Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 31 de julho de 2016

Temer é Cunha, amanhã


Temer está cada vez mais parecido com Eduardo Cunha. Amanhã. Cunha foi saudado pela máfia midiática como o intimorato deputado que derrotou o Palácio do Planalto e transformou a Câmara no bunker de resistência aos excessos do Poder Executivo, leia-se: era o instrumento do conservadorismo talhado para conduzir o golpe contra a democracia.

Bem sucedida a missão e tornado inservível, o deputado ameaça todo mundo de chantagem a fim de evitar que o mandem definitivamente para o ostracismo político, após tanto protagonismo. Ressalte-se que só não foi definitivamente rifado porque o temor que abra a boca provoca calafrios em eminências pardas dos três poderes.

O mesmo vale para Temer, fatalmente o Breve, a julgar pelo comportamento ambíguo dessa máfia. Os três jornalões e mais comentaristas televisivos têm batido sistematicamente no usurpador por aquilo que chamam de 'farra fiscal'. No entanto, o noticiário mudou radicalmente de humor a ponto de tratar o "farrista" como um bon vivant. O objetivo, lógico, é impedir que Dilma retorne ao governo para o qual foi eleita pela maioria do povo brasileiro.

Assim, na cabeça desses capos, tão logo haja o afastamento definitivo da petista, começará o bombardeio para defenestrar o playboy das finanças públicas, concomitante a um tour de force para ungir alguém que vista com mais adequação o figurino neoliberal. Afinal, foi a época da borracha dessas gangues midiáticas os tempos do 'Príncipe da Privataria', quando o dinheiro jorrava generoso em suas contas, oriundo de tenebrosas transações feitas às custas do sacrifício dos interesses do país.

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