Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
domingo, 31 de julho de 2011
Brasil salva lucro da Telefónica
Mais um "ficha limpa" pego com a boca nas tetas do erário
(Ou, Paraguassú se alia aos caraíbas)
Lelio Costa da Silva (*)
Em seu artigo do último domingo em O Liberal, o doutor Paraguassú Éleres saiu em defesa dos grandes detentores de áreas da União, fazendo-se porta-voz da sociedade em geral, e em particular dos menos favorecidos, “moradores dos mocambos, alagados e baixadas nas periferias das cidades”. Era uma referência à posição do deputado Cláudio Puty (PA), que se contrapôs ao Projeto de Emenda Constitucional – PEC 53/2007, de autoria do deputado Almeida Lima (SE) –, e à PEC apresentada pelo deputado Arnaldo Jordy (PA), que visam extinguir o instituto dos Terrenos de Marinha e seus acrescidos, bens da União.
Para o dr. Paraguassú, a extinção do instituto dos Terrenos de Marinha não provocará, como havia dito o deputado Puty, a especulação imobiliária e a grilagem sobre estas áreas; ao contrário, viria a beneficiar a população carente, pois a maioria das zonas urbanas e rurais afetadas pela intervenção territorial dos Terrenos de Marinha é ocupada por gente de baixa renda.
Em primeiro lugar, não é verdade que a cobrança de taxas patrimoniais recaia sobre famílias carentes. Os ocupantes de áreas da União com renda de até cinco salários mínimos (R$ 2.725,00) são isentos dessas taxas. Nas áreas rurais paraenses, a situação era mais grave até a intervenção do governo federal, levada a efeito através do projeto “Nossa Várzea” a partir de 2006. Antes dessa intervenção, que já promoveu a regularização de 32 mil famílias ribeirinhas –, essas várzeas eram exploradas por pretensos proprietários com títulos expedidos pelo Instituto de Terras do Pará (ITERPA). Essas áreas foram demarcadas erroneamente por aquele Instituto, pois abrangiam Terrenos de Marinha, além de grandes extensões de áreas de vazantes de rios federais.
O articulista diz que, ao falar de grilagem, o deputado Puty só teria razão se tivesse se referido a uma situação efetivada nos anos 1970 pelo então Serviço de Patrimônio da União, ao conceder o aforamento a uma empresa industrial em trecho da Rua Cesário Alvim. Nesse caso, como mestre em direito agrário, deveria o articulista ter conhecimento de que a legislação patrimonial da União somente permite a concessão de aforamentos após consulta ao poder publico municipal e, como pesquisador, ter ciência de que isso foi feito a época, e que por motivos outros a Prefeitura de Belém informou que inexistia interesse do município.
O dr. Paraguassú classifica a titulação promovida pela União em favor da população de baixa renda de Belém, entre 2009 e 2010, como procedimento eleitoreiro. Ele se esquece que em nenhum momento o município havia se preocupado em beneficiar essa população pela regularização de suas áreas, só o fazendo através do programa “Chão Legal”, com 4 mil títulos expedidos nos moldes do projetoRegularização Fundiária Urbana, uma Questão de Cidadania, do governo federal.
Quando diz que a questão de Belém seria mais complexa porque em 1996 a SPU teria desenhado um polígono fictício sobre área da CODEM, figurando uma operação demarcatória não executada dos Terrenos de Marinha e sem citação nominal dos interessados, o dr. Paraguassú se equivoca, visto que a Determinação da Linha de Preamar Média – LPM/1831, definidora dos Terrenos de Marinha, em Belém, deu-se totalmente dentro dos parâmetros legais. Registre-se que a CODEM parabenizou a União pela maneira como os mesmos foram efetivados, dentro dos critérios normais legais.
No tocante aos Projetos de Emendas Constitucionais em questão, há duas disposições particularmente nefastas – artigo 2°, incisos III e V – que determinam que as áreas conceituadas como Terreno de Marinha e doadas mediante autorização em Lei Federal, permanecem sob domínio pleno dos respectivos donatários.
A partir da convalidação de tais titulações sobre os Terrenos de Marinha, toda essa população ribeirinha de origem centenária seria prejudicada. Pior ainda é o fato de que, após o reconhecimento de domínio privado sobre tais áreas, nem mesmo o direito ao usucapião estaria assegurado àquelas populações, visto que o período prescricional exigido pela não contestação da posse sobre essas áreas somente virá a ser considerado a partir da data de vigência do dispositivo constitucional emendado. Dessa maneira, ficariam os donatários das áreas com direito a reintegrá-las a suas posses.
No mais, rogamos que o deputado Cláudio Puty, diferentemente do que o sugerido pelo dr. Paraguassú, não se deixe levar por devaneios ilusionistas, e mantenha a coerência na defesa do instituto dos Terrenos de Marinha, visando resguardar acima de tudo, interesses municipalistas e reais direitos de toda uma população ribeirinha tradicional.
(*) Superintendente do Patrimônio da União no Pará – SPU/PA
EUA: 15 milhões faliram em 4 anos
Redação Carta CapitalAs famílias dos Estados Unidos perderam 28% de sua riqueza durante a crise econômica, sendo que um terço delas tiveram suas economias totalmente dizimadas. E a diferença dos níveis de riqueza entre brancos e negros e hispânicos aumentou. Essas são as conclusões de uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisa Pew Research Center, divulgada pelo site World Socialist.
O levantamento leva em conta estimativas realizadas entre 2005 e 2009 e aponta para um empobrecimento geral de todos os setores da população. O percentual de domicílios americanos que têm mais dívidas do que ganhos cresceu de 15% em 2005 para 20% quatro anos depois – ou seja, por volta de 15 milhões de pessoas quebraram nos Estados Unidos neste período.
Em 2009, após o ajuste para a inflação realizado pelo governo, a riqueza média dos domicílios norte-americanos caiu de 98.894 dólares em 2005 para 70 mil dólares em 2009. A queda abrupta é relacionada sobretudo com a desvalorização imobiliária do país.
Desigualdade social avança
Enquanto isso, a riqueza das famílias mais abastadas cresceu de 49% em 2005 para 56% no mesmo período. Este número indica que as minorias raciais, normalmente com menos poder aquisito, foram as mais prejudicadas. O patrimônio líquido das famílias hispânicas caiu em um escalonamento de 66%, a partir de 12.124 dólares em 2005 para 5.677 dólares em 2009. O das famílias negras caiu 53%.
O nível de desigualdade entre brancos, negros e hispânicos está agora no nível mais alto em 25 anos. A diferenciação racial é em parte atribuível à geografia. Enquanto os brancos viram os valores de suas próprias casas cairem em 18% e negros em 23%, os valores das casas dos hispânicos caiu em mais da metade.
Como era de se esperar, a queda na riqueza teve um efeito negativamente transformador na sociedade americana, contribuindo para os milhões de execuções hipotecárias e falências pessoais. Segundo dados da Realtytrac.com, havia 10 milhões de execuções hipotecárias entre 2005 e 2009, os anos abrangidos pela pesquisa.
Fim de férias
sábado, 30 de julho de 2011
O salafrário Nicias
Está ruim? Vai piorar
Pelo menos 20 novos partidos políticos buscam registro na Justiça Eleitoral brasileira, informou nesta sexta-feira, 29, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após levantamento em parceria com Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).
A obtenção do registro de um novo partido deve ser feita um ano antes da eleição a qual pretende concorrer, determina a Lei 9.504/97. Nos próximos 70 dias, o TSE deverá conceder os registros aos partidos que desejam concorrer às eleições de 2012, já o primeiro turno será realizado no dia 7 de outubro de 2012. Os candidatos que pretendem pleitear cargo político também estão inclusos nesse prazo.
Pela Lei 9.096/95, a nova legenda deve ter o apoio de eleitores por meio de assinatura acompanhada do respectivo número do título eleitoral. O número de assinaturas deve equivaler a 0,5% dos votos dados para a Câmara dos Deputados, não computados os votos brancos e nulos, na última eleição geral.
Com base nas eleições de 2010 para a Câmara, um novo partido deve reunir cerca de 490 mil assinaturas, em pelo menos nove estados.
Abrangência. O futuro partido com atuação em maior número de Unidades da Federação é o Partido Social Democrático (PSD), segundo levantamento baseado em informações de 18 TREs. O PSD comunicou sua busca por assinaturas em 15 diferentes Estados.
Depois vem o Partido da Pátria Livre (PPL) e o Partido Novo (PN), que divulgaram assinaturas em 12 estados. O Partido Ecológico Nacional (PEN) busca do apoio de eleitores em 11 Unidades da Federação
"Chaves" e a popularidade dos tucanos
O sucateado setor elétrico(privatizado)
Desde 2006 é verificado na maioria das empresas do setor elétrico uma tendencia declinante dos indicadores de qualidade dos serviços com sua deterioração, refletindo negativamente para o consumidor. A parcimônia da Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ante a decadência da prestação dos serviços é evidente. Criada no âmbito da reestruturação do setor elétrico para intermediar conflitos, acabou virando parte deles. A Aneel é cada vez mais questionada na justiça tanto por causa dos blecautes que ocorrem, já que não fiscalizam direito as prestadoras de serviço que acabam fazendo o que querem, como é questionada pelos reajustes tarifários.
Esta falta de fiscalização ilustra a constrangedora promiscuidade entre interesses públicos e privados dando o tom da vida republicana no Brasil. Os gestores da Aneel falam mais do que fazem.
O exemplo mais recente e emblemático no setor elétrico é a da empresa AES Eletropaulo, com 6,1 milhões de clientes, que acaba de receber uma multa recorde de R$ 31,8 milhões (não significa que pagará devido a expectativa de que recorra da punição, como acontece em quase todas as multas), por irregularidades detectadas como o de não ressarcimento a empresas e cidadãos por apagões, obstrução da fiscalização e falhas generalizadas de manutenção. A companhia de energia foi punida por problemas em 2009 e 2010, e devido aos desligamentos ocorridos no inicio do mês de junho, quando deixou as famílias da capital paulista e região metropolitana ficarem três dias no escuro.
O que aconteceu na capital paulista, não é exclusivo. Outras distribuidoras colecionam queixas de consumidores em todo o Brasil. Vejam o caso da Light, com 4 milhões de clientes, presidida por um ex-diretor geral da Aneel, com os famosos “bueiros voadores”, cuja falta de manutenção cronica tem colocado em risco a vida dos moradores da cidade do Rio de Janeiro.
A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), com 3,1 milhões de clientes, controlada pela Neoenergia, uma das maiores empresas do setor elétrico do país, também é outra das distribuidoras que tem feito o consumidor sofrer pela baixa qualidade da energia elétrica entregue, e pelas altas tarifas cobradas.
Infelizmente a cada apagão e a cada aumento nas contas de energia elétrica, as explicações são descabidas, e os consumidores continuam a serem enganados pelas falsas promessas de melhoria na qualidade dos serviços, de redução de tarifas e de punição as distribuidores. O que se verifica de fato, somente são palavras ao léu, sem correção dos rumos do que esta realmente malfeito. A lei não pode mais ser para inglês ver, tem de ser real, e assim proteger os consumidores.
Este é um trecho de um artigo publicado no blog Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha. Poderia muito bem incluir aí a nossa privatizada e precária Rede Celpa, tal e qual as citadas, também prestando um pésssimo serviço.
Promoters da Copa Óleo de Peroba
Brasil e América do Sul já se preparam para calote na dívida dos EUA
Impasse sobre dívida dos Estados Unidos deixa América do Sul em alerta. Países temem invasão de dólares de especulador em fuga dos EUA, com conseqüências desastrosas para indústrias locais. No Brasil, governo se deu superpoderes para supervisionar especulação. No continente, ministros da economia vão discutir proteção conjunta em duas reuniões em agosto. Problemas econômicos globais foram o tema principal de encontro da presidenta Dilma Rousseff com a colega argentina, Cristina Kirchner, nesta sexta-feira (29/07). Dilma criticou "imobilismo político" dos EUA frente à iminente crise da dívida.
André Barrocal
BRASÍLIA – O Brasil e os demais países da América do Sul começam a se preparar para um desfecho da crise da dívida norte-americana com potencial para causar estragos pela região. Se o governo Barack Obama for empurrado para o calote, o continente aposta que os especuladores em fuga dos Estados Unidos e atrás de lucros fáceis vão querer invadir a região. Neste cenário, o preço das moedas de cada país ficaria mais caro, afetando as exportações nacionais a produzindo uma avalanche de importações.
Para tentar proteger o Brasil de uma enxurrada de dólares, o governo armou-se dando amplos poderes aos ministros da Fazenda e do Planejamento e ao presidente do Banco Central (BC) para intervir no chamado “mercado de derivativos”, paraíso da especulação. A trinca, que forma o Conselho Monetário Nacional (CMN), poderá impor limites de valores e de prazos para a compra e venda de dólares e taxar os contratos em até 25%.
Já os chefes de Estado e governo da América do Sul decidiram nesta quinta-feira (28/07), no Peru, onde estiveram para a posse do novo presidente daquele país, Ollanta Humala, que seus ministros da economia vão se reunir nos dias 4 e 5 de agosto, em Lima, para discutir com se proteger dos efeitos de uma possível nova etapa na crise global. Um outro encontro acontecerá no dia 11 de agosto, em Buenos Aires, desta vez, com a presença dos presidentes dos bancos centrais.
Os atuais problemas da economia mundial foram o tema principal da reunião que as presidentas do Brasil, Dilma Rousseff, e da Argentina, Cristina Kirchner, tiveram nesta sexta-feira (29/07), em Brasília, durante visita oficial da argentina.
Em declaração à imprensa depois da reunião, Dilma disse que a América do Sul se diferencia de “outras partes do mundo, hoje dominadas pela recessão, pelo desemprego, pelo caos financeiro e fiscal e, sobretudo, pela imobilidade política na resolução dos desafios que têm pela frente”.
Embora a presidenta não tenha especificado, a afirmação referia-se aos EUA, onde um impasse entre Obama e seus inimigos republicanos sobre a dívida norte-americana ainda não foi superado e deixa o mundo em estado de alerta. Segundo Dilma, a Unasul precisa mesmo discutir o assunto para “coordenar respostas à crise global” e para defender-se da “excessiva liquidez”, da “avalanche de manufaturas” e da “valorização de nossas moedas”.
Cristina concordou ser fundamental blindar a região contra o “ingresso de capitais especulativos” e adotar medidas comuns que defendam o “formidável” avanço social, no mercado de trabalho e na industrialização que, na opinião dela, tem ocorrido na região nos últimos tempos. “Temos que nos adiantar porque os tempos econômicos e dos mercados muitas vezes não são os tempos da política”, afirmou Cristina, sobre as duas reuniões econômicas da Unasul marcadas para as próximas semanas.
Xerife da especulação
No Brasil, o governo já se adiantou. Na última quarta-feira (27/07), em um pacote de medidas para conter o barateamento do dólar, o governo resolveu dar-se autorização para fazer intervenções maciças no “mercado de derivativos”. Uma medida provisória (MP) transformou o CMN numa espécie de xerife da especulação, com autoridade para fixar limites e prazos e até para proibir certas cláusulas contratuais na negociação de dólares.
Até agora, a supervisão dos derivativos era repartida entre a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o BC. Segundo o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, ambos exercem tal controle conforme a perspectiva individual da área de jurisdição de cada um – investidores privados, no caso da CVM, e setor financeiro, no do BC. Nenhum tem uma visão mais ampla sobre os riscos mais gerais para o país (prejuízo causado a exportadores pelo dólar barato, por exemplo).
De acordo com Barbosa, esta postura do governo está em linha com as posições que o Brasil defende, desde a eclosão da crise financeira internacional em 2008, no grupo dos países mais ricos do mundo, o G-20, de mais transparência e regulação do mercado de derivativos.
Para ele, as incertezas sobre o futuro da dívida norte-americana justificam que o Brasil se prepare para o pior. “Uma situação de extrema liquideza internacional tem potencial de movimentos muito grandes e muito rápidos de capital para um lado ou outro. E, nesse momento, isso pode se refletir numa apreciação adicional do real que não é benéfica para a economia [brasileira]”, afirmou.
O mercado de derivativos tem potencial para bagunçar a economia brasileira e afetar o preço do dólar por causa do volume de negócios. Em junho, as transações com dólares atingiram US$ 376 bilhões, segundo a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). O valor é nove vezes maior do que a quantia movimentada pelo comércio exterior no período (US$ 42 bilhões, entre exportações e importações).
Apesar de a equipe econômica ter agora superpoderes de intervenção no mercado de derivativos, esse poder ainda não foi exercido. O CMN teve sua reunião mensal nesta quinta-feira (28/07), mas não baixou nenhuma norma.
A única medida do pacote cambial que concretamente já está em vigor é uma nova taxação, de 1%, sobre contratos de compra e venda de dólares acima de US$ 10 milhões. Os pagamentos devem começar a ocorrer a partir de outubro (mas serão retroativos a julho). Até lá, a equipe econômica vai fazer reuniões com entidades do sistema financeiros para explicar como funcionará a nova regulação dos derivativos.
(Carta Maior)
Homofobia
Trote seco
O pai é outro
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Resta outra alternativa
O PONTO A QUE CHEGAMOS:
O MUNDO NAS MÃOS DO TEA PARTY
Os republicanos querem manter Obama sob rédea curta e aprovar uma elevação do endividamento público dos EUA suficiente para mais seis meses à base de pão e água. Depois, negociam mais meia cuia de água. Assim por diante, até Obama chegar às eleições de 2012 como um cachorro velho, mudo e sem dente. Um cão arrastado pelo rabo. Mas a extrema direita do partido, meia centena de membros do Tea Party, acha pouco e entornou o caldo da votação do pacote conservador na Câmara, deixando as finanças do mundo de cabelos em pé. O Tea Party quer recolher Obama/'a gastança' na carrocinha e é já. Um clamor uníssino de vozes cortou a narrativa dominante do Financial Times ao Globo, qualificando os indômitos seguidores de Sarah Palin de demenciais. É preciso cautela. O Tea Paty pode ser tudo, mas não é um hospício encastoado na alavanca republicana que embalou Bush, concluiu a desregulação das finanças até o colapso de 2008, dizimou o Iraque, retalhou o Afeganistão e agora incendeia a Líbia, entre outras miudezas do ramo. O neonazista norueguês que encravou balas dum-dum nas vísceras de um pedaço da juventude progressista do seu país tampouco é um demente, como querem rapidamente resolver o caso certos veículos e personagens do conservadorismo urbi et orbi. Tea Patty e Andres Behring Breivik são um produto refinado da história. De anos --décadas-- de ódios e pregação conservadora contra o Estado, contra a justiça fiscal; contra o pluralismo religioso; contra os valores que orientam a convivência compartilhada. Sobretudo, o princípio da igualdade e da solidariedade que norteia a destinação dos fundos públicos à universalização do amparo aos doentes, à velhice, aos desempregados, aos famintos, aos loosers brancos ou negros, nacionais ou imigrantes. Breivik e o Tea Party assimilaram o cânone. Se agora escapam ao criador, louve-se a competência da madrassa neoliberal. Na crise, ambos apenas confirmam a esférica densidade da formação que receberam e investem contra a desordem. Com fé no mercado e o dedo no gatilho.
O que vale a Vale?
Já a receita líquida no segundo trimestre subiu 54,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 15,345 bilhões A geração de caixa medida pelo Ebitda, na mesma comparação, subiu 62,6% no critério ajustado (excluindo variações monetárias e equivalência patrimonial de coligadas, entre outros) para US$ 9,069 bilhões.
Já no acumulado da primeira metade do ano, a receita operacional da Vale chegou a US$ 28,893 bilhões, crescimento de 72,2%. O Ebitda ajustado, por sua vez, somou US$ 16,732 bilhões, alta de 98,4%.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
O boom aéreo que o PIG oculta
Cuidado com as raposas
Universidade francesa Sciences concederá título de Doutor Honoris Causa a Lula
Espetáculo!
Goebels, Simão Bacamarte e a Futrica Barbálhica(Diário do Pará)
Mãe Delamare e a segurança pública
"Seu Jorge, verifique no site da Polícia Civil onde o nobre Delegado Evando afirma em sua estatística que tivemos apenas 38 crimes de roubo no primeiro semestre de 2011 na Sacramenta. Não sei quem esse nobre Delegado quer enganar, pois 38 roubos é a média de uma Unidade Policial pequena tipo Benguí, não por semestre, mas por semana seu Jorge, esses tucanos são mesmos loroteiros adoram inventar estatísticas a seu favor. Vou dar só um exemplo, Roubo a banco já tivemos em apenas seis meses loróticos 53, em 2010, tivemos 07."
Quem acompanha este blog regularmente percebe que é sempre assim. Toda vez que o atual governo anuncia suas estatísticas miraculosas, aparecem vários anônimos chamando-o à realidade. Por mais invencionices que o histrionismo tucano/administrativo encene, percebe-se que o que ainda funciona atualmente é o policiamento ostensivo daqueles carrinhos disponibilizados por aquele Termo de Adesão tão espinafrado, por motivos óbvios, pela Futrica Barbálhica(Diário do Pará).
Mas, atenção, já é perceptível a deterioração da maioria dos veículos disponibilizados. Lembrando, o contrato reza que quando eles tornam-se impróprios ao serviço que prestam devem ser trocados por outros novos. A julgar pelo estado atual de grande parte deles, o sr. Cavendish não será cobrado a cumprir todas as suas obrigações contratuais, embora seja certo que embolsará seus R$20 milhões anuais, afinal, ele é muito ligado ao PMDB e a pantomima futriquenta pode ser mera atitude diversionista.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Esse imenso mercado chamado Brasil
Pará tem mais uma morte em assentamento
Fora, Jobim(de novo)!
Celeridade
Hiena neoliberal
Gorgulho maldito
Cadê a matéria prima?
Overboking no Porto do Sal
Novas regras
terça-feira, 26 de julho de 2011
A patologia social como discurso político legítimo
"Paraíso" é um inferno
A mídia estadunidense e as suas sucursais colonizadas pelo mundo adoram fazer estardalhaço quando algum cubano abandona a ilha do Caribe. A violenta propaganda imperial visa sabotar a imagem do socialismo em Cuba, somando-se ao cruel bloqueio econômico e às ações terroristas dos EUA. Ela ilude muita gente desinformada, inclusive alguns cubanos que almejam o “paraíso” no exterior.
Na prática, porém, muitos destes “dissidentes” são joguetes nas mãos das nações imperialistas. Recente reportagem da Folha confirma que muitos cubanos que fugiram da ilha hoje são humilhados na Europa, vivendo em condições das mais precárias. A repórter Luisa Belchior relata o caso dos “dissidentes” que vegetam atualmente na Espanha.
“Vivemos uma vida medíocre”
“O cubano Victor Arroyo, 60, retira os poucos móveis do apartamento em que vive em Móstoles, Madri. Sem emprego nem educação para os filhos, o jornalista e geógrafo doou tudo para conterrâneos e vai deixar a Espanha rumo aos EUA quase como chegou, há um ano: com um punhado de roupas... ‘Quando chegamos foi uma festa, mas depois nos jogaram em qualquer lugar e nos deram as costas. Ninguém tem trabalho e vivemos uma vida medíocre’”.
Outro dissidente, Próspero Gainza, mostra-se indignado com o total abandono na Espanha. “Para mim, está claro que logo teremos companheiros no meio da rua como indigentes... Aqui vivemos uma situação humilhante. Temos que declarar todos os nossos gastos”. Ele e outras oito famílias pretendem se mudar para os EUA; outra irá para o Chile.
Espanha descumpre o acordo
As famílias entrevistadas rumaram para a Espanha em decorrência de um acordo firmado entre os governos dos dois países, intermediado pela Igreja Católica, há cerca de um ano. Ele previa que o governo espanhol garantiria trabalho, casa e educação para 75 dissidentes. Também determinava o fim da chamada “Posição Comum”, um acordo europeu que bloqueia as relações econômicas com Cuba. A Espanha não cumpriu nenhuma das cláusulas.
Apesar da desilusão e do abandono, alguns dissidentes continuam a sua jornada anti-Cuba. “Os que conseguiram alguma estabilidade financeira rodam a Europa para divulgar um manifesto contra a derrubada da Posição Comum”, relata a jornalista. Eles são convidados pelos governos e parlamentos de países sob o comando da direita européia. A mídia colonizada, por razões óbvias, evita dar maior destaque ao novo “paraíso” dos dissidentes.
Empate preocupante
A farsa da Fórmula I
O Mundial de Fórmula 1 de 2011 já está definido, o campeão é o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull. Como a Fórmula 1 não pode mais ter campeão por antecipação, sob pena de tomar prejuízo irreparável, em meio a essa crise na Europa, as equipes que disparam na frente (como Red Bull este ano) são obrigadas a tirar o pé num determinado momento (agora).