesmo teor desferidas contra o governo Ana Júlia, e sim diatribes mais remotas contra o aliado de hoje, Jader Barbalho, em entrevista à revista do Idesp, em 1996.
E bazofiou mais, "Desde a campanha e logo que o atual governo assumiu, ficou claro que o Estado teria dois grandes objetivos: melhorar as condições de vida da população e reduzir as desigualdades". Dez anos depois dessas bravatas, aí incluidos os anos que ele foi metamorfoseado da condição de "poste" à de mandatário, 3,4 milhões de paraenses viviam abaixo da linha da pobreza e os 10% mais ricos auferiam ganhos 13 vezes maiores do que os auferidos pelos 45% mais pobres.
E como o revestimento facial era de madeira nobre, Simão foi mais além, "A questão da informação precisa ser tratada em dois níveis. O Sistema de Informações, que é um projeto prioritário do governo a ser capitaneado pela "dobradinha Seplan/Idesp, tem dois eixos fundamentais: um é a produção de informações para o planejamento do desenvolvimento, onde o Idesp assume um papel estratégico e fundamental..." Dois anos após essas declarações o "estratégico e fundamental" foi simplesmente desativado, comprovando que aquilo não passava de retórica tão tonitruante quanto vazia, bem como que informação e planejamento era simplesmente vocalização mercadológica da mais reles camelotagem administrativa.
E nada mais a acrescentar à essa farsa que volta a repetir-se.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Ele estava em outra
Na votação do novo salário mínimo, hoje no Senado Federal, o senador tucano Mário Couto criticou o fato da fixação passar a ser por decreto presidencial saindo-se com essa pérola, "lutamos tanto pela democracia e agora o governo começa a plantar as sementes do autoritarismo."
Nós quem, folião? Sua Excelência não fazia parte desses lutadores. Lembre que, enquanto o povo brasileiro ia às ruas clamar pela volta da democracia,, o nobre senador desfilava na ala do bandidão de Nilópolis Aniz Abraão Davi alheio ao que ocorria na política brasileira, aparentando não se importar quem comandava o país e como comandava, enfim, um completo alienado.
Nós quem, folião? Sua Excelência não fazia parte desses lutadores. Lembre que, enquanto o povo brasileiro ia às ruas clamar pela volta da democracia,, o nobre senador desfilava na ala do bandidão de Nilópolis Aniz Abraão Davi alheio ao que ocorria na política brasileira, aparentando não se importar quem comandava o país e como comandava, enfim, um completo alienado.
Deu no Amigos do Presidente Lula
Justiça nega habeas corpus para Verônica Dantas
A quinta turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região negou, por unanimidade, o pedido de habeas corpus de Verônica Valente Dantas, irmã e sócia do banqueiro Daniel Dantas, preso durante a Operação Satiagraha, em 2008. A defesa pedia a nulidade das provas obtidas a partir de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente.
Verônica, assim como o irmão, está sendo processada pela Justiça Federal por ser sócia, diretora e conselheira do grupo Opportunity, instituição acusada de protagonizar uma série de crimes financeiros. Ela responde pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta e formação de quadrilha.
No pedido de habeas corpus, a defesa da empresária alegou que as interceptações telefônicas que estão sendo usadas como provas contra ela são ilícitas e devem ser anuladas. Segundo os advogados, a decisão judicial que autorizou a quebra do sigilo telefônico dos envolvidos na operação não mencionava o nome de Verônica, e, por isso, as escutas seriam ilegais.
Para a procuradora regional da República Isabela Groba Vieira, as interceptações não têm irregularidade alguma. Em parecer do Ministério Público Federal (MPF) sobre o caso, ela afirmou que o fato de Verônica não ter sido individualizada na autorização judicial não gera, necessariamente, invalidade.
Inexplicável
Lamentável que o radialista Cláudio Guimarães empreste o prestígio que amealhou em 50 anos do exercício da profissão para repercutir factóides de um governo que ainda não começou, a não ser nessa área, da criação de factóides.
Todos que foram ao Mangueirão, no último RexPa, perceberam que o nosso estádio não era nada daquela terra arrasada, graciosamente anunciada pelo breve ex-secretário. O gramado resistiu a forte chuva que caiu durante o jogo, as arquibancadas e demais instalações estavam tal e qual estavam ano passado e o entorno continua, de fato, muito mal utilizado, mas isso desde tempos imemoriais.
Aliás, a única novidade positiva foi proporcionada pelo governo passado, e isto ninguém usou seus espaços informativos para ressaltar. Foi a duplicação da pista da Transmangueirão, bem como a construção da Av. Dalcídio Jurandir, que proporcionaram ao torcedor uma melhor condição de ir e vir ao estádio. Isto é bem mais importante do que quaisquer coberturas dos túneis. Estas estão lá há pelo menos oito anos e, ao contrário do que diz Cláudio, não são nenhuma tragédia grega.
Todos que foram ao Mangueirão, no último RexPa, perceberam que o nosso estádio não era nada daquela terra arrasada, graciosamente anunciada pelo breve ex-secretário. O gramado resistiu a forte chuva que caiu durante o jogo, as arquibancadas e demais instalações estavam tal e qual estavam ano passado e o entorno continua, de fato, muito mal utilizado, mas isso desde tempos imemoriais.
Aliás, a única novidade positiva foi proporcionada pelo governo passado, e isto ninguém usou seus espaços informativos para ressaltar. Foi a duplicação da pista da Transmangueirão, bem como a construção da Av. Dalcídio Jurandir, que proporcionaram ao torcedor uma melhor condição de ir e vir ao estádio. Isto é bem mais importante do que quaisquer coberturas dos túneis. Estas estão lá há pelo menos oito anos e, ao contrário do que diz Cláudio, não são nenhuma tragédia grega.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Eis no que resulta o projeto de nação dos tucanos
PETROBRAS:
RENTISTAS CONTRA O INVESTIMENTO
A crítica dos ‘mercados' ao programa de investimentos da Petrobrás (US$ 224 bilhões até 2014), e sobretudo a decisão da empresa de construir cinco novas refinarias no país (US$ 73,6 bi), não se resume a um conflito paroquial entre governo e oposição. Trata-se, na verdade, de mais um embate entre a lógica financista que motivou as tentativas de privatizar a empresa, no governo FHC, e as políticas soberanas de investimento resgatadas pelo governo Lula, mas nunca digeridas pelo mercadismo e seus ventríloquos na mídia. A campanha contra a regulação soberana do pré-sal e a capitalização da empresa para arcar com a exploração das novas reservas é parte desse jogral da turma do cassino que gosta de jogo rápido e dinheiro na mão (deles). O país pode esperar. A pressão atual contra o investimento é diretamente proporcional à ganância dos acionistas pela captura dos lucros da empresa. A lógica é simples: o lucro canalizado para a expansão produtiva não será distribuído aos acionistas, leia-se, grandes investidores, bancos, fundos e mega-interesses internacionalizados. Graças a FHC, hoje 40% das ações da empresa estão nas mãos de capitais estrangeiros, sem qualquer compromisso com o país. Personagens típicos da era da financeirização, eles materializam o imediatismo rentista. O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, recusa-se a administrar o patrimonio soberano do pré-sal pautado pela ganância infecciosa que levou o mundo à maior crise capitalista desde 1929: "Não investir em refinarias neste momento é suicídio a longo prazo", diz ele para completar: "o país está no limite do refino e há um crescimento exponencial (da oferta no horizonte)... se a empresa não der prioridade a seus investimentos, nos próximos anos terá que exportar petróleo e importar derivados", arremata. Talvez seja isso mesmo que os críticos almejam: transformar a Petrobrás numa Vale do Rio Doce. A mineradora decidiu distribuir US$ 4 bilhões aos acionistas em 2011, mas se recusa a investir US$ 1,5 bi numa fábrica de trilhos no país. Exportamos ferro bruto para a China; importamos trilhos chineses para as ferrovias do Brasil.
(Carta Maior, 3º feira, 22/02/2
RENTISTAS CONTRA O INVESTIMENTO
A crítica dos ‘mercados' ao programa de investimentos da Petrobrás (US$ 224 bilhões até 2014), e sobretudo a decisão da empresa de construir cinco novas refinarias no país (US$ 73,6 bi), não se resume a um conflito paroquial entre governo e oposição. Trata-se, na verdade, de mais um embate entre a lógica financista que motivou as tentativas de privatizar a empresa, no governo FHC, e as políticas soberanas de investimento resgatadas pelo governo Lula, mas nunca digeridas pelo mercadismo e seus ventríloquos na mídia. A campanha contra a regulação soberana do pré-sal e a capitalização da empresa para arcar com a exploração das novas reservas é parte desse jogral da turma do cassino que gosta de jogo rápido e dinheiro na mão (deles). O país pode esperar. A pressão atual contra o investimento é diretamente proporcional à ganância dos acionistas pela captura dos lucros da empresa. A lógica é simples: o lucro canalizado para a expansão produtiva não será distribuído aos acionistas, leia-se, grandes investidores, bancos, fundos e mega-interesses internacionalizados. Graças a FHC, hoje 40% das ações da empresa estão nas mãos de capitais estrangeiros, sem qualquer compromisso com o país. Personagens típicos da era da financeirização, eles materializam o imediatismo rentista. O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, recusa-se a administrar o patrimonio soberano do pré-sal pautado pela ganância infecciosa que levou o mundo à maior crise capitalista desde 1929: "Não investir em refinarias neste momento é suicídio a longo prazo", diz ele para completar: "o país está no limite do refino e há um crescimento exponencial (da oferta no horizonte)... se a empresa não der prioridade a seus investimentos, nos próximos anos terá que exportar petróleo e importar derivados", arremata. Talvez seja isso mesmo que os críticos almejam: transformar a Petrobrás numa Vale do Rio Doce. A mineradora decidiu distribuir US$ 4 bilhões aos acionistas em 2011, mas se recusa a investir US$ 1,5 bi numa fábrica de trilhos no país. Exportamos ferro bruto para a China; importamos trilhos chineses para as ferrovias do Brasil.
(Carta Maior, 3º feira, 22/02/2
Jovens oportunistas
Na nota assinada pela juventude do PSDB, em apoio a Aécio Neves, o que chama a atenção é a cara de pau em se falar de um "projeto de nação" contra "os descalabros da administração petista".
Pura fanfarra sem marchadores. De que projeto de Nação falam esses vigaristas do futuro? Claro que dos oito anos de (des)governo FHC, quando a nação foi divida em dois: de um lado, os pouco mais de 30 milhões que tinham renda, carro(s), casa de férias e outras benesses; e de outro, os vagabundos(como FHC referiu-se aos aposentados), os inempregáveis, as vítimas da ordem internacional e outras empulhações do gênero.
Ora, um projeto de nação pressupõe que o governante que o irá implementar pense em todos os filho desta. Se esse projeto assiste apenas a 1/5 dos patrícios, então, estamos claramente diante de um projeto de governo tocado por um baronato usurpador, mal intencionado e refratário a qualquer ação de conteúdo de inclusão social, por isso consideram a ascensão social de 30 milhões de brasileiros um descalabro.
Curioso, também, que só agora venham a público manifestar-se em apoio a Aécio, quando Serra já é quase um zumbi político, que tenta sobreviver às custas do inglório exercício de transformar cinzas em madeira, enquanto Aécio é detentor de um mandato senatorial, articula pra todos os lados e já está de olho em 2014, o que pode vir a ser seu grave erro, logo ele que sempre demonstrou ter o tempo certo da política.
De qualquer modo, se para Aécio essa antecipação pode significar destruir aquele que julga seu maior opositor-Serra- por outro pode prematuramente queimar seu nome, caso a presidenta Dilma mantenha índices de popularidade semelhantes ao de Lula.
Isto pode ser ruim para o senador mineiro, porém jamais será para a juventude tucana, que demonstrou grande experiência no metier do oportunismo.
Pura fanfarra sem marchadores. De que projeto de Nação falam esses vigaristas do futuro? Claro que dos oito anos de (des)governo FHC, quando a nação foi divida em dois: de um lado, os pouco mais de 30 milhões que tinham renda, carro(s), casa de férias e outras benesses; e de outro, os vagabundos(como FHC referiu-se aos aposentados), os inempregáveis, as vítimas da ordem internacional e outras empulhações do gênero.
Ora, um projeto de nação pressupõe que o governante que o irá implementar pense em todos os filho desta. Se esse projeto assiste apenas a 1/5 dos patrícios, então, estamos claramente diante de um projeto de governo tocado por um baronato usurpador, mal intencionado e refratário a qualquer ação de conteúdo de inclusão social, por isso consideram a ascensão social de 30 milhões de brasileiros um descalabro.
Curioso, também, que só agora venham a público manifestar-se em apoio a Aécio, quando Serra já é quase um zumbi político, que tenta sobreviver às custas do inglório exercício de transformar cinzas em madeira, enquanto Aécio é detentor de um mandato senatorial, articula pra todos os lados e já está de olho em 2014, o que pode vir a ser seu grave erro, logo ele que sempre demonstrou ter o tempo certo da política.
De qualquer modo, se para Aécio essa antecipação pode significar destruir aquele que julga seu maior opositor-Serra- por outro pode prematuramente queimar seu nome, caso a presidenta Dilma mantenha índices de popularidade semelhantes ao de Lula.
Isto pode ser ruim para o senador mineiro, porém jamais será para a juventude tucana, que demonstrou grande experiência no metier do oportunismo.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Só para mestres
Agaciel Maia, que era considerado o grande artesão de todas as bandalheiras praticadas no Senado Federal nas últimas duas décadas e meia, sendo afastado para que senadores não fossem guilhotinados, elegeu-se deputado distrital em Brasíia e, pior, agora é presidente da Comissão de Economia e Finanças da Câmara Distrital do DF.
Agora que vocês vão ver que o rombo, ao que tudo indica atribuído indevidamente a Mônica Costa, é pinto, talvez uma pequena fresta, perto do que Agaciel é capaz de fazer. Mas, mesmo assim, que a sociedade e o Ministério Público paraenses esqueçam "mestre" Agaciel e concentrem-se em desvendar e contribuir para a punição aos arrombadores no tucupi.
Agora que vocês vão ver que o rombo, ao que tudo indica atribuído indevidamente a Mônica Costa, é pinto, talvez uma pequena fresta, perto do que Agaciel é capaz de fazer. Mas, mesmo assim, que a sociedade e o Ministério Público paraenses esqueçam "mestre" Agaciel e concentrem-se em desvendar e contribuir para a punição aos arrombadores no tucupi.
Não sei. Você sabe?
Nessas andanças da senadora Marinor por gabinetes que outrora só entraria pra quebrar o pau, é pouco provável que consiga algum subsídio que lhe permita ser útil ao Estado ou à Belém. Aliás, Simão deve ter dito a ela, "se achar não esqueça de me dizer como é que se ajuda."
Já D. Costa deve ter desconfiado do tamanho da intenção, como o santo desconfia do da esmola, e baixinho deve ter resmungado, "vade retro". E tudo continuará à passagem da Banda, "... E cada qual pro seu canto E em cada canto uma dor..." Até a próxima banda passar.
Já D. Costa deve ter desconfiado do tamanho da intenção, como o santo desconfia do da esmola, e baixinho deve ter resmungado, "vade retro". E tudo continuará à passagem da Banda, "... E cada qual pro seu canto E em cada canto uma dor..." Até a próxima banda passar.
Lorotas destrambelhadas
A visita de Simão Lorota ao Ophir Loyola serviu para que se constatasse que também na saúde o governo ainda não começou. Chegou acompanhado de um monte de secretários, que mais parecia uma troupe nada intrépida, mas sonolentos burocratas que preferiam estar aquela hora em outro lugar, quem sabe uma pescaria.
Lá constatou-se que o aparelho de hemograma está pifado, mas não deu para ser enfático quanto ao tempo de inatividade. Se fosse Paulo "Cupim" mentia descaradamente e criava logo um factóide. Mas, em um hospital, há um juramento atrapalhando o ardil por isso optou-se pelo tom evasivo, conforme o apresentador do jornal da Tv Liberal, que preferiu anunciar que o aparelho está em manutenção. Menos mal.
Lá constatou-se que o aparelho de hemograma está pifado, mas não deu para ser enfático quanto ao tempo de inatividade. Se fosse Paulo "Cupim" mentia descaradamente e criava logo um factóide. Mas, em um hospital, há um juramento atrapalhando o ardil por isso optou-se pelo tom evasivo, conforme o apresentador do jornal da Tv Liberal, que preferiu anunciar que o aparelho está em manutenção. Menos mal.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Os caras de pau
Tucanos defendendo aumento do salário mínimo é tão real quanto o sorriso de Hebe Camargo. Só porque São Paulo, assim como Rio de janeiro e Minas Gerais têm valores superiores ao aprovado na 4ªfeira, pensam que enganam o país. Perguntem se nas Alagoas, também governada por tucano se o salário mínimo tem padrão paulista; perguntem se em Roraima o quase enxotado governador tucano paga salários acima dos demais estados e aqui no Pará, com o governador lançando um factóide por dia, mas fazendo ouvidos de mercador quando o assunto é salário, se ele vai pagar um mínimo de R$600,00.
Aliás, São Paulo é conhecido por pagar um dos piores salários, tanto para policiais quanto para professores e o PSDB é aquele partido que entrou na justiça contra o piso salarial de R$900,00 do Fundeb; é o partido cujos parlamentares gritavam no plenário da Câmara Federal em favor da equiparação salarial dos policiais aos recebidos pelos policiais de Brasília, enquanto o governo paulista preparava medida judicial contra aquela emenda constittucional. É, enfim um partido de caras de pau. Na política e na imprensa.
Aliás, São Paulo é conhecido por pagar um dos piores salários, tanto para policiais quanto para professores e o PSDB é aquele partido que entrou na justiça contra o piso salarial de R$900,00 do Fundeb; é o partido cujos parlamentares gritavam no plenário da Câmara Federal em favor da equiparação salarial dos policiais aos recebidos pelos policiais de Brasília, enquanto o governo paulista preparava medida judicial contra aquela emenda constittucional. É, enfim um partido de caras de pau. Na política e na imprensa.
Bravura Indômita
Depois de alguns anos sem ir a cinema, fui com minha filha mais velha assistir ao remake dos irmãos Cohen, Ethan e Joel, do filme que Henri Hataway fez em 1969 com Jonh Wayne. Como não sou crítico de cinema, estou desobrigado de sentenciar qualquer coisa, bem como estabelecer comparativos entre trabalhos artísticos, apenas descrevo minhas mais positivas impressões a respeito do que vi.
Duas coisas me impressioaram vivamente no filme, a ênfase dada à personagem feminina, desconheço o nome da atriz que mostrou-se à altura do papel que lhe foi dado; e a opção por desenrolar a trama dentro dos padrões da melhor tradição dos bang bangues italianos, principalmente os de Sérgio Leone. A cena em que Matt Damon( o ranger) e Jeff Bridges( o federal) discutem e acusam-se mutuamente por torpezas feitas pelas corporações a que serviam, culminando com a separação do trio, mostra que a direção do filme não quer glorificar ninguém. Muito pelo contrário: nossos dois heróis só são competentes porque foram capazes de sobreviver em ambientes que beiravam a selvageria.
Nessa cena chama a atenção a perplexidade da garota, que bruscamente vê ameaçada sua "caçada" ao assassino de seu pai, fato muito mais relevante na visão dela do que aquele bate boca sobre o passado. Felizmente(pra ela) a missão segue em frente, embora com os dois contratados trabalhando distantes, pois a proximidade é que ameaçaria o êxito da empreitada.
Cumprida com relativo sucesso, não fosse o acidente com a garota que, após disparar o tiro que matou o assassino que procurava, cai em uma gruta bem em cima de um cadáver que trazia umas cobras dentro. Uma dessas cobras pica a menina, que passa a correr risco de morrer. Então acontece aquela sequência que só os grandes filmes têm, quando Jeff Bridges vai levá-la ao médico mais próximo. Em ritmo tenso eles vão avançando por uma noite fria e a garota começa a preocupar-se com o cavalo,excessivamente cansado e já sem condições de prosseguir. Sem a noção do risco que corre, ela pede para o cow boy parar para dar descanso ao cavalo, ele, ao contrário, sacrifica o animal e segue com ela nos braços até a chegada ao destino.
Após a chegada, uma cortina(passagem de um tempo a outro) faz o filme saltar no tempo avançando 25 anos. A garota, já uma senhora e sem o braço, chega na cidade aonde tinha ido viver o seu anjo da guarda. Ao indagar sobre seu paradeiro, é informada que fazia três dias que ele havia morrido. Então, ela faz o que lhe restava: resgata o corpo e leva de volta para proporcionar-lhe um enterro digno. Tudo assim, direto. Imune ao melodrama e emocionando exatamente por essa total ausência de sentimentalismo.
Mas aí, a meu juizo, penso que a excelência da direção dos irmãos Cohen aflora e eles optam por um final nos mesmos moldes de grandes clássicos estadunidenses do gênero. Se fossem seguir o modelo italiano certamente teríamos um final sarcástico, indevido como desfecho do filme. Assim, como em "O Homem que Matou facínora"(se a versão prevaleceu todo esse tempo, publique-se a versão, no caso da real identidade de quem relamente matou o facínora), apelam pra emoção passada diretamente, sem artifícios. Apenas como retrato de um tempo de heróis estropiados, bêbados, violentos. Mas seres humanos que retratam uma época.
Vão ver que vale a pena.
Duas coisas me impressioaram vivamente no filme, a ênfase dada à personagem feminina, desconheço o nome da atriz que mostrou-se à altura do papel que lhe foi dado; e a opção por desenrolar a trama dentro dos padrões da melhor tradição dos bang bangues italianos, principalmente os de Sérgio Leone. A cena em que Matt Damon( o ranger) e Jeff Bridges( o federal) discutem e acusam-se mutuamente por torpezas feitas pelas corporações a que serviam, culminando com a separação do trio, mostra que a direção do filme não quer glorificar ninguém. Muito pelo contrário: nossos dois heróis só são competentes porque foram capazes de sobreviver em ambientes que beiravam a selvageria.
Nessa cena chama a atenção a perplexidade da garota, que bruscamente vê ameaçada sua "caçada" ao assassino de seu pai, fato muito mais relevante na visão dela do que aquele bate boca sobre o passado. Felizmente(pra ela) a missão segue em frente, embora com os dois contratados trabalhando distantes, pois a proximidade é que ameaçaria o êxito da empreitada.
Cumprida com relativo sucesso, não fosse o acidente com a garota que, após disparar o tiro que matou o assassino que procurava, cai em uma gruta bem em cima de um cadáver que trazia umas cobras dentro. Uma dessas cobras pica a menina, que passa a correr risco de morrer. Então acontece aquela sequência que só os grandes filmes têm, quando Jeff Bridges vai levá-la ao médico mais próximo. Em ritmo tenso eles vão avançando por uma noite fria e a garota começa a preocupar-se com o cavalo,excessivamente cansado e já sem condições de prosseguir. Sem a noção do risco que corre, ela pede para o cow boy parar para dar descanso ao cavalo, ele, ao contrário, sacrifica o animal e segue com ela nos braços até a chegada ao destino.
Após a chegada, uma cortina(passagem de um tempo a outro) faz o filme saltar no tempo avançando 25 anos. A garota, já uma senhora e sem o braço, chega na cidade aonde tinha ido viver o seu anjo da guarda. Ao indagar sobre seu paradeiro, é informada que fazia três dias que ele havia morrido. Então, ela faz o que lhe restava: resgata o corpo e leva de volta para proporcionar-lhe um enterro digno. Tudo assim, direto. Imune ao melodrama e emocionando exatamente por essa total ausência de sentimentalismo.
Mas aí, a meu juizo, penso que a excelência da direção dos irmãos Cohen aflora e eles optam por um final nos mesmos moldes de grandes clássicos estadunidenses do gênero. Se fossem seguir o modelo italiano certamente teríamos um final sarcástico, indevido como desfecho do filme. Assim, como em "O Homem que Matou facínora"(se a versão prevaleceu todo esse tempo, publique-se a versão, no caso da real identidade de quem relamente matou o facínora), apelam pra emoção passada diretamente, sem artifícios. Apenas como retrato de um tempo de heróis estropiados, bêbados, violentos. Mas seres humanos que retratam uma época.
Vão ver que vale a pena.
Ainda, a respeito do salário mínimo
No final do primeiro ano do governo Lula, o salário mínimo brasileiro valia US$82; no final do último ano do governo Lula valia US$307.
Em janeiro de 2003, o salário mínimo herdado de FHC era de R$200,00. O primeiro aumento dado por Lula foi de 20% e o SM chegou a R$240,00. Em 2010, chegou a R$510,00. Aumento de 112%.
Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado(IPCA) subiu nesse período(2003 a 2010) 44%.
Claro que o salário mínimo ainda tem um valor muito inferior ao da época em que foi criado, segundo cálculos do DIEESE batendo nos 2 mil reais, mas se todos os governos anteriores tivessem feito sua parte, inclusive o do PSDB, que fora do governo propõe R$600,00, mas quando era governo pagava vergonhosamente um dos mais baixos salário do continente, talvez hoje tivéssemos um salário bem próximo do valor de quando foi criado.(Dados extraidos do blog da Cidadania, de Eduardo Guimarães).
Em janeiro de 2003, o salário mínimo herdado de FHC era de R$200,00. O primeiro aumento dado por Lula foi de 20% e o SM chegou a R$240,00. Em 2010, chegou a R$510,00. Aumento de 112%.
Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado(IPCA) subiu nesse período(2003 a 2010) 44%.
Claro que o salário mínimo ainda tem um valor muito inferior ao da época em que foi criado, segundo cálculos do DIEESE batendo nos 2 mil reais, mas se todos os governos anteriores tivessem feito sua parte, inclusive o do PSDB, que fora do governo propõe R$600,00, mas quando era governo pagava vergonhosamente um dos mais baixos salário do continente, talvez hoje tivéssemos um salário bem próximo do valor de quando foi criado.(Dados extraidos do blog da Cidadania, de Eduardo Guimarães).
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
O PIG de calças curtas
Há dias, sem ter o que fazer, mas propenso a maldades, o PIG(Partido da Imprensa Golpista) deitou falação a respeito de um fantasioso desvirtuamento do programa Minha Casa, Minha Vida com a venda de imóveis adquiridos a preços populares e revendidos no mercado imobiliário indevidamente.
Hoje, o Conversa Afiada(Paulo Henrique Amorim) publica nota oficial da Caixa Econômica dando ciência das providências tomadas contra aqueles casos isolados, que o PIG tratou como depravação nacional, tendo obtido na justiça federal decisão que dá 30 dias para os ocupantes indevidos dos dois imóveis, no Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana(BA), deixarem os referidos.
Certamente, as providências adotadas pela Caixa não merecerão um "ai" do PIG, porém, as providências são efetivas e tem o condão de preservar o programa, o que muito contribuirá para desmascarar o noticiário safadamente negativo.
Hoje, o Conversa Afiada(Paulo Henrique Amorim) publica nota oficial da Caixa Econômica dando ciência das providências tomadas contra aqueles casos isolados, que o PIG tratou como depravação nacional, tendo obtido na justiça federal decisão que dá 30 dias para os ocupantes indevidos dos dois imóveis, no Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana(BA), deixarem os referidos.
Certamente, as providências adotadas pela Caixa não merecerão um "ai" do PIG, porém, as providências são efetivas e tem o condão de preservar o programa, o que muito contribuirá para desmascarar o noticiário safadamente negativo.
É um asno
A coluna de Ilimar Franco, publicada no Globo, aqui é transcrita pela Futrica Barbálhica(Diário do Pará). Seria legítimo esperar que fosse do conhecimento de todos que trabalham no jornal dos barbalhos o que rola naquela coluna. Ao menos isso.
Não é o que acontece, pelo menos em relação ao trapezista escrotal, que insiste em querer dar uma de detentor de informações quentes de bastidores e acaba pagando mico por ignorar que o desmentido de suas cretinices habita o próprio jornal em que garatuja. Um asno.
Não é o que acontece, pelo menos em relação ao trapezista escrotal, que insiste em querer dar uma de detentor de informações quentes de bastidores e acaba pagando mico por ignorar que o desmentido de suas cretinices habita o próprio jornal em que garatuja. Um asno.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Ghost Busters
Amanhã Helder não estará em Ananindeua, se é que já não capou o gato antes. Vai à Redenção tratar dos assuntos pertinentes à Famep.
É lógico: se o próprio alcaide é ausente do município que governa(?), é lídimo que os quase 100 agraciados com remuneração pela Secretaria de Educação ananin, conforme lista enviada ao Sintepp, sintam-se desobrigados de dar expediente. Só resta o Ministério Público investir-se da condição de caça fantasmas e exigir que o prefeito tenha mais zelo pelo dinheiro público.
É lógico: se o próprio alcaide é ausente do município que governa(?), é lídimo que os quase 100 agraciados com remuneração pela Secretaria de Educação ananin, conforme lista enviada ao Sintepp, sintam-se desobrigados de dar expediente. Só resta o Ministério Público investir-se da condição de caça fantasmas e exigir que o prefeito tenha mais zelo pelo dinheiro público.
Não presto, mas te amo
Mesmo escanteado por Simão Lorota, que optou por privilegiar a mídia barbálhica, O Liberal parece continuar apaixonado e saudoso dos tempos em que o affair rendia bons "frutos".
Hoje, por exemplo, publica matéria cujo título é manipulação pura ao dizer que "Saldo da balança comercial paraense duplica em relação a 2010". Induz ao entendimento de que foi em relação ao ano inteiro. Mas, quando lemos a notícia inteira, constatamos que é relativo apenas ao mês de janeiro, quando a crise internacional ainda respingava no conjunto da economia brasileira.
A prova cristalina de que não houve nenhum salto espetacular, fruto de algum passe de mágica dado por Lorota, é que o Pará continua em 15º lugar entre os estados importadores, mesma posição ocupada em janeiro de 2010.
Hoje, por exemplo, publica matéria cujo título é manipulação pura ao dizer que "Saldo da balança comercial paraense duplica em relação a 2010". Induz ao entendimento de que foi em relação ao ano inteiro. Mas, quando lemos a notícia inteira, constatamos que é relativo apenas ao mês de janeiro, quando a crise internacional ainda respingava no conjunto da economia brasileira.
A prova cristalina de que não houve nenhum salto espetacular, fruto de algum passe de mágica dado por Lorota, é que o Pará continua em 15º lugar entre os estados importadores, mesma posição ocupada em janeiro de 2010.
Golpes baixos
Quando era senador, Jader barbalho tirou Flexa Ribeiro da cadeira da superintendência da Sudam, na qual ficou sentado por poucas horas, indicado pelo então governador Almir Gabriel. Barbalho apresentou um dossiê demolidor contra o atual senador tucano, persuandindo FHC a "desnomear" o indicado de Almir, fazendo com que este nunca mais colocasse os pés naquela autarquia.
Como se sabe, Barbalho conseguiu emplacar seu correligionário Artur Tourinho, passando a comandar os financiamentos de muitos projetos suspeitos, que acabaram gerando uma série de ações contra funcionários, contra Tourinho e contra Jader e que levaram à extinção da Sudam.
Agora, percebe-se diariamente a Futrica Barbálhica, incomodada com o preenchimento de cargos federais no Estado, requentar sucessivamente notas especulando que as maiores lideranças petistas do Pará serão "castigadas" com a não interferência nessas escolhas. Para tal, até já recorreram ao pemedebista amazonense Eduardo Braga, aquele que almoçou com José Serra e sacramentou a candidatura de Manaus para sede da Copa do Mundo, para tentar repetir a farsa que destronou Flexa e ungiu Tourinho.
Vejamos como o PT paraense driblará esse cerco barbálhico, que desgastado por ser o grande traíra da eleição de Dilma no Pará, esconde-se atrás de um senador amazonense para continuar indicando nomes dos gestores dos diversos orgãos federais no Estado.
Como se sabe, Barbalho conseguiu emplacar seu correligionário Artur Tourinho, passando a comandar os financiamentos de muitos projetos suspeitos, que acabaram gerando uma série de ações contra funcionários, contra Tourinho e contra Jader e que levaram à extinção da Sudam.
Agora, percebe-se diariamente a Futrica Barbálhica, incomodada com o preenchimento de cargos federais no Estado, requentar sucessivamente notas especulando que as maiores lideranças petistas do Pará serão "castigadas" com a não interferência nessas escolhas. Para tal, até já recorreram ao pemedebista amazonense Eduardo Braga, aquele que almoçou com José Serra e sacramentou a candidatura de Manaus para sede da Copa do Mundo, para tentar repetir a farsa que destronou Flexa e ungiu Tourinho.
Vejamos como o PT paraense driblará esse cerco barbálhico, que desgastado por ser o grande traíra da eleição de Dilma no Pará, esconde-se atrás de um senador amazonense para continuar indicando nomes dos gestores dos diversos orgãos federais no Estado.
Agência Estado faz profissão de fé na canalhice
A Futrica Barbálhica(Diário do Pará) destaca notícia da Agência Estado, ligada ao jornalão O Estado de São Paulo, cuja direção indicava nomes para o ministério do ditador Castelo Branco, condenando o deputado petista João Paulo Cunha, por ter sido indicado pelo partido para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, por ser aquele parlamentar réu no processo conhecido como "Mensalão".
Curioso é que o tucano Eduardo Azeredo, chamado de pai do "Mensalão Mineiro", quando era senador, presidiu por muitos anos a Comissão de Relações Exteriores daquela Casa sem jamais ter sido incomodado pelo desonesto noticiário da Agência Estado. Certamente porque foi lhe dada a presunção da inocência, já que não está condenado. Com efeito, o mesmo procedimento que deveria ser adotado em relação ao petista.
Lamentavelmente, não foi o que ocorreu. Prevaleceu a orientação de D. Judith e foi dada mais essa "forcinha" à oposição. Coisas do PIG(Partido da Imprensa Golpista).
Curioso é que o tucano Eduardo Azeredo, chamado de pai do "Mensalão Mineiro", quando era senador, presidiu por muitos anos a Comissão de Relações Exteriores daquela Casa sem jamais ter sido incomodado pelo desonesto noticiário da Agência Estado. Certamente porque foi lhe dada a presunção da inocência, já que não está condenado. Com efeito, o mesmo procedimento que deveria ser adotado em relação ao petista.
Lamentavelmente, não foi o que ocorreu. Prevaleceu a orientação de D. Judith e foi dada mais essa "forcinha" à oposição. Coisas do PIG(Partido da Imprensa Golpista).
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Novo salário mínimo
Provavelmente, hoje será votado na Câmara Federal o novo valor do salário mínimo, fixado pelo governo em R$545,00, seguindo a regra estabelecida pelo parlamento, a de fixar o mínimo pela inflação do ano anterior mais a taxa de crescimento do PIB. Como o nosso ficou perto de zero, em 2009, chegou-se a esse valor graças ao aumento da inflação e ao arredondamento do valor.
Vale ressaltar que, para 2012, o mínimo ficará em R$616,00, pois o crescimento do PIB brasileiro, em 2010, ficará em torno de 8,5% e a inflação acima de 5%, com o arredondamento costumeiro, tende a chegar a R$620,00, ou seja, um reajuste em torno de 15%, o maior percentual dos últimos tempos.
Há a proposta da oposição, de R$600,00, obviamente feita pela banda paulista do PSDB, que certamente não agradaria nem a prefeitos e governadores tucanos fora de São Paulo, conforme demonstra a posição do senador mineiro Aécio Neves que propõe R$560,00, proposta semelhante à das centrais sindicais, que querem uma antecipação do percentual projetado para o ano que vem.
Vejamos se haverá entendimento, ou se o governo passará o rolo compressor de sua ampla maioria(cerca de 70% dos parlamentares fazem parte da base governista) na oposição que, convenhamos, torce por isto na medida em que sua ação política surtiria efeito e não ficaria mal com as bases partidárias, historicamente praticantes de políticas salariais de arrocho.
Vale ressaltar que, para 2012, o mínimo ficará em R$616,00, pois o crescimento do PIB brasileiro, em 2010, ficará em torno de 8,5% e a inflação acima de 5%, com o arredondamento costumeiro, tende a chegar a R$620,00, ou seja, um reajuste em torno de 15%, o maior percentual dos últimos tempos.
Há a proposta da oposição, de R$600,00, obviamente feita pela banda paulista do PSDB, que certamente não agradaria nem a prefeitos e governadores tucanos fora de São Paulo, conforme demonstra a posição do senador mineiro Aécio Neves que propõe R$560,00, proposta semelhante à das centrais sindicais, que querem uma antecipação do percentual projetado para o ano que vem.
Vejamos se haverá entendimento, ou se o governo passará o rolo compressor de sua ampla maioria(cerca de 70% dos parlamentares fazem parte da base governista) na oposição que, convenhamos, torce por isto na medida em que sua ação política surtiria efeito e não ficaria mal com as bases partidárias, historicamente praticantes de políticas salariais de arrocho.
Rei morto, rei posto(será?)
Jornalista que certa vez mostrou-se empolgado publicamente com a virilidade do então governador Jader Barbalho, hoje em sua prestigiada coluna considera estranho que a senadora Marta Suplicy tenha enfrentado no plenário do Senado o truculento senador paraense Mário Couto. E, sutilmente, para dar uma força ao conterrâneo, tenta desqualificar a senadora petista chamando-a de "quatrocentona".
Por mais que não tenha havido intenção, essa forma enviesada e preconceituosa de chamar Marta de velha(lembram que foi ele quem mais repercutiu as aleivosias do mesmo senador contra a governadora Ana Júlia?), também trás embutida uma admiração pelo porte do zoológico senador, tal e qual a declaração espontânea a respeito de Barbalho. Ou, então, diante das agruras por que passa seu(dele)patrão, com todas as probabilidades apontando para o agravamento da situação, sabe lá se não pinta um novo sócio na empresa, então, mãos à obra! Vamos mostrar serviço!
Por mais que não tenha havido intenção, essa forma enviesada e preconceituosa de chamar Marta de velha(lembram que foi ele quem mais repercutiu as aleivosias do mesmo senador contra a governadora Ana Júlia?), também trás embutida uma admiração pelo porte do zoológico senador, tal e qual a declaração espontânea a respeito de Barbalho. Ou, então, diante das agruras por que passa seu(dele)patrão, com todas as probabilidades apontando para o agravamento da situação, sabe lá se não pinta um novo sócio na empresa, então, mãos à obra! Vamos mostrar serviço!
Futrica policial(pero no mucho)
A capa da Futrica Barbálhica(Diário do Pará) de hoje é dominada por casos ocorridos na esfera policial, e até nas páginas do primeiro caderno, geralmente reservadas a notícias do cotidiano do estado e da política, há uma quantidade considerável de notas a respeito de casos de polícia.
Curioso é que a notícia mais relevante sobre o tema não consta no noticiário. Até compreende-se a falta de interesse sobre o caso, bem como os desdobramentos que pode trazer, mas que cheirou a ato falho, ah... disso não resta dúvida.
Curioso é que a notícia mais relevante sobre o tema não consta no noticiário. Até compreende-se a falta de interesse sobre o caso, bem como os desdobramentos que pode trazer, mas que cheirou a ato falho, ah... disso não resta dúvida.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Bye bye privilégios
O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski determinou o envio à justiça federal de três ações penais a que Jader Barbalho respondia no Supremo. Jader perdeu o foro privilegiado ao renunciar o mandato de deputado federal.
Com a perda do privilégio, duas ações foram remetidas à justiça federal do Tocantins(que já havia mandado Barbalho pra cadeia, em outra ocasião) e Mato Grosso; e uma terceira para o Tribunal Federal da 1ªRegião, com sede em Brasília. As citadas ações envolvem crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro.
Mas amanhã, provavelmente, a RBA(Rede Barbálhica de Aleivosias) estará de dedo em riste contra o rosto de alguém, desviando o foco desse fato gravíssimo que envolve o dono daquela rede de comunicação de massa.
(Informações extraídas do blog do Wanterlor, postadas por Lauro Jardim)
Com a perda do privilégio, duas ações foram remetidas à justiça federal do Tocantins(que já havia mandado Barbalho pra cadeia, em outra ocasião) e Mato Grosso; e uma terceira para o Tribunal Federal da 1ªRegião, com sede em Brasília. As citadas ações envolvem crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro.
Mas amanhã, provavelmente, a RBA(Rede Barbálhica de Aleivosias) estará de dedo em riste contra o rosto de alguém, desviando o foco desse fato gravíssimo que envolve o dono daquela rede de comunicação de massa.
(Informações extraídas do blog do Wanterlor, postadas por Lauro Jardim)
O Fantasma do PIG( Deu no 'Carta')
DESCONSTRUINDO LULA: A NOVILÍNGUA
DIZ QUE BOM É RUIM. O QUE INCOMODA?
Financiamento imobiliário bate recorde em 2010; vendas no varejo tem a maior alta em nove anos. Geração de emprego bate recorde em 2010: 2,5 milhões de vagas formais. População ocupada atinge 22 milhões de pessoas em 2010, maior patamar desde 2002; total de desempregados -- 1,6 milhão de pessoas-- é o menor da série. Produção industrial cresce 10,5% em 2010 : a maior expansão desde 1986. .. Como diz o insuspeito Delfim Netto, "Não importa qual seja nossa orientação ideológica ou nossa pretensão científica sobre a melhor receita para a boa governança econômica, é impossível deixar de reconhecer que quase 90% de aprovação popular (num regime de plena liberdade de expressão, mídia alerta e, felizmente, inquisidora) tem pouca probabilidade de ser um acidente..."
(Carta Maior, 4º feira, 16/02/2011
DIZ QUE BOM É RUIM. O QUE INCOMODA?
Financiamento imobiliário bate recorde em 2010; vendas no varejo tem a maior alta em nove anos. Geração de emprego bate recorde em 2010: 2,5 milhões de vagas formais. População ocupada atinge 22 milhões de pessoas em 2010, maior patamar desde 2002; total de desempregados -- 1,6 milhão de pessoas-- é o menor da série. Produção industrial cresce 10,5% em 2010 : a maior expansão desde 1986. .. Como diz o insuspeito Delfim Netto, "Não importa qual seja nossa orientação ideológica ou nossa pretensão científica sobre a melhor receita para a boa governança econômica, é impossível deixar de reconhecer que quase 90% de aprovação popular (num regime de plena liberdade de expressão, mídia alerta e, felizmente, inquisidora) tem pouca probabilidade de ser um acidente..."
(Carta Maior, 4º feira, 16/02/2011
E se a polícia ouvir?
Pelo que rola de conversa nos meios políticos, o Juvenil cítrico arrombou a festa na Assembléia; Parsifal empanturrou-se com dinheiro da educação; o prefeito Climaco foi enxotado por gatunagem e Jader, como diz a concorrência, dispensa apresentações.
Enquanto isso, a Futrica Barbálhica diariamente põe a boca no trombone a desancar meio mundo com o grito, pega ladrão! Até a polícia ouvir e tomar as providências.
Enquanto isso, a Futrica Barbálhica diariamente põe a boca no trombone a desancar meio mundo com o grito, pega ladrão! Até a polícia ouvir e tomar as providências.
Com toda a corda
Segundo o blog do deputado Bordalo, Simão Lorota vem nomeando em média 12 assessores por dia. E eu digo: se continuar nesse ritmo, poderá chegar perto dos cinco mil até o fim do ano. À margem do que possa parecer, isto faz parte da consolidação do estado mínimo que permeia a visão tucana de administração pública.
Corta vantagens do funcionalismo de carreira, fruto de árduas conquistas, para garantir recursos que remunerem essa gigantesca entourage apadrinhada por apoiadores políticos.
Mas, como bem lembra Bordalo, o discurso continua sendo script da encenação de uma falsa austeridade com cortes de gasolina(para alguns), corte de diárias(para poucos), corte de gratificações(para quem não faz parte da "panela"), enfim, tudo dentro daquela pantomima coadjuvada pelo malsinado Alerta Pará. Lamentável!
Corta vantagens do funcionalismo de carreira, fruto de árduas conquistas, para garantir recursos que remunerem essa gigantesca entourage apadrinhada por apoiadores políticos.
Mas, como bem lembra Bordalo, o discurso continua sendo script da encenação de uma falsa austeridade com cortes de gasolina(para alguns), corte de diárias(para poucos), corte de gratificações(para quem não faz parte da "panela"), enfim, tudo dentro daquela pantomima coadjuvada pelo malsinado Alerta Pará. Lamentável!
Amanhecer em Belém
Chuva fina, trânsito infernal na Almirante Barroso e a costumeira ausência da Ctbel. Já começam a aparecer nos dois sentidos da avenida aqueles ônibus caindo aos pedaços, que obviamente acabam dando o prego e contribuindo para piorar o insuportável.
É a velhaca e recorrente tática do Setrans-Bel para pressionar a Prefeitura por mais um reajuste extorsivo dos preços das passagens a fim de renovar a frota. Patifaria pura!
É a velhaca e recorrente tática do Setrans-Bel para pressionar a Prefeitura por mais um reajuste extorsivo dos preços das passagens a fim de renovar a frota. Patifaria pura!
Lá vem lama
Pelo que noticiou o jornal da Record, ontem à noite, mais uma onda de lama está chegando ao pescoço dos sucessivos governantes tucanos de São Paulo.
Já está nas mãos de deputados estaduais paulistas a documentação referente ao escândalo internacional das propinas pagas àqueles tucanos pelas multinacionais Alstom e Siemens para a realização das obras superfaturadas do metrô daquele estado. E ainda corre o bizu de que tem até parlamentar tucano cá da terra envolvido nesse propinoduto. Como se trata de figura notoriamente traquinas, que até já sentiu o peso das algemas, não é de estranhar que mais esse boato tenha fundo de verdade.
Já está nas mãos de deputados estaduais paulistas a documentação referente ao escândalo internacional das propinas pagas àqueles tucanos pelas multinacionais Alstom e Siemens para a realização das obras superfaturadas do metrô daquele estado. E ainda corre o bizu de que tem até parlamentar tucano cá da terra envolvido nesse propinoduto. Como se trata de figura notoriamente traquinas, que até já sentiu o peso das algemas, não é de estranhar que mais esse boato tenha fundo de verdade.
Farsa orquestrada
Não passa de colossal empulhação a nota paga publicada nos jornais de hoje, assinada pelo malsinado Alerta Pará e por uma organização quase secreta cognominada Forum de Entidades Empresarias, reverberando os sucessivos e gaiatos factóides criados desde o primeiro dia de governo por Simão Lorota.
De retórica totalmente genérica, sem quaquer relação com os fatos, apenas carrega nas tintas da chantagem emocional com a finalidade de "fabricar" tolerância com a inércia, que promete ser prolongada", que acomete o atual governo.
Com efeito, ao tomar posição antecipada em favor de um governo, que passados dois meses de sua vigência ainda não disse a que veio, reflete o descompromisso dessas entidades com o desenvolvimento econômico do Estado e reforça que apenas querem ser beneficiários da muleta do dinheiro público, na medida em que não defendem, por exemplo, que o atual governo demonstre empenho com um ritmo mais célere do asfaltamento da BR-163 ou da Transamazônica; que o atual governo continua indiferente à navegabilidade do rio Tocantins; que ignora totalmente o processo de revitalização dos distritos industriais de Marabá, Ananindeua e Icoaraci.
Na verdade, pelo andar da lorota, parece que quem deve estar alerta é o povo paraense, pois cada vez fica mais evidente que o propósito do governo tucano é impor sua grife largamente conhecida, da implantação do estado mínimo que exclui a grande maioria da população e serve de amparo apenas para organizações como as parasitárias que assinam a infeliz nota.
De retórica totalmente genérica, sem quaquer relação com os fatos, apenas carrega nas tintas da chantagem emocional com a finalidade de "fabricar" tolerância com a inércia, que promete ser prolongada", que acomete o atual governo.
Com efeito, ao tomar posição antecipada em favor de um governo, que passados dois meses de sua vigência ainda não disse a que veio, reflete o descompromisso dessas entidades com o desenvolvimento econômico do Estado e reforça que apenas querem ser beneficiários da muleta do dinheiro público, na medida em que não defendem, por exemplo, que o atual governo demonstre empenho com um ritmo mais célere do asfaltamento da BR-163 ou da Transamazônica; que o atual governo continua indiferente à navegabilidade do rio Tocantins; que ignora totalmente o processo de revitalização dos distritos industriais de Marabá, Ananindeua e Icoaraci.
Na verdade, pelo andar da lorota, parece que quem deve estar alerta é o povo paraense, pois cada vez fica mais evidente que o propósito do governo tucano é impor sua grife largamente conhecida, da implantação do estado mínimo que exclui a grande maioria da população e serve de amparo apenas para organizações como as parasitárias que assinam a infeliz nota.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Lembrete forever
Tarde chuvosa, times em formação e sem gozar ainda da plena confiança de suas torcidas além do carnaval liberado não foam empecilho para o comparecimento maciço do público ao Mangueirão, quase 40 mil torcedores presentes ao estádio.
Isto nos obriga a lembrar sempre que a transmissão ao vivo não tira público do estádio, até mesmo porque na hora do RexPa a Band passava o jogo do Corinthians e a Globo passava o do Flamengo, e contra essas transmissões nossos jornalistas esportivos não reclamam por motivos óbvios.
Isto nos obriga a lembrar sempre que a transmissão ao vivo não tira público do estádio, até mesmo porque na hora do RexPa a Band passava o jogo do Corinthians e a Globo passava o do Flamengo, e contra essas transmissões nossos jornalistas esportivos não reclamam por motivos óbvios.
Clamor por jornalismo decente
Dia desses, o Repórter da Ditadura(70) informou que Inocêncio Gasparin, ligado a tendência AS, havia sido escolhido superintendente do INCRA no Pará.
De repente, hoje, a mesma coluna resolve informar que o referido cargo ainda está em disputa interna dentro do PT local. Vá acreditar nesses noticiários apressados e descompromissados com os fatos. Corre até o risco até de mandar rezar missa de sétimo dia pra vivo. Se é que já não aconteceu.
De repente, hoje, a mesma coluna resolve informar que o referido cargo ainda está em disputa interna dentro do PT local. Vá acreditar nesses noticiários apressados e descompromissados com os fatos. Corre até o risco até de mandar rezar missa de sétimo dia pra vivo. Se é que já não aconteceu.
O "cara" é um craque!
Mais uma vez, Lula foi na ferida do PIG-Partido da Imprensa Golpista ao falar sobre as várias matérias que vem sendo publicadas a respeito de uma fictícia desconstrução do governo Lula, pelos operadores do governo Dilma. Assim o ex-presidente resumiu a vil tentativa: "Se a grande desconstrução do governo Lula é falar bem do governo Dilma, eu posso morrer feliz".
Uma bela traulitada naqueles que teimam em continuar dialogando com seus fantasmas, assombrados com a onipresença de Lula em suas elocubrações. Em vez de recorrerem aos préstimos de um exorcista, preferem continuar contorcendo-se e praguejando contra o vento.
Uma bela traulitada naqueles que teimam em continuar dialogando com seus fantasmas, assombrados com a onipresença de Lula em suas elocubrações. Em vez de recorrerem aos préstimos de um exorcista, preferem continuar contorcendo-se e praguejando contra o vento.
Reunião do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores(moção de solidariedade)
Partido dos Trabalhadores | Diretório Estadual do Pará
Moção de solidariedade às lideranças petistas, aprovada no Encontro do Diretório
Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), em 12 de fevereiro de 2011
O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores do Pará (PT/Pará), manifesta solidariedade às lideranças arbitrariamente e injustamente acusadas em situação de escândalo na Secretaria de Meio Ambiente do Estado, no que refere à liberação de licença ambiental, que envolvem os nomes da nossa governadora Ana Júlia, do nosso deputado federal Claudio Puty e da nossa deputada estadual Bernadete Ten Caten. O PT confiou, confia e continuará defendendo a governadora Ana Júlia e nossas lideranças. Portanto, afirmamos que:
1- O combate a corrupção em órgãos públicos tem sido uma das marcas do governo do PT. No governo Ana Júlia os órgãos de controle e fiscalização foram fortalecidos e as práticas ilegais de madeireiros foram duramente combatidas em todas as regiões do Estado.
2- Apoiamos plenamente as investigações que visem apurar e punir qualquer conduta irregular cometidas nas instituições públicas do Estado do Pará em qualquer governo, inclusive no nosso.
3- Repudiamos o vazamento de informações em segredo de justiça que são utilizadas de forma irresponsáveis e tendenciosas na tentativa de ataque às lideranças do PT.
4- Nossas lideranças são legitimamente reconhecidas por suas atuações em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo em geral.
5- A responsabilidade e a contribuição que o Partido dos Trabalhadores tem com a democracia brasileira, sendo um dos partidos políticos mais respeitados da atualidade.
6- Portanto, nossas lideranças são a extensão desse compromisso partidário e possuem atuações pautadas na legalidade, na transparência e na ética.
7- Que ações individuais que levem a qualquer constrangimento a esse Partido e ao povo paraense, serão repudiadas por nós e deverão ser punidas pela justiça.
8- As diversas tentativas de incriminar lideranças partidárias do PT constituem-se em um desrespeito e um ataque a pessoas com histórias de vidas ligadas as lutas dos trabalhadores e por eles reconhecidos.
9- Jamais permitiremos que maculem a história do Partido dos Trabalhadores, na construção de uma sociedade justa e igualitária.
10- O Partido tem como uma de suas principais bandeiras assegurar o estado democrático de direito, onde ninguém pode ser condenado até que seja provado pela justiça.
Moção de solidariedade às lideranças petistas, aprovada no Encontro do Diretório
Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), em 12 de fevereiro de 2011
O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores do Pará (PT/Pará), manifesta solidariedade às lideranças arbitrariamente e injustamente acusadas em situação de escândalo na Secretaria de Meio Ambiente do Estado, no que refere à liberação de licença ambiental, que envolvem os nomes da nossa governadora Ana Júlia, do nosso deputado federal Claudio Puty e da nossa deputada estadual Bernadete Ten Caten. O PT confiou, confia e continuará defendendo a governadora Ana Júlia e nossas lideranças. Portanto, afirmamos que:
1- O combate a corrupção em órgãos públicos tem sido uma das marcas do governo do PT. No governo Ana Júlia os órgãos de controle e fiscalização foram fortalecidos e as práticas ilegais de madeireiros foram duramente combatidas em todas as regiões do Estado.
2- Apoiamos plenamente as investigações que visem apurar e punir qualquer conduta irregular cometidas nas instituições públicas do Estado do Pará em qualquer governo, inclusive no nosso.
3- Repudiamos o vazamento de informações em segredo de justiça que são utilizadas de forma irresponsáveis e tendenciosas na tentativa de ataque às lideranças do PT.
4- Nossas lideranças são legitimamente reconhecidas por suas atuações em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo em geral.
5- A responsabilidade e a contribuição que o Partido dos Trabalhadores tem com a democracia brasileira, sendo um dos partidos políticos mais respeitados da atualidade.
6- Portanto, nossas lideranças são a extensão desse compromisso partidário e possuem atuações pautadas na legalidade, na transparência e na ética.
7- Que ações individuais que levem a qualquer constrangimento a esse Partido e ao povo paraense, serão repudiadas por nós e deverão ser punidas pela justiça.
8- As diversas tentativas de incriminar lideranças partidárias do PT constituem-se em um desrespeito e um ataque a pessoas com histórias de vidas ligadas as lutas dos trabalhadores e por eles reconhecidos.
9- Jamais permitiremos que maculem a história do Partido dos Trabalhadores, na construção de uma sociedade justa e igualitária.
10- O Partido tem como uma de suas principais bandeiras assegurar o estado democrático de direito, onde ninguém pode ser condenado até que seja provado pela justiça.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Além de bajulador, mentiroso
Quem conhece minimamente o funcionamento de um jornal, principalmente esses nossos, de baixíssima qualidade, sabe que sábado, o mais tardar às 14hrs, já está pronta a edição do domingo. Quando se trata de colunas, então, o prazo máximo nunca excede a 5ª feira.
Por isso, a nota publicada hoje(?) na coluna do vil trapezista escrotal, a respeito de desavenças ocorridas ontem na reunião do PT, é mentirosa e reflete apenas o caráter do patife que a publicou.
Quando a dita reunião terminou a Futrica Barbálhica(Diário do Pará), que publica aquele amontoado de bazófias, já estava nas ruas. Portanto, aquilo não passa de "determinação superior" cumprida resignadamente por quem não tem escrúpulo, apenas tem como lema ser o saco do patrão o corrimão que leva ao sucesso. Deprimente!
Por isso, a nota publicada hoje(?) na coluna do vil trapezista escrotal, a respeito de desavenças ocorridas ontem na reunião do PT, é mentirosa e reflete apenas o caráter do patife que a publicou.
Quando a dita reunião terminou a Futrica Barbálhica(Diário do Pará), que publica aquele amontoado de bazófias, já estava nas ruas. Portanto, aquilo não passa de "determinação superior" cumprida resignadamente por quem não tem escrúpulo, apenas tem como lema ser o saco do patrão o corrimão que leva ao sucesso. Deprimente!
O andarilho
Aliás, pra não dizer que há invenção deste blog na postagem anterior, basta ler aquela coluna recheada de "notas" da Futrica Barbálhica(Diário do Pará) para constatar que Ananindeua não tem prefeito. Segundo a dita coluna, sexta Helder estava em Paragominas, ontem em Marabá; sabe-se que semana passada estava em Castanhal, frequentemente em Fortaleza, e assim sucessivamente.
Se Câmara Municipal de Ananindeua for somar os dias que ele ficou no município que dirige, nesse segundo mandato, constatará que ele passou mais tempo fora do que no lugar de prefeito. Uma situação propícia à apresentação de uma representação contra Barbalhinho. Mas isso se a CMA tivesse idependência, o que está longe de acontecer.
Se Câmara Municipal de Ananindeua for somar os dias que ele ficou no município que dirige, nesse segundo mandato, constatará que ele passou mais tempo fora do que no lugar de prefeito. Uma situação propícia à apresentação de uma representação contra Barbalhinho. Mas isso se a CMA tivesse idependência, o que está longe de acontecer.
Chororô argentário
E a Futrica Barbálhica(Diário do Pará) continua chorando a "grana derramada", fruto da estupidez política do trio Parsifal, Helder e Megale. Agora, parece que a choradeira coletiva ocorreu em mais um daqueles inúteis eventos promovidos pela não menos inútil associação que banca o turismo interno do idem inútil alcaide ananin.
Enquanto isso, o município de Ananindeua chafurda na lama, exala mau cheiro e acumula montanhas de lixo ressentindo-se da ausência de um prefeito. O símbolo desse abandono continua sendo aquela feira construída no conjunto Cidade Nova IV, inspirada no Ver-O-Peso, mas, dado o abandono a que foi relegada, fede mais que qualquer latrina de qualquer acampamento de vítimas do cólera no Haiti. Um horror!
Enquanto isso, o município de Ananindeua chafurda na lama, exala mau cheiro e acumula montanhas de lixo ressentindo-se da ausência de um prefeito. O símbolo desse abandono continua sendo aquela feira construída no conjunto Cidade Nova IV, inspirada no Ver-O-Peso, mas, dado o abandono a que foi relegada, fede mais que qualquer latrina de qualquer acampamento de vítimas do cólera no Haiti. Um horror!
Lorotagem
Para o RexPa de hoje, foi liberada toda a lotação do Mangueirão(42.000 torcedores). Até ontem, parece que já haviam sido vendidos cerca de 20.000 ingressos.
Tudo leva a crer que a torcida paraense não deu muita importância ao factóide do ímprobo secretário relâmpago, a respeito do abalo nas estruturas do estádio. Ainda bem que abalada, no caso, só mesmo a credibilidade do governo da lorota, que confiou em alguém tão inapto para aquele importante posto, sendo obrigado a substitui-lo pela vacância, pois descobriu que esta trará menos prejuízo.
Tudo leva a crer que a torcida paraense não deu muita importância ao factóide do ímprobo secretário relâmpago, a respeito do abalo nas estruturas do estádio. Ainda bem que abalada, no caso, só mesmo a credibilidade do governo da lorota, que confiou em alguém tão inapto para aquele importante posto, sendo obrigado a substitui-lo pela vacância, pois descobriu que esta trará menos prejuízo.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Tucanos vendem...
Pelo que está dito hoje no Repórter da Ditadura(70), Simão Lorota só espera o começo da vigência da portabilidade( o correntista é livre para escolher em qual banco quer ter conta) para colocar à venda o Banpará.
Certamente, a primeira coisa a ser feita será incentivar os funcionários a abrirem conta em outros bancos. Tirando do banco estadual essa que é a movimentação mais robusta da sua receita, o resto é fácil de maquiar. Que as bancadas de parlamentares petistas fiquem alerta a fim de somar esforços e buscar uma alternativa para que o Banco do Brasil seja o comprador, aliás, como no caso da Nossa Caixa, que os tucanos de São Paulo vebderam para o BB.
Certamente, a primeira coisa a ser feita será incentivar os funcionários a abrirem conta em outros bancos. Tirando do banco estadual essa que é a movimentação mais robusta da sua receita, o resto é fácil de maquiar. Que as bancadas de parlamentares petistas fiquem alerta a fim de somar esforços e buscar uma alternativa para que o Banco do Brasil seja o comprador, aliás, como no caso da Nossa Caixa, que os tucanos de São Paulo vebderam para o BB.
Contribuindo com o caos
Essa história do prefeito paulistano Gilberto Kassab sair do ex-PFL e fundar um tal de PDB(Partido da Democracia Brasileira), com a finalidade de dar a José Serra uma área de influência política fora do PSDB, não contribui em nada com a nossa democracia e acrescenta mais um ingrediente na salada partidária que a política serve ao brasileiro, em que esses nanicos prestam-se para servirem de prepostos de coronéis.
O rebento cotó do tucanato não nascerá aleijado apenas na sigla, mas certamente abrigará parlamentares eleitos por outras siglas, daí a necessidade da reforma política anunciada intervir, afinal, o arcabouço político eleitoral vigente, cirurgicamente traçado pelo general Golbery para garantir representatividade ao partido que dava sustentação à ditadura militar, precisa ser desmontado para aumentar a legitimidade de quem for eleito, acabando com a possibilidade de unção de beneficiários dessa espécie de sublegendas de fenômenos como Enéas.
O rebento cotó do tucanato não nascerá aleijado apenas na sigla, mas certamente abrigará parlamentares eleitos por outras siglas, daí a necessidade da reforma política anunciada intervir, afinal, o arcabouço político eleitoral vigente, cirurgicamente traçado pelo general Golbery para garantir representatividade ao partido que dava sustentação à ditadura militar, precisa ser desmontado para aumentar a legitimidade de quem for eleito, acabando com a possibilidade de unção de beneficiários dessa espécie de sublegendas de fenômenos como Enéas.
Lembrando Paulo Fontelles
Com a licença do xerife ananin, reproduzo postagem do Ananindeuadebates lembrando a luta e a militância daquele admirável combatente contra a viralatice direitista.
A vida de combates de Paulo Fonteles atravessou três décadas de profundo compromisso com questões concernentes aos temas mais urgentes da nação brasileira como a democracia, as liberdades políticas, a reforma agrária e o socialismo.
A saga daquele que seria uma das mais contundentes vozes da luta contra o latifúndio iniciou a atividade política quando o Brasil estava encarcerado pela quartelada de 31 de Março de 1964 que submeteu o país a infame ditadura e a submissão aos interesses externos, notadamente estadunidenses.
Como muitos dos jovens de sua geração iniciou sua militância no ambiente da igreja católica quando a juventude do Brasil e do mundo davam passos insurgentes naqueles longinquos anos de 68 na qual Zuenir Ventura ensina-nos que jamais acabou porque fora um marco, verdadeiro divisor de águas e, ainda é referência tanto na cultura, no comportamento e na política pelo que introduziu na vida brasileira. Eram os generosos anos das figuras heróicas de Che Guevara, da passeata dos 100 mil a enfrentar a dura ditadura asteando o sangue paraense do estudante Edson Luís assassinado pela repressão no restaurante Calabouço, como uma emergência para mudar os destinos nacionais através de um poderoso movimento de massas.
Eram tempos da rebelião juvenil francesa e da primavera de Praga, de mundanças tecnológicas e da incerteza da guerra fria, da guerra do Vietña, da estréia na Broadway do musical "Hair", do lançamento do "Albúm Branco" dos Beatles, do acirramento da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e também do assassinato de Martin Luther King e do engendramento do Apartheid na África do Sul. As mulheres, historicamente, proibidas de atuar na vida pública queimaram sutiãs e a juventude passou a ter, na sociedade uma presença social autonôma. No Brasil de 68 Chico Buarque estréia "Roda-Viva" e logo os artistas da peça sofrem atentado patrocinado pelo Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Caetano Veloso e Gilberto Gil lançam o manifesto onde apresentam a "Tropicália", do contundente discurso do jornalista Márcio Moreira Alves contra a ditadura, estopim para o Ato Institucional 5 (AI-5). É por essa época que o General Costa e Silva promove torpe censura contra o cinema e o teatro e é criado o Conselho Superior de Censura.
O jovem Paulo Fonteles tomou parte nas manifestações que eclodiram naquele período na qual a cidade de Belém, que por ser terra de legado cabano não poderia ficar de fora, tendo como referência a necessidade de derrubar os direitistas de fardas instalados no poder na qual a juventude brasileira ganhou pessoa e postura.
Militando na Ação Popular Marxista-Leninista (APML) e disposto a radicalizar muda-se com a mulher Hecilda Veiga para Brasília.
Estudante do curso de História da UNB e professor de cursinho, têm o codinome de "Peixoto" e é um dos principais dirigentes de juventude universitária da APML que o levou, junto com a esposa, grávida, em outubro de 1971 a conhecer toda selvageria e barbárie da repressão política quando fora preso e severamente torturado. Seus relatos daquele período, pela força da sua poesia, revelam a permanente luta pela vida na forma da denúncia da bestialidade dos torturadores que alcunhava como "cães febrentos". Ali, no famigerado Pelotão de Investigações Criminais (PIC), um dos maiores centros de tortura do país onde os bárbaros foram adestrados pela Escola do Panamá de inspiração norte-americana, tomou, apartir do contato com camponeses presos na guerrilha do Araguaia a decisão de ingressar, mesmo no calvário dos porões, no Partido Comunista do Brasil.
Em Brasília militou com Honestino Guimarães, contribuiu para fortalecer a União Nacional dos Estudantes (UNE) e na prisão conheceu o campesino Zé Porfírio, líder de Trombas e Formoso.
Enquadrado pelo 477, terrível instituto criado pelo coronel Jarbas Passarinho, então Ministro da Educação, que proibia estudantes insubmissos de retornarem aos estudos por três anos depois de presos, Paulo Fonteles vai trabalhar nas fazendas dos irmãos e ao cumprir tal período e sem nenhuma vocação para capataz retorna a Universidade e, concomitantemente para a luta popular.
Formado em Direito pela UFpa vai, a convite do Poeta Rui Barata, ter seu primeiro teste na defesa dos camponeses envolvidos na luta da Fazenda Capaz. Aquele convite marcaria dali para frente sua opção e militância.
É por esse tempo que, junto com outros companheiros, como Iza e Humberto Cunha, Hecilda Veiga, Paulo Roberto Ferreira, Jaime Teixeira, João Marques, Egidio Salles Filho, Rui Barata, Luís Maklouf de Carvalho e tantos outros organizam a Sociedade Paraense de Direitos Humanos e lançam, naquele período o Jornal "Resistência", verdadeiro ícone da imprensa de combate à ditadura militar. É uma pena que na historiografia brasileira, quando tratam da imprensa alternativa, o "Resistência" não tenha tido até hoje o reconhecimento merecido, seja pela ousadia da linha editorial e formato diferente de tudo que havia na época.
Paulo Fonteles é eleito o primeiro presidente da SPDDH e nesse ambiente se coloca à disposição da Comissão Pastoral da Terra (CPT) para advogar para os camponeses do Sul do Pará.
Frei Ivo me disse quando o conheci, há alguns anos em Belém, que na época a CPT havia convidado vários advogados para a tarefa e apenas o advogado comunista havia topado o desafio, contando com a ajuda, sempre generosa do amigo, também advogado Egidio Salles Filho no sentido de resolver intrincados processos onde tudo conspirava contra o interesse camponês, desde o judiciário marcado pelo interesses dos poderosos até a polícia que "jagunçava" para os donos das grandes extensões de terra . Em grande parte a sua decisão fora tomada pela experiência da Fazenda Capaz e a comovente relação estabelecida com os camponeses e a dura realidade encontrada como também pela enorme curiosidade de saber dos acontecimentos da Guerrilha do Araguaia.
Todo esse ambiente do final da década de setenta fora de muita luta e no mesmo momento em que os operários paralizavam no ABC paulista, que revelou para a cena brasileira o metalúrgico Luís Inácio Lula da Silva, os camponeses dos sertões paraenses ocupavam 250 mil hectares de terras no Baixo-Araguaia, numa verdadeira guerra de guerrilhas contra o poderio dos latifúndiarios.
Esse momento foi de militarização da política fundiária, com o engendramento do Grupo Executivo Araguaia-Tocantins (Getat) que, a bem da verdade estava ali por conta dos vultosos e alienigenas projetos para a Amazônia no sentido de conter a luta dos lavradores. Porque tanto naquela época quanto na atualidade os trabalhadores do campo sempre ofereceram destemida oposição a entrega das riquezas nacionais. Para isso é só observarmos a atuação do MST e a campanha que anima no sentido de retomar a Vale do Rio Doce para os interesses do Brasil.
Enfrentando de frente o poder dos coronéis das oligárquias Paulo Fonteles logo é reconhecido pelo homens e mulheres simples do campo e por eles é carinhosamente chamado de advogado-do-mato.
E nesse momento que seu nome começa a figurar nas tenebrosas listas de marcados para morrer, muito em função de sua atuação como advogado da oposição sindical nas contendas contra um certo pelego Bertoldo na luta para retomar para as mãos dos lavradores o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conceição do Araguaia. Naquela época tal município englobava Rio Maria, Xinguara e Redenção.
A chapa de Bertoldo era apoiada abertamente por gente de triste estirpe como os famigerados Major Curió e o Ministro Jarbas Passarinho. T0dos os instrumentos repressivos do regime atuaram para derrotar a oposição e até a Rádio Nacional de Brasília fazia campanha para os caudatários do militarismo.
Nesse contencioso é assassinado Raimundo Ferreira Lima, o "Gringo". O candidato à presidência da oposição sindical fora a primeira liderança camponesa assassinada no Sul do Pará quando retornava de longa viagem onde percorreu o país amealhando apoio político e financeiro para o contencioso eleitoral. A oposição vence os caudatários do regime e a eleição é empastelada pelo Ministério do Trabalho.
Daquela chapa, de 1980, participaram ainda João Canuto de Oliveira, Belchior e Expedito Ribeiro de Souza, além de Paulo Fonteles e todos, sem excessão, foram mortos pelo latifúndio nos anos que iriam se seguir.
É também neste período que procura sistematizar os acontecimentos dos combates da Guerrilha do Araguaia e certamente foi seu primeiro pesquisador. Conhece gente como o "Velho Doza", antigo militante das Ligas Camponesas onde fora citado como exemplo de combatividade e inteligência no livro de memórias de Gregório Bezerra, publicado em 1947. Militante comunista Bezerra fora eleito em 1946 Deputado Federal Constituinte na lendária bancada do Partido Comunista do Brasil que contava com Luís Carlos Prestes, primeiro senador eleito pelo PC, além de figuras legendárias como João Amazonas, Maurício Grabois, Carlos Marighela, Jorge Amado, dentre outras. Conhece, também, Amaro Lins, combatente das Forças Guerrilheiras do Araguaia.
Cumpre importante papel de advogado de familiares de mortos e desaparecidos que, em historica caravana percorrem a região por mais de dez dias em fins de 1980. Tal caravana é um marco da luta dos direitos humanos no Brasil. Dessa atividade escreve um conjunto de artigos para a "Tribuna da Luta Operária" onde afirma que no Araguaia a luta fora de massas, tomando a posição contrária de que nas matas da Amazônia a mais contudente oposição ao regime militar teria sido um "foco" que, na linguagem política é o mesmo que atuar sem o povo, como uma espécie de seita. Compreendeu, como poucos que a luta é um problema científico do ponto de vista de entender as necessidades populares.
Em 1982 é eleito Deputado Estadual sob a consigna de "Terra, Trabalho e Independência Nacional" e no curso de sua atuação parlamentar é constantemente ameaçado e por diversas vezes denuncia da tribuna da Assembléia Legislativa do Pará as macabras listas de marcados para morrer onde figurava. Em 1985, um Coronel do Exército e latifundiário, Eddie Castor da Nóbrega anuncia num dos principais jornais paraenses que iria atentar contra a vida do então Deputado. Fonteles no mesmo jornal responde que "se um Coronel têm a ousadia de ameaçar de morte um Deputado abertamente, o que este senhor não faz com os trabalhadores rurais de sua fazenda", concluiu.
Um dos aspectos de sua passagem pelo parlamento fora a denúncia contra a ditadura militar e a necessidade histórica de passarmos para um regime democrático, onde as liberdades políticas
pudessem estar asseguradas no altar da vida pública brasileira.
Denunciava, também, o entreguismo do governo militar com sua subserviência aos poderosos internacionais e os projetos do imperialismo para a Amazônia. Atuava com um pé no Plenário e outro nas ruas, aliado não apenas dos camponeses, mas também da juventude e dos trabalhadores urbanos.
Na luta de idéias fazia fogo contra o revisionismo contemporâneo soviético, da era Gorbachev e afirmava que a Revolução Bolchevista de 1917 havia sofrido um duro golpe "por dentro" e que logo o regime da Perestroika iria agudizar o fim da experiência socialista o que seria uma histórica derrota para povos e para toda a humanidade. Afinal, o fim da Rússia socialista marcou o início de uma Nova Ordem Mundial que, através do malsinado "Consenso de Washington" engendrou tempos neoliberais de profunda ofensiva do capital contra o mundo do trabalho. A vitória do pensamento dos grandes financistas construiu uma realidade mundial belicista, unipolar e cada vez mais vai revelando, na atualidade, o caráter sistêmico da crise do capitalismo que nos dias atuais enfrenta profunda deterioração.
Em 1986 é candidato à Deputado Federal Constituinte, porém não conseguiu êxito eleitoral.
Fora do parlamento cria o Centro de Apoio ao Trabalhador Rural e Urbano (CEATRU) e apoia, como advogado, a luta contra os pelegos no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil que baniu o interesse patronal do seio do sindicato e da categoria.
Em 11 de Junho de 1987 todas as ameaças se confirmam e no final da manhã daquele dia é assassinado à mando da União Democrática Ruralista (UDR) na região metropolitana de Belém. A ação que atentou contra a vida de Paulo Fonteles ocorreu no mesmo momento em que se votava, no âmbito da constituinte, o capítulo da terra.
Os latifúndiários para exitarem nesse contencioso utilizaram a tática de comprar parlamentares, um deles, paraense, até então comprometido com a questão da reforma agrária sumiu misteriosamente da votação.
Outro aspecto da agenda política dos donos do poder no campo era intimidar o movimento camponês através da covardia da pistolagem e o alvo fora uma das mais combativas lideranças e Paulo Fonteles fora o escolhido. Tanto que seu desaparecimento mereceu a atenção de dirigentes nacionais da UDR como o do funesto Ronaldo Caiado que, indiretamente pelo fato de presidir tão demoníaca organização deve ter tido, pelo pessoal controle estabelecido, relação com os mandantes da tão sórdido acontecimento.
Tramada na Fazenda Bamerindus, hoje chamada de "Palmares" porque fora ocupada pelo MST, entre Xinguara e Paraoapebas, a ação que vitimou tão brilhante vida teve como intermediário e executores gente do antigo regime que vieram para a Amazônia organizar milicías no sentido de proteger a grande propriedade rural da "ameaça" camponesa. O fato é que os latifundiários instalados na Amazônia utilizaram largamente, com a derrota do regime, de gente do SNI que promoveram uma espécie de "diáspora" para o norte do Brasil. Esse é o caso, por exemplo de James Vita Lopes, julgado e condenado como intermediário da ação que vitimou Fonteles e que pertenceu aos quadros da Operação Bandeirantes de São Paulo como também do Serviço Nacional de Informações (SNI).
Até hoje os mandantes do assassinato de Paulo Fonteles não foram levados a julgamento e, como centenas de casos da pistolagem perpetradas pelo latifúndio seu crime permanece impune o que revela o caráter do judiciário paraense.
Mais do que nunca o governo democrático-popular paraense deve travar o combate contra a impunidade e criar ambiente propício, mesmo com o recalcitrante judiciário local, para punir os históricos crimes do latifúndio e passar a ofensiva depois das ilações da gendarme do Agronegócio, senadora Abreu que, há poucos meses atrás ingressou com pedido de intervenção federal no Estado. Isso, naturalmente, porque na recente experiência daquele goveno dirigido pelo PT e demais forças populares têm se realizado luta tenaz seja contra a grilagem, seja contra o trabalho escravo.
O advogado comunista Paulo Fonteles era um homem de partido e suas idéias continuam atuais porque a luta pela reforma agrária e pelo socialismo são absolutamente atuais, desta quadra histórica, deste momento brasileiro que, mais do que nunca é preciso exemplos para reforçar o caratér das mudanças para o desenvovimento, com valorização do mundo do trabalho para o futuro de progresso social da nação brasileira.
Sua vida de combates continua inspirando até os nossos dias a luta histórica dos trabalhadores no sentido de sua emancipação social.
Fonte: Blog de Paulinho Fonteles
A vida de combates de Paulo Fonteles atravessou três décadas de profundo compromisso com questões concernentes aos temas mais urgentes da nação brasileira como a democracia, as liberdades políticas, a reforma agrária e o socialismo.
A saga daquele que seria uma das mais contundentes vozes da luta contra o latifúndio iniciou a atividade política quando o Brasil estava encarcerado pela quartelada de 31 de Março de 1964 que submeteu o país a infame ditadura e a submissão aos interesses externos, notadamente estadunidenses.
Como muitos dos jovens de sua geração iniciou sua militância no ambiente da igreja católica quando a juventude do Brasil e do mundo davam passos insurgentes naqueles longinquos anos de 68 na qual Zuenir Ventura ensina-nos que jamais acabou porque fora um marco, verdadeiro divisor de águas e, ainda é referência tanto na cultura, no comportamento e na política pelo que introduziu na vida brasileira. Eram os generosos anos das figuras heróicas de Che Guevara, da passeata dos 100 mil a enfrentar a dura ditadura asteando o sangue paraense do estudante Edson Luís assassinado pela repressão no restaurante Calabouço, como uma emergência para mudar os destinos nacionais através de um poderoso movimento de massas.
Eram tempos da rebelião juvenil francesa e da primavera de Praga, de mundanças tecnológicas e da incerteza da guerra fria, da guerra do Vietña, da estréia na Broadway do musical "Hair", do lançamento do "Albúm Branco" dos Beatles, do acirramento da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e também do assassinato de Martin Luther King e do engendramento do Apartheid na África do Sul. As mulheres, historicamente, proibidas de atuar na vida pública queimaram sutiãs e a juventude passou a ter, na sociedade uma presença social autonôma. No Brasil de 68 Chico Buarque estréia "Roda-Viva" e logo os artistas da peça sofrem atentado patrocinado pelo Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Caetano Veloso e Gilberto Gil lançam o manifesto onde apresentam a "Tropicália", do contundente discurso do jornalista Márcio Moreira Alves contra a ditadura, estopim para o Ato Institucional 5 (AI-5). É por essa época que o General Costa e Silva promove torpe censura contra o cinema e o teatro e é criado o Conselho Superior de Censura.
O jovem Paulo Fonteles tomou parte nas manifestações que eclodiram naquele período na qual a cidade de Belém, que por ser terra de legado cabano não poderia ficar de fora, tendo como referência a necessidade de derrubar os direitistas de fardas instalados no poder na qual a juventude brasileira ganhou pessoa e postura.
Militando na Ação Popular Marxista-Leninista (APML) e disposto a radicalizar muda-se com a mulher Hecilda Veiga para Brasília.
Estudante do curso de História da UNB e professor de cursinho, têm o codinome de "Peixoto" e é um dos principais dirigentes de juventude universitária da APML que o levou, junto com a esposa, grávida, em outubro de 1971 a conhecer toda selvageria e barbárie da repressão política quando fora preso e severamente torturado. Seus relatos daquele período, pela força da sua poesia, revelam a permanente luta pela vida na forma da denúncia da bestialidade dos torturadores que alcunhava como "cães febrentos". Ali, no famigerado Pelotão de Investigações Criminais (PIC), um dos maiores centros de tortura do país onde os bárbaros foram adestrados pela Escola do Panamá de inspiração norte-americana, tomou, apartir do contato com camponeses presos na guerrilha do Araguaia a decisão de ingressar, mesmo no calvário dos porões, no Partido Comunista do Brasil.
Em Brasília militou com Honestino Guimarães, contribuiu para fortalecer a União Nacional dos Estudantes (UNE) e na prisão conheceu o campesino Zé Porfírio, líder de Trombas e Formoso.
Enquadrado pelo 477, terrível instituto criado pelo coronel Jarbas Passarinho, então Ministro da Educação, que proibia estudantes insubmissos de retornarem aos estudos por três anos depois de presos, Paulo Fonteles vai trabalhar nas fazendas dos irmãos e ao cumprir tal período e sem nenhuma vocação para capataz retorna a Universidade e, concomitantemente para a luta popular.
Formado em Direito pela UFpa vai, a convite do Poeta Rui Barata, ter seu primeiro teste na defesa dos camponeses envolvidos na luta da Fazenda Capaz. Aquele convite marcaria dali para frente sua opção e militância.
É por esse tempo que, junto com outros companheiros, como Iza e Humberto Cunha, Hecilda Veiga, Paulo Roberto Ferreira, Jaime Teixeira, João Marques, Egidio Salles Filho, Rui Barata, Luís Maklouf de Carvalho e tantos outros organizam a Sociedade Paraense de Direitos Humanos e lançam, naquele período o Jornal "Resistência", verdadeiro ícone da imprensa de combate à ditadura militar. É uma pena que na historiografia brasileira, quando tratam da imprensa alternativa, o "Resistência" não tenha tido até hoje o reconhecimento merecido, seja pela ousadia da linha editorial e formato diferente de tudo que havia na época.
Paulo Fonteles é eleito o primeiro presidente da SPDDH e nesse ambiente se coloca à disposição da Comissão Pastoral da Terra (CPT) para advogar para os camponeses do Sul do Pará.
Frei Ivo me disse quando o conheci, há alguns anos em Belém, que na época a CPT havia convidado vários advogados para a tarefa e apenas o advogado comunista havia topado o desafio, contando com a ajuda, sempre generosa do amigo, também advogado Egidio Salles Filho no sentido de resolver intrincados processos onde tudo conspirava contra o interesse camponês, desde o judiciário marcado pelo interesses dos poderosos até a polícia que "jagunçava" para os donos das grandes extensões de terra . Em grande parte a sua decisão fora tomada pela experiência da Fazenda Capaz e a comovente relação estabelecida com os camponeses e a dura realidade encontrada como também pela enorme curiosidade de saber dos acontecimentos da Guerrilha do Araguaia.
Todo esse ambiente do final da década de setenta fora de muita luta e no mesmo momento em que os operários paralizavam no ABC paulista, que revelou para a cena brasileira o metalúrgico Luís Inácio Lula da Silva, os camponeses dos sertões paraenses ocupavam 250 mil hectares de terras no Baixo-Araguaia, numa verdadeira guerra de guerrilhas contra o poderio dos latifúndiarios.
Esse momento foi de militarização da política fundiária, com o engendramento do Grupo Executivo Araguaia-Tocantins (Getat) que, a bem da verdade estava ali por conta dos vultosos e alienigenas projetos para a Amazônia no sentido de conter a luta dos lavradores. Porque tanto naquela época quanto na atualidade os trabalhadores do campo sempre ofereceram destemida oposição a entrega das riquezas nacionais. Para isso é só observarmos a atuação do MST e a campanha que anima no sentido de retomar a Vale do Rio Doce para os interesses do Brasil.
Enfrentando de frente o poder dos coronéis das oligárquias Paulo Fonteles logo é reconhecido pelo homens e mulheres simples do campo e por eles é carinhosamente chamado de advogado-do-mato.
E nesse momento que seu nome começa a figurar nas tenebrosas listas de marcados para morrer, muito em função de sua atuação como advogado da oposição sindical nas contendas contra um certo pelego Bertoldo na luta para retomar para as mãos dos lavradores o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conceição do Araguaia. Naquela época tal município englobava Rio Maria, Xinguara e Redenção.
A chapa de Bertoldo era apoiada abertamente por gente de triste estirpe como os famigerados Major Curió e o Ministro Jarbas Passarinho. T0dos os instrumentos repressivos do regime atuaram para derrotar a oposição e até a Rádio Nacional de Brasília fazia campanha para os caudatários do militarismo.
Nesse contencioso é assassinado Raimundo Ferreira Lima, o "Gringo". O candidato à presidência da oposição sindical fora a primeira liderança camponesa assassinada no Sul do Pará quando retornava de longa viagem onde percorreu o país amealhando apoio político e financeiro para o contencioso eleitoral. A oposição vence os caudatários do regime e a eleição é empastelada pelo Ministério do Trabalho.
Daquela chapa, de 1980, participaram ainda João Canuto de Oliveira, Belchior e Expedito Ribeiro de Souza, além de Paulo Fonteles e todos, sem excessão, foram mortos pelo latifúndio nos anos que iriam se seguir.
É também neste período que procura sistematizar os acontecimentos dos combates da Guerrilha do Araguaia e certamente foi seu primeiro pesquisador. Conhece gente como o "Velho Doza", antigo militante das Ligas Camponesas onde fora citado como exemplo de combatividade e inteligência no livro de memórias de Gregório Bezerra, publicado em 1947. Militante comunista Bezerra fora eleito em 1946 Deputado Federal Constituinte na lendária bancada do Partido Comunista do Brasil que contava com Luís Carlos Prestes, primeiro senador eleito pelo PC, além de figuras legendárias como João Amazonas, Maurício Grabois, Carlos Marighela, Jorge Amado, dentre outras. Conhece, também, Amaro Lins, combatente das Forças Guerrilheiras do Araguaia.
Cumpre importante papel de advogado de familiares de mortos e desaparecidos que, em historica caravana percorrem a região por mais de dez dias em fins de 1980. Tal caravana é um marco da luta dos direitos humanos no Brasil. Dessa atividade escreve um conjunto de artigos para a "Tribuna da Luta Operária" onde afirma que no Araguaia a luta fora de massas, tomando a posição contrária de que nas matas da Amazônia a mais contudente oposição ao regime militar teria sido um "foco" que, na linguagem política é o mesmo que atuar sem o povo, como uma espécie de seita. Compreendeu, como poucos que a luta é um problema científico do ponto de vista de entender as necessidades populares.
Em 1982 é eleito Deputado Estadual sob a consigna de "Terra, Trabalho e Independência Nacional" e no curso de sua atuação parlamentar é constantemente ameaçado e por diversas vezes denuncia da tribuna da Assembléia Legislativa do Pará as macabras listas de marcados para morrer onde figurava. Em 1985, um Coronel do Exército e latifundiário, Eddie Castor da Nóbrega anuncia num dos principais jornais paraenses que iria atentar contra a vida do então Deputado. Fonteles no mesmo jornal responde que "se um Coronel têm a ousadia de ameaçar de morte um Deputado abertamente, o que este senhor não faz com os trabalhadores rurais de sua fazenda", concluiu.
Um dos aspectos de sua passagem pelo parlamento fora a denúncia contra a ditadura militar e a necessidade histórica de passarmos para um regime democrático, onde as liberdades políticas
pudessem estar asseguradas no altar da vida pública brasileira.
Denunciava, também, o entreguismo do governo militar com sua subserviência aos poderosos internacionais e os projetos do imperialismo para a Amazônia. Atuava com um pé no Plenário e outro nas ruas, aliado não apenas dos camponeses, mas também da juventude e dos trabalhadores urbanos.
Na luta de idéias fazia fogo contra o revisionismo contemporâneo soviético, da era Gorbachev e afirmava que a Revolução Bolchevista de 1917 havia sofrido um duro golpe "por dentro" e que logo o regime da Perestroika iria agudizar o fim da experiência socialista o que seria uma histórica derrota para povos e para toda a humanidade. Afinal, o fim da Rússia socialista marcou o início de uma Nova Ordem Mundial que, através do malsinado "Consenso de Washington" engendrou tempos neoliberais de profunda ofensiva do capital contra o mundo do trabalho. A vitória do pensamento dos grandes financistas construiu uma realidade mundial belicista, unipolar e cada vez mais vai revelando, na atualidade, o caráter sistêmico da crise do capitalismo que nos dias atuais enfrenta profunda deterioração.
Em 1986 é candidato à Deputado Federal Constituinte, porém não conseguiu êxito eleitoral.
Fora do parlamento cria o Centro de Apoio ao Trabalhador Rural e Urbano (CEATRU) e apoia, como advogado, a luta contra os pelegos no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil que baniu o interesse patronal do seio do sindicato e da categoria.
Em 11 de Junho de 1987 todas as ameaças se confirmam e no final da manhã daquele dia é assassinado à mando da União Democrática Ruralista (UDR) na região metropolitana de Belém. A ação que atentou contra a vida de Paulo Fonteles ocorreu no mesmo momento em que se votava, no âmbito da constituinte, o capítulo da terra.
Os latifúndiários para exitarem nesse contencioso utilizaram a tática de comprar parlamentares, um deles, paraense, até então comprometido com a questão da reforma agrária sumiu misteriosamente da votação.
Outro aspecto da agenda política dos donos do poder no campo era intimidar o movimento camponês através da covardia da pistolagem e o alvo fora uma das mais combativas lideranças e Paulo Fonteles fora o escolhido. Tanto que seu desaparecimento mereceu a atenção de dirigentes nacionais da UDR como o do funesto Ronaldo Caiado que, indiretamente pelo fato de presidir tão demoníaca organização deve ter tido, pelo pessoal controle estabelecido, relação com os mandantes da tão sórdido acontecimento.
Tramada na Fazenda Bamerindus, hoje chamada de "Palmares" porque fora ocupada pelo MST, entre Xinguara e Paraoapebas, a ação que vitimou tão brilhante vida teve como intermediário e executores gente do antigo regime que vieram para a Amazônia organizar milicías no sentido de proteger a grande propriedade rural da "ameaça" camponesa. O fato é que os latifundiários instalados na Amazônia utilizaram largamente, com a derrota do regime, de gente do SNI que promoveram uma espécie de "diáspora" para o norte do Brasil. Esse é o caso, por exemplo de James Vita Lopes, julgado e condenado como intermediário da ação que vitimou Fonteles e que pertenceu aos quadros da Operação Bandeirantes de São Paulo como também do Serviço Nacional de Informações (SNI).
Até hoje os mandantes do assassinato de Paulo Fonteles não foram levados a julgamento e, como centenas de casos da pistolagem perpetradas pelo latifúndio seu crime permanece impune o que revela o caráter do judiciário paraense.
Mais do que nunca o governo democrático-popular paraense deve travar o combate contra a impunidade e criar ambiente propício, mesmo com o recalcitrante judiciário local, para punir os históricos crimes do latifúndio e passar a ofensiva depois das ilações da gendarme do Agronegócio, senadora Abreu que, há poucos meses atrás ingressou com pedido de intervenção federal no Estado. Isso, naturalmente, porque na recente experiência daquele goveno dirigido pelo PT e demais forças populares têm se realizado luta tenaz seja contra a grilagem, seja contra o trabalho escravo.
O advogado comunista Paulo Fonteles era um homem de partido e suas idéias continuam atuais porque a luta pela reforma agrária e pelo socialismo são absolutamente atuais, desta quadra histórica, deste momento brasileiro que, mais do que nunca é preciso exemplos para reforçar o caratér das mudanças para o desenvovimento, com valorização do mundo do trabalho para o futuro de progresso social da nação brasileira.
Sua vida de combates continua inspirando até os nossos dias a luta histórica dos trabalhadores no sentido de sua emancipação social.
Fonte: Blog de Paulinho Fonteles
Falta de vocação
É hilário ver O Liberal, um jornal que floresceu á sombra de uma ditadura, fabricar editoriais em defesa da democracia que não pratica, como se pode notar pelo tratamento anti-jornalístico que dispensa a desafetos, quando não os elimina da face da terra, caso do jornalista Lúcio Flávio Pinto.
Por conta dessa falta de jeito, acaba embarcando na canoa furada da retórica velhaca da diplomacia estadunidense, que apoiou durante trinta anos Hosni Mubarak, pelo papel estratégico que este desempenhava no Oriente Médio como aliado incondicional do governo fascista de Israel, e agora quando o povo vai às ruas depor aquele tiranete, maquina para que os militares façam uma transição viciada que garanta a ascensão de um novo governo conservador.
Mas nada disso parece importar ao pachorrento editorialista do jornal dos maioranas. Na verdade, a situação do Egito, por sinal jamais criticada anteriormente, é apenas um gancho para bater em Hugo Chavez e manifestar sutilmente descontentamento com os governos de centro-esquerda que predominam na América do Sul. Enfim, O Liberal não mudou nada. Continua o mesmo jornal direitista dos tempos da ditadura militar.
Por conta dessa falta de jeito, acaba embarcando na canoa furada da retórica velhaca da diplomacia estadunidense, que apoiou durante trinta anos Hosni Mubarak, pelo papel estratégico que este desempenhava no Oriente Médio como aliado incondicional do governo fascista de Israel, e agora quando o povo vai às ruas depor aquele tiranete, maquina para que os militares façam uma transição viciada que garanta a ascensão de um novo governo conservador.
Mas nada disso parece importar ao pachorrento editorialista do jornal dos maioranas. Na verdade, a situação do Egito, por sinal jamais criticada anteriormente, é apenas um gancho para bater em Hugo Chavez e manifestar sutilmente descontentamento com os governos de centro-esquerda que predominam na América do Sul. Enfim, O Liberal não mudou nada. Continua o mesmo jornal direitista dos tempos da ditadura militar.
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