Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Umas e outros


Depois que a justiça bloqueou os bens de Eduardo Cunha e o celerado alegou que estava enfrentando problemas pra se alimentar e alimentar seus familiares, eis que surge Sandy, ex pop star do abominável gênero sertanojo, a queixar-se de estar desempregada, isto é, está com agenda tal e qual saiu da livraria, sem qualquer página preenchida.

Pode ser golpe publicitário a fim de fazer com que legiões de incautos voltem a curtir as sandyces musicais da ex-ninfeta desse meloso estilo. Mas, pode ser também em vão a crônica do fracasso anunciado dessa artimanha na medida em que a "renovação" desse famigerado tipo de música ocorre em ritmo frenético, na mesma velocidade com que nos banhamos no rio do pré-socrático Heráclito, daí não haver mais espaço para que a tal ex-ninfeta ocupe novamente um espaço totalmente congestionado.

Em todo caso, é improvável que tanto Cunha quanto Sandy enfrentem dificuldades que vão além do vazio causado pela decadência do protagonismo de outrora, que os fez reinar em suas áreas. Cunha perdeu a majestade, a utilidade e a aura de líder depois que veio à tona sua folha corrida repleta de crimes.

Já Sandy, cuja majestade e fama foram decorrentes de seu trabalho honesto, também cansou a tietagem volúvel do tipo de público que curte esse gênero musical. Em comum eles têm apenas essa fatalidade a os identificar: a brevidade do sucesso que os ungiu ao topo da glória e, logo em seguida, os levou ao ostracismo, típico nas atividades respectivas. Impressionante!

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