José Serra e Gilmar Mendes tramaram um golpe eleitoral que permitiria a exclusão de milhões de brasileiros na reta final da votação no segundo turno -- semelhante à fraude que elegeu o republicano George Bush presidente dos EUA em 2000, manipulando listas de eleitores que impediram de votar milhares de negros, em sua maioria pró- Al Gore, democrata.
Lá, a fraude consistiu em incluir negros inocentes nas listas de gente com ficha criminal. Aqui, Serra combinou com Mendes, presidente do STF, um jeito de manter a exigência de dois documentos para votar, o título eleitoral e outro com foto.
Nossa Suprema Corte derrubaria no dia seguinte a exigência do eleitor levar título e documento com foto ao posto de votação. Mas depois que Serra e Mendes se falaram na véspera, apesar de sete dos dez ministros já ter votado contra a exigência, Gilmar "pediu vista" dos autos, paralisando a análise do caso.
Bastaria Gilmar fazer cera, no sábado e toda a mídia trombetearia que ninguém poderia votar sem dois documento, Seria, nos EUA, como aqui, uma espécie de "limpeza étnica" na lista de eleitores. Lá, de negros e latinos; aqui, de nordestinos e assemelhados.
A dupla não contava com o tino profissional de Kátia Seabra. De orelha em pé e olhos bem abertos, depois de uma entrevista de José Serra, a repórter da Folha, ouviu o candidato falar ao celular que um assessor lhe passou:
-- Meu presidente...
Piscou para o fotógrafo Moacyr Lopes, afastou-se para deixar Serra à vontade, e Moacyr, postado bem atrás dele, ouviu sua conversa pelo celular.
Um furo sensacional. A repórter evitou a monumental fraude. Serra e Gilmar dançaram bonito.
(Palmério Dória- direto do facebook)
Nenhum comentário:
Postar um comentário