Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 26 de maio de 2013

Justa e hígida homenagem(Gerson Nogueira certamente aprova)




Por que estádio João Saldanha
O “Megafone do Esporte” vem a público manifestar seu apoio ao projeto de lei apresentado pelos vereadores do Rio de Janeiro Paulo Pinheiro, Renato Cinco e Eliomar Coelho, do PSOL, propondo que o Engenhão passe a ser Estádio Olímpico João Saldanha, e convida todos para a audiência pública e debate no plenário da Câmara dos Vereadores – RJ, no dia 27 de maio, às 18 horas.
A campanha “Sai Havelange, entra João Saldanha” foi lançada pelo Núcleo de Estudos e Projetos Esporte e Cidadania (embrião do “Megafone do Esporte”), em 13 de julho de 2012, com apoio do blog do Juca Kfouri. E os seus frutos estão sendo colhidos agora.
João Saldanha, em toda a sua vida, não foi apenas o jornalista esportivo com atuação em rádio, jornal e televisão. Como diretor de futebol e técnico campeão do Botafogo em 1957, foi o maior responsável pela montagem do time que vive até hoje na memória de cariocas e brasileiros, do qual faziam parte Nilton Santos, Didi, Mané Garrincha e Quarentinha. Uma equipe que foi a base do bicampeonato mundial conquistado pelo Brasil em 1958 e 1962. Fato que poucos sabem é que, nessas duas jornadas, o preparador físico da seleção brasileira foi também do Botafogo: Paulo Amaral.
Em 1969, João resgatou a autoestima do futebol brasileiro como técnico e comandante da seleção que viria a ser tricampeã no México. Escalou e definiu as “feras do Saldanha”: Carlos Alberto, Brito, Piazza, Gerson, Jairzinho, Tostão e Pelé. Até ser demitido por não aceitar interferências diretas da ditadura militar, através do então presidente Médici, e por ter denunciado torturas e assassinatos no Brasil a jornais e revistas de todo o mundo.

(Agência Carta Maior)

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