Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Terena é morto em reintegração de posse na Terra Indígena Buriti, em Mato Grosso do Sul



Conforme informações de lideranças Terena, o indígena Oziel Gabriel morreu na manhã desta quinta-feira, 30, depois de ser levado com graves ferimentos de arma de fogo para um hospital da região de Sidrolândia (MS), município onde incide área retomada pelo povo Terena pertencente à Terra Indígena Buriti, declarada em 2010 como de ocupação tradicional. Nesse momento, os indígenas estão refugiados na mata.

A partir das 6 horas, a Polícia Federal iniciou a reintegração de posse da área, ocupada desde o último dia 18 pelos indígenas e de propriedade do ex-deputado estadual (PSDB) Ricardo Bacha, com bombas de feito moral, spray de pimenta e tiros de armas letal e não letal. Cerca de outros 13 Terena também foram encaminhados para o hospital com graves ferimentos a tiros.

“Mataram um guerreiro Terena. Tem guerreiro no hospital. Chegaram de forma covarde, com balas e bombas. Atiraram pra matar. Não teve negociação. O Estado manda em tudo, em juiz, em tudo. Nós aqui morrendo por um pedaço de terra. Osiel era jovem, comprometido com a vida de seu povo”, denuncia a liderança Gerson Terena, por telefone. Era possível ouvir tiros, gritos e mulheres chorando.

De acordo com Gerson, crianças, mulheres e anciãos não foram respeitados. Os cerca de 3.500 Terena presentes na área retomada foram pegos de surpresa “numa operação de guerra”, nas palavras da liderança. Entre 300 e 400 policias atacaram todos os pontos da área indígena. Espalhados, os policiais lançaram bombas de efeito moral; nesse momento, os tiros eram de borracha.

“Depois começaram a atirar pra valer (arma de fogo). Resistimos com pedras e eles atiraram. Foi um horror, um horror. É doído a gente ver um patrício morrer defendendo algo que lhe pertence. Essa terra é nossa, é a nossa vida. A Justiça disse que é nossa. Mesmo assim, morremos sobre ela... morremos por um pedaço de chão. Vamos ficar aqui, vamos resistir”, declara Gerson Terena. A liderança reforçou que os indígenas não sairão da área retomada na Terra Indígena Buriti.

No último dia 20, os Terena já tinham resistido a uma tentativa de reintegração (leia matéria aqui). Na ocasião, o delegado da Polícia Federal Alcídio de Souza Araújo confiscou de forma ilegal equipamentos de jornalista (veja vídeo aqui).

Depois desses episódios, a Justiça suspendeu a reintegração até esta quarta-feira, 29, dia em que houve uma tentativa de reconciliação, mas o fazendeiro Bacha se negou a aceitar o fato de que a área é indígena e só aceitava como acordo a saída dos Terena da terra, cuja presença indígena foi atestada com provas materiais datadas do século XIX.

(Cimi/Brasil de Fato)

Lorotista juramentado acaba com maior programa de educação infantil de Santarém




O professor Jefferson Junior de Oliveira Souza, nesta sexta feira (31) publicou em seu perfil no Facebook, uma carta aberta de agradecimento a toda a equipe de professores, profissionais e autoridades, pelo excelente trabalho prestado as Crianças nesta parte da Amazônia nos últimos 13 anos.
O Projeto Casinha de Leitura nestes 13 anos desenvolveu inúmeros trabalhos com temáticas alusivas ao fomento da leitura e escrita.
Da mediação da leitura a implantação de biblioteca escolar; da roda de histórias a confecção de livro artesanal; da teoria a prática; da contação de histórias a apresentação de espetáculos infantis; da orientação ao aluno a formação do professor.
O Casinha de Leitura é indispensável para nossas crianças da rede municipal, sua paralisação é mais um crime o que a Secretária Irene Escher, está cometendo com as nossas crianças.
O "Casinha de Leitura", não é um projeto do PT, é um Ponto de Leitura ligado a Rede Nacional de Bibliotecas, e não pertence a nenhum partido político, mas ao povo que de maneira voluntária e claro a prefeitura que tem a obrigação de custear e apoiar um projeto como esse de fundamental importância para as nossas crianças.
(Espalha Brasa/Análise de Conjuntura)

Caso Bolsa Família desvendado; parem a investigação da PF

Todos têm direito a ter qualquer opinião sobre qualquer coisa. E se o que pensamos sobre qualquer assunto não for injurioso, difamatório, calunioso ou preconceituoso contra pessoas ou instituições, temos o direito de difundir publicamente. Só não temos o direito de apresentar nossas convicções como fatos. Fazer isso é trapaça, pura e simplesmente.




Este Blog, por exemplo, julga que difundir um boato sobre extinção do Bolsa Família não poderia interessar ao governo federal, mas interessaria à oposição. E pensa, também, que a antecipação do pagamento do benefício pela Caixa Econômica Federal não poderia fazer os beneficiários concluírem, autonomamente, que isso significaria a extinção do programa social.
Os beneficiários do Bolsa Família somam 13 milhões de famílias, ou cerca de 50 milhões de pessoas. Estima-se que metade desse contingente – pais e mães dessas famílias beneficiadas –, vota. A mera suspeita de que o governo Dilma iria extinguir o programa por certo causaria revolta contra si em cerca de 1/5 do eleitorado brasileiro.
A oposição, no entanto, teria muito a ganhar caso fosse instilada tal dúvida nesse expressivo naco do eleitorado. Se cerca de 25 milhões de pessoas se indispusessem de forma tão veemente contra o governo, desapareceria, do dia para a noite, a vantagem que elegeu Dilma Rousseff em 2010.
Por fim, a teoria ventilada por setores da oposição e da grande mídia de que o governo espalharia o boato para depois desmenti-lo e de que, assim, mostraria aos beneficiários a importância do benefício que lhes paga, é ainda mais inverossímil. Por que o governo julgaria que os beneficiários do programa não valorizam sua importância?
A possibilidade de o governo ter sido o autor do boato cai por terra diante de matéria do portal UOL divulgada na semana passada que mostrou que mesmo após os veementes desmentidos do governo algumas famílias entrevistadas afirmaram que ainda não acreditavam que o programa Bolsa Família não iria acabar.
Sejamos francos: dizer que o governo levantaria dúvidas sobre a continuidade do programa apesar de ser facilmente imaginável que pessoas tão humildes, como mostra a matéria supracitada, poderiam demorar a acreditar que não é verdade que o benefício seria extinto, é uma literal sandice.
Resta, então, a teoria de que a antecipação do dia de pagamento do benefício pela Caixa fez os beneficiários concluírem, por si sós, que isso significaria que o Bolsa Família iria acabar.
A teoria que se tornou consenso em toda a grande imprensa brasileira e que a oposição já trata como fato inquestionável afirma que, em 24 horas, algunsbeneficiários que conseguiram sacar o dinheiro antes foram capazes de espalhar por 12 ou 13 Estados – mas não em todos os 26 Estados brasileiros – que o programa social seria extinto.
A teoria de que a culpa pelo pânico é da antecipação do pagamento do Bolsa Família tampouco se dá ao trabalho de explicar por que, se essa antecipação ocorreu nos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal, só em 12 ou 13 Estados ocorreu o pânico. E por que só houve pânico nos Estados do Norte e do Nordeste e na Baixada Fluminense.
Essas dúvidas são mais do que suficientes para obrigar qualquer analista sério a no mínimo não tratar essa versão como fato. Ou seja: quem está tratando essa suposição sobre o pânico dessas famílias como fato está tentando enganar a sociedade, está mentindo.
A conduta esperável de um grande meio de comunicação ou de um jornalista de renome ou de um líder político de expressão é a de aguardar a conclusão da investigação do ocorrido pela Polícia Federal, conclusão que, inclusive, poderá ser posta em dúvida se não vier revestida de provas inquestionáveis. Mas só após ser conhecida.
Contudo, a seriedade obriga a reconhecer que pessoas que têm posições que as obrigam a ter responsabilidade no tratamento de um caso assim e que não poderiam se antecipar e difundir conclusões como verdades absolutas, infelizmente não estão só na oposição e na mídia oposicionista.
Apesar de estarem se tornando incontáveis os jornalistas de grandes meios de comunicação e os políticos de oposição que estão difundindo como fato inquestionável a versão sobre a culpa pelo pânico ser da Caixa, a ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, foi a primeira a se aventurar em difundir conclusões precipitadas, acusando a oposição.
Um blogueiro ou um colunista de um grande jornal até podem expor suas opiniões no sentido de que possa ter ocorrido isso ou aquilo, mas políticos da oposição e autoridades do governo, nunca. Têm obrigação de, no mínimo, esperar o fim da investigação da Polícia Federal.
O principal pré-candidato de oposição a presidente da República, o senador tucano Aécio Neves, e a ministra Maria do Rosário, por exemplo, agiram muito mal. Contudo, a ministra deu apenas UMA declaração pelo Twitter e, inclusive, recuou da declaração. Errou? Sim, errou. Agora, o que Aécio Neves está fazendo é vergonhoso.
Aécio está culpando pessoalmente sua provável adversária na eleição do ano que vem e exortando-a a “pedir desculpas” pelo que ainda ninguém sabe se de fato aconteceu. Ele está sendo incrivelmente irresponsável. Está fazendo politicagem, não pode fazer as afirmações que está fazendo. Está mentindo.
Quanto à “grande imprensa”, se alguém, algum dia, chegou a duvidar de que é partidária da oposição – ainda que ouse se dizer “isenta” –, não pode ter mais dúvidas. Esse bando de jornalistas que está afirmando que a antecipação do pagamento do benefício pela Caixa foi a causa do pânico daquela população sofrida, não passa de um bando de picaretas.
(Blog da Cidadania)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mais que um marco histórico, a Copa do Mundo no Brasil pode ser uma encruzilhada

Segundo o livro "Futebol-Arte"(Jair de Souza, Lúcia Rito e Sérgio Sá Leitão), "A queda da Bastilha do futebol brasileiro ocorreu em 1923, quando comerciantes portugueses, preocupados em promover o Vasco da Gama ao estrelato, sustentaram, na primeira divisão do Rio de Janeiro, um time formado por negros e brancos pobres. Eles não foram selecionados por conta dos vastos bigodes, das roupas meticulosamente engomadas e dos sobrenomes anglo-saxões ou germânicos. As marcas registradas daqueles pé-rapados eram a habilidade e o improviso. Para asco e surpresa dos rivais, foram campeões cariocas. Os excluídos reconheceram os craques vascaínos como ídolos. perceberam que as regras eram fáceis e que qualquer lugar e qualquer bola serviam. Viram naquele esporte um lazer barato e um meio de driblar o apartheid social. Ao dribbling game de Charles Miller somaram a ginga e a malandragem. E o Brasil tornou-se não apenas o país do futebol, mas o país do Futebol-Arte".
Por isso, quando o ministro dos esportes, Aldo Rebelo, discorrendo para blogueiros sobre as consequências de altos investimentos em estádios caríssimos levar o Brasil  “A melhorar a estrutura do futebol brasileiro e elevar a renda dos clubes pela qualificação da gestão, ou pode também elitizar o futebol, transformá-lo numa "ópera", de ricos e da classe média, que vão ali como uma diversão e não porque têm paixão pelo futebol, o que seria lamentável", em vez de se ficar ruminando em cima do complexo de vira-latas que apregoa nossa inferioridade em realizar um evento dessa magnitude; é hora de unirmos esforços para preservar nossa invejável tradição, fincada nesses parâmetros inaugurados em 1923, magistralmente descritos pelos autores citados. Não é tarefa fácil, mas é urgente.
(Declaração do ministro pinçada do blog Rede Brasil Atual)

O fantasma de Henrique Meirelles ronda a área financeira do governo Dilma.

Atendendo às pressões do mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ontem (29) aumentar mais uma vez a taxa de juros básicos da economia (Selic), que foi de 7,5% para 8%. O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano.
A decisão do Copom ocorreu no dia em que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2013 – comparado a igual período do ano passado – e uma semana depois de o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ter dito que a inflação começou a desacelerar e que tendia a continuar a cair nos próximos meses.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chamou de “desastre” a decisão do Banco Central de aumentar a taxa de juros pela segunda vez consecutiva, agora de 7,5% para 8% - segundo anunciou hoje (29) o Comitê de Política Monetária (Copom).
“A elevação da Selic pela segunda vez consecutiva no ano é um desastre do ponto de vista econômico e social. Não existe a ameaça de descontrole inflacionário e vai frear ainda mais o ritmo do crescimento econômico, a expansão do crédito, o fortalecimento da produção e do consumo e a geração de empregos”, disse o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.
(Rede Brasil Atual)

O trampolim, a cozinha e a esperteza

Parece que o jornal do coronel Barbalho cantou a pedra, em relação ao PSD local. Há rumores indicando que sua maior aquisição até aqui cogitada, o vice-governador Helenilson Pontes, prestes a mudar para Helenilson Trampolim, assumirá o comando da legenda kassabista sob a batuta do agora ministro Afif e da neo dilmista Kátia Abreu, tirando a legenda da mão do chef Leão e do auxiliar de cozinha tucana, o fantasma municipal Mauro Santos, responsáveis pela pasmaceira que ora acomete a legenda em nosso estado.
O que a nota não diz, por esperteza política, é que o resultado dessa manobra tem tudo para render dividendos a Helder, dadas as fortes ligações empresariais entre a miss Desmatamento e Carlos Xavier, presidente da FAEPA e jaderista de carteirinha, e o trio do ramo da pecuária. Assim, cada vez mais, a pré campanha de Helder vai ficando parecida com a primeira de Jader, em 1982, atraindo os mais díspares atores de nossa cena política. Se dará certo no século XXI é outro papo, mesmo porque há um estigma contra o nome do pemedebista, obstinadamente difundido pelos adversários midiáticos, nessas décadas; e há também a experiência nada exitosa de uma administração medíocre e mal avaliada de Helder em Ananindeua. Vejamos o que restará ao caramujo(eleitor) como resultado dessa briga entre o rochedo(Barbalhos ou adversários) e o mar(Barbalhos ou adversários). Dureza!

Trânsito lento e alguns de seus responsáveis

Aquele papelucho reacionário que se diz liberal registra, inclusive com foto de capa, congestionamento na rodovia BR-316 como consequência do 'feriadão'.
Por conveniência, esqueceu-se de relatar que a lentidão verificada na BR era quase nada se comparada com o engarrafamento brabo na avenida Almirante Barroso, que começava na tv Mauriti e ia até o Entroncamento, por conta de um mafuá promovido por empresa de folguedos, cujo proprietário também é um dos donos do tal papelucho, irresponsabilidade e sofrimentos anunciados mas ignorados na medida em que parecem insignificantes diante dos interesses empresariais desse figurão(ou figuraça), lamentavelmente contando com a conivência parcial do poder público, que liberou o evento, mas nada fez de alternativo para minorar esse sofrimento de quem teve a desventura de passar por ali enter 19hs e até sabe-se lá que hora.
Claro que o papelucho, a Tv papelucho, seus escribas, seus parvos repórteres, seus apresentadores com ar nefelibata jamais farão qualquer registro do inconveniente por motivos óbvios. Apenas mostrarão imagens saltitantes saudando aquele desatino como alegria geral, afinal, o patrão deve estar feliz com o transtorno alheio. E de bolso cheio. Credo!

Fica pra próxima

Sérgio Cabral(PMDB), governador do estado do Rio de Janeiro declarou publicamente que só apoia a reeleição de Dilma se o PT retirar a candidatura ao governo do estado de Lindbergh Farias e apoie seu indicado Luiz Fernando Pezão; o deputado Leonardo Quintão(PMDB/MG) apresentou requerimento com pedido de abertura de CPI que investigue a Petrobrás, depois da empresa ser alvo de uma série de críticas desferidas pelo tucano Aécio Neves; Geddel Vieira Lima, que é vice-presidente da CEF sinaliza escancaradamente que o PMDB na Bahia é oposição; no Rio Grande do Sul de Pedro Simon, os pemedebistas já são aliados antigos dos tucanos, tanto que nunca fizeram parte das pregações moralistas do senador qualquer denúncia contra a ex-governadora tucana Yeda Crusius, cujo comportamento delinquente à frente da coisa pública seria capaz de fazer corar de constrangimento até o voraz ladravaz D. Costa; de Pernambuco nem precisa falar nada, pois não há quem não conheça no mundo político o anti-petismo do senador Jarbas Vasconcelos; não sei como está atualmente a situação no Acre, onde até recentemente o mais ilustre quadro pemedebista era o ex-senador Geraldinho Mesquita, outro pote até aqui de mágoa com o Partido dos Trabalhadores.
Não por esquecimento, me eximo de citar o PMDB do Pará por considerá-lo o caso mais suis generis da política brasileira, em que a troupe barbálhica consegue fazer oposição e ser situação simultaneamente a PSDB e PT, bastando para isso ver as posturas de Helder, falando como candidato alternativo a Simão; e Jader, cujo exercício do mandato a distância, tudo indica, único na história do parlamento brasileiro, que vive de encenar cobranças de políticas públicas(a maioria já em andamento) do governo federal, dando o tom desse fantástico equilibrismo.
Voltando à conjuntura nacional, fica claro que o projeto de reeleição da presidenta comporta a digestão de quantos batráquios regionais forem necessários, desde que o PMDB de São Paulo mantenha a atual composição que preside o país, com extensão às eleições no estado de São Paulo aí com a realização de um velho sonho petista, destronar o PSDB de seu comando.
Resta saber se essas contas fecham e o PMDB governista agrega alguma coisa nacionalmente que compense as perdas estaduais, essas sentidas apenas no pós eleições quando os resultados apontam para a frustração do sonho de mudança, com a manutenção dos velhos atores de nossa cena política como protagonista desse "espetáculo" que parece interminável. Nesse sentido, é bem provável que o DEM entre em estado de putrefação política, sem que haja busca pelo cadáver em decomposição; que o PSDB seja o PFL de amanhã, de atuação restrita a alguns rincões longínquos; que a empreitada safada do aventureiro Roberto Freire dê com os burros nágua; que Marina e Eduardo Campos saiam das eleições tão insignificantes como entraram. Tudo isso é possibilidade concreta no horizonte do ano que vem muito, sempre é bom ressaltar, pela popularidade da dupla Dilma/Lula, não se sabe quanto pela aliança e estratégia política de 2010 e repetição em 2014.
Mas, a dura realidade é que permanecem empoderados Renan Calheiros, José Sarney, Edison Lobão, Newton Cardoso, Michel Temer, Valdir Raupp, entre outros, todos beneficiários da possível vitoriosa tática eleitoral; assim como é praticamente garantida a permanência no protagonismo de figuras como Aécio Neves, Geddel, Simon, Jarbas Vasconcelos, Sérgio Cabral, mais grave, todos posando como arautos da moralidade e desassombrados combatentes do fisiologismo, devidamente acobertados pelas gangues midiáticas suas comparsas. Enquanto isso, continuará engavetada a proposta de reforma política que propõe dar cabo à influência do poder econômico nas eleições brasileiras, talvez a mais relevante iniciativa legislativa feita no país, desde a Emenda Dante de Oliveira, semelhantes até na frustração causada pelos resultados que obtiveram. Fica pra próxima. Talvez.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Assalto frustrado

A presidenta Dilma acaba de editar um decreto cujo teor é igual ao da MP que reduzia o preço das contas de energia e que o Senado Federal,em desassombro fora de lugar, recusava-se a apreciar ensejando sua caducidade na segunda-feira próxima(3), resultando disso a volta aos preços dos sonhos dos tucanos e seus amiguinhos donos das concessionárias. Assim, o povo brasileiro continuará a gozar do benefício da redução.Apesar deles, aves de rapina que tudo fazem para fincar suas garras aduncas nas costas do povo brasileiro, está garantida a redução de cerca de 25% nas contas de energia e quem quiser mudar essas regras vai ter que queixar-se ao Aébrio Never, remanescente da privataria e esperança desses rapaces na consolidação do assalto. Uma corja!

Para FAO, mandioca pode ser o alimento do século 21

A mandioca pode se transformar no principal cultivo do século 21 se for cultivada com um modelo de agricultura sustentável que satisfaça o aumento da demanda. Quem defende a ideia é a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Por meio de um comunicado, a entidade presidida pelo brasileiro José Graziano destacou que a produção mundial de mandioca aumentou 60% desde 2000. Uma das razões para o crescimento é o elevado preço dos cereais, o que transforma o tubérculo em uma alternativa “atrativa” ao trigo e ao milho. A partir da mandioca é possível produzir uma farinha de alta qualidade, que pode ser usada como substituta à de trigo.

Espécie natural da América Latina, onde era cultivada por grupos indígenas, a mandioca espalhou-se pelo mundo na época da colonização americana pelos europeus. Na África, para onde a planta foi levada com o tráfico de escravos, ela tornou-se extremamente popular. Tanto é que em Angola e Moçambique o tubérculo é usado para cozinhar uma espécie de angu, chamado de funge e chima, respectivamente, que equivalente ao arroz e feijão do brasileiro.

Modelo sustentável
A FAO apresentou um modelo de agricultura sustentável batizado de “Economizar para Crescer”, que pode aumentar os rendimentos gerados pelo cultivo da mandioca em 400%. Segundo a publicação, a primeira de uma série de guias de aplicação prática de modelos agrícolas sustentáveis, este objetivo pode ser alcançado através da melhoria da qualidade e saúde da terra, ao invés do uso intensivo de produtos químicos.

No lugar das monoculturas associadas normalmente aos sistemas agrícolas intensivos, o programa estimula o cultivo misto, rotação de produção e o não uso de pesticidas químicos.

Segundo a organização, estas práticas deram resultados “espetaculares” em testes realizados no Vietnã, onde os camponeses aumentaram os rendimentos da mandioca em 400%. Na República Democrática do Congo, país com enorme potencial agrícola e que ocupa o último lugar do ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, os campos em que a tecnologia foi utilizada aumentaram a produtividade em 250%.

Parceria com o Instituto Lula
O Instituto Lula está somando esforços com a FAO e com a União Africana para erradicar a fome e a desnutrição na África. As três entidades convocaram um encontro de alto nível com líderes africanos e internacionais sobre “Novos enfoques unificados para acabar com a fome na África”. A reunião acontecerá em Adis Abeba, na Etiópia, nos dias 30 de junho e 1º de julho de 2013.

(Instituto Lula)

Ainda a respeito da apropriação(indevida) de recursos públicos por ministros do STF e o silêncio safado da mídia tupiniquim



A filósofa fala a verdade e leva pancadas da velha e viciada mídia
As mordomias do STF são um assunto de grande interesse público. Elas revelam como a mais alta corte do país trata o dinheiro do contribuinte.

Não existe pudor, não existe parcimônia: os juízes viajam de primeira classe, e podem levar acompanhante desde que julguem “necessário”.

Como eles fazem as regras, é tudo legal – mas imoral e abjeto.

Essas mordomias são notícia de alta importância, naturalmente.

Mas não para a mídia, excetuado o Estadão, que revelou as mamatas. E isso conta tudo sobre o farisaísmo da mídia.

Notícia é o que serve a seus interesses particulares. O resto não é notícia.

Colunistas sempre rápidos em despejar sentenças moralistas vulgares sobre seus leitores simplesmente não tiveram uma palavra para o escândalo.

Fui verificar o que tinha a dizer, por exemplo, Ricardo Noblat, em seu blog. Nada.

Fui verificar o que tinham a dizer os colunistas do site da Veja, Augusto Nunes, Ricardo Setti e Reinaldo Azevedo. Nada, nada a nada, respectivamente.

Um tratamento bem diferente mereceu Marilena Chauí por dizer verdades que cabem a eles todos, campeões do pensamento rasteiro da classe média.

Reinaldo Azevedo, ao tratar do discurso em que Chauí criticou a classe média, fez questão de levianamente, sem dados e sem nada, invocar o dinheiro que ela ganharia por conta dos livros do MEC.

Havia apenas insinuação, havia apenas maldade, havia apenas a confiança de que seu leitor é tão tapado que vai aceitar o conto do MEC sem recibo e sem comprovação.

Tratamento bem diverso teve, do mesmo Azevedo, Maggie Thatcher. Numa eulogia disparatada, Azevedo afirmou, no grande final, que Thatcher morreu pobre.

Na pobreza de Thatcher estaria a prova suprema de suas virtudes de estadista.


Apenas a casa de Thatcher é avaliada em mais de 10 milhões de dólares, mas segundo Azevedo ela “morreu pobre”

Mais uma vez, Azevedo acreditou que é fácil engambelar seus leitores.

Porque apenas a casa de Thatcher na região mais nobre de Londres é avaliada em mais de 10 milhões de dólares.

Não é informação nova, e sim antiga.

Thatcher só não fez uma fortuna maior porque os problemas mentais logo a impediram, saída do cargo, de realizar palestras e dar consultoria a empresas como a Philip Morris.

O filho de Thatcher, Mark, amealhou uma considerável fortuna com comissões de grandes negócios feitos pelo governo da mãe com outros países.

Mas Thatcher morreu pobre no Planeta Azevedo, e Marilena, ela sim, é rica.

Moralismo, quando é seletivo, é hipocrisia mistura a cinismo. Destina-se não a corrigir desvios éticos, mas a tirar proveito da boa fé dos chamados inocentes úteis.

O escândalo do STF, ignorado pela mídia, é apenas mais uma página de um conjunto de atitudes em que a vítima é a sociedade.

(Diário do Centro do Mundo)

PIB sobe 1,9% no primeiro trimestre; em 12 meses, crescimento é de 1,2%

Em pronunciamento na manhã de hoje (29), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemorou a aceleração do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao ano passado demonstrada nos dados divulgados pelo IBGE sobre o primeiro trimestre. A avaliação vai de encontro à visão predominante no mercado, que esperava um crescimento maior do que os 0,6% registrados no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre de 2012. O destaque para Mantega foi o crescimento de 3% nos investimentos após quatro quedas seguidas em 2012, o que aponta para um “crescimento de maior qualidade” na economia brasileira.

O PIB brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre em comparação a igual período de 2012. Sobre o último trimestre do ano passado, a alta foi de 0,6%, abaixo do esperado. Em 12 meses, houve expansão de 1,2%, segundo os resultados apurados pelo IBGE. A preços de mercado, o PIB somou R$ 1,11 trilhão.

“No primeiro trimestre do ano passado, tivemos um crescimento menor, de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Esse ano começamos com 0,6%, o que aponta que economia está em ritmo de crescimento de 2,2%”, afirmou o ministro, durante entrevista coletiva em Brasília. “Temos melhora sobretudo dos investimentos. O forte crescimento deles puxou a economia, deixando para trás o consumo, que cresceu menos. E um crescimento de qualidade na economia brasileira demonstra que os estímulos que temos dado para os investimentos desde 2011 estão surtindo efeito.”

O ministro admitiu que deve revisar para baixo a previsão de crescimento do PIB para o ano, hoje em 3,5%. No entanto, seguiu reforçando o lado positivo dos dados. “Não posso olhar só para o primeiro trimestre, tenho que olhar a sucessão. Os dados que temos até agora do segundo trimestre são muito bons, principalmente os de abril. Os indicadores são quase todos positivos, como o transporte de carga nas estradas e produção de papelão ondulado mostram que a atividade em abril acelerou”, disse o ministro, destacando ainda dados do mercado de ações, com grandes captações feitas pela Petrobras e a BB Seguros. “O ambiente econômico está melhorando no país. O principal objetivo e a tarefa mais difícil quando a economia sofre com crise externa é recuperar os investimentos e isso está sendo alcançado”, completou.

O ministro ressaltou que o “grande programa de concessões” feito pelo governo para dinamizar os investimentos ainda não entrou na conta do PIB do período. “Entraram apenas alguns aeroportos, mas ainda faltam muitos setores. Isso vai dinamizar muito o crescimento do país nos próximos anos”, afirmou.

Por isso, o governo não prevê novas medidas para estimular os investimentos ou o consumo das famílias, disse Mantega. “As medidas para o investimento estão todas em cima da mesa, e as empresas estão reagindo. O consumo tem que se recuperar a partir do dinamismo dos investimentos, que vai impulsionar a economia. Queremos que o investimento, não o consumo, seja o carro-chefe da economia”, explicou.

Mantega destacou ainda que o resultado se deu em um cenário adverso da economia internacional, o que prejudicou as exportações, que caíram 5,7% no período. A balança comercial foi prejudicada por um aumento nas importações, que cresceram 7,4%. Este dado, no entanto, foi pressionado pelo aumento na compra de bens de capital, o que reforça a impressão de força no aumento dos investimentos.

Na comparação internacional, segundo o ministro, o Brasil foi um dos poucos países que aumentou o nível de crescimento em relação ao fim de 2012. “A maioria teve desaceleração, mesmo alguns emergentes, como China, Chile e México. Tivemos crescimento muito maior que a zona do Euro e próximo dos EUA, que cresceram 0,5%. Estamos bem na comparação, mas não há ainda recuperação da economia internacional que ajudaria as exportações”, afirmou.

(Rede Brasil Atual)

Boas perspectivas

A Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO) para 2014 prevê uma taxa de crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto(PIB) do país; a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo(IPCA), na faixa também de 4,5%; e salário mínimo de R$719,48 a partir de janeiro, certamente arredondado para R$720, conforme foi o atualmente vigente para R$678.
Diante de um quadro de muito otimismo, principalmente pelos negócios que deverão ser feitos antes, durante e depois da Copa do Mundo, é perfeitamente plausível que se chegue à condição de pleno emprego, economia interna bombando, taxa de juros menor que a atual e um cenário que seja referência para o resto do mundo, notadamente os da zona do Euro e EUA, que estarão com os olhos ainda mais voltados pra cá a partir de junho. Assim seja, apesar dos que torcem contra!

De 'elefante branco' a polo de negócios


O jogo entre Flamengo e Santos no último domingo deu sinais de como o setor produtivo do Distrito Federal pode faturar com grandes eventos. Cálculos de especialistas consultados pelo Correio mostram que partidas de futebol e shows de grande porte serão capazes de injetar até R$ 12,3 milhões na economia local. O GDF estima que, inicialmente, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha abrigue pelo menos um grande evento por mês, o que pode gerar R$ 150 milhões ao ano. A conta, feita para o Correio pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), leva em consideração um público estimado em 60 mil — 85% da capacidade da arena — e inclui os gastos dos frequentadores com bilheteria, alimentação, transporte, além de souvenirs. A estimativa do órgão é que 15% do público venha de outras cidades.

No domingo, quem faturou alto com a movimentação de torcedores ao redor do estádio Nacional foi o comércio. Nos arredores da arena, os quiosques de comidas típicas e bares e restaurantes dos dois shoppings centers mais próximos ficaram abarrotados de clientes, especialmente antes do início do jogo, às 16h. Torcedores dos dois times lotaram, por exemplo, uma churrascaria localizada a apenas 1,5 km do estádio. Nas contas do gerente regional do estabelecimento, Cássio Alexandre da Silva, as vendas aumentaram 40% em relação a domingos normais. “A última vez que tínhamos visto um movimento tão grande num domingo havia sido em 2008, quando o São Paulo ganhou o Brasileirão em cima do Goiás, jogando no Gama”, disse.

Em um shopping da Asa Norte, o gerente de uma lanchonete registrou aumento de 70% nas vendas da loja. Segundo Roni Silva Lemos, 31 anos, no entanto, a demanda foi tão grande que chegou a provocar desconforto nos clientes. Na opinião do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal, Adelmir Santana, a perspectiva é de melhoria para a economia da cidade em torno das atividades do estádio, “desde que o espaço seja gerido de forma a trazer melhorias para a população”.
Vendas em alta
Quem também faturou alto foram os comerciantes da Torre de TV. A vendedora Francisca Maria Malaquias, 37 anos, percebeu o maior número de pessoas que circularam pela Feira da Torre de TV no domingo. Seu faturamento cresceu com a venda de produtos ligados ao futebol. “Percebi mais pessoas circulando e a presença de alguns turistas que vieram de fora para ver a partida. Mas o que mais vendi neste domingo não foram lembrancinhas da capital, e sim itens relacionados aos times de futebol, como canecas e porta-latas”, disse. Rafael Franco, 31 anos, proprietário de uma lanchonete, confirma que as vendas aumentaram, mas reclama do isolamento do estacionamento do local. “Quem vendeu comidas e bebidas faturou acima de quaisquer expectativas, mas muitos colegas encerraram as atividades mais cedo por conta da impossibilidade de os clientes estacionarem perto para levarem a mercadoria”, afirmou.

Para o secretário Extraordinário da Copa no DF, Cláudio Monteiro, o estádio vai movimentar a economia além dos jogos de futebol. “Brasília tem o maior PIB per capita do país. Faltava apenas um local adequado para fazer grandes shows e jogos. A apresentação de Paul Mccartney em Goiânia poderia ter sido aqui. Tratamos o Mané Garrincha como um espaço de entretenimento, e não apenas como um campo de futebol”, afirmou. O espaço conta com quatro salões que podem abrigar casamentos e congressos, por exemplo. Segundo o secretário de Turismo do DF, Luís Otávio Neves, o gasto de uma pessoa para assistir a um show em outra cidade é, em média, de R$ 450 por dia. “Mesmo sem levar em consideração os grandes eventos esportivos, é possível afirmar que a arena fomentará o setor como um todo. Nem todos os turistas ficarão em hotéis, mas com certeza gastarão na cidade.”

Gasto médio de R$ 205

Na avaliação de especialistas em finanças e em marketing esportivo, os grandes eventos tendem a alavancar setores como comércio e serviços. Além do preço do ingresso, um morador da cidade gasta em torno de R$ 50,00 com alimentação, bebidas e transporte até o estádio, totalizando em média R$ 205. No caso de turistas, haverá ainda injeção de recursos em segmentos como hotéis e restaurantes, elevando o gasto médio para R$ 860.

O diretor da Sociedade Brasileira de Gestão e Marketing Esportivo Rodrigo Fortuna sustenta que, a fim de não se tornarem espaços inutilizados, os novos estádios terão de funcionar essencialmente como centros de lazer. “Tudo depende da gestão para que não virem elefantes brancos. É preciso observar a vocação da arena e demonstrá-la aos investidores. Com essa visão, é possível que os empreendimentos sejam rentáveis para a cidade”, considera. Pelos cálculos de Fortuna, um evento de grande porte, como o jogo entre Santos e Flamengo, deixa cerca de R$ 8 milhões para a capital federal, fora o dinheiro arrecadado pelos organizadores com eventos.

Embora o GDF acredite que 12 grandes jogos ou shows por ano sejam suficientes para a viabilidade econômica da arena, especialistas afirmam que serão necessários mais eventos para que o estádio consiga gerar receita suficiente para cobrir os pesados custos com a manutenção. “Uma arena desse porte, para ser viável, tem de acomodar pelo menos 50 grandes eventos por ano”, ressaltou o pesquisador Robert Alvarez, professor do curso de negócios de esportes da ESPM.
Para os próximos meses, a arena deve receber outros jogos do Brasileirão. O primeiro grande show musical deve ser da cantora Beyoncé, que planeja única apresentação em 17 de setembro. Há negociações para trazer a Brasília o cantor Justin Bieber e a banda Rolling Stones. Oficialmente, GDF não confirma essas apresentações.

LARISSA GARCIA
DECO BANCILLON
ARTHUR PAGANINI(Correio Brasiliense)/A Justiceira de Esquerda

terça-feira, 28 de maio de 2013

NOTA À IMPRENSA

Em nome da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, manifesto solidariedade ao deputado Claudio Puty (PT-PA) pelo equivocado julgamento feito pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará, que nesta terça-feira cassou seu mandato.
O companheiro Puty é um parlamentar que tem forte inserção social no estado do Pará e, portanto, seu julgamento, por suposto abuso de poder político e de captação ilícita de votos, carece de fundamento e será prontamente revertido nos recursos a serem apresentados por ele nas cortes competentes.
Não temos porque duvidar que Cláudio Puty é um parlamentar exemplar, que exerce seu mandato com dedicação e responsabilidade e tem como norte a construção de um Brasil melhor, com desenvolvimento, crescimento econômico e justiça social .
Brasília, 28 de maio de 2013.
José Guimarães (PT-CE) Lider do PT na Câmara dos Deputados

Supremo Tour

Quando se diz que o moralismo de fancaria praticado pelo PIG é imprestável enquanto parâmetro pra cidadania, posto que é seletivo, logo aparecem seus apologistas de dedo em riste para afirmar que isso é proteção à impunidade. Até o momento, nem um desses arautos da moralidade fajuta dedicou-se a mostrar o quão são extravagantes os gastos do Supremo Tribunal Federal com passagens aéreas para viagens ao exterior de esposas dos ministros daquela Corte, só a de Gilmar Mendes gastou cerca de R$500 mil em menos de dois anos, média de R$22 mil/mês.
A alegação de que há uma norma interna do STF que regulamenta essa bonomia familiar, às custas do dinheiro público, não passa de dissimulada confissão de prática do mais vetusto patrimonialista a 'bico de pena', além de mau exemplo vindo de quem deveria ter comportamento diametralmente oposto. Como diz o deputado Amauri Teixeira, dezenas de tribunais de instâncias inferiores e câmaras municipais de mais de 5500 municípios brasileiros, entre outros, também têm a prerrogativa de baixar normas internas. Que moral teria o STF, no limite, de acusar alguém dessa prática se ele mesmo dá o mau exemplo?
Nesse sentido, há algo mais a lamentar nesse episódio além da triste prática de certos ministros do STF. Lamente-se a omissão criminosa da tão vigilante imprensa brasileira em certos casos, em um momento que muito teria a dizer para que, de fato, tivéssemos a sensação de que vivemos outros tempos. Do jeito como tudo foi ignorado, só nos resta lembrar a norma que balizava o procedimento de um antigo governante, "Aos amigos, os favores da lei. Aos inimigos, os rigores..." Triste!

O novo 'custo Brasil' para as velhas mentes europeias

Pedinte em uma rua na Zona do Euro, v´tima das políticas de "austeridade"
O custo-Brasil é muito alto. Não se trata daquele “custo” sempre marretado pelo ortodoxos da superstição neoliberal, que se refere a impostos muito altos, salários aumentando além da conta, intervencionismo estatal, etc. etc. etc. Não, o custo Brasil a que me refiro é outro. Trata-se do custo de ver-se um país deste tamanho fazendo sombra para aquela ortodoxia. Esta vem devastando a Europa em todos os sentidos. O último destes sentidos a vir à tona de modo dramático está na sua juventude.

Os números do desemprego entre aqueles de 18 a 25 anos na Zona do Euro são o mais recente índice da catástrofe. Os dados são de estatísticas da própria União Europeia:

Alemanha, 7,9%; Áustria, 9,9%; Holanda, 10,3%; Malta, 16%; Luxemburgo, 18,5%; Estônia, 19,4%; Finlândia, 19,5%; Bélgica, 19,6%; França, 26,9%; Eslovênia, 27,1%; Chipre, 28,4%; Irlanda, 30,9%; Eslováquia, 35,9%; Portugal, 38,6%; Itália, 38,7%; Espanha, 55,5% e Grécia, 59,4%.

O aspecto mais assustador destes números está na formação de uma geração inteira de desiludidos com tudo: os “sem-esperança”.

A Suécia não está na Zona do Euro, mas tem um número elevado de desempregados entre os jovens filhos de imigrantes estrangeiros. Especialistas vêm apontando este alto indíce como a moldura das arruaças que tomaram conta dos bairros onde estes vivem e mesmo de outros na capital, Estocolmo, durante a semana que ora termina. Centenas de carros foram queimados, delegacias de polícia foram apedrejadas, lojas tiveram vitrines espatifadas em pelo menos cinco noites seguidas de enfrentamentos.

A avaliação de acontecimentos como este e dos números do desemprego acima relatados varia muito conforme a posição do avaliador. Mas a maioria das análises correntes ressalta algum extremismo político como ponto de chegada deste descontentamento. Há os que apontam o extremismo de esquerda como o perigo subjacente; outros, o de direita. Fico entre estes.

Por mais que a desesperança desta nova “juventude transviada”(título brasileiro do filme “Rebel without a cause”, de Nicholas Ray, que consagrou James Dean, filmado em 1955) possa motivar contestações ao desarranjado sistema econômico atual, a espinha dorsal deste desespero permanece sendo a descrença na política.

É certo que é difícil manter um interesse pela atual política predominante em grande parte dos países europeus, em que as diferenças entre os social-democratas e os conservadores se reduziu a quase zero durante as décadas que se seguiram à queda do muro de Berlim e ao fim da União Sovíética.

Em muitos países, como na Alemanha, os social-democratas (no caso aliados aos Verdes) foram os introdutores das reformas neoliberais mais radicais, caso também da Espanha; ou seguiram o modelo inaugurado na Europa por Margareth Thatcher, como no caso do Reino Unido, do trabalhista Tony Blair.

Durante este tempo a esquerda foi sendo reduzida muitas vezes a uma situação quase de “reserva ecológica”, de que apenas começa a sair recentemente, como no caso da campanha de Mélenchon na França, que ajudou a “puxar” o programa de François Hollande mais para a esquerda, embora este venha zigue-zagueando agora que está no governo.

Na Alemanha, a Linke – partido de egressos do Partido Social-Democrata e militantes socialistas de diferentes procedências na antiga Alemanha Oriental – oscila entre os 6% e os 10% na preferência da maior parte do eleitorado tendo, entretanto, conseguido algumas votações expressivas em alguns casos, como em Berlim, onde chegou a participar do penúltimo governo da cidade-estado, e em estados do leste.

Enquanto isto o Brasil vai puxando a América Latina mais para a esquerda e para o otimismo em relação ao futuro, o que mostram recentes pesquisas como a publicada pelo jornal Valor, em que 59% avaliam positivamente a situação econômica do país e 88% afirmam que 2014 será melhor do que 2013. Recentemente um jornal britânico sentenciou que este é um otimismo “de fachada” e que ele disfarça o verdadeiro “mal-estar” por detrás, graças a uma taxa de investimento muito baixa.

A crítica deste jornal ao governo de Dilma Rousseff, apontados ambos como “o” e “a” responsáveis pelo “mal-estar” aludido, mostra o quão incômoda se tornou a sombra que o Brasil projeta sobre as políticas neoliberais que hoje são moeda corrente em solo europeu, conquistando e ao mesmo tempo devastando corações e mentes no Velho Continente, que, se continuar assim, se tornará de fato cada vez mais velho e destituído de um senso de futuro.

(Flavio Aguiar/Rede Brasil Atual)

Número de inscritos para o exame supera 6,8 milhões até as 18h do último dia

O número de candidatos inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) chegou a 6.856.006, até as 18h07 desta segunda-feira, 27, último dia de prazo. A média de inscrições tem sido de aproximadamente 700 por minuto, número de acordo com as expectativas para o último dia.

Pela manhã já estava superado o número de inscritos confirmados em 2012, que eram 5.971.290 candidatos. Este foi o número de pessoas aptas a fazer as provas, após o encerramento do prazo para pagamento. O total geral de inscritos de 2012, que foi de 6.495.000 candidatos, foi superado à tarde.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o exame, informou que possíveis problemas de lentidão ou travamento podem ser causados pelo provedor utilizado pelo candidato. A infraestrutura da rede do MEC está funcionando normalmente. A recomendação é que os candidatos insistam, caso ocorram problemas.

A taxa de inscrição, de R$ 35, deve ser paga até quarta-feira, 29, pelos candidatos não isentos. Estão isentos os concluintes do ensino médio em 2013, matriculados em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica. Também não precisa pagar a taxa o participante com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

As provas serão aplicadas em outubro próximo, nos dias 26 (sábado) e 27 (domingo), com início às 13 horas (de Brasília). Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília. Será proibida a entrada do participante que se apresentar após o fechamento dos portões.

O Enem, que avalia o desempenho escolar e acadêmico do estudante ao fim do ensino médio, é aplicado em todos os estados e no Distrito Federal. O resultado no exame permite ao candidato a participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior.

O desempenho no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.

(MEC)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

É só o começo?

Depois da quarta ou quinta acusação de "ladrão", feita por Mario Couto da tribuna do Senado Federal contra Jader Barbalho Filho, filho do também senador Jader Barbalho e da deputada federal Elcione Barbalho, finalmente Jader partiu para o revide e bateu boca com o destrambelhado e truculento tucano.
De pronto, veio à lembrança o embate verbal que Jader travou em 2000 com ACM. Mais que verbal, foi um festival de acusações de malfeitos elencados à farta de lado a lado, tudo indica, com ambos recheados de provas contra o desafeto, devendo-se lembrar a lapidar frase de Barbalho, que pode muito bem ser transcrita para o embate atual, "É a velha prostituta pregando castidade..." Os dois renunciaram pra evitar a cassação e a inelegibilidade, foram pra casa esperar que o caso esfriasse e eles dando um tempo para voltar.
Pelo que foi visto hoje, tudo caminha para embate de semelhantes proporções ao ocorrido em 2000, com uma peculiaridade: Jader está calejado e provavelmente no último mandato, já que pela Lei da Ficha Limpa estará inelegível a partir de 2018, quando encerra o atual; enquanto Couto, como todo sujeito rude e desonesto, ainda imagina que a audiência do Senado o tem como sério e Couto pretende disputar eleições no próximo ano. Com efeito, se tudo que foi ensaiado de hoje de fato for dissecado daqui pra frente, é provável que dentro em breve o Pará terá novamente sua bancada renovada em um número maior do que o legalmente previsto.

Mercadores da vida alheia. Assim é a 'máfia de branco' no Brasil!

Abril Despedaçado, assim como estão despedaçados os usuários da UNIMED. Sou uma idosa de 65 anos, e há pouco tentei marcar uma consulta com a Dermatologista Dra, ANDREA MIRANDA DE A FERREIRA. Primeiramente disse ser usuária da Unimed. Só havia consulta para o dia 21 de Junho. Mas, como o meu caso é meio complicado, tornei a ligar e perguntei o valor da consulta particular, e me foi informado o valor de R$250,00. Perguntei se havia disponibilidade de horário. A atendente me informou que havia disponibilidade para o dia 29 de maio, ou seja quarta feira. Fiquei tão indignada. Me senti um lixo. Quer dizer que para os usuários da UNIMED, estes só serão atendidos QUANDO HOUVER UMA VAGUINHA. Então me pergunto. Por quê esta Médica ainda está credenciada?E vou mais além. Na minha concepção ela é uma MERCANTILISTA. O que vale é o dinheiro. Sensibilidade, amor ao próximo não fazem parte de sua vida. Seu Na Ilharga, denuncie para os canais competentes esta aberração que está acontecendo. Não o faço porque estou doente.A Unimed precisa tomar conhecimento e tomar as devidas providências. E ainda reclamam porque o Governo federal está trazendo Médicos Cubanos. Que eles sejam bem vindos. E logo! - (Comentário feito hoje neste blog por uma infeliz usuária- vítima- desses hipermercados cuja mercadoria de lucro é a saúde das pessoas.)


27 de maio de 2013 12:12

 Excluir

Abril despedaçada?



:
247 - Talvez não haja exemplo no mundo comparável ao do grupo Abril. Uma casa editorial que, mais do que qualquer outra, em qualquer parte do planeta, tenha exercido um protagonismo político tão forte na sociedade em que está inserida. Veja, principal publicação do grupo, foi a revista que, em 1989, ano da primeira eleição presidencial após o regime militar no Brasil, inventou o personagem "caçador de marajás", ajudando a eleger Fernando Collor. Foi também a revista que liderou seu processo de impeachment, três anos depois. E que, em 1994 e 1998, abraçou fortemente os projetos políticos do PSDB, encarnados na figura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A partir de 2003, com a chegada do PT do ao poder, Veja deixou de ser propriamente um produto jornalístico para se transformar numa trincheira de combate político. Contribuíram para esse fenômeno razões de natureza ideológica, como o alinhamento automático da família Civita com os Estados Unidos e seus interesses financeiros, mas também de cunho econômico. Próximo a políticos como FHC e, sobretudo, José Serra, o editor Roberto Civita, falecido ontem, soube também aproveitar as oportunidades criadas por máquinas poderosas, como o Palácio dos Bandeirantes e a Prefeitura de São Paulo. E fez da venda de assinaturas e de revistas educacionais ao setor público um de seus maiores negócios – o que contribuiu para colocá-lo na lista de bilionários da revista Forbes.

Nesses dez anos de combate permanente, a Abril descambou, em vários momentos, para o preconceito, o ódio de classes e a mentira, pura e simples. Veja foi a revista que, numa de suas capas, deu um pé na bunda do ex-presidente Lula, expressando aquele que talvez fosse o maior desejo de Roberto Civita. Em outra, mais recente, colocou Dilma pisando num tomate, aderindo ao lobby não declarado pela alta das taxas de juros no Brasil. E publicou denúncias jamais comprovadas em sua caçada ao PT, como a dos famosos dólares de Cuba – esta, ancorada no suposto depoimento de um morto. Um "escândalo", diga-se de passagem, que foi apenas um entre dezenas de exemplos de transgressões editoriais.

Em 2010, quando Dilma Rousseff chegou ao poder, e Lula, o operário-presidente que jamais foi aceito por Civita já estava fora do Palácio do Planalto, muitos tinham a expectativa de que a Abril poderia ajustar sua linha editorial, retornando a uma postura menos extremista e mais ao centro, condizente com o retrato da sociedade brasileira. Um dos sinais foi a saída de Diogo Mainardi e o deslocamento de editores que comandavam a falange do ódio na publicação para posições subalternas. Outro foi a contratação de Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander, que havia sido membro do conselho de administração da Petrobras, sob a presidência de Dilma, e tem bom trânsito em Brasília.

No entanto, quando veio o julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão, o ódio falou mais alto. Veja fez de tudo para emparedar ministros do Supremo Tribunal Federal não alinhados com a condenação, forjou alianças com alguns deles e alimentou novos enredos de ficção, como na suposta tentativa de intimidação do ministro Gilmar Mendes pelo ex-presidente Lula. Quando veio a tão esperada condenação, a revista estampou em sua capa fogos de artifício, mas todo o esforço não atingiu plenamente seus objetivos – na eleição municipal de 2012, José Serra foi derrotado para Fernando Haddad, do PT.

Ao mesmo tempo, Veja sofreu o maior arranhão de sua credibilidade em todos os tempos, com a comprovação de que manteve uma aliança de mais de uma década com um dos maiores contraventores do País – o bicheiro Carlos Cachoeira, que produzia, com métodos ilegais, como grampos clandestinos, vários de seus escândalos. Para evitar a convocação de Civita a Brasília, onde passaria pelo constrangimento de depor diante de uma CPI, Fábio Barbosa apelou até mesmo ao ex-ministro José Dirceu – alvo preferencial de Veja nos últimos anos. E usou a doença de Civita como argumento.

E agora, Gianca?

É nesse ambiente conturbado que Giancarlo Civita, filho mais velho de Roberto, sem nenhuma experiência na área jornalística, e com fama de playboy, assume o comando da editora. Uma mudança que lança dúvidas sobre o futuro da Abril. Na área editorial, a corrosão da credibilidade e a guinada à direita radical afugentaram leitores – especialmente aqueles mais politizados. No mundo político, o ocaso do PSDB em São Paulo, que perdeu a prefeitura da capital e corre riscos no governo do Estado, também enfraquece uma das principais alianças da Abril. Um dos principais novos negócios, que é a educação e a venda de sistemas de ensino, também depende de uma certa diplomacia política. Por isso mesmo, Fábio Barbosa tem ido com frequência a Brasília, na tentativa de sinalizar que é um homem de paz.

O maior desafio de "Gianca", no entanto, será definir sua própria linha editorial na Abril. Nos últimos dez anos, com Roberto Civita tomado pelo ódio e pelo preconceito, a área editorial de Veja, principal revista da casa, assumiu essas feições. Há ali os que realmente odeiam, como Reinaldo Azevedo, os que fingem odiar, como Augusto Nunes (que até poderia amar o PT, se fosse o caso), e os fiéis devotos da ideologia abriliana, como Eurípedes Alcântara, diretor de redação de Veja.

Se Gianca decidir delegar todo o poder à redação, nada mudará. No entanto, sem o trânsito político de Roberto Civita, não será simples converter o ódio e o preconceito ao PT em benefícios econômicos. Se estiver disposto a ouvir Fábio Barbosa, haverá uma possibilidade real de maior equilíbrio. E há ainda uma terceira hipótese, que é a de que o príncipe herdeiro imprima sua própria marca editorial a um grupo ainda influente, mas que enfrenta vários desafios simultâneos: a transformação profunda da mídia, a mudança tecnológica e a própria conscientização dos leitores, que rejeitam a manipulação.

Atestado da incipiência

Não é à toa que a indústria paraense é a campeã brasileira na queda, tendo sua produção despencado em 14% de sua operação nos quatro primeiros meses do ano, feito tão notável quanto deplorável e sem igual. Semana passada, a Federação das Indústrias do Estado realizou uma feira em que deveria ser exposta a performance da inovação e a perspectiva de tudo aquilo que está sendo feito para agregar valor ao nosso rico manancial que a natureza nos ofertou.
Nada disso. A única coisa destacada no noticiário é a criação de um prêmio que distinga os que porventura se destacarem, ou seja, primeiro vem a recompensa e depois a obrigação de fazer o dever de casa algo, que, como é sobejamente conhecido, nunca levou o aluno à aplicação nos estudos. Ao contrário, foi sempre fonte de acomodação e mesmice. Triste!

domingo, 26 de maio de 2013

Marcos Coimbra: “Eu sou o Zé que vai continuar a obra do Lula!” Alguém acredita?

O pensamento conservador brasileiro – na política, na mídia, no meio acadêmico, na sociedade – tem horror ao Bolsa Família. É só colocar dois conservadores para conversar que, mais cedo ou mais tarde, acabam falando mal do programa.
Não é apenas no Brasil que conservadores abominam iniciativas desse tipo. No mundo inteiro, a expansão da cidadania social e a consolidação do chamado “Estado do Bem-Estar” aconteceu, apesar de sua reação.
Costumamos nos esquecer dos “sólidos argumentos” que se opunham contra políticas que hoje em dia são vistas como naturais e se tornaram rotina. Quem discutiria, atualmente, a necessidade da Previdência Social, da ação do Estado na saúde pública, na assistência médica e na educação continuada?
Mas todas já foram consideradas áreas interditas ao Estado. Que melhor funcionariam se permanecessem regidas, exclusivamente, pela “dinâmica do mercado”.
Tem quem pode, paga quem consegue. Mesmo se bem-intencionado, o “estatismo” terminaria por desencorajar os esforço individual e provocar o agravamento – em vez da solução – do problema original.
O axioma do pensamento conservador é simples: a cada vez que se “ajuda” um pobre, fabricam-se mais pobres.
Passaram-se os tempos e ninguém mais diz essas barbaridades, ainda que muitos continuem a acreditar nelas.
Hoje, o alvo principal das críticas conservadoras são os programas de transferência direta de renda. Naturalmente, os que crescem e se consolidam. Se permanecerem pequenos, são vistos até com simpatia, uma espécie de aceno que sinaliza a “preocupação social” de seus formuladores. Mas é uma relação ambígua: ao mesmo tempo que criticam os programas de larga escala, dizem-se seus mentores. Da versão “correta”.
Veja-se a polêmica de quem inventou o Bolsa Família: irrelevante para a opinião pública, mas central para as oposições.
À medida que o programa avançou e se expandiu ao longo do primeiro governo Lula, tornando-se sua marca mais conhecida e aprovada, sua paternidade começou a ser reivindicada pelo PSDB. Argumentavam que sua origem era um programa instituído pelo prefeito tucano de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, em 1994.
Ele criou de fato o Programa Renda Mínima, que complementava a receita de pessoas em situação de miséria. Por razões evidentes, limitava-se à cidade e beneficiava apenas 2,5 mil famílias, com uma administração tão complexa que era impossível expandi-lo com os recursos da prefeitura.
Tem sentido dizer que o Bolsa Família nasceu assim? Que esse pequeno experimento local é a matriz do que temos hoje? O maior e mais bem avaliado programa do gênero existente no mundo e que serve de modelo para países ricos e pobres?
O que a discussão sobre o Renda Mínima de Campinas levanta é uma pergunta: se o PSDB estava convencido da necessidade de elaborar um programa nacional baseado nele, por que não o fez?
Não foi Fernando Henrique Cardoso quem venceu a eleição de 1994? O novo presidente não era amigo e correligionário do prefeito? Ou será que FHC não levou o programa do companheiro para o nível federal por ignorá-lo?
Quem sabe conhecesse a iniciativa e até a aplaudisse, mas não fazia parte do arsenal de medidas que achava adequadas para enfrentar o problema da pobreza. Não eram “coisas desse tipo”que o Brasil precisava.
Goste-se ou não de Lula, o fato é que o Bolsa Família só nasceu quando ele chegou à Presidência. E é muito provável que não existisse se José Serra tivesse vencido aquela eleição.
Fazer a arqueologia do programa é bizantino. Para as pessoas comuns não quer dizer nada. Como se vê nas pesquisas, acham até engraçado sustentar que o Bolsa Família não tem a cara do Lula.
Não é isso, no entanto, o que pensam os conservadores. Para eles, continua a ser necessário evitar que essa bandeira permaneça nas mãos do ex-presidente.
O curioso é que não gostam do programa. E que, toda vez que o discutem, só conseguem pensar no que fazer para excluir beneficiários: são obcecados pela ideia de “porta de saída”.
Outro dia, tudo isso estava em um editorial de O Globo intitulado “efeitos colaterais do Bolsa Família”: a tese da ancestralidade tucana, a depreciação do programa – apresentado como reunião de “linhas de sustentação social (?) já existentes”- a opinião de que teria ficado “grande demais”, a crítica de que causaria escassez de mão de obra no Nordeste, e por aí vai (em momento revelador, escreveu “Era FHC” e “período Lula” – como se somente o primeiro merecesse a maiúscula).
Para a oposição – especialmente a menos informada -, o Bolsa Família é o grande culpado pela reeleição de Lula e a vitória de Dilma Rousseff. Não admira que o deteste.
Para os políticos, as coisas são, porém, mais complicadas. Como hostilizar um programa que a população apoia?
Por isso, quando vão à rua disputar eleições, se apresentam como seus defensores. Como na inesquecível campanha de Serra em 2010: “Eu sou o Zé que vai continuar a obra do Lula!”. Alguém acredita?
(Marcos Coimbra/Carta Capital)

Justa e hígida homenagem(Gerson Nogueira certamente aprova)




Por que estádio João Saldanha
O “Megafone do Esporte” vem a público manifestar seu apoio ao projeto de lei apresentado pelos vereadores do Rio de Janeiro Paulo Pinheiro, Renato Cinco e Eliomar Coelho, do PSOL, propondo que o Engenhão passe a ser Estádio Olímpico João Saldanha, e convida todos para a audiência pública e debate no plenário da Câmara dos Vereadores – RJ, no dia 27 de maio, às 18 horas.
A campanha “Sai Havelange, entra João Saldanha” foi lançada pelo Núcleo de Estudos e Projetos Esporte e Cidadania (embrião do “Megafone do Esporte”), em 13 de julho de 2012, com apoio do blog do Juca Kfouri. E os seus frutos estão sendo colhidos agora.
João Saldanha, em toda a sua vida, não foi apenas o jornalista esportivo com atuação em rádio, jornal e televisão. Como diretor de futebol e técnico campeão do Botafogo em 1957, foi o maior responsável pela montagem do time que vive até hoje na memória de cariocas e brasileiros, do qual faziam parte Nilton Santos, Didi, Mané Garrincha e Quarentinha. Uma equipe que foi a base do bicampeonato mundial conquistado pelo Brasil em 1958 e 1962. Fato que poucos sabem é que, nessas duas jornadas, o preparador físico da seleção brasileira foi também do Botafogo: Paulo Amaral.
Em 1969, João resgatou a autoestima do futebol brasileiro como técnico e comandante da seleção que viria a ser tricampeã no México. Escalou e definiu as “feras do Saldanha”: Carlos Alberto, Brito, Piazza, Gerson, Jairzinho, Tostão e Pelé. Até ser demitido por não aceitar interferências diretas da ditadura militar, através do então presidente Médici, e por ter denunciado torturas e assassinatos no Brasil a jornais e revistas de todo o mundo.

(Agência Carta Maior)

É criminoso e não me representa!

Fazer de Mario Couto paladino da moralização do futebol paraense, como tenta fazer aquele papelucho reacionário que se diz liberal, é debochar da inteligência do leitor e brigar com os fatos ocorridos e investigados pelo Ministério Público, que ligam o senador tucano a falcatruas ocorridas no Detran; tratadas como desavença com o pemedebista Jader Barbalho. É. com efeito, a mais sórdida apologia à criminalidade que se poderia ter, de resto, atestado explícito do jornalixo mais imundo que se possa praticar.
Além de tudo isso, aflora o viès autoritário de quem ainda imagina que o Pará vive nos tempos do mandonismo de Cagarráios Palácio, quando a vontade do governante de plantão era a lei mais aplicada aos súditos dessa relação autoritária. cada dia que passa, mais vergonhosa fica a situação política deste estado, por conta de alguns de seus representantes políticos mal afamados e tristemente conhecidos nacionalmente não por suas trajetórias, mas por suas respectivas folhas corridas. Triste!

sábado, 25 de maio de 2013

Neymar escolhe Europa no pior momento

Ladies & Gentlemen:
A crise econômica dramática que varre a Europa já chegou ao futebol. Os clubes estão quebrados, como os países.
Acabarão se desfazendo porque não existe milagre. Você não pode ter jogadores com salários multimilionários quando a torcida está na miséria.
Você já começa a ver na Europa estádios vazios em grandes partidas, o que não acontecia antes.
O mundo do futebol é cínico. Mesmo Chrissie, minha azeda e neurastênica mulher sempre pronta a me contrariar nas coisas mais absurdas, nisso concorda comigo.
Veja na França. Os clubes queriam ficar isentos da elevação nos impostos que o presidente François Hollande aplicou para grandes empresas – os clubes são – e superricos.
“Os craques vão embora”, gemeram os cartolas.
Hollande confirmou que, sim, os novos impostos alcançarão o futebol.
Que vão embora os jogadores. Mas para onde? Para o futebol italiano, quebrado? Para o espanhol, à beira do abismo financeiro? Ou vocês pensam que Barcelona e Real Madri conseguirão viver como vivem com o país na bancarrota?
Os espanhóis já estão até pedindo a cabeça do rei. Querem a república.
Isso tudo para dizer o seguinte. Neymar está indo para a Europa na pior hora. Provavelmente seu salário, como no Brasil dos tempos de crise, começará a não ser pago em pouco tempo.
Futebol é dinheiro, gostemos ou não, e eu pessoalmente detesto.
Onde está o dinheiro, estão os mercenários da bola.
E o dinheiro sumiu da Europa, sem que nada indique que vá voltar. Portanto, os mercenários sumirão da Europa, incluída a Espanha. Já sumiram da Itália, que foi a meca e hoje não é nada. Em países sem dinheiro os clubes acabam ficando também sem, por uma regra econômica eterna e imutável como um mandamento de Moisés.
Neymar teve vida boa no Santos. Era mimado, fazia o que queria, batia pênaltis, faltas e escanteios, jamais era substituído, tirava do time quem quisesse, técnico incluído, e ainda tinha folga bastante para cuidar do cabelo e namorar com uma atriz da Globo.
Para que sair do Brasil rumo ao pesadelo econômico europeu?
Sem contar o risco da reserva glacial no inverno europeu. Sim, o banco é uma possibilidade real para ele, daqui por diante.
Veja Kaká. Veja Robinho. Desaparecidos em ação.
Ladies & Gentleman: A transferência é uma bobagem monumental. Perde o futebol brasileiro. Perde o Santos, que volta a ser um timinho. E Perde Neymar.
Ele deveria ter repetido Pelé e ficado no Santos.
Sincerely.
Scott
Tradução: Erika Kasumi Nakamura
(Diário do Centro do Mundo)

Réplica cubana à máfia de branco

O governo de Cuba se orgulha de o país ter se tornado referência internacional em saúde. Autoridades cubanas informam que há médicos do país principalmente na Bolívia, na Venezuela, no Peru e no Brasil. Pelos dados oficiais, em Cuba há 6,4 médicos para mil habitantes. No Brasil, o Ministério da Saúde mostra que existe 1,8 médico para mil habitantes. Na Argentina, a proporção é 3,2 médicos para mil habitantes e, em países como Espanha e Portugal, essa relação é 4 médicos.
A Embaixada de Cuba em Brasília informou que o país é referência internacional nas áreas de neurologia, ortopedia, dermatologia e oftalmologia. Apenas em 2012, Cuba formou 11 mil novos médicos. Do total, 5.315 são cubanos e 5.694 vêm de 59 países principalmente da América Latina, África e Ásia.
Em Cuba, os dados oficiais indicam que a taxa de mortalidade é de 4,6 para mil crianças nascidas. A expectativa de vida é 77,9 anos. Os números são de janeiro de 2013. Os dados do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, mostram que a taxa de mortalidade é 15,6% para mil bebês nascidos. Os números mostram avanços, mas as autoridades brasileiras querem reduzir ainda mais o percentual.
De acordo com o governo de Cuba, desde a Revolução Cubana em 1959, foram aproximadamente 109 mil médicos no país. O país tem 161 hospitais e 452 clínicas para pouco mais de 11, 2 milhões de habitantes. As dificuldades para o exercício da medicina no país, segundo autoridades, são causadas pelas limitações provocadas pelo embargo econômico imposto pelos Estados Unidos ao país – que proíbe o comércio e as negociações bancárias com Cuba.

(Agência Brasil)

O Ver-O-Peso para poucos

Pronto. Era só o que faltava! Aquele promotor desastrado, que tudo fez para impedir as obras do Ação Metrópole alegando que sua realização significaria um crime ambiental nas imediações da Av. Júlio Cezar, porém, depois, guardou silêncio tumular diante do real crime que está sendo a construção do shopping do Grupo Jereissati, cogitou, segundo aquele papelucho reacionário que se diz liberal, a suspensão das paradas de ônibus ao longo do Boulevard Castilhos França, por tratar-se de logradouro tombado pelo IPHAN.
Pelo visto, nada falou a respeito da circulação e até estacionamento de carros particulares que, a julgar pela desastrada ideia(?), não seriam importunados. É a forma mais torpe de elitizar o nosso Ver-O-Peso proibindo o usuário do transporte coletivo de frequentá-lo. Somada essa cretinice à proibição da venda de bebida alcólica no Veroca, mas liberando na estação das Docas, por motivos óbvios, eis aí despontando em toda sua plenitude o jeito tucano de governar conforme os ensinamentos de FHC 'Boca de Suvaco'. Triste!

Adevorve, peste!

A Corte da Ilha de Jersey repassou 1,45 milhão de libras (cerca de R$ 4,5 milhões) de empresas offshores ligadas à família do deputado Paulo Maluf (PP-SP) para os cofres do município de São Paulo. A liberação ocorreu nesta sexta feira, 24, para uma conta dos advogados da Prefeitura, em Londres. Na próxima terça feira - segunda é feriado na capital inglesa - os advogados vão providenciar a transferência do valor diretamente para o Tesouro paulistano.
A quantia faz parte do montante global de US$ 28,3 milhões - cifra atualizada com juros e correções, além de multas - que a Corte de Jersey mandou as empresas Kildare e Durant, controladas pelos Maluf, devolverem até junho aos cofres públicos municipais. O dinheiro das offshores está bloqueado em uma instituição financeira e será todo transferido para São Paulo. (Estadão)
Depois de passar décadas afirmando que daria esse dinheiro a quem comprovasse que o mesmo tinha de fato sido surrupiado, o símbolo da ladroagem tupiniquim dos anos 80, hoje provavelmente considerado um mero praticante do golpe da saidinha em porta de banco, depois da publicação do devastador livro/denúncia de Amaury Ribeiro Jr, vê os tais recursos tornarem ao verdadeiro dono, a população brasileira, não em forma de recompensa, mas de justiça feita, ainda que tarde. Que seja só o começo!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Falta Bulhões para dar credibilidade ao porta-voz do aecismo, aebrismo aecinismo...

fotocaiomattos:
247 - A reputação do economista Armínio Fraga não corresponde exatamente aos números que ele entregou ao País. Presidente do Banco Central entre 1999 e 2002, ele implantou o regime de metas de inflação, mas errou o alvo em três das quatro oportunidades. Em 1999, o índice foi de 8,94%, seguido por 5,97% em 2000, 7,67% em 2001 e perigosos 12,53% em 2002.

Os péssimos resultados no tocante à inflação foram também acompanhados de um desempenho medíocre do PIB – reflexo, em grande parte, da política monetária extremamente recessiva implantada por Fraga. Na sua gestão, a taxa Selic chegou a ser fixada em 45%. No fim de 2002, estava em quase 25%. E como o Brasil tinha uma altíssima dívida cambial, indexada ao dólar, o Brasil se tornava o paraíso dos especuladores a cada vencimento de títulos do governo.

Fora do governo, Armínio se tornou gestor de fundos, com sua Gávea Investimentos, e passou a comercializar produtos cuja rentabilidade depende, em grande medida, da taxa de juros paga pelo governo em seus papéis. Portanto, sua análise sobre a política monetária no Brasil não é absolutamente neutra.

Nesta sexta, no jornal Valor Econômico, Armínio pede explicitamente que o Banco Central eleve a taxa de juros, a uma semana da reunião do Comitê de Política Monetária. Ele nega, inclusive, que tenha havido uma queda estrutural dos juros no Brasil – como se os 7,5% de Alexandre Tombini fossem parecidos com os seus 25%.

Segundo ele, os juros atuais "parecem bem baixos" e seriam incompatíveis com uma economia "com inflação perto de 8%" – detalhe: a inflação está em 6,5% e em queda. "O governo vem trabalhando com o pé no acelerador na área fiscal, monetária e creditícia", disse Armínio". Sobre a queda estrutural das taxas, ele a nega. "Toda vez que ouço isso, começo a me coçar".

Armínio falou também sobre suas conversas com o presidenciável tucano Aécio Neves. "Tenho tido algumas conversas com ele, não muitas, mas boas. E volta e meia outros políticos me procuram." Ele também está aberto a dialogar com Eduardo Campos, do PSB. "Ainda não tive a chance de falar com ele. Mas amigos em comum já comentaram que, eventualmente, seria muito interessante bater um papo. Certamente teria o maior prazer."

Sobre inflação, ele fez uma crítica dura ao governo Dilma e pediu "liberdade" ao Banco Central para elevar os juros. "O governo vem trabalhando com o pé no acelerador na área fiscal, monetária e creditícia. Isso nos trouxe à inflação alta. Há sempre uma certa tendência de atribuir a inflação alta a um dado preço ou outro, mas o fato é que há uma alta mais generalizada de preços. Seria preciso segurar as três frentes. Segurar o fiscal, dar liberdade para o Banco Central trabalhar a política de juros sem grandes constrangimentos e tomar cuidado do lado do crédito."

Ele afirma ainda que o presidente do BC, Alexandre Tombini, demorou a agir. "Houve, sim, uma demora [em agir]. Conheço muito bem o Tombini, um profissional de mão cheia, muito equilibrado. Então tenho que atribuir ao ambiente [de falta de liberdade para o Banco Central agir] pelo menos parte dessa situação que temos hoje de inflação bastante alta. Essa inflação, sem as intervenções pontuais que o governo tem promovido, provavelmente está mais próxima de 8%. O Banco Central, em tese, deveria desconsiderar essas intervenções. Então, com uma inflação próxima de 8% e a economia em pleno emprego, os juros em 7,5% ao ano parecem bem baixos. Normalmente não entro nesse detalhe sobre política monetária. Mas é o que penso", diz o economista. "Melhor encarar logo isso, resolver de uma vez. Torço para que isso ocorra."

Assim como o economista Alexandre Schwartsman, que prega desemprego para conter uma inflação já em queda, Fraga segue pelo mesmo caminho. "Não é uma proposta razoável do ponto de vista macroeconômico ficar esperando a oferta reagir em vez de fazer um ajuste na demanda. É preciso ajustar a demanda ao longo do caminho, sob pena de a inflação ficar alta e a economia se reindexar."

Em outras palavras, Armínio prega um garrote na economia. Portanto, se Aécio Neves ou Eduardo Campos quiserem mesmo ter alguma chance de sucesso em 2014, deveriam ficar longe desse receituário que já se mostrou ineficaz até mesmo no combate à inflação. Armínio, nunca é demais lembrar, errou a meta em três das quatro oportunidades que teve.

Sub-prevaricadora volta a atacar

A procuradora-geral Eleitoral, Sandra Cureau, sempre foi muito preocupada em punir com os rigores da lei políticos da base aliada do governo federal e até mesmo o governo ,Nem nosso blog ficou livre em 2010 dos olhares atentos de Cureau. No entanto, passa despercebido quando o assunto é o PSDB.


O PSDB esta usando inserções regionais na TV, para exibir um o senador Aécio Neves, eleito por Minas Gerais, e que mal comparece no congresso, que paga seu salário. Na propaganda partidária, que mais pareceu campanha extemporânea, o senador tucano diz: "Eu sou Aécio Neves, fui governador de Minas Gerais, e se você acha que há solução pros problemas, vamos conversar".Em seguida, fala de inflação

Na noite dessa quarta feira (23), o candidato Aécio, estava fazendo campanha antecipada no "programa do Ratinho".

Uma clara "malandragem" para divulgar nacionalmente a pré-candidatura presidencial de Aécio Neves. O ministério Público Eleitoral não implicou com a propaganda eleitoral antecipada, muito menos declarou como "promoção pessoal".

Governador tucano confirma que Aécio está em campanha eleitoral e diz descordar

Em Brasília para participar de um seminário sobre administração pública, o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) lançou dúvidas, ontem, sobre a estratégia do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de frequentes aparições na TV. "Não sou de acreditar que coisas muito distantes da eleição tenham reflexo em pesquisa", advertiu o governador, que avalia ser cedo, ainda, para o PSDB lançar o seu candidato a presidente.Em propagandas do partido na televisão, Aécio tem feito comentários sobre assuntos nacionais, como a inflação. Diferente da presidente Dilma, que governa uma nação e até por isso mostra o que ela tem feito feito frente ao governo federal, Aécio foi eleito para o senado. Recebe salário (pago pelos cofres públicos) para representar os eleitores mineiros. No entanto, pouco tem parado em Brasília. Esta em campanha antecipada pelo Brasil afora.


Mas, Sandra Cureau, não vê o que não interessa a ela


A Procuradoria-Geral Eleitoral entrou com representação ontem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que acusa o PT e a presidente Dilma Rousseff de propaganda eleitoral antecipada nos programas de TV do partido. A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, pede a imposição de multa e a cassação da propaganda eleitoral da legenda no próximo semestre.

Para Sandra Cureau, houve "evidente promoção pessoal" de Dilma com "o fim de fortalecer sua reeleição, ainda que não tenha havido pedido explícito de votos". A procuradora usa como exemplos a exibição da trajetória política de Dilma.. "O horário gratuito reservado ao Partido dos Trabalhadores não foi utilizado para a exposição dos programas partidários, mas para a promoção do nome e da imagem da pré-candidata Dilma Rousseff, com antecipação extemporânea da campanha eleitoral", diz. Mas, e o Aécio, está usando?
(Os Amigos do Presidente Lula)

Contorcionismo retórico

Foi isso que Globo, Globo News e adjacências fizeram para transformar em notícia ruim a criação de 197 mil empregos com carteira assinada, no mês de abril, melhor resultado pro período desde 2002, recorrendo aos já manjados "especialistas" que juraram de pés juntos, contra os fatos, que tudo está piorando.
No outro extremo, transformar desastre em bonança com contorcionismo semelhante, aquele papelucho reacionário que se diz liberal tentou dourar a pílula da tragédia lorótica, também no quesito geração de emprego com carteira assinada, mal disfarçando a empulhação ao titular matéria alusiva com um "Estado registra estabilidade de empregos".
Quando se vai ler a dita cuja, constata-se a tragédia: o saldo de empregos gerados no mês de abril no Pará ficou em indecentes 150 postos de trabalho. É bem menos do que as famílias dos governantes tucanos e amigos desses reunidos nos diários oficiais do município de Belém, Ananindeua, da Justiça, da Assembléia Legislativa e Estado. Pior, depois de anos estando na dianteira da geração de empregos na Região Norte, com essa merreca o estado despencou para um vergonhoso quinto lugar, se fosse nas séries C ou D do Campeonato Brasileiro estaríamos desclassificados por pura incompetência.
E pensar que em 2010 chegamos perto do saldo dos 60 mil empregos com carteira assinada gerados; despencando no ano seguinte, o primeiro do regoverno de Simão Lorota, para pouco mais de 30 mil postos; para 1/3 disso, em 2012; e agora, com esse resultado risível, não só perdemos a liderança na região como rumamos celeremente para a estagnação, resultado da deplorável retirada dos investimentos governamentais em nossa economia, causando essa tragédia que gera desemprego e nos coloca no triste lugar de campeão brasileiro de desindustrialização, entre outros desatinos. Lamentável!

Desimportante, perdulário e estúpido

Ao chamar a obra do Pronto-Socorro do Guamá de obra de R$1,99, o porta-voz do prefeito Zenaldo Jr deu claras demonstrações não só de ignorância dos fatos que levaram à construção daquele hospital em terreno tão acanhado, como também desnudou a opção do alcaide tucano pelo modelo de "gestão entre amigos", baseado no fomento explícito dos interesses empresariais às custas do dinheiro da PMB, vale dizer, trocou os três "esses", saúde, saneamento e segurança por um inusitado "sqp", salve-se quem puder.
Como bem mostrou em seu blog a jornalista Ana Célia Pinheiro, os custos para a construção do Hospital Metropolitano, a preços de hoje, ficariam em R$36 milhões, ou seja, quase três vezes menos do que o prefeito está cogitando gastar naquela malsinada compra do prédio ocioso do 'Porto Dias'. E olha que não há termo de comparação entre ambos, sendo o Metropolitano bem maior, no entanto, talvez obra de R$1,99, de acordo com antolho do referido porta-voz, cuja estupidez verbal ao menos desnuda as (más)intenções por trás da desastrada aquisição.
Quanto ao PSM do Guamá, ainda que o governador tucano da época tenha, de forma tacanha e irresponsável, negado a cessão do terreno solicitado para sua construção, o que faria aumentar consideravelmente o número de pessoas assistidas, ainda assim, atende a dezenas de milhares de pessoas/mês e sua importância certamente será lembrada pra sempre, fazendo jus ao prefeito que o construiu. Quanto ao seu detrator, logo ali na esquina do tempo seu nome passará do anonimato ao esquecimento, pela sua desimportância e insensatez.

A incontrolável boataria que assola o país

Foto de Jeronimo Collares.

Tucano inova ao criar a administração anal

Incrível! O governador paranaense, tucano Beto Richa, resolveu responder à paralisia administrativa que ora acomete aquele estado com uma medida no mínimo insólita: adotou o procedimento de reunir todo o dinheiro do tesouro em uma só conta, inclusive as pertencentes ao Detran, Junta Comercial e fundos, até os de depósitos judiciais. Resultado: a estapafúrdia medida do Caixa Único motivou o senador e x-governador paranaense, Roberto Requião, afirmar que a sigla dessa tralha só pode ser CU e denunciar que nenhum resultado positivo para a população haverá com essa medida governamental de enfiar o dinheiro público no CU.
Aqui no Pará isso nem chega a ser novidade, notadamente no Detran, desde que Simão Lorota retomou posse em 2011, quando o dinheiro daquele orgão governamental passou(?) a ser de via única, do senador/contraventor Mario Couto, agravado pelo resultado fecal de sua saída, bancando despesas totalmente alheias às obrigações daquela autarquia, algo que até motivou a instalação de uma CPI na Assembléia Legislativa, para a qual se prenuncia o gasto de muita água e sabão caso a intenção seja proceder a higienização da colossal sujeira fruto desse tirocínio administrativo invertido.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Prevaricador Geral da República tenta dar uma de bom moço

:
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, criticou a demora na prisão dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele destacou que no Brasil existe "imensa dificuldade" no cumprimento de decisões judiciais que envolvem pessoas "situadas no topo da estrutura social".
"O que é preocupante é que se continue a ter imensa dificuldade em dar cumprimento às decisões judiciais, quando se refere às pessoas situadas no topo da estrutura social. É preciso que o Brasil supere a dificuldade e, todos, absolutamente, todos os brasileiros estejam igualmente ao alcance do sistema de justiça", disse. (247)

Mas logo esse salafrário, que não tem qualquer estofo moral pra cobrar celeridade na prisão de quem quer que seja, pois acobertou criminosos da periculosidade de um Carlos Cachoeira, Demóstenes Torres, Policarpo Jr. e outros meliantes partícipes de um esquema criminoso que assaltava os cofres públicos, e usava uma publicação de circulação nacional envolvida com esses criminosos, para achacar a quem tentava impedir a prática desses assaltos. A que ponto chegou o crime organizado neste país!

Dilma indica o nome do novo ministro do STF

A Presidenta Dilma Rousseff indicou hoje o advogado Luís Roberto Barroso para compor o quadro de ministros do STF, ocupando a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ayres Britto. A indicação de Barroso, professor de Direito Constitucional e Procurador do Estado do Rio de Janeiro, será encaminhada nas próximas horas ao Senado Federal para apreciação. O professor Luís Roberto Barroso cumpre todos os requisitos necessários para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do país.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Mamando e chorando

:
Sem querer, lendo uma matéria do site 247 a respeito da dinheirama que o governo federal repassa pro neo aecista, governador carioca Sérgio Cabral, constatei que o lamuriento Simão Lorota também é um dos governadores campeão em repasses federais dessa natureza(5º colocado), conforme o quadro acima. Claro que isso não estancará aquelas indecentes matérias dominicais daquele papelucho reacionário que se diz liberal, tentando provar o inverso, que o Pará é discriminado, muito menos diminuirá o recheio indigesto e pútrido dessas excrescências com declarações do ex-detento não totalmente ressocializado Flexa Ribeiro.
No entanto, tem tudo para mostrar ao leitor mais atento que aquilo não passa de promoção pessoal, empulhação e jornalixo, aliás especialidade deles além, é claro, de serem eternos lactentes do erário. Lamentável!

PMDB: rumo à união ou à oposição?

Não acredito(ainda) que a postura arrogante do governador carioca, Sérgio Cabral, querendo impor seu candidato ao governo do estado, sendo que o petista Lindbergh Farias têm mais chances, venha comprometer a aliança nacional entre os dois para 2014. E por não haver nada que justifique essa intransigência, claro fica que Cabral apenas procura o motivo e o momento certos para pular para o barco de Aécio Neves, engrossando a fila(por enquanto, pequena) de Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos.
Seguramente há mais motivos entre o céu e a terra, que a nossa vã política desconhece, a unir os cabrais e os neves nessa empreitada que está fazendo o governador carioca mudar de rota, mesmo depois de tudo que o governo petista fez de investimentos no Rio de Janeiro, e naquela eleição em que o perigo de Cabral perder para Gabeira era real.
Pezão, Eduardo Cunha, Cavendish e Eike Batista nada explicam isoladamente. Porém, como pedras de um tabuleiro, se juntadas muito podem explicar desse jogo e da necessidade urgente de Sérgio Cabral fazer não um sucessor, mas um preposto que mantenha sob o controle do atual governador essas "pedras". E ele sabe que isso não será possível com Lindbergh, a quem ele não só quer tirar da disputa, mas fazer com que o ajude a derrotar o até aqui favorito, Anthonny Garotinho, outro enfant terrible a atormentar os devaneios cabralinos de chegar à presidência da república.
Resta saber se o comando nacional do PMDB, sob controle do vice-presidente da República Michel Temer, adotará a mesma postura adotada a quando da votação da MP dos Portos, enquadrando o PMDB do Rio, obrigado a votar com o governo e contra a vontade de seu líder, aí, de cara, já tendo que provocar o aborto da CPI da Petrobrás, pedida por um pemedebista mineiro, óbvio que peça desse jogo Aécio/Sérgio, fortalecendo a aliança nacional com os petistas; ou, se vai deixar o barco correr para que cada suserano do partido haja de acordo com as conveniências de seus feudos, comprometendo mortalmente a aliança que governa o país.
Trata-se de flagrante crise existencial de um partido que, após a morte do Dr. Ulisses, fez da falta de identidade a sua e agora vive o dilema de resgatar uma fisionomia daquilo que um dia era a mais importante trincheira de combate contra a ditadura. Que dureza!