
Se a LDO(Lei de Diretrizes Orçamentárias) previa um superávit primário de R$12,6 milhões e o resultado final foi um rombo de R$1,4 bilhão, nas contas do governo do estado(exercício de 2018), então, não se trata de surpresa, mas de assalto.
Essa 'pequena' diferença de 12.000%, ainda mais em ano eleitoral, detectada pelo Ministério Público do Tribunal de Contas do estado, deve ser suficiente para tornar o ex-governador Simão Jatene inelegível, a partir desse descalabro orçamentário.
Claro que o resultado do julgamento pelos conselheiros do TCE, previsto pra sair hoje, renderá muitos recursos de ambas as partes, estendendo a querela até a próxima eleição majoritária pro governo do estado, talvez sepultando o último suspiro eleitoral de Simão.
Junte-se a isto o longevo e rumoroso caso Cerpasa, onde Jatene também é réu há quase duas décadas, poderá também ir a plenário e contribuir para esse fim melancólico da trajetória do tucano, assim como faze-lo sair pela porta dos fundos, depois de atravessar os séculos com pinta de administrador eficiente, algo que a realidade desmente escancaradamente.

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