Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 31 de julho de 2016

A verdade é uma inconveniência que o jornalixo despreza


Pois é, o papelucho da famiglia Marinho estampou hoje em letras garrafais que o PT havia desistido do mandato de Dilma, tão somente com o intuito de desmobilizar o 'Fora, Temer', marcado pra hoje.

Evidentemente não deu certo, conforme atestam as imagens de diversas cidades em que multidões foram às ruas protestar contra o banditismo golpista tão ao gosto global.

É a recorrente delinquência desse jornalixo desmoralizado, na mesma linha do boicote às mobilizações que pediam por 'Diretas, Já!', enquanto eles diziam que aquela multidão comemorava o aniversário da cidade de São Paulo. Lamentável!

POVO VAI ÀS RUAS POR ‘FORA, TEMER’ E NOVAS ELEIÇÕES

Mídia Ninja / Jornalistas Livres:
Milhares de brasileiros participam de protestos contra o golpe neste domingo 31 em diversas cidades do País e até no exterior, como em Berlim, na Alemanha, e Lisboa, em Portugal; atos também são contra a retirada de direitos trabalhistas, mudanças na Previdência, em defesa da saída do interino Michel Temer e da realização de um plebiscito sobre novas eleições; em São Paulo, a concentração maior é no Largo da Batata, onde mais de 40 mil se reúnem em ato organizado pela Frente Povo Sem Medo; já a Avenida Paulista, palco de manifestação pró-impeachment, ficou "lotada de ciclistas e policiais" no início da tarde, como registrou o Mídia Ninja

247 - Milhares de brasileiros foram às ruas neste domingo 31 em protesto contra o golpe praticado contra a presidente Dilma Rousseff e pela saída do presidente interino, Michel Temer. Há protestos ocorrendo em várias cidades do País e até no exterior, como Berlim, na Alemanha, e Lisboa, em Portugal.

Os protestos também são contra a retirada de direitos trabalhistas pelo governo interino, contra mudanças na Previdência e em defesa de um plebiscito sobre novas eleições, como defende Dilma.



Foto: Pedro Lima

Em São Paulo, a concentração maior é no Largo da Batata, em ato organizado pela Frente Povo Sem Medo. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) participa da manifestação.

A Avenida Paulista, por outro lado, que seria palco de ato pró-impeachment e em defesa da Lava Jato, ainda estava “lotada de ciclistas e policiais” no início da tarde, como registrou o Mídia Ninja. Depois os manifestantes começaram a chegar.

Outras manifestações acontecem em defesa da saída definitiva de Dilma do cargo, como no Rio de Janeiro. Protestos estão ocorrendo em pelo menos dez Estados.

DE SERPENTÁRIOS E PARENTESCOS


JORNALIXO

Ato a favor de Dilma deixa trânsito lento  (Foto: Whastsapp)
(Foto: Whastsapp)

"Manifestantes tomam ruas a favor do impeachment", diz o título da matéria do Diário On Line, jornal eletrônico do Diário do Pará, registrando manifestação da direita brasileira em favor do golpismo vigente.

E "Ato a favor de Dilma deixa trânsito lento", é o título do mesmo portal a respeito da manifestação que pede fora Temer. De positivo, apenas as entrelinhas mostrando o fiasco que é o apoio ao golpismo, incapaz até de causar incômodo no trânsito em um domingo.

Todavia, deplorável em qualquer circunstância a realçar o recorrente sectarismo e partidarização dessas pocilgas midiáticas que prestam um desserviço à população, daí pacientes terminais de uma doença chamada indiferença, contraída após overdose dessa prática nefasta. Lamentável! 

A favor da democracia




O farrista às custas da população



O presidente interino, Michel Temer fez, no cargo de vice-presidente, viagens internacionais caras, com comitivas grandiosas, que em alguns casos obrigavam diplomatas a solicitar ao Itamaraty recursos extras para pagamento das despesas.

Os dados constam de telegramas produzidos por embaixadas brasileiras e divulgados a partir a Lei de Acesso à Informação.

Em viagem de Temer à Turquia em maio de 2012, a União gastou US$ 16 mil (R$ 52 mil) por três diárias em um quarto duplo no hotel de luxo Conrad, em Istambul, onde ele se hospedou.

De acordo com sua agenda oficial, Temer foi ao país, entre 30 de maio e 2 de junho, para participar de um evento intitulado "2ª Conferência de Istambul sobre a Somália", da abertura do Fórum de Parceiros da Aliança das Civilizações e de encontros com autoridades.

Foi acompanhado na viagem por cerca de 30 pessoas, entre servidores do Itamaraty, assessores e militares da equipe de segurança. A comitiva gastou US$ 56 mil apenas em diárias em dois hotéis.

O Itamaraty desembolsou mais US$ 21 mil em aluguel de veículos, incluindo duas Mercedes Benz, seis BMW, quatro vans Sprinter com capacidade para 12 pessoas cada, dois Mondeo e até um caminhão-baú para bagagens.

Foram mais US$ 4.000 por aluguel de duas salas no hotel para reuniões e entrevistas e US$ 2.100 por um intérprete em período integral.

Durante dois dias, Temer teve ao seu lado um fotógrafo turco exclusivo, também em período integral.

E gastou US$ 944 pelo serviço prestado pela Kristal Fotograf.

Ao todo, e sem contar despesas com deslocamento por avião e diárias dos servidores, a ida de Temer a Istambul custou cerca de R$ 328 mil.

Todos esses gastos tiveram que ser assumidos pelo Itamaraty, em Brasília, a partir de "solicitações de recursos" enviadas pelo embaixador Marcelo Jardim.

DESCONTRAÇÃO

Entre 2011 e 2016, segundo os documentos, o então vice fez ao menos 15 viagens internacionais. Deslocamentos com grandes comitivas aparecem com frequência nos telegramas enviados pelas embaixadas ao Brasil –muitas não têm os custos revelados porque as próprias embaixadas suportam os gastos.

Mas quando a embaixada pedia mais dinheiro, os valores apareciam. Em setembro de 2011, por exemplo, o cônsul-geral do Brasil em Nova York (EUA), Seixas Corrêa, solicitou US$ 45 mil (ou R$ 145 mil) para que pudesse pagar a empresa de aluguel de carros Peniel Limousine Service, contratada pelo critério do menor preço, para a viagem de Temer.

Para o deslocamento, o Itamaraty alugou cinco noites de uma suíte luxo para Temer e sua mulher, Marcela, e mais dez apartamentos duplos e seis singles para a equipe de segurança. O motivo foi a participação no "3º Fórum de Desenvolvimento Sustentável", criado pelo empresário Mario Garnero. Os valores das diárias não foram revelados nos telegramas.

A agenda da viagem a Nova York diz que não houve compromissos oficiais no dia 24 daquele mês. No dia seguinte, um domingo, seu único compromisso foi ir a concerto da Orquestra Filarmônica Bachiana, sob a regência do maestro João Carlos Martins, no Lincoln Center.

CIDADE NATAL


Pouco depois da passagem por Nova York, Temer estava de novo na estrada, desta vez na viagem mais emotiva do ano. Entre 18 e 22 de novembro de 2011, foi a Beirute, capital do Líbano, e a Btaaboura, descrita pela embaixada como "a cidade natal dos Temer", "local de origem dos pais do vice-presidente, que emigraram ao Brasil na década de 20".

Os gastos dessa viagem também não foram revelados nas mensagens diplomáticas. Em telegrama, o embaixador resumiu: "Em momentos de descontração e informalidade, Temer inaugurou rua com seu nome, participou de almoço típico oferecido pela comunidade local, visitou a antiga casa dos pais e reencontrou parentes. No retorno a Beirute, passou pela cidade turística de Jbeil (Biblos)".



Procurado a respeito dos gastos em um total de 15 viagens internacionais de Temer e comitiva, o Ministério das Relações Exteriores disse que tais informações "são reservadas". Segundo a Lei de Acesso à Informação, documentos com esse grau de classificação têm prazo máximo de sigilo de cinco anos.
(FSP/ Os Amigos do Presidente Lula)

Temer é Cunha, amanhã


Temer está cada vez mais parecido com Eduardo Cunha. Amanhã. Cunha foi saudado pela máfia midiática como o intimorato deputado que derrotou o Palácio do Planalto e transformou a Câmara no bunker de resistência aos excessos do Poder Executivo, leia-se: era o instrumento do conservadorismo talhado para conduzir o golpe contra a democracia.

Bem sucedida a missão e tornado inservível, o deputado ameaça todo mundo de chantagem a fim de evitar que o mandem definitivamente para o ostracismo político, após tanto protagonismo. Ressalte-se que só não foi definitivamente rifado porque o temor que abra a boca provoca calafrios em eminências pardas dos três poderes.

O mesmo vale para Temer, fatalmente o Breve, a julgar pelo comportamento ambíguo dessa máfia. Os três jornalões e mais comentaristas televisivos têm batido sistematicamente no usurpador por aquilo que chamam de 'farra fiscal'. No entanto, o noticiário mudou radicalmente de humor a ponto de tratar o "farrista" como um bon vivant. O objetivo, lógico, é impedir que Dilma retorne ao governo para o qual foi eleita pela maioria do povo brasileiro.

Assim, na cabeça desses capos, tão logo haja o afastamento definitivo da petista, começará o bombardeio para defenestrar o playboy das finanças públicas, concomitante a um tour de force para ungir alguém que vista com mais adequação o figurino neoliberal. Afinal, foi a época da borracha dessas gangues midiáticas os tempos do 'Príncipe da Privataria', quando o dinheiro jorrava generoso em suas contas, oriundo de tenebrosas transações feitas às custas do sacrifício dos interesses do país.

sábado, 30 de julho de 2016

Serra expurga diplomata e aparelha o Itamaraty

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Diplomata que é, o embaixador Fernando Igreja está endossando a versão oficial para sua destituição do cargo de Chefe do Cerimonial do Itamaraty: rotineira e anteriormente prevista. A destituição ocorre às vésperas do início das Olimpíadas, quando dezenas de autoridades estrangeiras já estão chegado ao Brasil, demandando serviços de recepção e apoio da diplomacia brasileira, agora afetados pela troca de comando. A destituição de Igreja, conhecido entre os colegas pela atuação impecável e diligente, faz parte do expurgo geral de ocupantes de cargos comissionados importantes, nomeadas antes do afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Com a proximidade de agosto e do desfecho do processo de impeachment, que o governo Temer considera favas contadas, a ordem do Palácio do Planalto foi clara e seu cumprimento começou pelo Minc, o Ministério da Saúde e o Desenvolvimento Agrário (com quase 200 demissões nas três pastas) e alcançará toda a administração federal num processo que é politicamente autoritário e administrativamente danoso, na medida em que promove descontinuidade simultânea em diferentes áreas do governo. A ordem clara foi a seguinte: De DAS-3 para cima, todos os que foram nomeados antes do afastamento de Dilma Rousseff, em qualquer tempo, devem ser exonerados. Isso significa demitir inclusive especialistas não concursados que, mesmo antes de Lula e Dilma, eram mantidos no governo pela especialização que tinham ou pela responsabilidade assumida em alguns projetos e programas continuados. Lula e Dilma mantiveram muitas pessoas que vieram do Governo FHC. Agora, a ordem é "acabar com o cheiro de petistas no governo", no dizer um lacaio palaciano.

Os DAS, cargos de Direção e Assessoramento Superior, de livre provimento, e que podem ser também ocupados por funcionários de carreira (que neste caso recebem só a metade do valor do DAS, cumulativamente com o salário), vão de 1 a 6. Ministros e autoridades do primeiro escalão valem-se deles para nomear equipes de confiança do gabinete e também para atender a necessidades da administração que não podem sr supridas pelo quadro de concursados.

O Chefe do Cerimonial do Itamaraty não ocupava DAS, mas cargo comissionado específico da pasta, reservado a integrantes da carreira. Serra já havia trocado os ocupantes de todas as secretarias e postos relevantes mas esperava-se que deixasse a Olimpíada passar para mexer no Cerimonial. Ele conseguiu também criar alguns cargos de DAS na pasta, o que lhe permitirá nomear pessoas de fora da carreira para cargos estratégicos, uma inovação que desagrada profundamente a corporação.
(Tereza Cruvinel/ 247)

GOLPISMO MUNDANO


É amanhã(31).FORA, TEMER!


Movimentos que compõem a Frente Povo Sem Medo vão às ruas em todo o país neste domingo (31) com o mote “Fora Temer”. A frente alerta que o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) e seus ministros são perigosos para a classe trabalhadora.

“Por não ter sido eleito por ninguém e aparentemente não buscar reeleição, coloca-se [o governo interino] numa situação em que não precisa prestar contas à sociedade”, comenta trecho do texto de convocatória do ato.

Oito estados já possuem atos confirmados; e Lisboa, em Portugal, também recebe ato contra o governo interino. “Contra este programa de terra arrasada, defenderemos nas ruas as reformas que o país precisa”, diz outro trecho da nota.

Pautas

Entre as pautas que serão levadas às ruas pela Povo Sem Medo estão o fim das especulações sobre a reforma da Previdência, a taxação de grandes fortunas, além da denúncia e repúdio às privatizações de estatais. Outro ponto citado é a necessidade de que o controle do pré-sal continue sendo nacional, bem como outros recursos naturais brasileiros.

“Não queremos Reforma Trabalhista, queremos as Reformas Urbana e Agrária, dívida histórica do Estado brasileiro com seu povo”, cita a nota da organização.

O texto ainda fala sobre a necessidade de se fazer uma auditoria da dívida pública do país, de democratizar os meios de comunicação e desmilitarizar a polícia, além do fim do genocídio da população negra. “Esta é a agenda que contempla a maioria do nosso povo”, salienta a frente.

Confira os atos já confirmados pelo país:

São Paulo (SP)- Largo da Batata às 14h

Fortaleza (CE) - Praça Cristo Redentor, às 15h

João Pessoa (PB)- Lagoa do Parque Solon de Lucena , às 14h

Curitiba (PR)- Praça da Mulher Nua, às 15h

Goiânia (GO)- Estacionamento do IFG, às 9h

Recife (PE)- Praça Derby, às 15h

Brasília (DF) - Feira Central de Planaltina - 9hrs

Belo Horizonte (BH)- Praça 7 às 10h

Internacional

Lisboa- Portugal- Praça do Rossio, às 19h
(Brasil de Fato)

Justiça lá e cá

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Romero Jucá ainda é senador pelo PMDB e foi o ministro do planejamento dos primeiros dias do golpismo temerário, caindo após ser flagrado em gravação confessando os propósitos do golpe. Mesmo fora do ministério temerário, continua operando como eminência parda do conluio de assaltantes, tal e qual outro comparsa: Eduardo Cunha.

Assim, quando o governo estadunidense nega visto pra esse bandalho ir passear nas plagas do Tio Sam, isto diz muito a respeito da falta de credibilidade dessa quadrilha e revelam a ameaça que seria deixar esses elementos no poder por mais dois anos e meio, como pode fazer o Senado.

Mal comparando, parecem a cúpula da velhaca CBF com o sinal trocado. Enquanto uns querem entrar nos EUA e são barrados em nome do combate à criminalidade, outros fogem da justiça daquele país por saberem que pisar solo que não o brasileiro significará longa temporada na cadeia.

Em comum, ambos são unha e carne com a mídia acumpliciada dessas quadrilhas, apesar do discurso vigarista de combate à corrupção. Na prática, pretendem a consolidação dos tempos da justiça seletiva, aquela eficiente apenas para prender preto, pobre e petista, conforme as tratativas sórdidas entre Jucá e Machado.

Seria bom que aqueles juízes furibundos, que emitiram nota de repúdio a Lula por este ter recorrido à ONU contra a perseguição morista, demonstrassem um mínimo de pudor manifestando-se a respeito desses fatos constrangedores e a necessitar que não sejam empurrados para baixo do tapete da mídia gangsterizada. Afinal, juízes também precisam não só ser honestos, mas mostrar á população que o são. Simples assim!

Justiça condena IstoÉ e concede direito de resposta à presidenta Dilma


A presidenta Dilma Rousseff ganhou o direito de resposta na Justiça Cível de Brasília, em ação movida pela Advocacia-Geral da União, contra a revista IstoÉ, semanal publicada pela Editora Três. Trata-se da primeira vitória da presidenta Dilma contra IstoÉ que, em 1º de abril deste ano, deu capa para a reportagem “Uma presidente fora de si”, assinada por Débora Bergamasco e Sérgio Pardellas. A Justiça condenou IstoÉ em processo que corre no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

A revista ainda publicou, na mesma edição, o editorial “Hora da xepa no Planalto”, em que consta que a presidenta teria transformado o Planalto “numa casa de tolerância”, e que “a mandatária já havia transferido informalmente suas funções ao padrinho investigado Lula”. A revista terá de conceder o mesmo destaque, espaço, diagramação e publicidade, conforme o dispositivo da Lei 13.188/15.

“Sem prejuízo do direito inalienável à opinião e à crítica, quando a imprensa divulga, em seu espaço destinado a notícias, informações fidedignas e previamente verificadas, presta um serviço fundamental à democracia e à cidadania. No entanto, quando distorce ou inventa fatos e ofende pessoalmente aqueles que acusa, incorre em crime contra a honra e, no limite, contra o Estado Democrático de Direito”, afirma a presidenta Dilma Rousseff.

“É o que julgo ter acontecido com a ‘reportagem’ veiculada pela revista IstoÉ, em sua edição que veio a público no dia 1º de abril de 2016. Utilizo aspas na palavra reportagem porque entendo que aquilo que foi publicado é menos do que isso. O texto, a edição e a escolha das fotos revelam uma estória falsa, eivada de agressões misóginas e machistas”, critica a presidenta.

“A ‘reportagem’ de capa desta revista me ofende, sem dúvida, por me atribuir comportamento que não condiz com minha atitude pessoal e meu temperamento. Insulta a figura institucional da Presidência da República. Estende a agressão a todas as mulheres brasileiras, guerreiras que, no seu dia a dia, enfrentam duras batalhas, muitas vezes em jornadas de trabalho duplicadas pela necessidade de cuidar da família e dos filhos, em busca de sua autonomia e de seu justo espaço na sociedade”, afirma Dilma Rousseff.

A juíza Tatiana Dias da Silva, da 18ª Vara Cível de Brasília, deu ganho de causa à presidenta Dilma Rousseff, reconhecendo o direito de resposta que a revista será obrigada a conceder. “O direito de resposta é garantido constitucionalmente no art. 5º, V: ‘é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem’”, destaca a juíza.

Na sentença, a juíza Tatiana Dias da Silva destaca que embora o alvo de IstoÉ seja a presidenta da República, isso “não autoriza qualquer meio de comunicação a divulgar deliberadamente quaisquer informações escondendo-se sob o manto do direito de informação, uma vez que tal direito tem que ser guiado pela veracidade do conteúdo publicado”. Segundo a juíza, “o direito de resposta é pautado tanto pela ampla defesa quanto pelo direito público à informação verídica”.

Os advogados da presidenta pretendem mover outras ações contra a revista IstoÉ, por novas publicações consideradas ofensivas contra a honra de Dilma e da família Rousseff, que foram alvo de duas outras reportagens publicadas em julho sobre supostas mordomias. Segundo a revista, a família de Dilma Rousseff teria recebido ilegalmente segurança e carros, no que consistira um abuso.

Na realidade, o dispositivo de segurança extensivo à família da presidenta e do vice-presidente da República é uma exigência da lei. Por conta dessas duas últimas reportagens, IstoÉ será processada cível e criminalmente por ofensa, infâmia e calúnia,
(Blog do Alvorada/ via Os Amigos do Presidente Lula)

A disputa no covil da privataria


Segundo a mídia viralata, Serra sonha em expurgar Alckmin para ir curtir sua candidatura presidencial lá pra tonga da mironga do PSB, além de torcer pra que o Código Penal que Aécio carrega às costas o faça desistir de tentar novamente ser presidente do país.

Então, acumpliciado com Temer, este inelegível mas exercendo um mandato usurpado e dentro do figurino mais rapace que se imagina, o vampiro privata vislumbra um cenário róseo que satisfaça sua obsessão.

No entanto, entre o sonho serrista e a realidade há um fosso profundo. Por mais que a quadrilha temerária esteja empenhada no salvamento do mentor financeiro dessa aventura, Eduardo Cunha, sem o qual fica difícil a missão, é notório que o PMDB reagirá, tornando um inferno a versão golpista do que foi o assalto tucano ao governo Itamar uma impossibilidade.

Por mais que o PSB de hoje tenha atirado ao lixo da história tudo aquilo que foi construído por Miguel Arraes, Francisco Julião, Roberto Amaral e muitos outros baluartes da luta pela democracia e justiça social, optando por ser legenda de aluguel, por qualquer dinheiro, a qualquer aventureiro que apareça, é menos provável a migração de Alckmin do que a de Serra para o PMDB.

Com a segunda maior máquina pública do país nas mãos e uma bancada parlamentar considerável, nada indica que desista de brigar pela indicação do seu partido à disputa pela sucessão de Dilma Rousseff.

Bem ao contrário de Serra, cujo aliado migrou para o PSD de Kassab assim que foi derrotado na disputa pela indicação do candidatura tucano à prefeitura paulistana. Aliás, Serra dá a impressão que só não se atira nos braços pemedebistas por sentir que há lá bastante rejeição ao seu charme lúgubre.

Enfim, o PSDB tem três caciques que não abrem mão de se auto impor como candidatos à presidência da República pelo campo da direita. Dois deles, todavia, estão tão dispostos a encarar a aventura que até poderão, ou deverão, trair suas convicções tucanas. Para isso, demonstram mais apreço ao que o dinheiro público pode fazer por suas aventuras, do que convicção político/ideológica que os mova no rumo de um debate de ideias.

Mais do mesmo, apesar da vassalagem midiática pintá-los como lideranças hígidas, podem também estar sendo vítimas dessa ambição desmedida, indo em sentido oposto, mais precisamente no rumo da lata do lixo da história, no final colhendo o que plantaram em suas respectivas trajetórias, marcadas por empulhação, negociatas, práticas viciadas diversas e tudo o mais que causa asco ao eleitor.

Por enquanto, ainda é possível crer na eficácia da maquiagem midiática. Porém, diante do avanço das redes sociais e seu engajamento no desnudamento dessas farsas é possível que haja surpresas e a população livre-se definitivamente desse tipo de sacripanta, para a felicidade geral da nação.

E aí, beata Salô? MPF afirma que OAS comprou, com propina, avião de Eduardo Campos e Marina


O Ministério Público Federal da 5ª Região está convencido de que a empreiteira OAS, que teve contratos milionários com a Petrobras na Refinaria Abreu e Lima (em Suape), usou o esquema de empresas fantasmas, revelado pela Operação Turbulência, para comprar por meio de artifícios o avião Cessna Citation, usado pelo então candidato a presidente, Eduardo Campos,morto em um acidente em agosto de 2014, em Santos, São Paulo, e posteriormente por Marina Silva, . As provas foram compartilhadas pelo juiz Sérgio Moro, do Paraná.


O procurador regional Francisco Chaves dos Santos Neto diz, no documento, que o investigado João Carlos Lyra era reconhecido pelos operadores financeiros Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, ambos investigados na Operação Lava Jato, "como sendo nada menos do que a pessoa que viabilizaria o vultoso esquema ilícito de venda de dinheiro em espécie para pagamento de vantagem indevida efetuado pela Construtora OAS, o que era feito mediante cobrança de taxa de 2% sobre o montante total, em troca da indicação, pelo ora paciente, de contas de diversas pessoas físicas e jurídicas para recebimento dos recursos de origem espúria, conforme evidenciado nas representações criminais ., em trâmite na Seção Judiciária do Paraná." Em depoimento na Polícia Federal de Brasília, o empresário João Carlos Lyra chegou a afirmar que a compra do avião fazia parte da montagem de uma empresa de táxi aéreo no Recife. No mesmo parecer do MPF local, o procurador Regional demonstra ter visto motivações políticas. "A aquisição (do avião por João Carlos Lyra). tinha o sentido de fincar raízes ao longo do tempo junto a políticos poderosos, não fosse um acidente que matou um deles..."
(Os Amigos do Presidente Lula)

Os protozoários


É sempre assim. Golpistas, aqueles que se acham acima da lei e autoritários em geral, quando questionados em sua empáfia, tendem a auto estabelecer-se como os guardiões da sociedade.

Era assim em 1964, com esbirros rebatendo críticas falavam em nome de um povo que jamais os legitimou, como se a nação repudiasse aquilo que silenciosamente endossava a cada dia que adentrava naquela longa noite sombria, marcada pela truculência, exclusão social, estagnação econômica e muita corrupção.

Foi assim com os golpistas de 2016, atrapalhados com a repercussão mundial de seu ato vil, e surpresos porque a mídia do mundo não lhes dava a guarida que a emporcalhada nativa lhe dava, passaram a acusar quem denunciou com a patranha de denegriam a imagem do país.

Por isso, não estranha que uma corporação togada, incomodada com a iniciativa do ex-presidente Lula de denunciar ao mundo o procedimento de verdugo adotado por um desses 'homens de preto', lance uma nota de repúdio à defesa do temível 'sapo barbudo', como se este tivesse recorrido ao Estado Islâmico ou ao Taleban, e não à ONU, orgão mundialmente referendado para dirimir situações em que instituições de determinados países estejam exorbitando de suas funções civilizatórias, caso típíco da famigerada Operação lava Jato, comandada por uma trupe dissimulada e diversionista do ponto de vista jurídico, conforme restou provado em um dos episódios mais aviltantes, no tocante a ação de bandoleiros contra o erário, TODOS até hoje à solta, muito em função da cumplicidade desses que hoje se arvoram à glória através da prática torpe do justiçamento.

Mas, nada disso importa para essa pachorrenta corporação. O que importa é puxar a orelha de quem clama por ser tratado dentro dos marcos institucionais de uma sociedade civilizada, negando a este um direito fundamental tão somente porque teve a ousadia de não submeter-se a esse esdrúxulo 'poder divino'.

Lula é um estadista reconhecido mundialmente, assim como o mundo discerne que o venal processo que ungiu Michel Temer trata-se de vilipêndio à democracia e ofensa ao estado de direito. Diante disso e da indigência mental da dita corporação, a sociedade brasileira é brindada com mais do mesmo. No caso, a tentativa de provar que Lula é criminoso, ao transformá-lo em réu por mera represália. Com efeito continuam enterrados na areia movediça: quanto mais se movem mais afundam nesse terreno/armadilha que construíram como para capturar a tão sonhada presa. Credo!

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A resposta miserável de Moro à denúncia de Lula é uma cozinha


: Moro e sua mídia amiga são previsíveis. Pateticamente previsíveis.

Lula denuncia ao mundo a perseguição que lhe é movida por Moro e no mesmo dia a imprensa é abastecida com mais um vazamento requentado sobre um tema batidíssimo: o sítio de Atabaia.

Veja o nível a que chegamos: agora é uma reforma na cozinha que vem à cena. Pelo menos não são mais os pedalinhos, você pode pensar.

A brutal irrelevância da pseudodescoberta da Lava Jato pode ser aferida quando você compara a uma informação que foi apurada pelo jornal britânico Guardian.

Segundo o Guardian, o filho de delator Sérgio Machado comprou no espaço de doze meses imóveis em Londres no valor de 90 milhões de reais. Você pode avaliar de onde veio o dinheiro.

A reforma da cozinha do já célebre sítio foi avaliada em cerca de 250 mil reais, sabe-se lá com que grau de precisão. Os imóveis do filho de Machado em 90 milhões.

Numa matemática que não mente, uma coisa é 360 vezes maior que a outra. Mas Moro, a Lava Jato e a mídia brasileira se concentram na migalha para artificialmente criar notícias contra Lula.

Já tinha sido ventilado que um filho de Sérgio Machado vive em Londres fazendo negócios. A pergunta básica: por que Moro não mandou gente investigar tais negócios?

Foi preciso que um jornal inglês fizesse um trabalho que caberia às autoridades brasileiras incumbidas de cuidar da Lava Jato?

Lembremos que a principal descoberta da Lava Jato também foi feita por gente de fora: as contas secretas na Suíça de Eduardo Cunha. A revelação das contas acabou com o maior foco de corrupção da política nacional, Eduardo Cunha.

Os 90 milhões ligados à família Machado não interessam a Moro, à Lava Jato e muito menos à mídia brasileira.

Sérgio Machado não interessa, na verdade. Porque ele não tem nada a ver com Lula. Em sua delação ele mexeu com caciques do PMDB e do PSDB. Então, não serve.

Machado citou propina para Temer. Disse textualmente: “Quem não conhece o esquema do Aécio?” Afirmou também: “Fui do PSDB por dez anos. Não sobra ninguém.”

Ou seja: ele disse tudo que Moro e a mídia não queriam ouvir.

Como era de imaginar, ele sumiu da mídia e da Lava Jato. Até que o Guardian o devolveu espetacularmente ao noticiário.

A resposta miserável de Moro aos imóveis de luxo comprados pelo filho de Machado em Londres com dinheiro sujo foi a cozinha do sítio de Atibaia.

É uma resposta que conta tudo sobre Moro e sobre a mídia brasileira.
(Paulo Nogueira/ DCM)

Lula: Comportamento da mídia e da PF indicam estado de exceção


POLÍTICAFoto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Em entrevista a Wellignton Calasans, correspondente do blog Cafezinho e de rádios africanas em Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvadenunciou o “estado de exceção” em que o Brasil mergulhou e lamentou o golpe travestido de impeachment contra a presidenta eleita Dilma Rousseff.

“Nós temos um comportamento autoritário da imprensa brasileira, um comportamento equivocado de setores do MP, nós temos um estado de exceção com o comportamento da própria Polícia Federal. Eu diria uma situação que envergonha o Brasil no mundo, porque o Brasil não está nem respeitando internamente a Constituição nem está respeitando a democracia”.

Lula observou ainda que a democracia brasileira é “muito nova” e que a “elite brasileira não sabe viver democraticamente numa sociedade em que ela não governe”.

O ex-presidente também se mostrou preocupado com o afastamento promovido pelo governo golpista de Michel Temer da política diplomática iniciada no seu governo e estendida para o governo Dilma Rousseff de aproximação com o continente africano.

“É com uma certa tristeza que eu assisto de vez em quando o discurso de gente do governo golpista que é preciso diminuir a ação do Brasil com a África, com a América do Sul e que o Brasil precisa fortalecer sua relação com a Europa e com os Estados Unidos, como se em algum momento nós tivéssemos tentado diminuir nossa relação com os Estados Unidos e com a Europa”.

Lula ponderou que o fortalecimento dos BRICS nunca foi uma estratégia para se afastar diplomaticamente das nações ricas, mas uma maneira de robustecer os países em desenvolvimento e trazer mais estabilidade econômica e política ao mundo.

“É importante lembrar que eu disse que se a gente quisesse resolver o problema da crise econômica que estava surgindo (e se agravou com a queda do Leman Brothers), a gente tinha que incluir os países pobres no comércio internacional. Se a gente fechar o mercado, a gente não vai poder resolver o problema da economia. Os pobres serão a solução para a crise econômica que estamos vivendo. Vamos incentivar, vamos financiar o desenvolvimento dos países mais pobres”.

Perseguição da mídia
Para o ex-presidente Lula, ainda é possível reverter o golpe no Senado para que a presidenta Dilma retome o seu mandato. Ele criticou a postura do governo ilegítimo de Michel Temer, que vem desmontando políticas públicas importantes para o povo brasileiro e ameaçando direitos arduamente conquistados.

“O Temer não se comporta como um presidente interino, ele se comporta como se já fosse presidente, como se já tivesse consagrado o golpe, como se já tivesse aprovado o impeachment e ainda não foi aprovado”.

Sobre a perseguição praticada contra ele e contra o Partido dos Trabalhadores por setores da mídia conservadora, o presidente lamentou que não reconheçam o legado de inclusão social promovido pelo seu governo.

“A imprensa brasileira nunca me tratou bem. Desde que eu surgi no movimento sindical, em 1975. Depois não aceitou nunca o PT e não aceitou as minhas candidaturas. Ela tolerava minhas candidaturas, até que eu ganhei as eleições. O que é indescritível é que eles sabem que, na história do Brasil, eu fui o presidente que mais fez inclusão social na história desse país, eles sabem o que aconteceu com o povo pobre.

Para o presidente, as ofensivas da mídia e do judiciário têm o claro objetivo de impedi-lo de se candidatar à Presidência em 2018.

“Estão tentando todo e qualquer tipo de acusação contra mim. Já faz dois anos e pouco que eles estão fazendo isso e até agora não conseguiram nada, mas continuam falando. E a imprensa toda sabe que isso faz parte de um jogo de tentar criar qualquer impedimento para que eu seja candidato à presidência em 2018”.

Por fim, mostrando consciência da importância do seu papel como uma das principais lideranças políticas do País, afirmou: “Pode ficar certo que se eu tiver que voltar, eu voltarei muito melhor do que eu fui”.
(Agência PT de Notícias)

O fora-da-lei


O Estatuto do Servidor Municipal determina que, anualmente, no dia 1º de Maio, data-base do servidor, seu salário será corrigido por percentual semelhante ao que corrige o salário mínimo vigente no país.

Este ano, a Câmara Municipal de Belém cumpriu o que determina a referida lei e, pelas informações prestadas a partir do departamento de Recursos Humanos, enviou ofício ao IPAMB, instituto municipal que paga os proventos dos aposentados e pensionistas, comunicando o reajuste, já que a citada lei determina essa correção também para o pessoal inativo.

No entanto, o chefe do Poder Executivo, prefeito Zenaldo Coutinho Jr., desrespeitou o que diz a lei e não deu qualquer percentual aos servidores daquele poder. Ou melhor, concedeu um abono aos que recebiam seus salários tendo como vencimento base o salário,igualando-o ao salário mínimo atualmente vigente.

Zenaldo foi mais longe, em seu comportamento fora-da-lei: não autorizou o pagamento do reajuste aos aposentados da Câmara(nem precisaria, se a burocracia não fosse usada de forma velhaca pelo malsinado alcaide), e assim os servidores do Legislativo ficaram no prejuízo, tanto quanto os do Poder Executivo.

Evidentemente, a desculpa usada pelo prefeito/privata, da falta de recursos pra bancar o que determina a lei, deve ser considerada esfarrapada, pelo menos até o momento que o prefeito comporte-se de forma transparente e explique o porquê de ter mais assessores na PMB, do que tem Fernando Haddad, prefeito municipal de São Paulo, sendo que a capital paulista tem quase dez vezes mais habitantes do que a paraense.

Infelizmente, nessa montanha de 'aspones' enquistados nos cofres públicos de Belém deve de ter um punhado de parentes e aderentes daqueles que operam os orgãos fiscalizadores dos procedimentos administrativos do alcaide, negligenciando de suas funções por conta dessa deplorável 'ação entre amigos', profundamente prejudicial aos interesses da população. Lamentável!

PETIÇÃO DE LULA À ONU GANHA DESTAQUE NA MÍDIA INTERNACIONAL

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247 – O recurso do ex-presidente Lula apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, contra abuso de poder do juiz Sérgio Moro, na Lava Jato, ganhou repercussão nos principais jornais do mundo.

A petição foi apresentada nesta quinta-feira, 28, na sede do Comitê da ONU, em Genebra (Suíça), pelos advogados Geoffrey Robertson e Cristiano Zanin.

“A ONU pode fazer recomendações sobre o caso de Lula, aconselhando as autoridades brasileiras a rever e corrigir procedimentos, de acordo com os advogados”, diz a Bloomberg.

“Caso de direitos humanos do ex- presidente do Brasil procura colocar métodos dos promotores em julgamento”, destaca o Financial Times.

Já o Guardian destaca alegações de Robertson, que aponta o problema das detenções feitas sem julgamento e critica a forma como vem sendo feitos acordos de delação premiada no Brasil: "O juiz tem o poder de deter o suspeito indefinidamente até obter uma confissão e uma delação premiada. Claro que isso leva a condenações equivocadas baseadas nas confissões que o suspeito tem que fazer porque quer sair da prisão".

quinta-feira, 28 de julho de 2016

No país dos verdugos togados

(Via Blog do Gerson Nogueira)

Corte de 51% da verba da Rede Nacional de Pesquisa pode deixar 740 universidades sem internet


Com o pretexto de economizar, o governo federal reduziu a verba destinada à Rede Nacional de Pesquisa, de R$ 258 milhões, em 2015, para R$ 126 milhões neste ano, o que representa uma diminuição de 51%.

Com o corte, até setembro 740 unidades de universidades no interior do Brasil podem ficar sem internet. O repasse costuma ser feito em maio, mas até agora o valor não foi depositado.

Nelson Simões, diretor geral da Rede, aponta que, caso o dinheiro não seja repassado nos próximos meses, estudantes, professores, pesquisadores e pacientes de hospitais universitários podem ser seriamente prejudicados.

“Se nós não tivermos a liberação dos recursos de fomento deste ano entre agosto e setembro, nós teremos que realizar, gradualmente, o corte de algumas dessas conexões de internet. Começando pelas que custam mais”, avisou.

Importância da Rede

Presente em todo o território, a Rede Nacional de Pesquisas também realiza a integração de campi universitários com pesquisadores internacionais. Ela promove desde aulas por videoconferência até cirurgias e controle digital de medicamentos em hospitais.

Para pesquisadores, manter o nível de ensino será impossível se a situação com o governo se mantiver. A verba destinada à Rede é dividida entre quatro ministérios: o de Defesa, Saúde, Educação e a pasta de Ciência, Tecnologia e Comunicação. Esta, por sua vez, afirmou, em nota, que o repasse será feito e confirmou que deve ser menor que o do ano anterior.
(CBN/ Portal Forum)

Lula denuncia o verdugo Moro à ONU

Ricardo Stuckert:

247- Os advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolaram nesta quinta-feira (28/07/2016) uma petição no Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. O documento foi subscrito pelo escritório Teixeira, Martins & Advogados e pelo advogado Geoffrey Robertson (Queen's Counsel), um dos maiores especialistas no mundo na defesa dos Direitos Humanos e membro do escritório londrino Doughty Street Chambers.

A petição lista diversas violações ao Pacto de Direitos Políticos e Civis adotado pela ONU praticadas pelo juiz Sergio Moro e pelos procuradores da Operação Lava-Jato contra Lula. Tal Pacto assegura, dentre outras coisas: (a) proteção contra prisão ou detenção arbitrária (Artigo 9º); (b) direito de ser presumido inocente até que se prove a culpa na forma da lei (Artigo 14); (c) proteção contra interferências arbitrárias ou ilegais na privacidade, família, lar ou correspondência e contra ofensas ilegais à honra e à reputação (Artigo 17); e, ainda, (d) do direito a um tribunal independente e imparcial (Artigo 14).

Lula não se opõe a qualquer investigação, desde que realizada com a observância da lei e das garantias constitucionais e, ainda, daquelas previstas nos Tratados Internacionais subscritos pelo Brasil. A ação pede ao Conselho que se pronuncie sobre as arbitrariedades praticadas pelo Juiz Sergio Moro contra Lula, seus familiares, colaboradores e advogados.

As evidências apresentadas na ação se reportam, dentre outras coisas:
(i) à privação da liberdade por cerca de 06 (seis) horas imposta a Lula em 4 de março de 2016, por meio de uma condução coercitiva sem qualquer previsão legal; (ii) ao vazamento de materiais confidenciais para a imprensa e à divulgação de ligações interceptadas; (iii) a diversas medidas cautelares autorizadas injustificadamente; e, ainda, (iv) ao fato de Moro haver assumido em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal em 29/03/2016 o papel de acusador, imputando crime a Lula por doze vezes, além de antecipar juízo de valor.

A ação cita precedentes da Comissão de Direitos Humanos da ONU e de outras Cortes Internacionais, os quais mostram que, de acordo com a lei internacional, o Juiz Moro, por já haver cometido uma série de ações ilegais contra Lula, seus familiares, colaboradores e advogados, perdeu de forma irreparável sua imparcialidade para julgar o ex-Presidente.

O Brasil assinou em 2009 o protocolo de adesão ao Conselho Nacional de Direitos Humanos. O órgão é composto por 18 juristas de diferentes países, dentre estes França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Argentina e Estados Unidos.

Para Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula: "Ações contra a corrupção, em especial corrupção política, são de importância vital para a democracia. Mas devem ser efetivas e dentro da lei para serem dignas de orgulho, e não arbitrárias e ilegais, o que acabará causando vergonha no futuro. O perigo do Juiz Moro é que suas ações injustas e sem a observância da lei são contra-produtivas e causarão danos ao combate à corrupção. Procuramos o Conselho da ONU para que sua manifestação sirva de guia para os direitos fundamentais que nossa Constituição exige que sejam observados por juízes e promotores".

Geoffrey Robertson considera que "Lula, trouxe seu caso para a ONU porque não é possível haver justiça no Brasil dentro de um sistema como esse. Telefones grampeados, como de sua família e advogados e os textos e áudios vazados para o deleite de uma mídia politicamente hostil. O mesmo juiz que invade sua privacidade pode prendê-lo a qualquer momento, e daí automaticamente se torna a pessoa que irá julgá-lo, decidindo se é culpado ou inocente, sem um júri. Nenhum juiz na Inglaterra ou na Europa poderia agir dessa forma, atuando ao mesmo tempo como promotor e juiz. Esta é uma grande falha no sistema penal brasileiro".

Mr. Robertson também aponta o problema das detenções feitas sem julgamento: "O juiz tem o poder de deter o suspeito indefinidamente até obter uma confissão e uma delação premiada. Claro que isso leva a condenações equivocadas, baseadas nas confissões que o suspeito tem que fazer porque quer sair da prisão".

Patife diz o quer contra Lula e agora quer habeas corpus, pra fugir do processo

Foto/247

O dublê de vigarista e professor Marco Antonio Villa, no auge da histeria anti Lula, utilizou o Jornal da Cultura, ora transformado em valhacouto midiático da bandidagem tucana, pra chamar o ex-presidente de “réu oculto do mensalão"; “chefe da quadrilha”; “chefe do petrolão” e uma série de outras ofensas.

Disse, mas não provou coisa alguma, restando provado que tudo não passava de hidrofobia de um celerado ávido por cargo público, coisa que sua mediocridade e oposicionismo vira lata impediam de assumir.

Lula, então, o processou por calúnia e difamação, em processo aberto à época e agora chegando à fase de conclusão. 

Resultado: o meliante e leviano Villa, sem ter como provar o que afirmou, resolveu entrar com pedido de habeas corpus a fim de evitar ficar frente a frente com Lula nessa ação de queixa-crime. Alega o vil magarefe da honra alheia, vejam só que gracinha, estar sendo intimidado pela referida queixa.

Coisa típica de privatas de todos os matizes. Lembrar de um outro porco chamado Domingos Sávio, deputado da quadrilha aecista, que achincalhou a família de Lula. Processado e sem ter como provar, vive de alegar imunidade parlamentar pra não enfrentar o processo.

No caso do estorialista, se é que ainda tem deve perder a condição de réu primário, além de ser obrigado a retratar-se diante do ex-presidente, sendo provável que receba de 'brinde' na justiça uma caixa de óleo de peroba, fruto do cinismo dessa acusação de intimidação. Aguenta, salafrário!

Mais uma 'mancha' em nossa história



Uma mancha na imagem do Brasil. Foi assim que o ex-presidente do Uruguai José Mujica avalia o atual processo de impeachment da presidente Dilma.Mujica disse que afastamento "não faz bem à imagem do Brasil". Mujica esteve em Curitiba (PR) nesta quarta-feira (27), onde participou de um seminário sobre democracia.

"A sociedade brasileira antecipou a decisão, mas tudo ainda depende do Senado. Do ponto de vista prático, [o processo de impeachment] dá a impressão de uma decisão meramente política, acima de qualquer outra consideração", afirmou o ex-presidente uruguaio, que atualmente é senador.

Fala-se publicamente como se essa decisão já tivesse sido tomada, e esse gesto antecipa a decisão do Senado brasileiro. Isso não faz bem à imagem do Brasil. Espero que, com o tempo, isso possa ser superado."

Legado da esquerda permanecerá


Sobre o crescimento de partidos e candidatos ligados à direita na América do Sul, Mujica avalia que a maior parte do legado dos governos de esquerda permanecerá. "Há contradições e disputas, mas isso é da vida. Talvez algumas conquistas se percam, mas outras serão afirmadas. Os que lutaram pela jornada de 8 horas de trabalho, os que lutaram pelo voto da mulher: todos os avanços sociais tiveram gente na vanguarda", disse.

"Antigamente cometíamos um erro: tentávamos fazer uma revolução material. A verdadeira revolução é a cultural."

Pela manhã, o ex-presidente uruguaio participou do seminário "Democracia na América Latina", promovido pelo Laboratório de Cultura Digital da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

Compareceram no 7 mil para ouvir a palestra do político uruguaio e foi necessário mudar o local (o espaço escolhido anteriormente tinha capacidade para 500 pessoas). Depois da palestra, Mujica foi cercado por estudantes e teve de posar para várias fotos.
(Os Amigos do Presidente Lula)

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A tramóia(abortada) de dois bandidos


IMAGINE O QUE GILMAR FARÁ NO TSE

José Serra e Gilmar Mendes tramaram um golpe eleitoral que permitiria a exclusão de milhões de brasileiros na reta final da votação no segundo turno -- semelhante à fraude que elegeu o republicano George Bush presidente dos EUA em 2000, manipulando listas de eleitores que impediram de votar milhares de negros, em sua maioria pró- Al Gore, democrata.

Lá, a fraude consistiu em incluir negros inocentes nas listas de gente com ficha criminal. Aqui, Serra combinou com Mendes, presidente do STF, um jeito de manter a exigência de dois documentos para votar, o título eleitoral e outro com foto.

Nossa Suprema Corte derrubaria no dia seguinte a exigência do eleitor levar título e documento com foto ao posto de votação. Mas depois que Serra e Mendes se falaram na véspera, apesar de sete dos dez ministros já ter votado contra a exigência, Gilmar "pediu vista" dos autos, paralisando a análise do caso.

Bastaria Gilmar fazer cera, no sábado e toda a mídia trombetearia que ninguém poderia votar sem dois documento, Seria, nos EUA, como aqui, uma espécie de "limpeza étnica" na lista de eleitores. Lá, de negros e latinos; aqui, de nordestinos e assemelhados.

A dupla não contava com o tino profissional de Kátia Seabra. De orelha em pé e olhos bem abertos, depois de uma entrevista de José Serra, a repórter da Folha, ouviu o candidato falar ao celular que um assessor lhe passou:

-- Meu presidente...

Piscou para o fotógrafo Moacyr Lopes, afastou-se para deixar Serra à vontade, e Moacyr, postado bem atrás dele, ouviu sua conversa pelo celular.

Um furo sensacional. A repórter evitou a monumental fraude. Serra e Gilmar dançaram bonito.
(Palmério Dória- direto do facebook)

A FANTASIA DE UM PULHA


Acabou, doutor Moro: Lula não é ladrão — Desespero e perseguição são péssimos conselheiros


Vamos direto ao ponto: Lula não roubou. E, se ele não roubou, não pode ser delatado por ninguém, como os malfeitores com culpa formalizada e os que não cometeram crimes, mas que são acusados pelos verdugos e políticos de direita da Lava Jato, que também exercem cargos de servidores públicos, que estão completamente contaminados ideologicamente, a ter a vaidade em um primeiro plano, bem como coautores de um golpe terceiro-mundista, juntamente com os parlamentares do Congresso Nacional, a imprensa familiar mais covarde e corrupta do planeta, além de terem como seus chefes diretos e cúmplices os juízes do STF e o procurador-geral da PGR.

Contudo, volto a reiterar: Lula não roubou. E, se ele não roubou, não pode ser injustamente e covardemente perseguido porque o doutor Moro, um juiz de província de primeira instância, resolveu fazer política para beneficiar a ex-oposição capitaneada pelo PSDB e que atualmente usurpa o poder central por intermédio de um golpe bananeiro, mas violento que mais uma vez transformou o Brasil é uma republiqueta de bananas com a carranca e o focinho das oligarquias e da classe média coxinha de alma lacerdista.

Entretanto, Sérgio Moro continua em seu périplo persecutório de caráter primitivo, a cometer desbragadamente insubordinações perante os juízes do STF, especificamente os magistrados Ricardo Lewandowski e Teori Zavascki, sendo que os dois já foram afrontados pelo juiz que "Faz Diferença" para a golpista famiglia Marinho, assim como participa de eventos de políticos demotucanos, exatamente aqueles que deram um golpe de estado criminoso contra a presidenta constitucional, Dilma Rousseff, a mandatária legítima e reeleita democraticamente com 54,5 milhões de votos.

Sérgio Moro, o juiz de província, que tem por objetivo prender o presidente Lula e que demonstra estar desesperado por não achar nada que o incrimine, como não acharam os procuradores plutarquianos de Brasília, de São Paulo e do Paraná, sujeitos obsessivos por desmoralizar Lula e desconstruir, definitivamente, sua imagem de líder popular e político de grandeza internacional.

Lula, apesar de ser alvo de insultos e perseguições constantes, que têm por propósito desumanizar sua condição humana, o líder trabalhista figura como principal político a liderar as pesquisas de candidatos a presidente da República, motivo pelo qual o sistema judiciário partidarizado e ideológico se movimenta com virulência e despudor.

Trata-se de um processo draconiano que chama a atenção dos setores democráticos e legalistas da sociedade brasileira, da América Latina, além de causar suspeitas e desconfianças a parlamentares dos Estados Unidos e da França, bem como da grande imprensa estrangeira, que considera como golpe o que ocorreu e está a ocorrer no Brasil por causa do afastamento da presidenta Dilma efetivado por um parlamento e um "presidente" interino usurpador, cuja maioria dos deputados e dos ministros é acusada de corrupção e responde a processos na Justiça, sendo que muitos dos golpistas já são réus.

A busca incessante por sua destruição, a começar pela feroz perseguição por meio de "investigações" e vazamentos de inquéritos e processos à imprensa alienígena dos magnatas bilionários sonegadores de impostos e autores de tratativas burlescas e daninhas aos cofres públicos, no que diz respeito a escândalos de corrupção como a Zelotes e o HSBC, além do Banestado, dentre outros casos nos quais estão envolvidos barões de mídias comerciais e privadas. Porém, "isto não vem ao caso" — como gosta de afirmar o juiz de primeira instância Sérgio Moro, que somente tem olhos para o PT. Trata-se de patologia. Um caso irremediavelmente patológico...

Sérgio Moro não é o precursor da "Justiça Seletiva". Todavia, é, sem sombra de dúvida, um de seus principais precursores. É o fim da picada. Um juiz que não se atém apenas aos autos, como deve obrigatoriamente proceder qualquer juiz em qualquer lugar e país e do tribunal a qual pertencer, seja ele uma vara de primeira instância ou a Corte mais importante do País, como é o caso do STF.

Sérgio Moro há muito tempo deveria ter sido punido e afastado de seu cargo para o bem do serviço público. Trata-se de um magistrado que cometeu crimes de ordem constitucional, jurídica e judicial. Moro rasga a jurisprudência e faz picadinho da Constituição, que é o alicerce do Estado de Direito. Aliás, Moro e sua turma do MPF e da PF curitibana não combinam com o Estado de Direito, pois os primeiros são como se fossem água, e o segundo, óleo. Não se misturam e não combinam.

Já elenquei, muitas vezes, as inúmeras estrepolias e os abusos de poder de tal personagem da Lava Jato. Contudo, a mais emblemática das muitas diatribes do juiz provinciano, que age como se mandasse no País são: 1) A prisão coercitiva de Lula, similar a um sequestro promovido pelo Estado; 2) O vazamento do áudio de conversa entre Lula e Dilma; e 3) Os vazamentos sobre informações dos sigilos bancários, telefônicos e das redes sociais de Lula e de sua família. Entretanto, citei apenas três casos que denotam a covardia, a patifaria, a perseguição a um cidadão que não é réu, não responde a processos e que nunca foi condenado pela Justiça nem em primeira instância. Inaceitável.

Pelo contrário. Essa gente togada têm de dar satisfação ao cidadão contribuinte, que paga seu alto salário, sua mordomia e status. O Brasil, apesar do golpe de estado praticado por bandoleiros que tomaram de assalto a Presidência da República, com a absurda e temerária cumplicidade de juízes do STF e do procurador-geral da PGR, compreende o que está a acontecer, bem como aqueles que ainda não perceberam que houve um golpe, certamente que perceberão, porque, quanto mais se aproxima o julgamento de Dilma Rousseff no Senado, recrudescem os movimentos na internet e nas ruas contra o golpe bananeiro.

Se o golpe à moda "Banânia" ou "Los Macaquitos Blancos" for concretizado o Brasil não terá paz e esperança. Governar só será possível ao usurpador e traidor michel temer (o nome dessa peçonha é sempre escrito em minúsculo por se tratar de um pigmeu moral, político e citadino) por intermédio da repressão policial e da opressão publicitária e ideológica. Um verdadeiro inferno em forma de caldeirão e caos... Não haverá estabilidade institucional e democrática porque a Constituição foi rasgada, bem como uma presidente derrubada do poder sem ter cometido crime de responsabilidade. Impeachment sem dolo é golpe. Ponto.

O golpe realizado por criminosos, que deveriam estar presos, pois antinacionalistas, antidemocráticos e que desejam transformar o Brasil em uma "Banânia" sempre dedicada a atender às demandas dos ricos e dos muito ricos, porque, obviamente, os segmentos de classe média que apoiaram o golpe terceiro-mundista ficarão com o "mico", a chupar o dedo pelo simples fato de a "coxinhada" paneleira de barriga cheia e analfabeta política ser assalariada, ou seja, classe média empregada, com complexo de vira-lata, cabeça colonizada e metida a ser parte da "zelite", quando não é, nunca foi e jamais será!

O jogo acabou, doutor Moro. Lula não é ladrão; e o desespero e a perseguição são péssimos conselheiros. E por quê? Porque quando um juiz, procuradores e delegados não encontram nada que implique Lula em malfeitos e corrupções, mas mesmo assim continuam com a insistência para incriminá-lo, o servidor público perde sua autoridade, porque age e atua a perseguir o cidadão, mesmo a saber de sua inocência. Acabou, doutor Moro. Não há mídia golpista como esta que viceja no Brasil que possa, indefinidamente, manter a crença de que Lula é corrupto ou ladrão. Não há condição para tal covardia e perseguição se fim, doutor Moro.

Nem o Delcídio Amaral comprovou o que disse. Um senador do PT com alma tucana. Nem o marqueteiro João Santana, autor das campanhas vitoriosos do PT. Nem os bandidos doleiros, sendo que muitos deles crias do PSDB, cujos políticos, absurdamente e vergonhosamente, são inimputáveis, como se fossem uma "classe" à parte, como os deuses. Nem os donos das construtoras, seus diretores e empresários de outros setores da economia, a exemplo do José Carlos Bumlai, que a imprensa de mercado pistoleira o chama de "O amigo do Lula", pois a finalidade é fazer com que o público que assiste, por exemplo, o péssimo "Jornal Nacional" fique em dúvida e passe a desconfiar da integridade moral de Lula. Nada mais fascista e covarde.

Quero lembrar, pois é salutar a quem acredita piamente não imprensa historicamente golpista, que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, retirou, no dia 18, a jurisdição do juiz Moro no que é relativo às gravações (parte da investigação da Lava Jato) que envolvem Lula em conversas com políticos com prerrogativa de função, que é chamada erroneamente pela imprensa da casa grande de "foro privilegiado". Tais processos estão indevidamente nas mãos de um político e juiz de primeira instância, que atende pelo nome de Sérgio Moro, da 13 Vara Federal do PSDB do Paraná.

Lewandowski ajuizou que a investigações nas quais Lula é grampeado por meganhas aecistas de Curitiba com a autorização de Moro devem ser separadas. Trata-se da volta ao SNI e ao DOI-Codi em pleno século XXI no ano de 2016 depois de 30 anos de democracia às custas de muita gente exilada, torturada e morta, a partir de 1964.

A Província de Curitiba, capitaneada pelo direitista Moro e seus pitboys da PF e do MPF, ressuscitaram a "arapongagem" no Brasil. Vou mais além: vazam, sem qualquer peso de consciência ou escrúpulo que os levem à razão, as investigações para a imprensa meramente empresarial, que de posse de tais informações se torna um poderoso "partido" de direita, que passa, então, a cumprir sua agenda política e ideológica, que, como todo mundo sabe, cooperou, e muito, para que o Brasil fosse mais uma vez vítima de um golpe de estado criminoso, travestido de legal e legítimo, que tem por finalidade impor o programa neoliberal dos demotucanos rejeitado pelo povo e derrotado quatro vezes consecutivas nas urnas pelo PT e suas lideranças.

O juiz Teori Zavasck está de férias, mas foi ele que anteriormente retirou do Moro as gravações de Lula com Dilma. É o Teori o relator do processo e, com efeito, trata-se do magistrado que analisa a legalidade das investigações no que concerne ao Lula. Entretanto, Moro tem o costume de passar com o trator por cima da jurisprudência, pois obcecado por Lula, bem como desesperado por não achar provas de malfeitos contra o maior político brasileiro de todos os tempos, a acompanhá-lo apenas o trabalhista gaúcho Getúlio Vargas — estadista e fundador do Brasil moderno.

Enquanto a jiripoca pia para o lado dos varões de Plutarco "abençoados" por coronéis midiáticos inimigos do Brasil, um dos capitães do mato da famiglia Marinho, que se chama Merval Pereira, adianta aos seus leitores coxinhas que o pessoal da Lava Jato não aceitará a delação de mais de 300 políticos por parte de Marcelo Odebrecht. Não aceitará porque... Adivinhe por quê? Não consta o nome de Lula. Além da Odebrecht, vale também informar que até agora as delações da Andrade Gutierrez, construtora ligadíssima aos tucanos, até agora não foram repercutidas pela imprensa mercadológica.

Oxente, por quê? Mas por que, uai? Qual é o porquê disso, tchê? Porque gente como Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, e Marcelo Odebrecht detonariam de vez a ex-oposição demotucana e que hoje usurpa o poder por meio de golpe bananeiro, mas criminoso e violento. Em suas listas, documentos e redes sociais não constam Lula e Dilma. E sabe por quê? Porque os dois mandatários não são ladrões, não roubaram, não foram irresponsáveis e não fizeram pouco caso com o povo brasileiro. É isto, e por isto os procuradores de Brasília resolveram agir às pressas, como estivessem nos descontos do fim de um jogo bruto e violento apelar para acusações sem fundamentos e provas contra Lula.

De acordo com as denúncias de vossas excelências togadas, Lula e mais cinco pessoas, "mancomunadas em suas vis e pérfidas cumplicidades" (este período em aspas da oração é por minha conta), resolveram impedir a delação premiada de Nestor Cerveró, o servidor público que já roubava a Petrobras desde os tempos de FHC. Veja bem, Lula é acusado de uma suposta "TENTATIVA" de impedir a dedoduragem do corrupto Cerveró.

A verdade somente uma e única: não há provas contra Lula. Odebrecht, Azevedo, Delcídio, Bumlai e um monte de delatores, que entregam até a mãe para sair da cadeia, jamais disseram que Lula está envolvido com esquemas de corrupção. Ponto. Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Roberto Gurgel, Antonio Fernando de Souza, Rodrigo Janot, procuradores às pencas, delegados federais jamais encontraram provas contra Lula, porque o ex-presidente nunca roubou em toda sua vida. Lula não cometeu crimes e não participou de roubalheira contra o dinheiro e o patrimônio públicos.

Querem prendê-lo como se o líder trabalhista fosse caça, um troféu para que servidores públicos do Judiciário comprometidos com o establishment se engrandeçam para a posteridade junto aos coxinhas e aos reacionários que tratam o Brasil como republiqueta bananeira e mantenham o povo e os trabalhadores presos aos grilhões seculares da escravidão de 388 anos. Lula não é ladrão e prendê-lo sem provas para que o PT não tenha chance de competir nas eleições de 2018 será um ato de arbitrariedade e covardia sem igual no mundo ocidental nas últimas décadas. O status quo terá de recuar, porque não há crime sem dolo. É isso aí.
(Davis Sena Filho/ Palavra Livre)

A CEF como banco dos ricos


DANIEL TEIXEIRA: <p>DNT 01-08-2015 SAO PAULO - SP / ECONOMIA OE / FACHADA BANCO CAIXA ECONOMICA FEDERAL - Agencia do Banco Caixa Economica Federal na Av. Paulista em Sao Paulo - FOTO DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO</p>

Nesses tempos de inflação alta e empregos em baixa, o governo federal resolveu utilizar um importante instrumento de política social, a Caixa Econômica Federal, como socorro aos mais ricos. A CEF vai financiar imóveis de até R$ 3 milhões e o percentual de financiamento para essa faixa mais alta vai subir de 70% para 80%. É uma clara distorção do papel do banco!

É verdade que a Caixa Econômica Federal registrou queda de cerca de 6% no volume de concessões nos seus feirões da casa própria. Dados do Banco Central mostram que o número de unidades financiadas no país caiu 58% de junho do ano passado a maio deste ano. Porém, a justificativa do governo de reaquecer o setor imobiliário e levar a CEF a lucrar com taxas mais altas e inadimplência mais baixa não se sustenta porque o segmento de imóveis mais caros representa apenas 5% do mercado, não há volume para impactar positivamente o segmento.

Nos governos Lula e Dilma, a CEF assumiu a função de operadora de programas públicos, especialmente o Bolsa Família. A Caixa não foi criada para pleitear o conforto do mercado imobiliário, mas para executar políticas públicas que melhorem a vida das pessoas e, como consequência, leve o país a galgar importantes degraus no desenvolvimento econômico.

Já que a diretoria do banco conseguiu outras fontes de recursos (incluindo FGTS, emissão de letras financeiras e liberação de depósitos compulsórios) e diz ter "dinheiro sobrando", o governo poderia combater a recessão com programas que beneficiassem os mais pobres, que são os mais atingidos com a crise econômica. Mas ao invés disso, prefere financiar os ricos.
(GLEISI HOFFMANNDebate Progressista/ 247)

Gustavo Castañon desmonta editorial do Globo contra universidade pública: Farsa, do título ao último parágrafo


No último domingo, 24 de julho, menos de uma semana após a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, ter instituído a gratuidade do ensino universitário em instituições públicas (antiga luta da juventude lá), o jornal O Globo, sempre na vanguarda do atraso brasileiro, publicou editorial no sentido oposto.

Sofismas e mentiras. Uma farsa do início ao fim, que vamos desmontar aqui, parágrafo por parágrafo. Começando pelo título:



A crise força é o fim do injusto sistema tributário brasileiro e do saque da dívida pública que roubou ano passado 43% do orçamento, baseado nos juros mais altos do mundo. Sistema esse do qual a família Marinho é uma das principais beneficiárias.

Globo: “Os alunos de renda mais alta conseguem ocupar a maior parte das vagas nos estabelecimentos públicos, enquanto aos pobres restam as faculdades pagas.”

A maior parte das vagas é ocupada por alunos de classe média, que também não teriam, em grande parte, condições de pagar por essas vagas.

Mas agora, com a política de cotas, praticamente metade das vagas federais está sendo ocupada por alunos de classe média baixa e baixa. Além disso, é o Estado que, infelizmente, subsidia grande parte das vagas nas universidades privadas.

Globo: “Numa abordagem mais ampla dos efeitos da maior crise fiscal de que se tem notícia na história republicana do país, em qualquer discussão sobre alternativas a lógica aconselha a que se busquem opções para financiar serviços prestados pelo Estado. Considerando-se que a principal fórmula usada desde o início da redemocratização, em 1985, para irrigar o Tesouro — a criação e aumento de impostos — é uma via esgotada.”


Afirmações peremptórias sem qualquer fundamento:

a) Não é a maior crise fiscal da história (e temos notícias de todas).

b) Ridícula afirmação peremptória de que aumentar imposto é via esgotada para financiar o Estado. É inadequada se for aumentar impostos para a classe média e empresas. É fundamental aumentar, e massivamente, a taxação de ricos no Brasil, que basicamente vivem no paraíso mundial dos oligarcas sem pagar impostos e muitas vezes só vivendo do saque da dívida pública, montados nas heranças que receberam sem mérito algum.

Globo: “Mesmo quando a economia vier a se recuperar, será necessário reformar o próprio Estado, diante da impossibilidade de se manter uma carga tributária nos píncaros de mais de 35% do PIB, o índice mais elevado entre economias emergentes, comparável ao de países desenvolvidos, em que os serviços públicos são de boa qualidade. Ao contrário dos do Brasil.”


Sim, o Estado precisa ser reformado. Ele precisa duplicar de tamanho se queremos serviços equivalentes aos dos países europeus. Mesmo assim, eles ainda teriam que ser oferecidos consumindo quatro vezes menos recursos.

Explico. O funcionalismo brasileiro é mínimo, só 11% da população empregada, enquanto a média dos países desenvolvidos é de 22% (OCDE) e nos escandinavos, como a Dinamarca, chega a 39%. Ao mesmo tempo, nossa carga tributária é baixa se comparada com a Europa (Dinamarca, 49%; Suécia, 43%; Finlândia, 44%; dados de 2013, OCDE), e não equivalente.

Além disso, nossa riqueza, nossa renda per capita, é menor, brutalmente menor. Um brasileiro médio produz U$ 8.672 por ano. Já um norueguês produz U$ 74.822. Um dinamarquês, para manter o termo de comparação, produz U$ 52.114 (dados FMI, 2015).

Resumindo, somos seis vezes menos ricos que a Dinamarca, cobramos muito menos impostos dessa riqueza, temos menos gente no funcionalismo público e 43% de nosso orçamento vão para financiar a fortuna de parasitas rentistas, Marinhos inclusos. Na Dinamarca, zero.

Enquanto o Estado brasileiro tem em torno de U$ 1.730 por pessoa-ano para prover investimento, educação, saúde, previdência, justiça e segurança, o Estado dinamarquês tem U$ 25.535 por pessoa. E esses saqueadores do erário ainda cobram o mesmo padrão de serviços de países europeus.

Globo: “Para combater uma crise nunca vista, necessita-se de ideias nunca aplicadas. Neste sentido, por que não aproveitar para acabar com o ensino superior gratuito, também um mecanismo de injustiça social? Pagará quem puder, receberá bolsa quem não tiver condições para tal. Funciona assim, e bem, no ensino privado. E em países avançados, com muito mais centros de excelência universitária que o Brasil.”

Quando qualquer pessoa com mais de quarenta anos lê alguém com mais de quarenta anos falando de “crise nunca vista” sabe instantaneamente se tratar de um canalha.

Mas é verdade, a crise que o Levy, com essas ideias, e os bandidos do PMDB provocaram com as molecagens políticas e orçamentárias é grave. Podemos aplicar a ideia nunca aplicada no Brasil de fazer rico pagar imposto.

Nada que uma nova alíquota de 40% no imposto de renda, imposto sobre lucro e sobre fortunas não resolva. Ou melhor que isso. Nada que uma taxa de juros real de somente dois por cento não resolva.

Na Inglaterra e EUA funciona como o Globo quer, no resto da Europa, não. Não é isso que faz a excelência dos cursos anglófonos. No entanto, apesar de excelentes, são de acesso extremamente excludente e criam uma sociedade totalmente controlada pelo capital. O aluno pobre de alto rendimento acadêmico, em vez de receber sua educação como um direito, acaba tendo que mendigar o financiamento de seu futuro a fundações controladas por oligarcas bilionários, que a partir desses instrumentos controlam suas vidas, sua voz e o sistema universitário.

Globo: “Tome-se a maior universidade nacional e mais bem colocada em rankings internacionais, a de São Paulo, a USP — também um monumento à incúria administrativa, nos últimos anos às voltas com crônica falta de dinheiro, mesmo recebendo cerca de 5% do ICMS paulista, a maior arrecadação estadual do país.”

Como é que a única universidade latino-americana entre as 100 melhores do mundo pode ser um monumento à incúria administrativa? E no que privatizá-la resolveria isso?

Não é difícil imaginar o resultado da incompetência privada no Brasil, como transformou a energia mais barata e renovável do mundo em uma das mais caras ao consumidor final, como criou a telefonia e a internet mais caras do mundo, mesmo com subsídios públicos (e faliu, como a Oi). O que teríamos na universidade pública é o que temos na universidade privada hoje: nem é preciso imaginar. Incompetência administrativa, subsídios públicos (Prouni, bolsas de pós), mensalidades escorchantes e péssimo, péssimo simulacro de educação.

Globo: “Ao conjunto dos estabelecimentos de ensino superior público do estado de São Paulo — além da USP, a Unicamp e a Unifesp — são destinados 9,5% do ICMS paulista. Se antes da crise econômica, a USP, por exemplo, já tinha dificuldades para pagar as contas, com a retração das receitas tributárias o quadro se degradou. A mesma dificuldade se abate sobre a Uerj, no Rio de Janeiro, com o aperto no caixa fluminense.”


O ICMS é só uma das fontes de receita do Estado e a Unifesp é federal. São informações sem nexo para confundir o leitor e fazê-lo acreditar que 10% de seus impostos vão para bancar universidades.

No Brasil, o orçamento da educação inteira, incluindo a básica e a média, não atinge 4% do orçamento. É muito, muito pouco.

Se a UERJ está em crise é porque a universidade é, historicamente, a primeira a sofrer cortes quando os orçamentos estão em crise. E o orçamento do Rio está em crise porque o preço do barril do petróleo caiu brutalmente, deprimindo o valor dos royalties, tem um grupo político apoiado pelos irmãos Marinho no poder há dez anos dando isenções fiscais para concessionárias públicas, e porque a ação do juiz Moro, bancado pela Globo, quebrou a indústria de petróleo e a de construção naval brasileira, sediadas basicamente no Rio.

Globo: “Circula muito dinheiro no setor. Na USP, em que a folha de salários ultrapassa todo o orçamento da universidade, há uma reserva, calculada no final do ano passado em R$ 1,3 bilhão. Mas já foi de R$ 3,61 bilhões. Está em queda, para tapar rombos na instituição. Tende a zero.”

Vejam a manipulação. Universidade é basicamente recursos humanos. Em qualquer universidade, o orçamento é em sua maior parte salário. O problema é que a proporção recebida do ICMS é fixa e a arrecadação do Estado de São Paulo caiu.

Aliás, o PIB paulista arrasta o nacional para trás desde que o PSDB assumiu o poder em São Paulo. Se o orçamento da instituição não está suportando, deve haver o natural, uma reforma administrativa que racionalize cursos, salários ou aumente os recursos dedicados no orçamento estadual. O que não se deve pressupor, é que uma instituição que, no alto dessa crise, ainda tem uma reserva de 1,3 bilhão, seja uma instituição mal administrada. É um escárnio!

E o que se deve lembrar também, é que o período em que o fundo de reserva da USP despencou foi o período em que foi gerido por um reitor biônico, nomeado pelo ex-governador José Serra.

Globo: “O momento é oportuno para se debater a sério o ensino superior público pago. Até porque é entre os mecanismos do Estado concentradores de renda que está a universidade pública gratuita. Pois ela favorece apenas os ricos, de melhor formação educacional, donos das primeiras colocações nos vestibulares.”


Monstros. Esse é o ponto máximo do cinismo, apontar a universidade pública, um dos poucos instrumentos que permite à classe média brasileira manter seu nível de vida e à classe baixa ascender socialmente através dos programas de cotas, como “mecanismo concentrador de renda do Estado”. Enquanto isso, protegem em seus editoriais e telejornais a política mais insana de juros da história e vetam, neste mesmo editorial, o uso do instrumento mais eficiente de desconcentração de renda do Estado: o tributário.

Globo: “Já o pobre, com formação educacional mais frágil, precisa pagar a faculdade privada, onde o ensino, salvo exceções, é de mais baixa qualidade. Assim, completa-se uma gritante injustiça social, nunca denunciada por sindicatos de servidores e centros acadêmicos.”

Falso! Sempre foi denunciado, até que os governos do PT criaram o Prouni para as privadas e o sistema de cotas nas públicas, o mesmo sistema contra o qual o Globo se bate em outros editoriais. E na hora que interessa ao argumento, também admite que o ensino privado no país é de baixa qualidade. Mas é exatamente nisso que a Globo quer transformar todo ensino no Brasil!

Globo: “Levantamento feito pela “Folha de S.Paulo”, há dois anos, constatou que 60% dos alunos da USP poderiam pagar mensalidades na faixa das cobradas por estabelecimentos privados. Quanto aos estudantes de famílias de renda baixa, receberiam bolsas.”

Você, leitor bobalhão de classe média direitista, está nesses 60%. “Poder pagar” pra eles é quando você ainda pode comer e morar depois que deixa todo o resto de seu salário na universidade. É você, e depois seus filhos, que vão pagar por isso. Porque os filhos da elite não estudam aqui, a maioria estuda ou nas PUCs ou no exterior.

Globo: “Além de corrigir uma distorção social, a medida ajudaria a equilibrar os orçamentos deficitários das universidades, e contribuiria para o reequilíbrio das contas públicas.”

O que corrigirá essa distorção social é triplicar o orçamento da educação básica no Brasil e permitir educação pública de qualidade universal. O que corrigirá essa e outras distorções sociais no Brasil é fazer os ricos pagarem impostos. O que reequilibrará as contas públicas é parar de pagar aos irmãos Marinho e outros oligarcas parasitas quase metade de nosso orçamento na forma de juros e amortizações.

Eu estou muito cansado de ter condescendência democrática com uma instituição que nunca respeitou a democracia, que não tem qualquer pudor em usar todo seu poder, usurpado na ditadura, para aumentar a riqueza de seus donos e destruir nossa democracia, nosso patrimônio, nosso Estado, nosso futuro.

Eu tenho profunda amargura que familiares e amigos queridos dediquem sua vida de trabalho, o melhor de sua inteligência e esforços, a uma organização que só trabalha para destruir não só tudo o que é bom e decente no Brasil, mas também qualquer esperança de termos algo bom e decente em nosso futuro.

Não podemos, no entanto, ser mais condescendentes com essa emissora e aqueles que a constroem. Está na hora de cobrar a fatura de tanta destruição.

Nossa geração tem que acabar com essa corporação monstruosa. É nosso dever com o país e as gerações futuras.
(Gustavo Castañon- prof. da Universidade de Juiz de Fora/ Viomundo)

Umas e outros


Depois que a justiça bloqueou os bens de Eduardo Cunha e o celerado alegou que estava enfrentando problemas pra se alimentar e alimentar seus familiares, eis que surge Sandy, ex pop star do abominável gênero sertanojo, a queixar-se de estar desempregada, isto é, está com agenda tal e qual saiu da livraria, sem qualquer página preenchida.

Pode ser golpe publicitário a fim de fazer com que legiões de incautos voltem a curtir as sandyces musicais da ex-ninfeta desse meloso estilo. Mas, pode ser também em vão a crônica do fracasso anunciado dessa artimanha na medida em que a "renovação" desse famigerado tipo de música ocorre em ritmo frenético, na mesma velocidade com que nos banhamos no rio do pré-socrático Heráclito, daí não haver mais espaço para que a tal ex-ninfeta ocupe novamente um espaço totalmente congestionado.

Em todo caso, é improvável que tanto Cunha quanto Sandy enfrentem dificuldades que vão além do vazio causado pela decadência do protagonismo de outrora, que os fez reinar em suas áreas. Cunha perdeu a majestade, a utilidade e a aura de líder depois que veio à tona sua folha corrida repleta de crimes.

Já Sandy, cuja majestade e fama foram decorrentes de seu trabalho honesto, também cansou a tietagem volúvel do tipo de público que curte esse gênero musical. Em comum eles têm apenas essa fatalidade a os identificar: a brevidade do sucesso que os ungiu ao topo da glória e, logo em seguida, os levou ao ostracismo, típico nas atividades respectivas. Impressionante!