Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Supremo Tour

Quando se diz que o moralismo de fancaria praticado pelo PIG é imprestável enquanto parâmetro pra cidadania, posto que é seletivo, logo aparecem seus apologistas de dedo em riste para afirmar que isso é proteção à impunidade. Até o momento, nem um desses arautos da moralidade fajuta dedicou-se a mostrar o quão são extravagantes os gastos do Supremo Tribunal Federal com passagens aéreas para viagens ao exterior de esposas dos ministros daquela Corte, só a de Gilmar Mendes gastou cerca de R$500 mil em menos de dois anos, média de R$22 mil/mês.
A alegação de que há uma norma interna do STF que regulamenta essa bonomia familiar, às custas do dinheiro público, não passa de dissimulada confissão de prática do mais vetusto patrimonialista a 'bico de pena', além de mau exemplo vindo de quem deveria ter comportamento diametralmente oposto. Como diz o deputado Amauri Teixeira, dezenas de tribunais de instâncias inferiores e câmaras municipais de mais de 5500 municípios brasileiros, entre outros, também têm a prerrogativa de baixar normas internas. Que moral teria o STF, no limite, de acusar alguém dessa prática se ele mesmo dá o mau exemplo?
Nesse sentido, há algo mais a lamentar nesse episódio além da triste prática de certos ministros do STF. Lamente-se a omissão criminosa da tão vigilante imprensa brasileira em certos casos, em um momento que muito teria a dizer para que, de fato, tivéssemos a sensação de que vivemos outros tempos. Do jeito como tudo foi ignorado, só nos resta lembrar a norma que balizava o procedimento de um antigo governante, "Aos amigos, os favores da lei. Aos inimigos, os rigores..." Triste!

Um comentário:

Anônimo disse...

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