Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Tiro pela culatra



A avaliação corrente das manifestações de ontem é que o homenageado, Bolsonaro, foi derrotado. Não pela esquerda com a qual tem pesadelos, mas, pelos alvos da intolerância que caracteriza seu séquito boçalizado.

Com efeito, Supremo Tribunal Federal e Poder Legislativo, personalizado no presidente da Câmara Rodrigo Maia, este alvo de dois em cada três cartazes com dizeres furiosos contra si, acabaram fortalecidos com a pouca repercussão fora da mídia daquele ato.

Essa vitória de Maia pode significar o fim da agiotagem guedista, estampada em uma reforma da previdência assassina; e precedência para debates do projeto anti-crime de Alexandre de Moraes, em prejuízo do de Sérgio Moro, esvaziando a candidatura do dito cujo para 2022.

No curto prazo, a perspectiva é que Messias siga isolado no parlamento acumulando derrotas em votações de matérias de interesse do Executivo, como se isto fosse um aquecimento para um provável pedido de impeachment em futuro próximo.

É essa conjuntura que permite alguns analistas já vislumbrarem a possibilidade de renúncia, antes de 15 de junho, não depois de tratativas secretíssimas onde pai e filhos consigam que as investigações das quais são alvo na justiça adotem um ritmo lento, em troca da tal renúncia tão ansiada por setores outrora aliados. Será?

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