Na nota assinada pela juventude do PSDB, em apoio a Aécio Neves, o que chama a atenção é a cara de pau em se falar de um "projeto de nação" contra "os descalabros da administração petista".
Pura fanfarra sem marchadores. De que projeto de Nação falam esses vigaristas do futuro? Claro que dos oito anos de (des)governo FHC, quando a nação foi divida em dois: de um lado, os pouco mais de 30 milhões que tinham renda, carro(s), casa de férias e outras benesses; e de outro, os vagabundos(como FHC referiu-se aos aposentados), os inempregáveis, as vítimas da ordem internacional e outras empulhações do gênero.
Ora, um projeto de nação pressupõe que o governante que o irá implementar pense em todos os filho desta. Se esse projeto assiste apenas a 1/5 dos patrícios, então, estamos claramente diante de um projeto de governo tocado por um baronato usurpador, mal intencionado e refratário a qualquer ação de conteúdo de inclusão social, por isso consideram a ascensão social de 30 milhões de brasileiros um descalabro.
Curioso, também, que só agora venham a público manifestar-se em apoio a Aécio, quando Serra já é quase um zumbi político, que tenta sobreviver às custas do inglório exercício de transformar cinzas em madeira, enquanto Aécio é detentor de um mandato senatorial, articula pra todos os lados e já está de olho em 2014, o que pode vir a ser seu grave erro, logo ele que sempre demonstrou ter o tempo certo da política.
De qualquer modo, se para Aécio essa antecipação pode significar destruir aquele que julga seu maior opositor-Serra- por outro pode prematuramente queimar seu nome, caso a presidenta Dilma mantenha índices de popularidade semelhantes ao de Lula.
Isto pode ser ruim para o senador mineiro, porém jamais será para a juventude tucana, que demonstrou grande experiência no metier do oportunismo.
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