Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

No reino desencantado da boçalidade


Obama: "Se um país não tem esse tipo de investimento nas pessoas, provavelmente não será bem-sucedido”


Em mais um dia de protestos por todo o Brasil contra o corte de verbas para a educação pública, o ex-presidente do Estados Unidos Barack Obama tocou na ferida ao ministrar palestra na cidade de São Paulo. “Dar educação e serviços sociais não é caridade, é uma ferramenta de desenvolvimento econômico”, afirmou a uma plateia de mais de 10 mil pessoas no Vtex Day, evento de inovação tecnológica. Obama falou por cerca de uma hora e defendeu: “Se um país não tem este tipo de investimento nas pessoas [em educação], ele provavelmente não será bem-sucedido”. A reportagem é do portal UOL.

Nem os protestos desta quinta-feira (30) nem o atual governo brasileiro foram mencionados pelo norte-americano, que manteve o foco na importância do investimento na educação para a economia crescer, a força de trabalho ter mais qualidade e as empresas prosperarem.

“Algumas vezes, particularmente na América Latina, onde existem profundas divisões políticas entre esquerda e direita, tudo é muito ideológico, vejo que as pessoas não acreditam no governo e no mercado”, afirmou. “Não existe um mercado funcional sem um bom governo. E, se você não tem um bom sistema educacional, não tem um bom mercado. Sem isso tudo, não há um bom governo”, disse Obama.

Lembrando de uma de suas viagens ao Brasil, o americano falou sobre as oportunidades que resultam da educação. “Na primeira vez em que estive no Brasil como presidente, joguei futebol com umas crianças na favela no Rio. Olhava para elas e as achava parecidas comigo, quando eu tinha dez anos de idade”, contou. “Elas tinham as mesmas ideias, a mesma energia e as mesmas possibilidades que eu. A única diferença é que eu tive oportunidades, fui capaz de ter mais conhecimento, superando algumas adversidades. E sempre lembro que, se a gente pode dar as estas pessoas as mesmas oportunidades, uma destas crianças pode acabar inventando a cura do câncer, criar a próxima inovação tecnológica.”
O ex-presidente comentou ainda o bom uso da arrecadação fiscal e reforçou que um país precisa de leis, de transparência, responsabilidade, base tributária, infraestrutura, investimentos em escolas. “Você deveria ficar feliz em pagar os seus impostos. É dessa forma que os investimentos são feitos, e a sociedade quer que seus negócios tenham êxito. Se você notar os países em que não há arrecadação de impostos e leis, são países em que você não tem como fazer negócios, não são confiáveis.”
Contra as armas

Obama comentou ainda o que considera ser o pior dia de seus mandatos: o atentado de Sandy Hook, em 14 de dezembro de 2012, quando 20 crianças foram mortas em uma escola infantil, além de sete professores e do próprio atirador.

“Minhas filhas não eram muito mais velhas do que as crianças assassinadas, e tive que confortar os pais delas”, lamentou. “E alguns aqui podem não saber sobre as leis para compra de armas dos Estados Unidos. Elas não fazem o menor sentido, qualquer pessoa pode comprar qualquer arma a qualquer momento e até pela internet. Para mim, ter que falar com os pais que perderam seus filhos foi muito difícil”, disse. “E não pude nem prometer mudanças na legislação que impedissem que algo assim ocorresse com os filhos de outras pessoas. Isso foi a maior frustração para mim.”
(Rede Brasil Atual)

Revista inglesa acusa: Brasil é governado por um gangster


Jamais um presidente brasileiro foi acusado de algo tão grave – envolvimento com o crime organizado. Não precisa ser muito inteligente para entender o que significa para o Brasil ter um presidente tão desmoralizado no mundo inteiro, e que só se cria mesmo neste país.

Vamos à leitura de trechos dessa reportagem desastrosa para o Brasil.

No final do ano passado, caminhões misteriosos começaram a d
espejar resíduos industriais em um sítio arqueológico pré-colonial em Duque de Caxias, uma cidade industrial de 900.000 pessoas a 24 km (15 milhas) ao norte do Rio de Janeiro

(…)

Na última década, a batalha para proteger as reservas naturais locais e as pessoas pobres que vivem perto delas tornou-se uma batalha contra grupos criminosos conhecidos como milícias.

“As milícias controlam tudo isso”, diz um ativista. Por uma taxa, eles fornecem transporte, água, gás de cozinha, televisão a cabo e internet. Mas também exibem armas pesadas, praticam extorsão e ameaçam matar qualquer um que se oponha a eles.

(…)

Os milicianos são populares entre os políticos graças ao seu talento para obter votos. Policiais, entre seus membros, os ajudam a impedir investigações. Seus laços políticos os ajudam a roubar dinheiro público.

(…)

Os planos do governo [Bolsonaro] podem acabar fortalecendo essas milícias. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, apresentou um projeto de lei que protege a polícia da acusação de que mata criminosos por causa de “medo desculpável, surpresa ou emoção intensa”.

Bolsonaro expandiu o direito de possuir e portar armas, sugerindo que as pessoas precisam delas para se proteger dos criminosos.

“Estamos voltando ao mito de origem que alimentou as milícias”, diz Tarcísio Motta, líder do psol na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

No entanto, as ligações das milícias com o governo de Bolsonaro podem provocar um retrocesso.

Houve um clamor após o assassinato em março do ano passado de Marielle Franco, uma vereadora da cidade pelo psol. Em março, dois ex-policiais foram presos por seu assassinato e acusados ​​de pertencer a uma milícia na Zona Oeste do Rio. Um morava no mesmo condomínio do senhor Bolsonaro; sua filha namorou o filho do presidente.


Outro dos filhos de Bolsonaro, Flávio, senador pelo Rio, empregou a esposa e a mãe de um policial fugitivo acusado de liderar a mesma milícia. Flávio e o assessor que os contratou estão sob investigação por lavagem de dinheiro, envolvendo negócios imobiliários.

No dia 29 de maio, o tio da esposa do presidente Bolsonaro foi preso por suspeita de ligações com uma milícia

(…)

Para salvar sua face, o povo brasileiro tem que reagir. Ou, pelo menos, a parcela racional deste povo…


A mera eleição de Bolsonaro pela maioria dos brasileiros se tornou uma vergonha nacional por dizer ao mundo que fomos burros o suficiente para eleger alguém com ligações com o crime organizado e que tira do pobre para dar ao rico. Temos que mostrar, ao menos, que fomos capazes de ver o erro e corrigi-lo. Ou o Brasil se tornará a capital mundial da idiotia.
(Blog da Cidadania)

Cavalgadura inútil à beira de um ataque de nervos



Multidão de 'idiotas' voltou às ruas, ontem, para mostrar sua força e utilidade à uma sociedade mais humana, dando outro empurrãozinho na cavalgadura inútil já perto do abismo.

Isolado entre os que a ele se aliaram para derrotar nas eleições um projeto político de inclusão social, agora vê-se frente a frente com a população enfurecida diante de tanta canalhice.

Certamente que muitos dos milhões de brasileiros que estão indo às ruas devem ter votado no sacripanta, crentes que tratava-se de mudança de práticas políticas.

Agora, constatam que caíram na armadilha midiática que ajudou a esconder a vigarice política que foi servida como prato apodrecido, após décadas guardado no fundo do plenário da Câmara Federal.

O incerto futuro imediato vai ficando cada vez mais com a cara de que esse tsunami de torpezas está perto de perder a força e quebrar no esgoto da história como marolinha.

Claro que o estrago feito terá consequências institucionais, que apontam para o continuísmo de um ardil sórdido que repete a unção ao poder de alguém tão ignorado quanto o ladravaz temerário.

Que essa mudança de nomes indesejáveis não promova desmobilização da população, pois que isto seria retrocesso diante desse golpismo variado cuja única finalidade é manter os pobres fora do orçamento. 

André, sua luta não foi em vão camarada



A política nacional de resíduos sólidos, que proíbe a instalação de lixões a céu aberto, entrou em vigor há quatro anos no país, todavia, o prefeito de Belém pediu adiamento para adequar-se aos princípios da dita lei e acabou beneficiando-se do golpe contra a democracia que depôs a legítima presidenta Dilma Rousseff e ungiu ao poder o ladravaz temerário.

Mesmo assim, os prefeitos da Região Metropolitana de Belém foram incapazes de estabelecer um consórcio que gerenciasse de forma eficaz um aterro sanitário, dentro dos limites legais que determinavam práticas, como a biorremediação, capazes de tratar o lixo da área em seu próprio local e assim preservar a saúde da população do entorno.

O saudoso André Costa Nunes não viveu o suficiente para assistir o fim dessa tragédia administrativa que foi a instalação daquele lixão em Marituba, mas, onde estiver, deve estar gargalhando com esse desfecho que atirou ao lixo, sem direito à reciclagem, o ardil rapace de alcaides mal intencionados, que pretendiam transformar uma política pública fundamental em fonte de lucro particular.

Se tivéssemos legislativos independentes nos três municípios envolvidos nesse imbroglio, é certo que já estaria sendo discutida a (i)rresponsabilidade legal desses gestores trapalhões, seguida da busca urgente de soluções que atendam os direitos da população garantidos na referida lei, ao contrário da omissão predominante entre os edis das três câmaras municipais.

Restam, então, os MPs e as Defensorias Públicas na luta pelo resgate dos direitos da sociedade e punição aos culpados pelo descalabro instalado a partir de hoje. E à população, resta mobilizar-se para que a lei seja cumprida. Só isso.    

Preço justo


O governo do estado reparou um erro cometido a quando do patrocínio aos clubes paraenses durante o calendário esportivo anual, especificamente das equipes que disputam competições nacionais representando o Pará.

Acresceu ao patrocínio concedido pelo Banpará a Remo, Paysandu, São Raimundo e Bragantino R$1,3 milhão às finanças desses clubes por representarem o estado nas séries C e D do Campeonato Brasileiro, portando em seus uniformes o nome do banco estatal paraense.

Ressalte-se que, ano passado, o Remo jogou até o mês de novembro ostentando o nome do Banpará em sua camisa, mas recebendo apenas a cota acordada para o patrocínio no campeonato local, o mesmo acontecendo com os nossos representantes na D, excluindo o Paysandu porque era, à época, patrocinado pela CEF, já que disputava a Série B.

A quantia, R$500 mil pra Remo; R$500 mil pro Paysandu; R$150 mil pro São Raimundo; R$150 mil pro Bragantino não é uma fábula capaz de fazer sonhar com a contratação de um Messi, Firmino ou outro astro do futebol mundial, mas, deve ser um reforço financeiro ao caixa desses clubes, capaz de contribuir para que saldem certas despesas e cheguem ao fim do ano em situação melhor. Além da justiça já referida.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Parlamentares lançam Frente para defender Petrobras e soberania


“O petróleo é do Brasil e deve ser usado em benefício do povo brasileiro”. Esse é o mote da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras lançada nesta quarta-feira (29) no Congresso Nacional. O colegiado conta com 210 deputados e 42 senadores.

A ideia da Frente é criar um ambiente de debate acerca da soberania nacional e do que representa as tentativas de fatiamento e entrega da Petrobras para o capital estrangeiro internacional.

“Nunca antes na história do Brasil se ameaçou tanto a soberania nacional e a existência da Petrobras. Vivemos um momento extremamente grave. Esse é um governo que escolheu a subserviência e a subalternidade como marcas. Um governo que não tem nenhum projeto para o País. Por isso dessa sensação dos brasileiros não saberem para onde estamos indo”, destacou o senador Jaques Wagner (PT-BA).

O vice-presidente da Frente, senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou que o mercado de petróleo e gás vive um momento radical com a tentativa de venda de operações que possuem caráter estratégico para o País, em especial, no mercado de petróleo e gás. Para ele, é fundamental que os parlamentares e os trabalhadores da Petrobras simplifiquem a linguagem para que a população possa compreender os riscos que significam a venda da Petrobras para empresas internacionais.

“Estamos sendo atacados com uma retórica fácil de rebater. A única coisa que precisamos fazer é falar. Falarmos em todos os fóruns e sem medo de represálias. Estamos vivendo uma situação inusitada na qual os diretores da empresa estão atuando manifestamente contra ela”, disse o senador, explicando que diretores da Petrobras já afirmaram até que iriam parar a produção de refinarias para abrir espaço para a concorrência.

Já para o presidente da Frente, deputado Nelson Pelegrino (PT-BA), a criação do movimento é fundamental no momento em que a Petrobras encontra-se sob ameaça de ser “retalhada” e parcialmente entregue a empresas de outros países.

“A Petrobras é o maior patrimônio do povo brasileiro. É a nossa joia. E o maior ativo que o Estado brasileiro tem. O pré-sal é a maior descoberta do Século XXI, a segunda maior reserva de petróleo do mundo. E essa riqueza tem que ser utilizada em benefício do Brasil”, destacou o deputado.
(PT Senado)

Exposto ao sol, Bolsonaro age como fera ferida

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Para velhos repórteres da minha turma, grisalhos e carecas de saber como funciona a política, em Brasília, essa história de pacto federativo sempre dá sono.

Toda vez que um governo está enrascado e sente o vento frio do abismo bater na testa, reúne meia dúzia de gênios de ocasião e finge disposição em estabelecer um acordo de não agressão com os demais poderes: oferece uma mão ao Congresso, outra ao Judiciário, à moda de Stálin e Hitler, enquanto ganha tempo de armar as tropas e partir, enfim, para a batalha campal, propriamente dita.

Bolsonaro é um oligofrênico nacionalmente diagnosticado, mas tem um instinto de sobrevivência apurado. Em quase 30 anos de Parlamento, sobreviveu na obscuridade se alimentando de restos de mordomias, dominando as brechas do regimento interno da Câmara dos Deputados. Esses truques que garantiram a ele e aos filhos serem parlamentares sem nunca, de fato, terem sido.

No Palácio do Planalto, exposto ao sol, com sérios problemas de cognição e dicção, para dizer o mínimo, age como uma fera ferida desferindo unhadas e cusparadas em inimigos e aliados, mesmo quando os reúne para tomar café da manhã, no Palácio da Alvorada.

Não há nem nunca haverá pacto nenhum capaz de ser cumprido por um presidente que não tem a menor capacidade de governar, ainda mais este, orientado por um guru de boca suja e cercado de lunáticos que não passariam em um teste psicotécnico montado para selecionar chimpanzés de circo.
(Leandro Fortes/ Jornalistas pela Democracia/ Brasil 247)

Eis aí o resultado do festejado ciclo da boçalidade

PIB retrai 0,2% no primeiro trimestre de 2019 e aponta pro crescimento da miséria


Segundo o IBGE, no primeiro trimestre de 2019 o PIB recuou 0,2% em relação ao quarto trimestre de 2018, na série com ajuste sazonal, o primeiro resultado negativo nessa comparação desde o quarto trimestre de 2016 (-0,6%).

Segundo as previsões mais otimistas, feitas por quem apoiou o golpe comandado pelo ladravaz temerário e soltou fogos à unção da boçalidade, o país demorará sete anos para recuperar-se desse ciclo recessivo causado pela dosagem brusca do nefasto remédio neoliberal.

Ou seja, já adentramos no caminho sinistro de mais uma década perdida, orquestrada a partir do boicote a um ciclo virtuoso pautado na geração de empregos, valorização salarial e crédito popular, substituída à força pela destruição de conquistas sociais.

Some-se a isto a troca de nossa postura industrial soberana pela adoção servil e prejudicial aos interesses ianques e temos a explicação do porquê dessa recessão e década perdida que nos legará muita miséria, mortes decorrentes da fome, exclusão social alarmante e um país cada vez mais desigual.

Foi isso que a histeria pseudo moralista da elite e classe média, contando com o eco de parte dos do andar de baixo embevecidos com a cantilena sórdida da mídia bandida, nos legou e nos fará experimentar até pelo menos as próximas eleições, isto se não continuarmos reféns dessa sordidez fabricada artificialmente pra nos manter sob essa conjuntura espúria.

Cuidado. Mijair Boçal ameaça vetar emenda petista que garante gratuidade à mala de até 23kg, em aeronaves



Dentro da lógica(?) de desdizer lá adiante o que disse antes, o porta-voz da boçalidade anunciou que o presidente da |República pode vetar a emenda aprovada no Senado, que garante gratuidade à mala de até 23 kg em avião.

Segundo o general 'intérprete', o presidente esboça opiniões, ou seja, fala pelos cotovelos e dá palpites infelizes. Todavia, chamado à razão cínica, acaba sucumbindo a "estudos profundos e técnicos" para depois decidir. Risos. Prolongados.

Certo é que cabe à população usuária ficar atenta aos tais "estudos técnicos" e ver o que dizem. No caso de ir contra os interesses da sociedade, é o momento de se fazer grande barulho em favor dessa gratuidade de grande impacto no bolso da maioria dos usuários.

Com efeito, só a sociedade mobilizada e fazendo barulho é capaz de fazer com que os tais estudos sigam seu destino: a lata do lixo, já que que durante muitos anos, até o advento do golpista e ladravaz temerário, essa gratuidade era rotina, sem que se tenha notícia de que tenha causado prejuízos. Pelo contrário.

Jader denuncia ministro da grilagem


Bastante oportuno o pronunciamento feito pelo senador Jader Barbalho, alertando para as consequências danosas para o país a atitude boçal do ministro ruralista do Meio Ambiente, que anunciou usar o Fundo Amazônia para pagar indenizações a grileiros que possuem propriedades em áreas de conservação.

Mais grave é que o comparsa da grilagem, conforme ressaltou Jader, criou fake news onde acusa má gestão do referido fundo a fim de legitimar o pagamento infame, mesmo sendo sua versão contraditória ao que dizem Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União.

No final das contas, fica claro que quem age de forma delinquente é o malsinado ministro, ao desviar a finalidade dos recursos destinados à preservação, usando-os em tenebrosa transação disfarçada reconhecimento de direitos, embora a grilagem de áreas de preservação seja atividade criminosa que obviamente não pode gerar direitos. 

No fundo, parece que esse criminoso ora homiziado no Ministério do Meio Ambiente quer é comprar briga com Alemanha e Noruega, dois países que financiam o Fundo Amazônia, com o sinistro intuito de faze-los desistir desse financiamento, liberando geral para que a grilagem criminosa tome conta dessas áreas tão importantes à humanidade. Triste!

Mudança lampedusiana



Qualquer semelhança deve ser mera coincidência. Desde que o jornal de 'casa' passou a publicar anúncios diários de feitos memoráveis do governo que mal completa cinco meses, o papel em que é impresso mudou de qualidade. Pra muito melhor, óbvio.

Deve ser porque a propaganda futurista, de uma obra prometida para 2022, já deve calcular os custos de sua publicidade em cima de valores da época, inovando na arte da venda de ilusões ao leitor ressabiado por (mau)exemplo recente.

Sim porque isso é coisa do Rolando Lero, que paga(va) caro para veicular na mídia amiga uma realidade que só ele vê, enquanto a população amedrontada vive a angústia do dia a dia de um estado marcado pela violência que todo dia ceifa vidas. Não era assim?

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Kid Farofa


Razões do fracasso. Cortes de recursos e ausência de gestão travam ministérios e máquina pública


De um lado um governo em dificuldades para negociar apoio do Congresso, em grande medida devido aos cortes orçamentários previstos para o ano. Do outro lado do contingenciamento, porém, estão os profissionais do serviço público de mãos atadas. Com projetos e serviços para executar e pessoas para atender, muita gente que depende do bom funcionamento da máquina governamental para tocar seu dia a dia se vê diante de um estado de paralisia. Uma paralisia que o governo usa como uma espécie de chantagem pela aprovação da “reforma” da Previdência – sem a qual o mundo vai acabar e o ministro da Economia, Paulo Guedes, antes, vai arrumar as malas e morar no exterior.

Basta uma visita à sede de alguns ministérios para detectar o clima de apreensão envolvendo técnicos e gestores em razão de verbas discricionárias do orçamento que estão bloqueadas. “Governo parado é governo perto de perder o posto. Não podemos viver nessa passividade constante. Temos de ter o mínimo para conseguir agir, caso contrário o país inteiro vai ficar em situação difícil”, desabafa um ex-secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, onde é servidor de carreira.

Segundo informações do Ministério do Planejamento, sofrem mais com os cortes e remanejamentos de verbas, além do Meio Ambiente, os ministérios de Minas e Energia, da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Defesa, da Justiça, da Infraestrutura e de Economia. São 140 projetos, desenvolvidos por 11 ministérios e oito órgãos federais, que estão com 100% dos recursos bloqueados, num valor de R$ 29,8 bilhões. Outros 300 projetos tiveram mais de 40% das verbas contingenciadas.

O objetivo dos cortes, de acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, é garantir o cumprimento da meta fiscal de 2019, que prevê um déficit primário – diferença entre receita e despesas sem contar gastos com juros da dívida pública – de até R$ 139 bilhões. Mas esse contingenciamento, da forma como foi feito, de 30% nas verbas discricionárias (de despesas com custeio, investimento e capital) foi sem igual na história do país, como confirmou o economista Cláudio Santana, mestrando da Universidade de Brasília (UnB).

Houve, segundo Santana, até um corte maior em volume de recursos no governo Dilma Rousseff, mas que não atingiu despesas discricionárias nem o funcionamento da máquina pública.

Na última semana forma revistos cortes em alguns setores, como Educação e Infraestrutura, a partir da liberação de recursos de reserva criados para situações mais complicadas. Esse montante está, em parte, sendo utilizado agora pelo Ministério da Economia e foi liberado para pagamentos para o Minha Casa, Minha Vida programados até junho. Além de serem valores menores do que o previsto, a decisão de suprir parte do corte com recursos desse fundo de reserva não animou muito, até porque o governo já fala em mudar o programa e oferecer os imóveis aos beneficiários mediante “alugueis” mais baratos – e não mais subsidiando a aquisição de moradias.

“A impressão que temos é que a situação está sem controle. O governo corta verbas e depois transfere parte dos recursos de um ministério para outro a partir do sufoco maior observado em cada pasta no final de cada mês. Nessa confusão, o Executivo age como uma pessoa física que possui vários cartões de crédito e tira dinheiro de um para pagar o outro”, afirma Santana.

Conforme levantamento feito recentemente pelo site Contas Abertas, dentre as preocupações dos técnicos estão programas como o de apoio ao sistema de drenagem e manejo de águas pluviais em municípios tidos como críticos, o centro nacional de prevenção e combate aos incêndios florestais, prevenção ao uso de drogas, de assistência à agricultura familiar, à política nacional sobre mudança do clima e as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

“Estamos vendo todos os dias profissionais que costumam se deslocar realizando atividades importantíssimas para o país parados, sentados nas escrivaninhas dos ministérios sem saber para onde vão, com a redução de recursos para o desenvolvimento dos seus trabalhos. São servidores que foram aprovados em concursos, possuem expertise para a função que ocupam”, disse o geólogo Emanoel Carneiro, cuja empresa já desenvolveu projetos do Ministério do Meio Ambiente e ainda participa de muitas reuniões na pasta.

Contingenciamento x corte
O contingenciamento ou congelamento de recursos é previsto tanto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de cada ano. Ele serve para adequar a despesa pública do ano-exercício, programada no ano anterior, de forma a permitir que seja cumprida a previsão de meta fiscal. Mas apesar de não ser visto formalmente como corte, a história econômica do país mostra que a maior parte dos recursos contingenciados até hoje acabaram nunca sendo liberados.

O corte de gastos, por sua vez, é o cancelamento de despesas programadas no Orçamento. Em geral, só é confirmado no fim do ano. É muito comum que ao menos parte do contingenciamento se torne um corte definitivo porque, como as despesas ficam represadas por vários meses, o tempo para executá-las dentro daquele ano fica cada vez menor. E também porque o desbloqueio em geral depende de um desempenho da arrecadação forte o suficiente para compensar as frustrações dos primeiros meses do ano, o que nem sempre ocorre.

Conforme o argumento do governo, os cortes deste ano foram feitos porque o orçamento 2019 foi elaborado com a expectativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceria 2,5% até dezembro, com reflexo na arrecadação do governo. Mas a previsão do PIB vem sendo rebaixada – está atualmente em 1,2%, com viés de queda. Sem crescimento de atividade econômica, a arrecadação também diminuiu, frustrando a meta.

Na última sexta-feira, o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, declarou que a queda de arrecadação foi tão drástica que é possível que sejam feitos novos contingenciamentos a partir desta semana.


Percentual da verba discricionária bloqueada do OGU 2019
(Brasil de Fato)

“O Bem vencerá o mal” – a íntegra da troca de cartas entre o Papa e Lula (Lula.com.br)

O Papa Francisco enviou uma carta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político desde abril de 2018. No texto, o Pontífice manifesta solidariedade a Lula por suas recentes perdas, pede que o ex-presidente não desanime e siga confiando em Deus.
Francisco lembra ainda a morte e a ressurreição de Jesus Cristo e ressalta que, ao final, “o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a Salvação vencerá a condenação”.
Essa é a segunda vez que o Papa se comunica com o ex-presidente desde que Lula foi preso injustamente em Curitiba. Em 2018, o Pontífice enviou um rosário abençoado e uma mensagem de paz escrita na versão italiana do livro “A Verdade Vencerá”, de Lula.
No início de abril, o ex-presidente escreveu ao Pontífice e agradeceu o apoio de Francisco em pró da justiça e dos direitos dos mais pobres. Leia a íntegra das mensagens:
Carta do ex-presidente Lula ao Papa Francisco:

O ICMS da energia elétrica está nas alturas, mas o Diário do Pará não vê mais


Durante a campanha eleitoral, lembro do Diário do Pará descendo a lenha no governador Simão Jatene pelo percentual do ICMS cobrado na conta de energia elétrica do paraense dado como um dos mais altos percentuais do país.

De fato é alto. uma conta de 300,00, por exemplo, 1/3 desse valor é o tal imposto que contribui para que a conta saia salgada, sem que Helder Barbalho até tenha feito qualquer aceno que fará que mostre ser diferente do antecessor.

E não adianta essa balela que pegou um estado quebrado, nesse momento não dá pra abrir mão de um centavo de receita bláblábláblá porque nada disso impede que se constate tratar-se de um demagogo e falso promesseiro.

Aliás, seria muito bom saber quando Helder começará de fato a fazer diferente do tucano que o antecedeu e a quem o jornal de sua família vivia esculachando pelas práticas, sendo que tudo continua como dantes tintim por tintim.

Ter a mídia a seu favor pode até ser um refresco nesses primeiros meses em que a esperança parece sobrepor-se ao desencanto. Todavia, essa lábia midiática não triunfa eternamente, principalmente quando as agruras por que passa a população dão de goleada na propaganda enganosa.

As contas de Simão e o pequeno 'lapso' de 12000%


Se a LDO(Lei de Diretrizes Orçamentárias) previa um superávit primário de R$12,6 milhões e o resultado final foi um rombo de R$1,4 bilhão, nas contas do governo do estado(exercício de 2018), então, não se trata de surpresa, mas de assalto.

Essa 'pequena' diferença de 12.000%, ainda mais em ano eleitoral, detectada pelo Ministério Público do Tribunal de Contas do estado, deve ser suficiente para tornar o ex-governador Simão Jatene inelegível, a partir desse descalabro orçamentário.

Claro que o resultado do julgamento pelos conselheiros do TCE, previsto pra sair hoje, renderá muitos recursos de ambas as partes, estendendo a querela até a próxima eleição majoritária pro governo do estado, talvez sepultando o último suspiro eleitoral de Simão.

Junte-se a isto o longevo e rumoroso caso Cerpasa, onde Jatene também é réu há quase duas décadas, poderá também ir a plenário e contribuir para esse fim melancólico da trajetória do tucano, assim como faze-lo sair pela porta dos fundos, depois de atravessar os séculos com pinta de administrador eficiente, algo que a realidade desmente escancaradamente.

Lixeiras, lixões, lixos administrativos


Com o fechamento do lixão de Marituba(sexta-feira próxima),  cujo surgimento deu-se após orquestração às pressas por Zenaldo a fim de costear a legislação vigente, Belém, Ananindeua e Marituba correm risco de entrar em estado reconhecido de calamidade pública.

Falo reconhecido porque a calamidade já chegou, apenas as autoridades afeitas ao problema resistem em reconhece-la, todavia, diante da falta de perspectiva pra encontra um depósito pra chamar de seu, é provável que os tais 'bois sem rabo' multipliquem-se velozmente tornando a situação ainda pior.

Só uma ação efetiva dos MPs, Federal e Estadual, pode enquadrar esses solertes alcaides obrigando-os a construir aterros sanitários dignos e em respeito a saúde dos moradores desses municípios. Nem que para isso tenham que ser sacrificadas as mamatas de centenas de 'aspones'.

À margem da propaganda oficiosa

Anônimo disse...

Verdade. Enquanto isso a Força Nacional,guru de marketing deste governador , faz água e seus integrantes faturam as diárias . Os assaltos continuam por todos os lados: explosão de carro forte na estrada Bragança-Viseu, assalto no aeroporto e até no sacro lugar tucano, a estação das docas. Valha nóscares quem?? O santinho Helder ??
(A respeito do post intitulado "O maucheiro da parceria SeducxFundação Lemann)

terça-feira, 28 de maio de 2019

O mau cheiro da parceria Seduc x Fundação Lemann



Esse cartilhismo, oriundo da necessidade de formação de lideranças "altamente capacitadas" para ocupação de cargos na área da educação, tem cheiro de fascismo e revela uma face antipática do governo em sua intenção de deslegitimar as lideranças surgidas no seio da categoria.

Por mais conceituada que seja a Fundação Lemann, por mais trabalhos, convênios e parcerias em geral que tenha feito é preciso enfatizar que sua orientação é conservadora, legatária de parâmetros de universidades privadas estadunidenses.

Assim, esse viès alheio à nossa realidade denota a intenção de formar burocratas capazes de dirigir o ensino público no estado a partir de uma visão conservadora, na contramão da organização da categoria a partir de suas lutas, através de fórmulas neoliberais aplicadas a um ambiente estranho ao ninho.

Mais uma vez, Helder decepciona no tocante à educação pública. Assim como tinha feito em sua promessa falsária aos professores; ao sucumbir aos desígnios fascistas do MEC e suas escolas militares, uma até já inaugurada em Marabá; e agora, ao entregar à uma fundação de orientação estadunidense de educação privada a tarefa de formar contingente burocrático orientado pra combater lideranças docentes surgidas dentro do movimento da categoria, assim como a tentativa de interferir na formação de lideranças discentes. Não dá!

Acorda, Brasil. Eles enlouqueceram!



O meio é indevido e traduz toda a falta de noção para com o funcionamento das instituições republicanas, por parte do Chefe do Poder Executivo.

Com efeito, nenhum presidente da República afeito à convivência democrática e independência entre os poderes da República escreveria uma carta manifestando desejo pessoal de como aquela Casa de Leis deveria posicionar-se.

Só alguém tão intimamente ligado à truculência, simpatizante de período vergonhoso em nossa história e admirador descarado de um governante de potência mundial que briga para depor governos de nações soberanas age desse modo.

No entanto, sua postura nos induz pensar que a estapafúrdia carta pode significar que tratativas subterrâneas do mesmo nível da carta podem estar em curso, se juntarmos as pedras e relacionar a carta ao encontro do presidente do Brasil com os chefes dos demais poderes.

Nesse sentido, o céu é o limite estando sob ele a impertinência presidencial, a postura do ministro ora dirigente do STF e até o bedelho do vice presidente do país em assunto que não lhe diz respeito, a não ser que sua ânsia por opinar decorra de ato falho.

A sensação é de que vivemos, talvez, o último ato de ópera bufa cujo resumo nos levará à conclusão que o bufão é a plateia, enquanto os personagem, por mais bizarros que sejam, sairão de cena tão discretamente que provavelmente nem sejam notados e o enredo insólito encarado como um pesadelo do qual despertamos assustados, mas o alívio da constatação levará a o esquecimento. Infelizmente.

Defesa de Lula volta a desmascarar embusteiros da Farsa Jato


O mesmo Ministério Público Federal (MPF), que acusa Lula de ser proprietário do famoso sítio de Atibaia, se posicionou favoravelmente à solicitação do empresário Fernando Bittar, o verdadeiro dono do imóvel, para vender a propriedade.

O parecer foi entregue ao juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Nele, a força-tarefa da Lava Jato solicitou uma avaliação judicial da propriedade rural.

“O Ministério Público Federal se manifesta favoravelmente ao pedido formulado por Fernando Bittar, requerendo que seja realizada a avaliação judicial do sítio Santa Bárbara e após, para que o requerente realize a venda do imóvel pelo valor mínimo indicado na avaliação, apresentando a proposta de compra a esse i. juízo, ficando condicionado que os valores decorrentes da venda sejam depositados em conta judicial”, disseram os procuradores.

A decisão reforça os argumentos apresentados pelos advogados de defesa do ex-presidente de que Lula não é dono do sítio, conforme quiseram forçar os procuradores da Lava Jato.

Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro. O processo agora está no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para julgamento em segunda instância.

Lula sempre admitiu frequentar o sítio, que era de amigos, pois eles o convidavam. No entanto, os procuradores afirmam que o ex-presidente era o dono oficial, e que foi beneficiado por supostas obras realizadas pela Odebrecht.

O contrassenso está exatamente no fato de que Lula não é o dono e, portanto, não poderia ter sido condenado. Conforme o próprio MPF admite, ao aceitar o pedido de venda, o proprietário do imóvel é Fernando Bittar.
(Revista Forum)

Lula articula frente de partidos progressistas para disputar eleições municipais


Ao receber Carlos Lupi, presidente do PDT, e Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba e liderança expressiva do PSB, o ex-presidente Lula não estava apenas revendo velhos amigos.

Ele estava discutindo saídas para a crise no Brasil. E uma das questões levantadas foi a necessidade de compor uma frente de oposição com vistas a barrar o pacote de maldades de Jair Bolsonaro e também de disputar as eleições municipais do ano que vem.

Segundo lembra a coluna Painel, da Folha, o PT está se preparando para apresentar um pacote de projetos de lei para combate ao desemprego, aumento do consumo da população e ampliação da arrecadação.
(Diário do Centro do Mundo)

Déja vu, bom mocismo e decadência


Se é para trazer pela milésima vez o insípido, inodoro e incolor Dado Cavalcanti melhor faria o Papão se juntasse o dito cujo a mais uns quatro treineiros do mesmo nível e, ao cabo de trinta dias, fosse fazendo a substituição até completar-se o calendário deste ano.

É inegável que Dado é um estudioso das coisas do futebol, mas é flagrante que suas habilidades parecem encerrar aí, faltando outros ingredientes à sua formação para que seja considerado um treinador de fato, capaz de liderar um elenco e fazer os atletas cumprirem seus papeis profissionais.

Tudo que o Papão não precisa, nessa hora turbulenta, é do bom mocismo cavalcantiano, algo que se mostrou desastroso aos sucessivos times formados ao longo desses últimos três anos, marcados por equipes de perfil rodrigueano, onde a face bonitinha vinha acompanhada de muita ordinarice.

Talvez, fosse o momento de se recorrer ao estilo vilão de um Mazolla Jr, Bob Horse e alguns outros que fazem de seus times um bando de guerreiros capazes de ralar a bunda no chão, como diz Murici, e superar limites técnicos com ilimitada entrega e dignidade capazes de nivelar aquilo que parece fora do equilíbrio. Só isso.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Candidato a elefante branco



Rui Baiano(Ananindeuadebates) anunciando que Helder e Pioneiro tomaram o tacacá da paz em prol da conclusão do estádio municipal de Ananindeua, cuja obra arrasta-se há cerca de duas décadas, atravessando gestões municipais de ambos.

Convém lembrar que durante muito tempo Pioneiro ameaçou Helder com rejeição das suas contas, por sua base de sustentação na Câmara, pela falta de explicações a respeito dos gastos dos recursos  repassados pelo finado Ministério dos Esportes.

Todavia, depois que o Diário do Pará descobriu, e publicou tonitruantemente, que a gestão Pioneiro também recebeu recursos para a conclusão do dito estádio, parece que foi firmado um pacto de silêncio entre ambos e nunca mais se havia ouvido falar no assunto.

Agora, nosso querido e combativo Rui nos traz essa novidade, novidade obviamente apenas no fato da conclusão e com recursos do governo do estado, já que o Ministério dos Esportes entrou para o rol do já teve, junto com a política de incentivo ao esporte amador, mas isso já é outro papo.

Deve-se ressaltar, ainda, que a dita ressurreição vem com muito atraso, já que Ananindeua não tem mais representante no campeonato estadual há cerca de duas décadas e o local onde está situado o dito estádio é de acesso dificílimo, exigindo mais recursos para sua urbanização.

Boa sorte aos empreendedores, embora o risco do dito cujo tornar-se um elefante branco, nos moldes do ginásio construído pelo farfalhoso Simão Jatene ao lado do Mangueirão, ser muito grande ou virar um luxuoso centro de peladas de figurões, aliás, como já ocorre no Mangueirão, hoje dependente do Clube do Remo.

Desaba a popularidade de Mijair Boçal entre agentes do mercado financeiro


Vários parlamentares da Bancada do PT na Câmara afirmaram que o resultado de dois levantamentos divulgados nesta segunda-feira (27), que apontam a queda da confiança do mercado financeiro no governo Bolsonaro, é a comprovação de que o setor percebeu que a atual administração do país é incompetente para resolver a crise atual.

As críticas referem-se ao Boletim Focus, relatório produzido pelo Banco Central após ouvir economistas de 100 instituições financeiras diferentes, que reduziu pela 13ª vez seguida a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019. O outro levantamento, realizado pela XP Investimentos com agentes do mercado financeiro, aponta que a confiança do setor na gestão de Jair Bolsonarodespencou de 86% para 14%, desde janeiro.

Sobre a previsão do PIB para este ano, a expectativa de alta foi reduzida 1,23% contra 1,24% da semana anterior. No ano passado, após a eleição de Jair Bolsonaro, agentes do mercado financeiro chegaram a “prever” um crescimento de até 3% do PIB neste ano. Desde então, o crescimento do PIB vem sendo revisado, para baixo, espelhando o desânimo do setor com a inoperância do atual governo. Para os deputados Henrique Fontana (PT-RS) e José Guimarães (PT-CE), o anúncio comprova a incompetência do governo atual em resolver os problemas do País.

“Pela 13ª vez seguida cai a projeção de crescimento da economia em 2019. E o que Bolsonaro tem a dizer aos 13 milhões de desempregados ou às famílias que voltaram a usar lenha para cozinhar? Repetir a chantagem de que sua proposta para a Previdência é a única salvação para o Brasil? ”, cobrou Fontana. Por sua vez, o deputado Guimarães disse que a nova queda do PIB demonstra que “o Brasil caminha para uma depressão profunda”.

Em relação a queda de confiança do mercado financeiro, o levantamento da XP Investimentos – realizado entre os dias 22 e 24 de maio – aponta que a percepção ótima ou boa do governo do governo Bolsonaro saiu de 86% em janeiro para 14% agora em maio. Já a classificação ruim ou péssimo saltou de 1% para 43% no mesmo intervalo. Já as avaliações regulares foram de 13% a 43%. Foram ouvidos 79 investidores institucionais, entre gestores de recursos, economistas e consultores de grupos nacionais e estrangeiros.

Cai popularidade de Bolsonaro no mercado financeiro
A deputada Margarida Salomão (PT-MG) disse que o mercado financeiro reconhece a incompetência de Bolsonaro, mas ainda o apoia porque ele serve aos interesses do setor. “Até o mercado reconhece a incompetência de Bolsonaro. Enquanto 14% o avaliam como ótimo ou bom, 43% dizem ser ruim ou péssimo. Porque o mercado mantém o apoio a Bolsonaro? Pela reforma da Previdência. Oras, parece que o termo ‘idiota útil’ cabe a outra pessoa”, provocou.

O deputado Alencar Santana Braga (PT-SP) também ressaltou a falta de capacidade para governar de Bolsonaro. “O Bolsonaro desce a ladeira da aprovação não só porque é tacanha, mas porque não tem projeto para o País. Enquanto ele brinca de governar, o povo sofre com o desemprego”, afirmou.

E o deputado Leonardo Monteiro (PT-MG) destacou que, enquanto o apoio a Bolsonaro cai, o povo sofre com a inoperância do atual governo. “Menos de 6 meses e o apoio a Bolsonaro só cai. Direitos retirados, desemprego crescendo e economia sem sinal de recuperação. O clã Bolsonaro envolvido com laranjais e milícias! Não tem capital político que segure popularidade! ”, observou.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) lembrou que agora o mercado financeiro lamenta a escolha infeliz que fez durante as eleições. “O mesmo mercado, que impulsionou e “viabilizou” Bolsonaro para ser presidente do Brasil, agora o rejeita. Previsibilidade e confiança não são o forte do Capitão”, avisou.

Já o deputado João Daniel (PT-SE) destacou que a pesquisa aponta uma tendência para o governo de Jair Bolsonaro: “Cada vez mais ladeira abaixo”, apontou. E o deputado Rogerio Correira (PT-MG)destacou que a queda na popularidade de Bolsonaro aponta para um feito histórico. “Nunca antes na história um presidente despencou tanto em tão pouco tempo”, lembrou.
(PT Câmara)

UNE e UBES convocam nova mobilização para quinta-feira, visando pressionar o governo e reverter cortes


Após a grande adesão à mobilização nacional conhecida como 15M, em defesa da educação e contra os cortes nas universidades, entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) decidiram convocar mais um dia de luta, desta vez no dia 30 de maio, quinta-feira. Até o momento, as manifestações foram confirmadas em 24 capitais e 45 municípios no interior e no litoral.

Segundo cálculos da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), cerca de um milhão de estudantes, professores, e defensores da educação pública foram às ruas de 222 cidades brasileiras no dia 15 deste mês, em protesto contra os cortes promovidos pelo governo federal na pasta.

A pressão surtiu efeito e no dia 22, o governo anunciou que usaria parte da reserva orçamentária para diminuir o tamanho dos cortes da educação. Com o recuo, os R$ 5,8 bi que seriam cortados foram reduzidos para R$ 4,25 bi.

A mobilização engajou os descontentes com Bolsonaro, que já em início de mandato acumula escândalos, recuos e medidas impopulares. Segundo pesquisa Ipesp/XP divulgada nesta sexta (24), 36% dos entrevistados avaliam o governo como ruim ou péssimo.

Confira abaixo a agenda de atos nas capitais:

Aracaju (SE)

Local: Praça General Valadão

Horário: 15h

Belém (PA)

Local: Praça da República

Horário: 16h

Belo Horizonte (MG)

Local: Praça Afonso Arinos

Horário: 17h

Brasília (DF)

Local: Museu Nacional

Horário: 10h

Campo Grande (MS)

Local: Praça Ary Coelho

Horário: 15h

Curitiba (PR)

Local: Praça Santos Andrade

Horário: 18h

Cuiabá (MT)

Local: Praça Alencastro

Horário: 14h

Florianópolis (SC)

Local: Praça XV de Novembro

Horário: 15h

Fortaleza (CE)

Local: Praça da Gentilândia

Horário: 14h

Goiânia (GO)

Local: Praça Universitária

Horário: 15h

Macapá (AP)

Local: Praça da Bandeira

Horário: 16h

Maceió (AL)

Local: Praça do Centenário

Horário: 13h

Manaus (AM)

Local: Praça da Saudade

Horário: 15h

Natal (RN)

Local: Shopping Midway

Horário: 15h

Porto Alegre (RS)

Local: Esquina Democrática - Borges de Medeiros X Rua dos Andradas

Horário: 18h

Porto Velho (RO)

Local: UNIR Centro

Horário: 16h

Recife (PE)

Local: Rua Aurora

Horário: 15h

Rio de Janeiro (RJ)

Local: Candelária

Horário: 15h

João Pessoa (PB)

Local: CCHLA/UFPB

Horário: 15h

Salvador (BA)

Local: Praça do Campo Grande

Horário: 10h

São Luis (MA)

Local: Praça Deodoro

Horário: 15h

São Paulo (SP)

Local: Largo da Batata

Horário: 16h

Teresina (PI)

Local: Em frente ao INSS

Horário: 8h

Vitória (ES)

Local: Teatro da UFES

Horário: 16h30.
(Brasil de Fato)

Papão one way


Que o Paysandu vem seguindo à risca o comportamento boçal da maioria dos clubes brasileiros, de contratar técnicos descartáveis, isto acaba de ser provado com a demissão de Léo Condé, ocorrida hoje, antes de completar três meses no cargo, não é novidade pra ninguém.

O que chamou a atenção é que, junto com o técnico e seu auxiliar, foi colocado na barca o tal analista de desempenho, aquele que dá a nota para o trabalho dos coachs a fim de que a diretoria avalie se há razões para permanência ou se será preciso mudar.

Pode ser que o tal analista tenha avaliado como positiva a performance de Condé, coisa que a diretoria, agora se sabe pela demissão, não concordava, muito menos o torcedor presente aos jogos, sempre gritando palavras nada abonadoras na direção do treinador.

Que venham outros, técnico e analista de desempenho, embora o segundo tenha tanta influência no humor da torcida quanto tem a água da lata de salsicha, sendo certo que se o time não entrar nos eixos o treinador continuará sendo one way,  risco extensivo ao analista pelos mesmos motivos do presente. Credo!

Tiro pela culatra



A avaliação corrente das manifestações de ontem é que o homenageado, Bolsonaro, foi derrotado. Não pela esquerda com a qual tem pesadelos, mas, pelos alvos da intolerância que caracteriza seu séquito boçalizado.

Com efeito, Supremo Tribunal Federal e Poder Legislativo, personalizado no presidente da Câmara Rodrigo Maia, este alvo de dois em cada três cartazes com dizeres furiosos contra si, acabaram fortalecidos com a pouca repercussão fora da mídia daquele ato.

Essa vitória de Maia pode significar o fim da agiotagem guedista, estampada em uma reforma da previdência assassina; e precedência para debates do projeto anti-crime de Alexandre de Moraes, em prejuízo do de Sérgio Moro, esvaziando a candidatura do dito cujo para 2022.

No curto prazo, a perspectiva é que Messias siga isolado no parlamento acumulando derrotas em votações de matérias de interesse do Executivo, como se isto fosse um aquecimento para um provável pedido de impeachment em futuro próximo.

É essa conjuntura que permite alguns analistas já vislumbrarem a possibilidade de renúncia, antes de 15 de junho, não depois de tratativas secretíssimas onde pai e filhos consigam que as investigações das quais são alvo na justiça adotem um ritmo lento, em troca da tal renúncia tão ansiada por setores outrora aliados. Será?

domingo, 26 de maio de 2019

"Ninguém foge do destino, esse trem que nos transporta..."

Folha diz que Bolsonaro já não manda mais nada


A Folha registra na noite deste sábado (25), véspera da manifestação pró-Bolsonaro, que o presidente da República já não manda absolutamente nada

Segundo reportagem do jornalão paulistano, cerca de 200 parlamentares do dito Centrão consolidou a desconfiança em relação ao capitão após ele disseminar uma fofoca pelo WhatsApp.

A Folha relata que houve chifrada do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na rede social, ao compartilhar mensagem de áudio do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) contra o ex-ministro Alexandre Baldy (PP-SP), atual secretário do governo de São Paulo

O PP é um dos principais sócios do Centrão, agrupamento político que reúne 12 partidos políticos que sustenta os presidentes do Senado e da Câmara.

Segundo o jornalão, o Centrão teria aberto mão de indicar dois ministérios (Cidades e Integração Nacional) com o intuito de dar sustentação ao “Parlamentarismo Branco” de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Resumo da ópera: Bolsonaro é figura decorativa da República e a manifestação deste domingo, contra o Congresso e o Centrão, seria uma tentativa de bolsonaristas recuperarem o terreno perdido.

(Blog do Esmael Morais)

Marcha da Maconha junta mais manifestantes que atos pró-Bolsonaro



Marcha da Maconha(BH)
Manifestação pró boçal(Brasilia)

Os protestos pró-Bolsonaro deste domingo, dia 26, se mostraram um mico.

Nas maiores cidades do Brasil, juntaram uma multidinha irrelevante.

Em Brasília, havia 2 mil pessoas. No Rio, os buracos em meio às aglomerações de pessoas denunciavam o fracasso.

Em Belo Horizonte e Fortaleza, a Marcha da Maconha juntou mais gente.
(Diário do Centro do Mundo)

Vitória em Cannes marca novo vexame de Bolsonaro


A premiação de Bacurau e A Vida Invisível de Eurídice Gusmão marca um desempenho inédito do cinema brasileiro na cena internacional. Jamais dois filmes brasileiros conseguiram premiação tão relevante num mesmo ano, naquele que é considerado o maior festival de cinema do planeta. São troféus importantes. Bacurau ganhou o premio do júri, um dos relevantes.   A vida invisível...ficou com Un Certain Regard, destinado a filmes que oferecem inovações na linguagem.

Esse desempenho confirma o amadurecimento de nosso cinema, fruto de um esforço acumulado de várias gerações de profissionais.

Também marca um novo vexame do governo Bolsonaro, que entrou para a história, entre outras proezas, pela extinção do Ministério da Cultural e o esvaziamento de toda política oficial de apoio ao cinema. Fruto deliberado de um anti-intelectualismo primitivo, que leva a desconfiar de toda produção nacional -- atitude que beneficia a exibição de produções estrangeiras, em particular norte-americanas -- os dois prêmios foram obtidos justamente em 2019.

No ano do primeiro mandato de Bolsonaro, a APEX chegou a suspender o patrocínio que poderia auxiliar a divulgação das sete produções brasileiras que se apresentaram em Cannes. Isso mesmo. Sete filmes participaram daquela vitrine que é uma das grandes portas abertas para o mercado internacional.

Agora, o cinema brasileiro têm direito a uma boa festa pelo reconhecimento. Bolsonaro e sua turma estarão de fora -- merecidamente.

Alguma dúvida?
(Paulo Moreira Leite/ Jornalistas pela Democracia/ Brasil 247)

A conveniente palmada no bumbum errado


As lojas de vendas no varejo de Belém enfrentam crise braba desde o ano passado, conforme atestam as fracas vendas em dezembro, bem como as mais recentes do Dia das Mães.

Isto é facilmente verificável quando se lê colunas de prepostos dessa corporação de lojistas, cuja mentalidade ainda vaga lá pelo século XX e vê nos ambulantes concorrência desleal.

Aí começam a surgir dados da numerologia auto enganada, falando da invasão de hordas de camelôs ao centro comercial, nessa concorrência desleal e nos problemas causados à economia da cidade.

Papo furado. Esses despreparados apoiaram o golpe temerário, votaram em peso no chefe da boçalidade, jogaram na rua da amargura milhares de trabalhadores e agora não querem sofrer as consequências.

Fingem ignorar que o roubo continuado no poder aquisitivo de uma população que vive predominantemente do salário mínimo não influencia, que o desemprego em alta, só de janeiro a abril aumentou 1,3% no Pará, não são concorrem para a crise, sendo mais cômodo culpar ambulantes.

Também, nada indica que cobrem no presente, em um futuro próximo, assim como não cobraram nos últimos 15 anos qualquer atitude do alcaide de plantão uma ação que permita ao comércio atrair clientes. Ao contrário: assistiram silentes e omissos D. Costa e Zenaldo Jr. destruírem o que Edmilson deixou para que aquela área voltasse a ser um atrativo polo comercial da cidade. Triste!

sábado, 25 de maio de 2019

Palocci continua mentindo: acusa sem apresentar quaisquer provas do que diz


A ex-presidenta Dilma Rousseff, por meio de sua assessoria de imprensa, divulgou uma nota de repúdio, neste sábado (25), contra as novas mentiras do ex-ministro Antonio Palocci.
Íntegra d
nota
A propósito da reportagem “Palocci diz que André Esteves deu R$ 5 mi para ser o ‘banqueiro do pré-sal’”, publicada pela Folha de S.Paulo, neste sábado, 25 de maio, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:Í
Mais uma vez, delações vazadas para a imprensa tentam manchar a honra de Dilma Rousseff. Foi assim durante seu governo, quando a Justiça Federal a grampeou ilegalmente e vazou trechos de sua conversa telefônica com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem autorização do Supremo Tribunal Federal, para desestabilizar seu governo.
No ano passado, uma nova manobra foi engendrada pela Lava Jato para prejudicar o PT e a própriaex-presidenta, que concorria ao Senado por Minas Gerais,às vésperas das eleições gerais, num esforço de influenciar diretamente o resultado da disputa presidencial.
Agora, novos trechos de uma suposta delação do senhor AntonioPaloccisão vazados para a mídia, sem qualquer declaração oficial do Ministério Público ou da própria Polícia Federal.
Mentiras são lançadascontra Dilma, justamente agora, quando a Lava Jato está desmoralizada perante a opinião pública, depois da descoberta do papel desempenhado por procuradores na curadoria de um fundo bilionário acertado nos Estados Unidos com dinheiro da Petrobras, a ser administrado pela iniciativa privada, passando por cima da lei e da Constituição.
DilmaRousseff rechaça novamente as supostas declarações prestadas pelo senhor Antonio Palocci, apontando o banqueiro André Estevez como doador de R$ 5 milhões à campanha para ser o banqueiro do pré-sal. E reitera: o senhor Palocci mente.
Dilma jamais deu autorização ao senhor Palocci para que desempenhasse o papel de arrecadador de suas campanhas eleitorais. Como não apresenta provas, suas palavras não podem ser tomadas como verdadeiras.
O senhor Palocci disse o que seus algozes queriam ouvir, mesmo sem apresentar provas, indícios ou mesmo diante de acareações. 

Em troca, obteve a liberdade concedida pela Justiça Federal em novembro de 2018, justo quando o resultado eleitoral já estava garantido e o juiz SérgioMoro já havia sido anunciado ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.

Se André Estevez repassou recursos a AntonioPalocci não foi em benefício da campanha eleitoral de Dilma, muito menos em troca de benesses que jamais teriam sido concedidas pela ex-presidenta da República.
Todas as doações feitas para as campanhas de Dilma foram registradas de acordo com a lei e aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
A verdade vai prevalecer, mesmo diante de nova fase dessa campanha difamatória.
(Assessoria de imprensa de Dilma Rousseff/ via Rebista Forum)

12ª Câmara Cível do Rio nega recurso de Bolsonaro contra Jean Wyllys


A 12ª Câmara Cível do Rio negou recurso de Bolsonaro contra Jean Wyllys, numa ação em que o presidente cobra danos morais. Em 2018, Jean, à época deputado, referiu-se a Bolsonaro como “fascista” e “racista”. Bolsonaro, alegando ter sido “ofendido”, pediu R$ 20 mil em danos morais e também multa caso Jean usasse as mesmas palavras novamente. Todos os pedidos foram negados até agora. Esta foi a 5ª derrota do presidente no caso.
(Blog da Cidadania)

Nem Bolsonaro nem Mourão. Povo no poder


O jornalista Breno Altman diz, com razão, que seria um erro da esquerda caso ela assumisse um apoio velado à deposição de Bolsonaro e unção do general Mourão.

Claro que Bolsonaro não cairá, neste momento, pela força das mobilizações nas ruas que ainda não massificaram o suficiente para tal, mas pelo descarte que a elite faz de um produto semelhante ao peixe fora dágua.

É preciso termos claro que há um projeto tentando consolidar-se politicamente, depois de imposto a fórceps, quando a direita não mais aguentava sucessivas derrotas eleitorais, seguidas de definhamento político e caducidade de suas legendas representativas.

Esse prèt à porter boçal, pinçado como o único produto disponível nas eleições de 2018 para derrotar a esquerda já está demodé, daí a necessidade de substituição por alguém com verniz mais civilizado na imposição dessa agenda governamental perversa.

Há duas consequências fundamentais que merecem destaque após a provável queda: primeiro, enfatizar o caráter espúrio do pleito como seguimento do golpe de 2016; segundo a ardilosa unção de alguém sem voto pra presidir o Brasil, confiável apenas para a elite.

Assim, tanto faz Bolsonaro quanto Mourão, o fato político central é que a burguesia golpista recorreu a métodos escusos para impor ao país uma agenda em que conquistas sociais e trabalhistas são violentamente arrancadas da agenda governamental, inclusive manchando a legitimidade da escolha soberana do povo. 


Haddad reitera: o futuro está com os estudantes


O desfecho do ato na Universidade Federal do Pará(UFPA) no início da noite desta sexta-feira (24) fala por si: após discurso em defesa da educação pública do país, Fernando Haddad desce do palco aclamado e é conduzido pelos braços da multidão. Minutos antes, o ex-ministro e professor havia dito o que parece óbvio, mas que o atual desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL) custa a enxergar.

“Eles falam da bandeira, do hino, do verde amarelo, mas o nacionalismo se forma na universidade (…) Se tem uma bandeira que representa o nosso futuro é esta que vocês defendem com unhas e dentes que é a da educação”, declarou Haddad, em Belém, no segundo dia da Caravana Lula Livre pelo Norte – a programação segue neste sábado com encerramento na cidade de Concórdia.

Esta foi apenas um dos recados incisivos dados por quem tem gabarito de sobra para falar do poderio “revolucionário da educação pública do país”, conforme definição do próprio Haddad ao explicar a razão do descaso de Bolsonaro pela categoria: “Vocês estão dando uma lição para o país. Eu nunca vi um presidente ter uma queda tão grande de popularidade por ter mexido com a educação pública. Um Brasil grande começa com vocês”.

Enquanto a cúpula bolsonarista ainda tenta justificar o corte no orçamento das instituições federais de ensino, Haddad mostra ao despreparado presidente como é que se trata a educação pública do país. “Ele está com a cabeça na ditadura quando os negros só entravam na universidade para fazer faxina. Agora eles são doutores (…) Dia 30 as manifestações serão ainda maior”, finalizou, citando o novo ato marcado pelos estudantes em defesa da educação.

Legado imenso
Coube à presidenta Nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, relembrar mais uma vez a imensa herança deixada à educação pública do país a partir do governo Lula. “A educação faz a diferença na vida das pessoas. Nós fizemos com que as universidades deixassem de ser das elites e passassem a ser do povo. Mais de 50% dos estudantes é de jovens negros. Por isso esta luta é tão importante”, enfatizou.

Em seguida, disse o que está cada vez mais claro para os brasileiros: “Estamos aqui numa caravana que leva o nome daquele que foi o melhor presidente do país. Mas não estamos aqui só porque ele foi condenado sem provas para Bolsonaro ganhar as eleições. Estamos aqui porque Lula é o símbolo de uma época em que o Brasil se encontrou com o seu povo e povo se encontrou com o Brasil”.

Por fim, Gleisi cita Darcy Ribeiro para ilustrar qual será a postura da militância a partir de agora. “Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E nós não vamos nos resignar nunca. Por isso, vai às ruas no dia 30”, conclui.
(Agência PT de Notícias)

Gatuno com apetite ituano

Paulo Guedes consegue ser pior do que Zélia Cardoso de Mello. Enquanto ela apenas serviu de instrumento do laboratório de maldades do neoliberalismo, à época ainda em ascensão, Guedes mal disfarça seus propósitos rapaces e sua pressa para dar o fora com o produto do assalto.



Zélia perdeu para a inflação, operou um confisco do dinheiro alheio depositado em bancos, tentou operar um programa de privataria nos moldes em que FHC faria no futuro, mas foi derrotada pela impopularidade dela e do governo.

Já Guedes é lépido, fagueiro, solerte, cara de pau. Engatou uma terceira marcha na arrancada e saiu por aí 'destravando' o orçamento surrupiando o que vê pela frente. Como já percebeu que não terá acesso pleno ao butim amealhado contra a previdência, prepara a fuga com o que deu pra furtar.

Como diria seu estúpido e preconceituoso patrão, tramou uma tunga ituana e levará um butim nipônico. Restarão ao povo brasileiro conviver com a consequências dos desatinos que atravessaram do golpismo larápio à boçalidade rapace, cujas consequências são a recessão, o desemprego, alta dos preços, arrocho salarial, miséria crescente e muito obscurantismo. 

sexta-feira, 24 de maio de 2019

O povo que inventou facínora


Culto à tortura, à ditaduras, defensor da cultura bárbara onde o extermínio é comum entre desafetos. Agora, facilitador da impunidade de motoristas assassinos, destruidor de mecanismos punitivos contra esses assassinos.

Pois é. Após a carreira como apologista da violência, Mijair Boçal passou a ser defensor de assassinos do trânsito, certamente ciente que os criminosos geralmente são de origem burguesa, enquanto as vítimas pedestres sem eira nem beira.

Depois das armas para  todos, a carteira de habilitação com validade de dez anos, aumento no número de pontos que permitam a caça ao infrator e a retirada dos radares das rodovias, dando asas aos bólidos que matarão impunemente. É o fim.

Helder projeta ressuscitar a ALPA



Não sei se com esse nome, provavelmente, não, mas esse é o 'espírito da coisa', isto é, uma fábrica que verticalize nossa produção mineral a fim de nos libertar da situação de colônia exportadora de matéria-prima.

Há mais de dez anos, Lula e Ana Júlia, então presidente da República e governadora do estado, foram a Marabá e anunciaram a "fábrica de laminados capaz de alavancar investimentos que permitirão a oportunidade de novas indústrias e que diversos segmentos da economia olhem o Pará como um estado produtivo..." palavras ditas ontem pelo atual governador a respeito da oportunidade que a politicagem atirou ao lixo há dez anos.

Hoje, o governador convenceu-se que esta é a saída, deve também ter se arrependido de ajudar a eleger contra Ana Júlia o coveiro desse sonho, sendo de certa forma co-responsável pelo atraso que aquele preposto dos interesses imediatistas da Vale significou um imenso atraso em nosso desenvolvimento.

Antes tarde do que nunca, por isso é alvissareiro que o projeto seja retomado, independente do nome, mas com o propósito de agregar valor ao nosso principal produto de exportação, antes que tenhamos apenas o buraco/vestígio de uma riqueza extraída do nosso solo para gerar desenvolvimento e avanço tecnológico bem longe de nossas fronteiras.