Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Governo descarta ampliar prazo para municípios acabarem com lixões


Segundo a ministra do meio ambiente, Izabela Teixeira, O governo federal não vai dar mais prazo para que os municípios acabem com os lixões e passem a armazenar os resíduos sólidos em aterros sanitários. O prazo acaba no próximo sábado (2), mas até agora menos da metade dos municípios conta com destinação adequada do lixo.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada em 2010 e determina que todos os lixões do país deverão ser fechados até o próximo sábado (2). Pela lei, o lixo terá que ser encaminhado para um aterro sanitário, forrado com manta impermeável, para evitar a contaminação do solo. O chorume deve ser tratado e o gás metano terá que ser queimado. Quem não cumprir a legislação estará submetido às punições previstas na Lei de Crimes Ambientais, que prevê multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.

No entanto, Dos 27 estados, apenas Maranhão, Rio de Janeiro e Pernambuco concluíram seus planos estaduais de resíduos sólidos. Para a ministra Izabella, o grande desafio é conseguir o engajamento dos governos estaduais. “Se não tiver uma coordenação dos governos estaduais, a União não pode coordenar na ponta todos os municípios, é necessária a coordenação, o engajamento e a governança dos estados”, disse.

Aqui no Pará, aguarda-se um posicionamento governamental a respeito do tema. Em Belém, por exemplo, Zenaldo e Pioneiro, gestores dos dois mais populosos municípios da Região Metropolitana de Belém e de todo o estado do Pará, é clara a tentativa de excluir as cooperativas de catadores e deixar tudo sob responsabilidade das empresas contratadas para a realização da coleta, então, vejamos como se comportarão os gestores tucanos do estado, de Belém e de Ananindeua para adequar-se à lei a partir de sábado.
(Com informações da Agência Brasil)

A coisa tá braba!


Buchinchos metropolitanos dão conta que até amanhã(1/8), Manoel Pioneiro renuncia à prefeitura de Ananindeua e assume a vaga de Mario Couto na chapa senatorial do PSDB no Pará. Lógico que esses mesmos buchinchos garantem que o senador/malfeitor Mario Couto renunciará a sua recandidatura, antes que a justiça eleitoral impeça sua empreitada. Mas há quem diga também que Couto desistirá porque foi preterido por Simão, não por medo de eventual impugnação, então, para não agir como cavalo de Troia, preferirá afastar-se da disputa e deixar o papel de Cristiano Machado ao tucupi para o alcaide ananin.

Resta saber o que foi prometido ao combalido Pioneiro, cuja gestão é marcada por surreais medidas, sendo a mais insólita a contratação de uma borracharia que fica no sétimo andar de um prédio. Sem ter o que mostrar de bom e envolto em escândalos, essa saída pela substituição de Couto, mesmo sabendo que a derrota é quase certa, certamente envolve promessas futuras, do tipo eleição à Câmara Federal, ou até mesmo a cabeça da chapa pelo PSDB em 2019.

Sabendo-se que os russos seguramente ainda não foram consultados, nem os acordos pra 2014 estão todos fechados que dirá pra 2018, esperemos os próximos acontecimentos pra saber se isso é real ou conversa fiada. De concreto apenas a certeza que a situação está tão braba pelo lado dos currais de Lorota que já chegamos ao estágio em que vaca não reconhece bezerro. Preocupante.

Aterrissagem forçada


Quando Aécio começou a fugir das perguntas dos jornalistas sobre o tema, ficou claro para todo mundo que, obviamente, ele estava ganhando tempo: não havia, porém, mais nenhuma dúvida de que ele usufruía do aeroporto que construiu nas terras do tio, em Cláudio.

Nas últimas semana, a equipe de marqueteiros teve que fazer malabarismos mis para tentar desvincular o tucano do escândalo, mas tudo foi em vão.

Prisioneiro do ‪#‎AécioPorto‬, o candidato do PSDB foi obrigado a escrever um artigo pífio e confuso na Folha de S.Paulo no qual, finalmente, admite o que todo mundo já sabia: no aeroporto do titio, ele sempre foi freguês.

Entre os argumentos usados no texto, um demonstra bem o nível de desespero que permeou o sincericídio ao qual Aécio foi obrigado a recorrer para não ser taxado de mentiroso no horário eleitoral:

“Cometi o erro de ver a obra com os olhos da comunidade local (sic) e não da forma como a sociedade a veria à distância (sic)”.

A "comunidade local" precisa pedir as chaves de um aeroporto público a Múcio Tolentino, tio de Aécio, se quiser usá-lo.

A "sociedade" somos nós, que, mesmo à distância, sabemos exatamente o que houve em Cláudio.

Cabe saber, agora, como é que esses voos eram feitos. Porque, se não houve aviso às autoridades aeronáuticas sobre os planos de voos, eles eram clandestinos.

Até lá, a candidatura de Aécio continuará em pane.

E poderá se espatifar, muito em breve, num morro da Mantiqueira.
(Leandro Fortes/ via Contexto Livre)

O risco da debandada


Setores ligados ao PP gaúcho estão preocupados com possíveis respingos do escândalo do aeroporto envolvendo Aécio Neves na campanha da senadora Ana Amélia Lemos para o governo do Estado.

A preocupação é que o alinhamento entre a campanha da senadora gaúcha e do senador mineiro possa virar um problema a partir do caso do aeroporto de Claudio. A denúncia do aeroporto construído na fazenda que pertencia ao tio de Aécio Neves com dinheiro público teria atingido negativamente a candidatura do tucano, segundo informes publicados na imprensa. A Folha de S.Paulo dedicou um editorial ao assunto neste domingo.

O senador deve vir a Porto Alegre no próximo dia 2 de agosto para um ato político da campanha de Ana Amélia que está sendo chamado de “Encontro da Esperança”. A senadora comemora a vinda do candidato tucano em sua página no Facebook: “Aécio Neves confirmou que estará comigo no dia 2 de agosto no Gigantinho”.

O discurso do “modelo de gestão” apregoado pelos partidários do senador mineiro, e repetido no RS pela campanha da senadora, sofreu um baque com a divulgação das notícias envolvendo a construção do aeroporto de Claudio em uma fazenda que pertencia a um parente de Aécio, a apenas 50 quilômetros de um outro aeroporto já construído em Divinópolis.

(RS Urgente/ O Escrevinhador)

A presidenta Dilma sancionou, hoje (31), o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil.

TRANSPARÊNCIA E EFICIÊNCIA



A presidenta Dilma sancionou, hoje (31), o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que vai trazer mais eficiência e transparência nas parcerias entre o Poder Público e organizações da sociedade.

A ideia é coibir a corrupção e trazer segurança à atuação das organizações de fato comprometidas com o interesse público.

O Marco cria regras para seleção das entidades e para etapas de execução, monitoramento e avaliação das parcerias. Entre elas, três anos de existência e experiência das entidades, além de ficha limpa tanto para organizações quanto para seus dirigentes.

“As organizações ganham com essa lei o merecido reconhecimento e a valorização do trabalho", afirmou a presidenta.

"É bom para os cidadãos, ótimo para democracia e, de fato, imprescindível para execução das nossas políticas públicas”, completou.

(Grupo Beatrice)

O fim de uma oligarquia. Que sirva de exemplo















Após mais de meio século de domínio político da família Sarney no estado do Maranhão, ontem foi lançada uma coligação que pode por termo a esse domínio, dada a consistência dessa coligação, comandada pelo ex-deputado e ex-presidente da EMBRATUR, Flávio Dino(PCdoB). Dino terá como adversário um rebento dessa oligarquia, Edson Lobão Filho, filho do atual ministro das minas e energia e um dos mais fieis aliados do clã Sarney.

Chama a atenção que a campanha tenha sido lançada sob o slogan "Pacto por um IDH Justo", o que demonstra não estarem os integrantes dessa alternativa política empenhados em fazer promessas mirabolantes, mas apenas tentar resgatar condições mínimas de vida digna à população daquele estado. São 450 mil maranhenses que passam fome, segundo declarou um líder rural presente ao evento, o que coloca o estado do Maranhão como detentor de um IDH de padrão africano, enquanto os oligarcas que até aqui controlam a política viam crescer suas fortunas.

Sabe-se que o atraso social verificado nas regiões Norte e Nordeste está intimamente ligado a essa concentração do poder e da riqueza gerada pela economia. Com efeito, quanto mais poderosos esses 'coronéis de barranco', mais atrasados os estados submetidos ao seu mandonismo. O fim da era Sarney é algo bastante positivo para o Maranhão. Quem dera fosse exemplo que se alastrasse pro resto do país, fazendo com que essa forma de fazer política fosse definitivamente banida, por isso é importante que a população engrosse as fileiras da campanha contra a influência do poder econômico nas eleições brasileiras, responsável direta por essa relação.

A partir do mês de agosto, significa dizer, a partir de amanhã, a sociedade brasileira tem a oportunidade de fazer dessa campanha um movimento cívico do porte daquele que começou pelo movimento 'Diretas-Já!', que culminou no fim de uma ditadura que já durava mais de duas décadas. Eliminar a influência do dinheiro nas eleições será uma conquista de toda a sociedade na medida em que a vontade soberana do eleitor triunfará sobre a compra indiscriminada de votos, daí ser importante a mobilização social pela reforma política. A hora é essa. Miremo-nos nesse exemplo do Maranhão.

Sai de cena o verdugo. Voltará em forma de pop star?


Depois de comprar brigas com quase todos os segmentos jurídicos do país, Joaquim Barbosa aposenta-se do STF e deixa a presidência da mais alta Corte pela porta dos fundos, depois de ser saudado pelo conservadorismo político/midiático como paladino da justiça e a salvação moral do Brasil. Não demorou um ano sequer pra que a população vislumbrasse a farsa encenada e que Joaquinzão não era nada daquilo que pintavam.

Pelo andar destrambelhado da carruagem política da direita, deve preparar sua volta como mais um 'salvador da pátria', não sem antes exercer algum tipo de protagonismo na indústria do entretenimento televisivo, que muitas vezes é encenado em forma de jornalismo, podendo pintar como o pop star sempre sonhado por esse segmento social.

Se surtirá efeito é algo incerto e imprevisível, afinal, em quatro anos muita coisa acontecerá em nosso céu político, o que exigirá de Barbosa muito mais do que o comportamento truculento demonstrado na presidência do Supremo, quando nem a mídia guardiã foi capaz de vender aquele peixe(estragado) como autenticidade. Certamente, diante das câmeras, após o aprendizado de alguns truques de mise en scène, Barbosa posará de finesse, no entanto, lá adiante, quando será submetido ao confronto político próprio dos regimes democráticos, é que se constatará até onde vai a fleugma dos sonhos.

A confissão de Aécio prova duas coisas: o estrago eleitoral e sua covardia moral

pinoquio

Finalmente, hoje, em artigo na Folha de S.Paulo, Aécio Neves admite que o Aeroporto de Cláudio, junto a sua fazenda, serviu para sua comodidade pessoal, em atividades rigorosamente privadas.

E que a obra (que entre contratos e desapropriação custou, em dinheiro de hoje, mais de R$ 20 milhões) que consumiu farto dinheiro público, por não homologada e sem controle público já há quatro anos, só teve mesmo a serventia de dar-lhe este privilégio.

Mais importante que a semi-confissão do candidato tucano é o que o levou a ela, 11 dias depois de revelado o escândalo pela própria Folha.

Depois de várias gaguejadas e diversos “de novo este assunto?” irritados, Aécio tomou essa iniciativa, sem sombra de dúvida, porque as pesquisas internas do tucanato revelaram o estrago que isso fez em sua campanha.

Não foi um ato de honestidade, de quem quer e pode sustentar as atitudes que tomou.

Fosse assim, não teria se evadido de dizer, antes, o que diz agora.

O fez por três fatores, todos sem qualquer dignidade.

O primeiro é que sabe que existem provas deste uso. Não se descarte, até, que tenha sofrido ameaças de que elas seriam reveladas.

O segundo é que só tomou esta atitude depois que as pesquisas eleitorais internas do PSDB mostraram que o estrago não apenas era grande como está se agravando à medida em que o conhecimento da situação se amplia.

O terceiro, mais grave e por isso capaz de continuar ceifando o seu prestígio e o respeito pessoal que possa ter, é o que se provou um homem moralmente covarde.

Precisou ser exposto diariamente às suas contradições e omissões – ou, pior ainda, ser ameaçado por alguém que tinha provas do uso do aeroporto – para confessar que fez, por diversas vezes, uso particular da pista que a ninguém mais servia.

Depois disso, quem acredita na já implausível afirmação de que a obra milionária se justificava pelo “grande pólo industrial” que é aquele município de menos de 30 mil habitantes? Ou que o negócio entre o Estado e o tio, que tinha os bens bloqueados, não foi bom pela família, até porque parte do depósito já foi levantado pela tia, num processo tumultuado de separação e com, inclusive, uma ação de interdição por um dos filhos?

Aécio abaixou o bico.

Diante da mentira que pregou, durante 11 dias, a todo o país e à imprensa, desqualificou-se moralmente para dizer qualquer coisa.

A confissão tardia e cínica não lhe perdoa, exatamente porque é tardia e cínica.

Ficou do tamanho que é: um herdeiro de oligarquias, que controla e uso o poder que o sobrenome foi lhe trazendo e que trata o exercício do poder com a mesma irresponsabilidade que lhe valeu a fama deplayboy mimado.

Resta saber o que não fazer com ele: se é melhor deixar que o fracasso recaia sobre sua inconsistência moral ou se tentarão uma muito improvável nova via para disputar as eleições.

O aeroporto de Cláudio foi sua bolinha de papel.

E essa, sim, capaz de provocar um estrago imenso.

(Tijolaço)

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Depois de tragicamente vitimado pelo sádico verdugão Barbosa, Genoino aguarda autorização do STF pra cumprir pena em liberdade

 Marcelo Ximenez/Folha: 21.11.04.Sao Paulo/SP. Marcelo Ximenez/Folha Imagem. Brasil. Reuniao do Diretorio Nacional do PT, presidida por Jose Genoino, tambem presidente do partido.
Cursos de "introdução à informática e internet" e de "Direito Constitucional" feitos pelo ex-deputado José Genoino na cadeia foram aceitos pela juíza da Vara de Execuções do DF, Leila Cury, para a remissão de 34 dias em sua pena; progressão para o regime aberto será analisada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal; Genoíno foi condenado a 4 anos e 8 meses na Ação Penal 470 e começou a cumprir pena no complexo da Papuda em novembro de 2013

A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal descontou hoje (30) 34 dias da pena do ex-deputado José Genoino, condenado na Ação Penal 470, no processo do mensalão, em virtude de cursos de introdução à informática e de direito constitucional, feitos dentro do Presídio da Papuda, no Distrito Federal.

Com a decisão, Genoino já tem direito a cumprir pena em regime aberto desde o dia 20 deste mês. No entanto, a autorização será do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela execução das penas dos condenados.

A data prevista para a concessão do benefício é 24 de agosto, quando ele completa um sexto da pena de quatro anos e oito meses de prisão no regime semiaberto, requisito para a mudança para o aberto. À Justiça do Distrito Federal, os advogados de Genoino alegaram que o cumprimento da pena no atual regime expirou devido aos 34 dias que o condenado tem de crédito, por ter trabalhado dentro do presídio.

Genoino teve prisão decretada no dia 15 de novembro do ano passado e chegou a ser levado para o Presídio da Papuda, no Distrito Federal. Mas, por determinação do presidente do STF, Joaquim Barbosa, ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar temporária, uma semana após a decretação da prisão. Em abril, o ex-parlamentar voltou a cumprir pena de quatro anos e oito meses no presídio.

De acordo com o Código Penal, o regime aberto deve ser cumprido em nas chamadas casas do albergado, para onde os presos voltam somente para dormir. Em muitos casos, diante da inexistência do estabelecimento nos sistemas prisionais estaduais, os juízes determinam que o preso fique em casa e cumpra algumas regras, como horário para chegar ao domicílio, não sair da cidade sem autorização da Justiça e manter endereço fixo.

(Agência Brasil/247)

Brasil tem 19 milhões de assinantes de TV paga

O país encerrou o mês de junho com uma base de assinantes de televisão paga próxima de 19 milhões (18,97 milhões), segundo informações divulgadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A região Sudeste brasileira concentra a maioria dos assinantes: são 11,68 milhões ou o equivalente a 61,7% do universo de brasileiros com televisão paga.

De acordo com o indicador “Densidade dos Serviços de TV por Assinatura”, de cada cem domicílios, 29,02 possuem o serviço. Este indicador é utilizado como relação percentual entre o número de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo IBGE, em sua Síntese de Indicadores Sociais.

O deputado Jorge Bittar (PT-RJ), que foi relator do projeto de lei que originou a Lei da TV Paga, explicou que no mercado de trabalho, a nova lei aumentou a oferta de empregos relacionados ao mundo da televisão, como roteiristas, atores e atrizes, cinegrafistas, técnicos de som, figurinistas e produtores. “Isso ocorre porque a Lei da TV Paga estabelece um mínimo de 3 horas e 30 minutos semanais de produção local nos canais por assinatura. Em outras palavras, eles agora não podem ocupar a grade de programação somente com conteúdo importado”, disse.

Ele afirmou ainda que a lei proporcionou uma programação mais democrática e aumentou a concorrência no setor. “Porque permitiu que as concessionárias de telefonia usassem suas redes para fornecer serviços de TV por assinatura. O mercado dessa forma ganhou novos atores e, consequentemente, a concorrência aumentou”, disse Bittar.

Segundo dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), mais de 2 mil horas de programação foram veiculadas na TV paga brasileira em 2012 — o dobro do exibido no ano anterior, antes de a lei entrar em vigor.

Dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), nesta semana mostra que o Brasil adicionou cerca de 210 mil novas assinaturas de TV paga em junho na comparação com maio.

(Agência PT)

Obras do governo Dilma, isso você não vai ver na 'grande mídia"


Existe uma página no Facebook chamada Já que a mídia não mostra. Nela são publicadas inúmeras fotos e informações das realizações do governo federal que não tiveram o devido destaque na imprensa grande. São universidades, UPAs, estradas, ferrovias, equipamentos e obras de mobilidade urbana.

Esse espaço é a prova de que os resultados sobre emprego (vivemos a menor taxa de desemprego da História!) e renda dos brasileiros do governo da presidenta Dilma não é por acaso.

Também faz perceber o porquê de a oposição não ter discurso nem agenda política para o Brasil. E diante dos últimos acontecimentos, nem o discurso moralista.

As imagens falam por si.

Universidade Federal do Triângulo Mineiro

A Universidade Federal do Triângulo Mineiro ou UFTM é uma instituição pública que se localiza na cidade de Uberaba, Minas Gerais. Antes sob o nome de FMTM (Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro), foi transformada no ano de 2005 em Universidade por decreto do governo Lula. É considerada a sexta melhor Universidade do Brasil, de acordo com o Enade.



Universidade Federal do ABC

Criada no governo Lula, a Universidade Federal do ABC (UFABC) ocupa o 1° lugar entre as universidades brasileiras no Ranking SCImago nos quesitos “Excelência em Pesquisa”, “Publicações de alta qualidade” e “Impacto normalizado das suas publicações”. Foi avaliada pelo Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC como a melhor universidade do Estado de São Paulo, sendo avaliada como a 1ª no ranking de cursos de graduação entre todas as universidades do Brasil.



Residencial Viver Melhor, Manaus (AM)

São 5.384 unidades habitacionais da segunda etapa do Residencial Viver Melhor, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus, incluso no programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida.



Dilma entrega caminhões-pipas e máquinas em Alagoas e no Piauí

Com a entrega dos caminhões na terça-feira (18), Alagoas contabilizará o recebimento de 310 equipamentos do PAC2, distribuídos em 95 retroescavadeiras, 67 motoniveladoras, 72 caminhões-caçamba, 44 caminhões-pipas e 32 pás carregadeiras. No Piauí, até a conclusão das entregas, a previsão é que sejam doados mais 136 equipamentos, com um investimento aproximado de R$40 milhões.




Nova UPA 24 horas de Chapecó (SC) já atendeu mais de 6 mil pacientes
Recém-inaugurada, UPA de Chapecó já atendeu mais de 6 mil pacientes. Nesta semana, a prefeitura realizou balanço dos primeiros dias de atendimento na unidade.



Campus avançado da Universidade Federal de Alfenas, em Varginha (MG)
O campus avançado da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), que fica em Varginha, no sudeste de Minas Gerais, foi inaugurado em agosto de 2013 pela presidente Dilma. A Unifal oferece os cursos de bacharelado interdisciplinar em ciência econômica e os de administração pública, ciências atuariais e ciências econômicas com ênfase em controladoria.



Mato Grosso terá segunda ferrovia
Presidente estará no dia 11 em Lucas do Rio Verde para dar a largada na Ferrovia Integração Centro-Oeste (Fico), que vai permitir que os grãos produzidos na região Centro-Oeste saiam em direção aos portos de São Luís (MA), Ilhéus (BA), Pecém (CE) e Suape (PE).



Nova unidade da Fafen será inaugurada em Sergipe
Está prevista para este mês a vinda da presidente Dilma Rousseff para a inauguração da nova unidade de produção da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras em Sergipe (Fafen/SE), que receberá o nome do ex-governador Marcelo Déda.



Minha Casa Minha Vida já beneficiou mais de 1,5 milhão de famílias
Mais de 1,5 milhão de famílias brasileiras já foram beneficiadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal. Foram contratadas 2,24 milhões de moradias e até o final do ano, a previsão é que outras 510 mil sejam contratadas, atingindo a meta de 2,75 milhões de casas e apartamentos.



Parque Eólico Fleixeiras I, Trairi (CE)
Estão em fase de testes mais cinco aerogeradores do parque eólico Fleixeiras I, no município de Trairi, no litoral Norte do Ceará.

Cada máquina gera 2,3 MW. Já estavam em testes havia uma semana as outras sete máquinas do parque, que é da Tractebel Energia. A potência instalada desse parque é de 30 MW.



Indústria naval brasileira coloca mais um navio em operação
Navio José Alencar, com 180 metros de cumprimento, foi entregue pelo estaleiro Mauá e tem capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis. Esta é a sexta embarcação a ser incluída na frota em dois anos, finalizando o primeiro lote de encomendas aos estaleiros brasileiros.



Municípios do sul fluminense ganham novo hospital
O Hospital Geral da Japuíba-Jorge Elias Miguel será aberto oficialmente pela prefeitura de Angra dos Reis, amanhã (6) em comemoração ao aniversário de 512 anos da cidade. Ele terá, inicialmente, 200 leitos de capacidade para internação e será mantido com recursos de R$36 milhões por ano do governo federal, equivalentes a 50% do total, mais R$18 milhões do governo fluminense e os restantes R$18 milhões do governo municipal.



Plataforma P55 entra em operação no Campo de Roncador
A Petrobras informa que a plataforma de produção P55 entrou em operação ontem (31/12), no campo de Roncador, na Bacia de Campos. A P55 é parte integrante do projeto Módulo 3 do campo de Roncador. Nela serão interligados 17 poços, sendo 11 produtores de petróleo e gás e seis injetores de água.



Rodovia do Parque é inaugurada no Rio Grande do Sul
A presidente Dilma Rousseff, que inaugurou a BR-448, conhecida como Rodovia do Parque, em Canoas, na manhã de sexta-feira (20), aproveitou a oportunidade para avisar que a segunda ponte do Guaíba começará a ser construída em 2014.



Brasil começa explorar energia limpa das ondas

Já existe uma nova forma de produzir energia elétrica proveniente de fontes limpas e a primeira grande experiência brasileira está acontecendo: tirar energia das ondas do mar. Localizada no Porto de Pecém, no Ceará, a primeira usina para esse tipo de produção está em desenvolvimento.



Concluídas obras da P62 em Pernambuco

A presidente Dilma Rousseff participou, na terça-feira (17) da inauguração da plataforma P62, primeira obra dessa modalidade realizada em Ipojuca (PE). Durante quase três anos, cerca de 5 mil trabalhadores ergueram uma estrutura de mais de 60 mil toneladas, 330 metros de comprimento e 119 metros de altura, com capacidade para 110 pessoas e que terá capacidade de produzir 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de m³ de gás quando estiver em operação no campo de Roncador, na Bacia de Campos.



Perímetro irrigado Vale do Salitre, em Juazeiro (BA)

A região do Vale do Salitre fica no semiárido nordestino, distante cerca de 20 km de Juazeiro. Situado na margem direita do Rio São Francisco, o projeto Salitre tem como objetivo promover a produção agrícola local.



Ferrovia Norte-Sul: 90% das obras executadas no trecho entre Palmas (TO) e Ouro Verde (GO)
Ferrovia está praticamente pronta, com 90% das obras executadas, de Palmas até Ouro Verde (GO).

Mais de R$1 bilhão serão investidos em 10 novos parques eólicos no Rio Grande do Sul
Mais de R$1 bilhão serão investidos na Metade Sul do Estado para a construção de 10 novos parques eólicos. O regime de ventos favorável à energia limpa é um dos fatores determinantes para a expansão, assim como a questão ambiental.



Transposição chegará a 75% de execução até o fim do ano
O Projeto de Integração do São Francisco é a maior obra de infraestrutura hídrica do país e figura entre as 50 maiores construções de infraestrutura em execução no mundo. O empreendimento vai levar água a uma população de mais de 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Segundo o ministro Francisco Teixeira, 52% das obras já estão concluídas, e existe a previsão de um avanço de 25% até o final deste ano e os outros 25% até o final de 2015.




Provavelmente você nunca viu, ouviu ou leu isso na imprensa grande. Vale tudo para fazer as pessoas pensarem que o Brasil parou e para materializar o recalque da elite nacional. Depois não se consegue entender o motivo de a presidenta Dilma estar sempre em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, mesmo nas dos institutos ligados à mídia grande.

(Blog do Cadu/ via ContrapontoPIG)

Xô, pessimismo!


A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata a reeleição, voltou a falar do sentimento pessimista disseminado em relação à economia nacional. Na última segunda (28), a petista tocou no assunto em encontro com jornalistas da Folha, Uol, SBT e Joven Pan. Na ocasião, Dilma fez um paralelo com o negativismo em torno da realização da Copa do Mundo no Brasil. Dessa vez, durante sabatina da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ela reconheceu a influência disso sobre a disputa eleitoral.

"Quando você tem de enfrentar um desafio ou uma crise, em qualquer atividade, em especial na economia, a pior coisa a fazer é ficar pessimista. O pessimismo tem consequências graves. Na economia, por dois motivos: primeiro, porque sabemos a influência das expectativas no mundo globalizado. Negativismo e pessimismo bloqueiam soluções e realizações. Segundo, porque reforça a realização de profecias negativas em períodos eleitorais."

Na visão da presidente, a Copa em solo tupiniquim é um grande exemplo de previsões sem embasamento palpável que, consequentemente, seram errado. Nas vésperas do mundial, a imprensa e diversos setores da sociedade potencializaram o discurso derrotista.

"Além da Copa, tivemos outros surtos de profecias pessimistas que não se realizaram. Caso da [previsão de que o país viveria uma] tempestade perfeita, uma crise cambial avassaladora, com resultado similiar ao que acontecia aqui antes de 2003, diante de crises internacionais: o Brasil tinha de recorrer ao FMI [Fundo Monetário Internacional] e desmanchar toda nossa economia", disse Dilma.

"Essas profecias pessimistas não se realizaram nem se realizarão. No caso da tempestade perfeita, porque somos um país que não tem mais apenas 37 bilhões de reservas cambiais, como em 2002. Temos 10 vezes mais, 380 bilhões de reservas, um banco com o Brics e um Banco Central ágil", acrescentou.

A petista citou como segundo exemplo de pessimismo atrelado a sua gestão no Planalto a expectativa de racionamento de energia. Segundo Dilma, nos últimos quatro anos, o governo federal investiu em produção de energia o que o governo Lula aplicou em dois mandatos presidenciais. "Nós duplicamos nossa rede de transmissão. Enfrentamos um nível de seca muito maior do que 2001 [durante o governo Fernando Henrique Cardoso, quando foi decretado racionamento]. Não teremos racionamento agora, nem no futuro", garantiu.

Dilma sustentou que as administrações petistas, no plano federal, construíram "uma base sólida para a economia, com efeitos positivos que serão vistos a médio e longo prazo". Ele recordou do impacto da crise internacional de 2008 na indústria, e frisou que a União tomou iniciativas para amenizar seus efeitos no país, com foco na garantia do emprego e acesso à crédito para manter o ritmo de consumo. Alguns empresários, entretanto, apontaram que o setor não teve incentivo à produção condizente com a demanda.

Para um possível segundo mandato, a presidente afirma que discutirá propostas para "um novo ciclo, que chamamos de competitividade produtiva". As ideias, segundo afirmou a chefe do Executivo, serão detalhadas ao longo da disputa eleitoral. Ela adiantou a defesa da reforma tributária, mais investimentos em infraestrutura, parceria com a iniciativa privada, formação de mais profissionais que atendam à demanda imediata por mão-de-obra industrial, redução da burocracia do Estado, entre outros pontos.

(Jornal GGN)

Presença da Venezuela no Mercosul fortalece Cúpula Social

Durante o 46º encontro dos chefes de estado do Mercosul, na Venezuela, governos e movimentos sociais, sindicais e culturais se reuniram na 16º Cúpula Social do bloco. As reuniões ocorrem paralelamente desde 2006 e, neste ano, o encontro teve cerca de 400 participantes. Criada para expandir e fortalecer a participação social no processo de integração regional, a Cúpula Social reúne representantes de governos, parlamentos, centrais sindicais, confederações da agricultura familiar, pastorais sociais, cooperativas, organizações de pequenos e médios empresários e de entidades que tratam de economia solidária, direitos humanos, mulheres, juventude, meio ambiente, saúde e educação, entre outros.

Gisele Ricobom, Pró-Reitora de Relações Institucionais e Internacionais da Unila (Universidade da Integração Latino-americana), reiterou a importância do fórum social no âmbito do bloco.

“A Cúpula Social da Venezuela representa o ingresso efetivo da sociedade civil venezuelana no Mercosul. Esse é o aspecto mais simbólico da Cúpula. Deve-se lembrar que a experiência da participação popular da Venezuela, resultado da revolução bolivariana, traz uma nova configuração para esse espaço de diálogo. A entrada da Venezuela ressaltou o aspecto político, socialista e bolivariano, que representa uma forma de defesa efetiva das demandas da sociedade civil. Essa é uma experiência muito rica que poderá ressignificar o conjunto de ações dos movimentos sociais dos outros países do Mercosul”, disse a reitora.

Assim como o encontro de chefes de Estado, a Cúpula Social repudiou mais uma vez o conflito na Faixa de Gaza.

“Outro aspecto relevante foi a defesa unânime do povo da palestina. Há uma comoção geral pelo genocídio que, uma vez mais, enfrenta o povo palestino. Nesse sentido, a Cúpula recomendou aos presidentes dos Estados membros do Mercosul a suspensão do Tratado de Livre Comércio do Mercosul com o Estado de Israel”, afirmou Gisele.

Desde 2010, a Unila participa das Cúpulas Sociais, quando sediou a Cúpula Social e a Cúpula dos Presidentes em Foz do Iguaçu, no Brasil. A universidade participa das discussões e também da organização dos eventos. A reitora lembra que, na Cúpula de Brasília (2012), um conjunto de professores sistematizou e registrou as discussões o que resultou em um documento publicado pela Secretaria Geral da Presidência da República do Brasil.

Segundo Gisele, a Cúpula ainda necessita de institucionalização efetiva e mais apoio financeiro. Ela afirma que a “maioria” das demandas se repete, exatamente porque não há obrigação de resposta ao que foi solicitado.

“Uma das demandas da Cúpula que ocorreu em Montevidéu no ano passado foi exatamente a sua institucionalização, pois a Cúpula não é órgão do Mercosul. Reivindica-se muito também formas de financiamento que permitam a organização e participação autônoma dos movimentos sociais, sem ingerências governamentais”, defende.

(Blog do Planalto)

Criação de novas empresas no Brasil bate recorde no primeiro semestre

Foram criadas 944.678 novas empresas no Brasil no primeiro semestre de 2014. O número é recorde e representa aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 905.468 novos empreendimentos surgiram, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, divulgado na terça-feira (29).

O número deste ano também é maior do que o registrado no primeiro semestre de 2012 (com 893.034 novas empresas), de 2011 (794.179) e de 2010 (693.146).

Segundo o estudo, das 944.678 novas empresas criadas de janeiro a junho de 2014, 683.006 (72,3% do total) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 113.254 (12% do total) de Sociedades Limitadas, 95.503 (10,1% do total) de Empresas Individuais e 52.915 (5,6% do total) de negócios de outras naturezas jurídicas.

As MEIs vêm registrando aumento crescente de participação no nascimento de empresas desde o início da série histórica do Indicador, passando de 44% no primeiro semestre de 2010, para 72,3% no mesmo período deste ano.

Regiões – O Sudeste é responsável por 51% do total de novas empresas, com 481.354 nascimentos. Em seguida, com 17,8% do total e 167.935 empresas, está a região Nordeste.

A região Sul ocupa o terceiro lugar, com 154.684 empresas (16,4%), seguida pelo Centro-Oeste, com 90.431 empresas (9,6%). A Região Norte manteve, com a criação de 50.275 empresas (5,3%).

Em comparação com o mesmo período do ano passado, a Região Sudeste registrou o maior aumento no nascimento de empresas (alta de 7%), seguida do Nordeste (2,6%), Centro-Oeste (2,2%) e Sul (1,5%). A região Norte acusou um decréscimo no nascimento de empresas de 1,6% em relação a igual período do ano passado.

Setor – O setor de serviços continua atraindo a maior quantidade de novas empresas: no primeiro semestre de 2014, 557.741 companhias abriram suas portas, o equivalente a 59% do total. Em seguida, no acumulado do semestre, surgiram 295.482 empresas comerciais (31,3% do total) e, no setor industrial, foram abertas 79.410 empresas (8,4%) neste mesmo período.

(Agência PT)

PT lidera lista do Diap com os parlamentares mais influentes


O Partido dos Trabalhadores tem 27 entre os 100 parlamentares mais influentes, dentro e fora do Congresso Nacional. Há 21 anos, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) publica a lista dos “100 Cabeças do Congresso”, sempre com destaque para a bancada petista.

No Senado, dos 13 parlamentares petistas em exercício, 10 aparecem no levantamento. A senadora Gleisi Hoffmann (PR) é a única estreante, porque até o início deste ano ocupou a cadeira de ministra-chefe da Casa Civil.

Gleisi e o senador Lindberg Farias (RJ) são apontados como debatedores. Categoria que reúne os congressistas com maior influência nos debates e na definição de agenda prioritária. “Com suas questões de ordem, de encaminhamento, discussão de matérias em votação, obstrução do processo deliberativo, dominam a cena e contribuem decisivamente na dinâmica do Congresso. São os parlamentares mais procurados pela imprensa”, define a pesquisa.

A categoria com mais senadores petistas é a de articulador, que reúne nomes “com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, capazes e formar uma massa de apoio à iniciativa dos grupos políticos a que pertencem e ordenar o consenso”. Segundo a publicação, Humberto Costa (PE), Jorge Viana (AC) e Delcídio do Amaral têm esse perfil.

Walter Pinheiro (BA) e José Pimentel (CE), na avaliação do Diap, são exímios negociadores. Os dois senadores têm como atributos a credibilidade, a urbanidade no trato, o controle emocional, a habilidade no uso das palavras, discrição e, sobretudo, a capacidade de transigir. Experientes e respeitados, os negociadores tem autoridade para firmar e honrar compromissos.

Na categoria formuladores, aparecem os nomes de Wellington Dias (PI) e Paulo Paim (RS). “O debate, a dinâmica e a agenda do Congresso são fornecidos basicamente pelos formuladores, que dão forma às idéias e interesses que circulam no Congresso. A produção legislativa, com raras exceções, é fruto do trabalho desses parlamentares”, justifica o levantamento.

O senador Eduardo Suplicy (SP) aparece entre os poucos formadores de opinião do Congresso, por sua habilidade de arbitrar conflitos, conduzir negociações políticas de grande relevância e influenciar os colegas.

A seleção dos “100 Cabeças” inclui pesquisa, checagem da presença em plenário do parlamentar, propostas do parlamentar que foram aprovadas e sua posição na estrutura do Congresso, entre outros parâmetros. Em 2014, a lista conta com 63 deputados e 37 senadores. Os partidos da base de sustentação do Governo reúnem 69% da elite do Congresso. A oposição, liderada pelo PSDB com 11 parlamentares, detém 25% dos indicados.

(Agência PT)

Rapinagem pouca é bobagem. Vem aí o PMF(Partido do Mercado Financeiro)


Com a proposta de renovação do sistema político, pregando eficiência nos moldes da gestão privada e com críticas aos que se intitulam a "nova política", está prestes a ser criado o Partido Novo, que poderá ser a 33ª legenda do País. À frente da sigla, de viés liberal e com defesa de intervenção mínima do Estado, está João Dionísio Amoêdo, ex-vice-presidente do Unibanco e atual conselheiro do Itaú BBA.

O pedido de registro formal do partido foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira, 23, com 493,6 mil assinaturas de eleitores. O apoio mínimo exigido pela legislação é de 492 mil assinaturas. O partido, que nascerá com a marca da visão de mercado, tem ainda em sua cúpula nomes como o de Marcelo Lessa Brandão, executivo que já atuou em companhias como McDonald''s, KFC, Ponto Frio, Bob''s e Pizza Hut, e Fábio Luis Ribeiro, gestor de fundo investimentos.

Inicialmente, o Novo vem sendo bancado por parte dos 181 fundadores. O partido, que, se aprovado pelo TSE, passará a receber dinheiro do fundo partidário, mas é contrário a esse tipo de financiamento. "Defendemos o fim do fundo partidário, pois entendemos que os cidadãos devem ter a liberdade de escolher se e para quais partidos políticos gostariam de fazer doações. Os partidos devem ser financiados pelos seus membros, filiados e apoiadores", diz Amoêdo.

O Novo - em fase de formatação há três anos e sete meses - aposta nas redes sociais como forma de expansão e deve nascer com números que superam grandes siglas nacionais. No Facebook, já são quase 600 mil seguidores, mais do que o dobro dos 287 mil do PT e dos 222 mil do PSDB.

Apesar da torcida dos dirigentes para que a criação seja autorizada rapidamente, a decisão pode não ser tão célere. Até 1º de agosto, o Tribunal Superior Eleitoral estará em recesso, com trabalhos em escala reduzida. Após o retorno das atividades, será dada prioridade à analise de processos que estejam relacionados às eleições deste ano. Se a criação da sigla for autorizada, o partido poderá lançar candidatos nas eleições municipais de 2016.

De acordo com Amoêdo, o Novo não imporá restrições a políticos, desde que aceitem as regras estabelecidas pelo estatuto da legenda. "Atrair políticos de outros partidos não é um objetivo. Pretendemos principalmente formar novos quadros para a renovação política", disse.

O executivo diz ter dificuldade de entender a "nova política" defendida por Eduardo Campos e Marina Silva. "As pessoas que compõem essa coligação há muito tempo estão no governo e atuam na política brasileira. Quanto às ideias, não me parecem claros os conceitos e propostas apresentados, e nem muito diferente do que temos hoje", afirmou.

Entre os valores e desafios apresentados pelo partido, estão a defesa do livre mercado e a preservação das liberdades individuais e da propriedade privada "em oposição a conceitos coletivistas e ao Estado paternalista". "Defendemos que o Estado interfira menos na vida das pessoas, reduza o seu escopo de atuação para as áreas básicas e devolva, assim, recursos e autonomia aos cidadãos", defendeu o gestor.

De acordo com o presidente regional do Novo no Distrito Federal, Cláudio Cavalcanti Barra, o partido é contra a política de cotas e defende que programas auxiliares sejam criados para que o número de beneficiários do Bolsa Família seja reduzido. "Precisamos criar portas de saída", defendeu.

Pelos critérios da Justiça Eleitoral, para a criação de um partido o número de assinaturas apresentado deve corresponder a, pelo menos, 0,5% dos votos válidos da última eleição geral para a Câmara dos Deputados, distribuídos por, ao menos, um terço dos Estados, com no mínimo de 10% do eleitorado de cada um deles.

P.S.- Lembrando que o Código Penal Brasileiro tipifica o crime de formação de quadrilha a associação de um mínimo de três elementos para a prática de eventuais delitos.

(Os Amigos do Presidente Lula/ O Estado de São Paulo)

Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço


E a administração do prefeito de Belém, Zenaldo Junior, foi reprovada no quesito transparência ao obter a medíocre nota 3, em uma escala de zero a dez.

Nada mais natural, afinal, uma administração que revoga ditatorialmente uma das mais importantes leis aprovadas na Câmara Municipal de Belém, a Lei Orçamentária Anual, através de um simples ofício comunicando o fato à servil presidência do Poder Legislativo, só pode ser reprovada com toda a desonra que lhes cabe.

Cabe recuperação? Claro. O problema é o examinando demonstrar boa vontade e humildade em cumprir os deveres que lhe competem. Enquanto tratar com a arrogância de um usurpador aquilo que não lhe pertence, certamente nosso alcaide continuará levando bomba nos exames a que for submetido futuramente. Infelizmente, essa reprovação acaba tendo reflexos na própria cidade, que experimenta uma marcha ré indesejável, após mais de uma década de falta de transparência administrativa e largo esquema de favorecimentos a particulares, em prejuízo do interesse público. Triste!

Oposição quer brecar crescimento econômico com distribuição de renda


Os desafios do futuro só podem ser bem enfrentados se compreendidos tanto o nosso passado quanto o presente.

No passado recente, nosso País viveu anos bastante difíceis. Nas décadas de 80 e 90 do século 20, a crise da dívida e o neoliberalismo abalaram o Estado, o crescimento econômico, o mercado de trabalho, a indústria, a infraestrutura econômica e social e as políticas públicas, acentuando ainda mais a inflação e a desigualdade.

Se desde 1994 a inflação foi mais controlada, em contrapartida se aprofundou o neoliberalismo e se ampliou a fragilidade econômica do País, em meio à maior debilidade da nossa indústria, da infraestrutura e das políticas sociais.

Apesar dessa situação parecer endêmica e sem fim, desde 2003 – com a posse do primeiro governo Lula –, foi sendo conformada uma nova realidade que rompeu com esse passado inglório. Desde então, o Brasil teve por base políticas públicas que asseguraram um crescimento econômico que veio acompanhado – pela primeira vez – por um acentuado processo de redução da pobreza, distribuição da renda e valorização dos direitos sociais.

E tudo isso com controle inflacionário, com redução da vulnerabilidade externa do País (dada a ampliação das reservas internacionais), com redução dos juros e com redução da dívida pública, mais intensamente a líquida, mas também a bruta.

Nestes 12 anos, em paralelo a uma clara melhora econômica, o mercado de trabalho viu crescer a renda, o emprego e a formalização, o salário mínimo real subiu mais de 72%, cerca de 36 milhões de brasileiros saíram da pobreza e a desigualdade caiu segundo quaisquer indicadores adotados. E, ao contrário do que sempre vem sendo falado pelos economistas conservadores, isto ocorreu sem colocar em risco o controle inflacionário e a responsabilidade fiscal.

Nos últimos anos, devido ao agravamento da maior crise internacional desde os anos 1930, foram adotadas políticas anticíclicas visando preservar o crescimento econômico – ainda que a taxas menores – o desempenho do mercado de trabalho e as políticas de combate à pobreza e de redução da desigualdade.

Assim, apesar da acentuada crise mundial, se conseguiu assegurar a continuidade do processo de crescimento com distribuição de renda, sabendo-se, no entanto, que tanto o crescimento econômico, quanto o consumo das famílias, o mercado de trabalho e a distribuição de renda poderão apresentar um crescimento mais lento relativamente aos anos anteriores.

Mas, além disso, e apesar das dificuldades da conjuntura, foram redobrados esforços visando à elevação do investimento privado e da produtividade. No entanto, investimento e produtividade precisam continuar crescendo ainda mais intensamente para que possamos assegurar tanto um crescimento econômico maior e mais sustentável quanto a própria continuidade do combate à pobreza e à desigualdade da renda.

Mas ao contrário do falado por analistas conservadores identificados com a oposição, os dados mostram que o investimento já vinha crescendo ao longo dos últimos anos (em muitos anos, mais intensamente do que o consumo das famílias) e poderá (e deverá) continuar crescendo ainda mais intensamente.

Mas esta expansão do investimento, ocorrida até agora graças, sobretudo, às iniciativas públicas (e onde o BNDES foi imprescindível), terá, no entanto, que ampliar no futuro a ainda pequena participação privada no investimento, de maneira a favorecer a sustentabilidade do crescimento econômico e permitir uma maior destinação dos recursos públicos à elevação do acesso e à melhoria das políticas sociais.

Os setores conservadores não olham para o futuro. Tampouco analisam o passado e apenas propõem um enfrentamento equivocado e “impopular” dos problemas presentes. Equivocado porque se limitam quase sempre à questão fiscal e à elevação dos juros, e “impopular” porque – assim reconhecem em breves momentos de maior franqueza – desqualificam e questionam este histórico processo de crescimento econômico com elevação do consumo e distribuição de renda.

A oposição e os setores conservadores quase sempre colocam o investimento em oposição à elevação do consumo, à melhora do mercado de trabalho e à distribuição da renda. Quando mais explícitos, consideram que elevação do consumo das famílias e distribuição de renda não são necessários, pois viriam de per se depois do crescimento. Quando menos explícitos, afirmam apenas que este processo está “esgotado”.

Na realidade, a continuidade desse processo de crescimento econômico com distribuição de renda tornou-se o principal desafio do futuro. Sem a sua continuidade, o Brasil retornaria à sua histórica desigualdade e muitos dos outros desafios (em grande parte legados dos anos 80 e 90 e ainda presentes) não seriam enfrentados com a atenção e decisão exigidas.

Referimo-nos, sobretudo, à consolidação do Estado e de sua gestão mais eficiente, à melhoria e maior acesso à educação, à saúde e às demais políticas sociais, ao favorecimento do processo de recuperação da indústria, da produtividade e do apoio à inovação tecnológica, à redução dos gargalos da infraestrutura, o enfrentamento das novas questões colocadas pela demografia e meio ambiente, a maior democratização política e tributária, e a indispensável aproximação com as outras esferas da federação (estados e municípios) para uma atenção articulada e redobrada frente às graves questões que afetam os moradores dos grandes centros urbanos.

O Brasil deverá manter o crescimento com distribuição de renda com a reeleição da presidenta Dilma. No entanto, também será necessária uma mais ampla discussão com a sociedade sobre como assegurar os investimentos necessários à sua consolidação, como elevar o gasto público per capita, a capacidade de investimento e gestão do Estado e alavancar o setor privado (bancos e mercado de capitais), de maneira a ampliar sua participação, ainda débil, no financiamento das atividades produtivas e melhor distribuir o investimento entre público e privado.

(Jorge Mattoso- Brasil Debate/ Escrevinhador)

terça-feira, 29 de julho de 2014

Número de eleitores cresce 5,17%, em relação a 2010. O número de votantes no exterior cresceu 76,75%

O eleitorado brasileiro está maior e mais velho. É o que diz o balaço divulgado na manhã desta nesta terça-feira (29) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em quatro anos, o número de eleitores brasileiros cresceu 5,17%, com 142.822.046 cidadãos indo às urnas em outubro. A maior parte, com 23,66%, possui entre 45 e 59 anos. Nas eleições passadas, a maioria dos eleitores tinha entre 25 e 34 anos.

Cresceu ainda o número de brasileiros votantes fora do território nacional. O eleitorado residente no exterior teve um aumento de 76,75%, com 354.184 eleitores. Os votos devem vir de 118 países, em sua maioria dos Estados Unidos, onde estão 31,69% dos que votam fora do Brasil, com 112.252 eleitores.

O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, disse durante a entrevista coletiva que o fato reflete a ampla campanha de divulgação do TSE para o cadastramento. Ele creditou o fato ainda a aproximação entre a Corte e o Itamaraty, que facilitou o acesso a eleitores no exterior.

O aumento da faixa etária geral do eleitorado brasileiro reflete o sinal de envelhecimento da população brasileira, observado no último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A tendência é que a cada eleição diminua o número de eleitores em faixas-etária menores”, explicou Toffoli.

Nesse sentido, o balanço mostra que o número de eleitores com mais de 60 anos passou de 20.769.458, em 2010, para 24.297.096, este ano, representando 17% do eleitorado.

O número de brasileiros com idade entre 16 e 17 anos, considerados eleitores voluntários, caiu de 2.391.352, em 2010, para 1.638.751, em 2014. A diminuição se deve, em parte, a mudança na metodologia.

Antes, o jovem que completaria 18 anos até a data da eleição, era contabilizado com a idade que o eleitor tinha até o dia 30 de junho, data final do cadastro. Hoje, com a utilização de um novo sistema, é possível contabilizar quais eleitores já terão completado 18 anos no dia da eleição.

Após 81 anos da conquista do voto, as mulheres são hoje maioria entre o eleitorado. Segundo o TSE, elas somam 52,13%, com 74.459,424 eleitoras.

Por região – A Região Sudeste compreende o maior número de eleitores, com 43,44% do eleitorado total. Em seguida vem o Nordeste, com 26,80%, o Sul com 14,79%, Norte com 7,57% e o Centro-Oeste com 7,17%. O maior colégio eleitoral do Brasil continua sendo o município de São Paulo (SP), com 8.782.406 votantes.

O eleitor que não participou do recadastramento, em municípios com o voto 100% biométrico, não poderá votar. Mais de 21 milhões de eleitores, cerca de 15,18%, serão identificados pela digital nessas eleições. A biometria funcionará para todos os eleitores de Alagoas, Amapá, Sergipe e no Distrito Federal. Para o restante do Brasil, serão enviadas um total de 530 mil urnas eletrônicas. Desta, apenas 72 mil não possuem o equipamento biométrico instalado.

(Agência PT)

Tudo deu errado para Aécio e Dudu. A arrancada pós-Copa “foi pro saco”

caosaereo
A Alemanha fez a sua parte, com aquele “sacode” que levamos na semifinal.

Mas, no resto, a estratégia da oposição de capitalizar a natural frustração com a derrota esportiva e, ao menos, reverter as perdas que tiveram com o fato de a Copa do Mundo, apesar das previsões catastróficas da mídia, ter sido um sucesso internacional, não funcionou.

Aécio despencou de seu discurso moralista com o aeroporto de família em Cláudio.

A seca do Alckmin, que tinha sumido da midia, voltou com força depois da ação do Ministério Público que manda racionar a água. Como advertiu, preocupada, a Folha, não apenas é conversa de elevador como já virou, hoje, assunto de matérias locais na Globo, com o povão reclamando da falta de água.

Sobrava o terrorismo econômico, mas a inflação em queda trabalha para desmontar o cenário e a traulitada dada na carta do Santander ainda ajudou a evidenciar a gula “mercadista”.

Até o insuspeito Clóvis Rossi diz, hoje, na Folha ( o mais lido do dia) que “além de patético, o comportamento de tais agentes de mercado é covarde”.

Afinal, e todo mundo sabe, ganharam muito dinheiro com o Brasil e com a expansão econômica do Brasil.

De maneira mais apropriada à sua elegância, Rossi repete o que disse aqui quando chamei de “mentira deslavada” os pedidos de desculpas do banco espanhol: ”é o clássico modelo de atirar pedras e esconder a mão”.

Mesmo a “mãozinha” do Ministro José Jorge, do TCU – Jorge foi Ministro do Apagão de Fernando Henrique – no caso da refinaria de Pasadena deu errado, porque não atingiu a figura da Presidente.

Até o coadjuvante Eduardo Campos e sua partner Marina O que é que estou fazendo aqui Silva tiveram que se defrontar com a “saia-justa” da sua nova política que explicou que estava montando uma provinciana “Casa de Eduardo” em Osasco para “ganhar unzinho”. Campos não representa nada eleitoralmente em termos nacionais – esperem as pesquisas mais adiante – e está a caminho de tomar uma tunda de proporções homéricas até mesmo em Pernambuco, onde até os prefeitos do PSB estão debandando para a candidatura Armando Monteiro, do PTB mas apoiada – e apoiando – Lula.

A esta altura, sei não, acho que a tucanagem morre de saudades de José Serra.

E eu lembro da frase do Millor Fernandes: mais importante do que ser genial é estar cercado de medíocres.

(Tijolaço)

A necessidade de renascimento do nosso Cine Olímpia como cinema de arte

Segundo bela matéria da repórter Mariana Lima, no site Carta Maior, a prefeitura de São Paulo reabriu o lendário Cine Belas Artes e com isso pretende fazer ressurgir os cinemas de rua, notadamente esses que contribuem pra igualmente fazer ressurgir junto o debate cultural impossível de ocorrer nesses 'caixotes' de shoppings.

Ainda, segundo a matéria, "Com o valor de ingresso abaixo dos demais shoppings da Paulista e iniciativas populares de acesso ao cinema, como o Dia do Trabalhador, que garante meia-entrada às segundas-feiras, a aposta de André Sturm(administrador do espaço) é que o cinema retome o espaço de protagonista no cotidiano dos cinéfilos de São Paulo. “O Caixa Belas Artes tem uma programação diferente com filmes de qualidade, os quais ficam mais tempo em cartaz, fora a exibição de clássicos – então, além do público geral, o cinema, com certeza, atrairá mais cinéfilos, que querem assistir filmes clássicos (muitas vezes até com aqueles risquinhos que trazem um clima especial), mas num ambiente de cinema”."

Assim, depois de décadas de tirania dos infames blockbusters e de uma plateia gutural, dispersa e pantagruélica, parece que o cinema tem a oportunidade de voltar a fazer parte da vida cultural de uma cidade, dando oportunidade às novas gerações experimentar aquela alternativa cultural dos anos 60/70, do século passado, quando a exibição de filmes de qualidade contribuiu para criar um segmento crítico, reflexivo e adverso ao clima de varejo cultural que a ditadura militar tentava impor através do seu já chocado ovo da serpente chamada Rede Globo

Seria bom que os segmentos culturais aqui da terra tivessem atitude semelhante, na perspectiva de fazer o Cine Olímpia voltar aos tempos das memoráveis sessões de arte que produziam efeito semelhante. Assim como a reabertura do Cine Belas artes é fruto de um manifesto contendo 100 mil assinaturas; bem que nossa inteligêntsia poderia fazer manifestação semelhante. É verdade que Zenaldo não é Fernando Haddad, principalmente no quesito sensibilidade social, no entanto, os exemplos recentes dos êxitos conseguidos pela mobilização da população pode significar fator de convencimento oficial, no sentido de que seja operada uma parceria com a Caixa Econômica, como ocorreu em São Paulo, e mais algum agente cultural disponível, fazendo tornar a Belém o hábito de assistir bons filmes em cinemas dignos desse nome. Será? 

'Satander' quer dar no povo brasileiro o mesmo trambique que tramou contra seus clientes


O banco Santander do Brasil abriu seu capital ao público na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em outubro de 2009, a R$ 23,50 cada ação. Menos de cinco anos depois, a matriz espanhola do banco fez, em 29 de abril de 2014, uma oferta pública para os acionistas minoritários – que detêm cerca 25% dos papéis do Santander do Brasil negociados na Bovespa – trocarem suas ações pelas ações da matriz do grupo espanhol, ao valor de R$ 15,31.

Significa que quem aplicou seu dinheiro nas ações do Santander Brasil em 2009 ao valor unitário de R$ 23,50, depois recebeu uma proposta do próprio banco de negociá-las por R$ 15,31. Um prejuízo de 34,85% entre uma operação e outra. Será que o banco pode ser considerado um bom conselheiro? A ponto de escrever uma mensagem nos extratos de caráter especulativo sobre rumos da economia de acordo com oscilações das pesquisas eleitorais que, pela falta de fundamentação mais sólida, não difere muito de previsões vistas nos horóscopos.

Outra curiosidade é que a matriz do grupo espanhol quer se fortalecer unificando com as operações brasileiras. Ou seja, há uma clara aposta no crescimento do mercado brasileiro maior do que na Espanha e, independentemente do resultado das eleições – senão esperaria outubro passar para montar tal operação ou não, conforme o resultado.

Há, de fato, especulação financeira na Bolsa de Valores quando as pesquisas melhoram as chances dos candidatos de oposição, porque o mercado financeiro vê o candidato do PSDB, Aécio Neves, como o seu representante. Se considerarmos as tensões naturais entre os interesses de lucro de banqueiros e o papel moderador da autoridade de governo para defender a sociedade dos excessos cometidos pelos bancos, através da boa regulação do mercado, Aécio se posiciona do lado do balcão em que estão os banqueiros. Dilma Rousseff é criticada por eles, que reclamam de excesso de "intervencionismo".

Porém, tal especulação não passa de alarde. Os espertos espalham o boato de que a Bolsa de Valores sobe ou desce conforme o resultado das pesquisas. As pessoas ingênuas acreditam e passam a vender ou comprar ações em função de oscilações nas pesquisas. Os espertos sabem de antemão o comportamento e fazem seus movimentos inversos, de forma a ganhar o dinheiro dos ingênuos. É como boiadeiros que conduzem a manada rumo ao abate.

Se a oposição tucana ganhasse as eleições, com suas medidas amargas prometidas, o mais provável é haver no Brasil medidas recessivas pedidas pelos bancos. E estas medidas prejudicam o desempenho de empresas, inclusive as de capital aberto, com ações negociadas. Logo, o cenário mais provável seria que a Bovespa sofresse queda em 2015, caso houvesse a eleição do tucano, e permanecesse combalida. Algo semelhante ao que ocorreu no início do governo Collor.

Mesmo a Petrobras perderia valor ao longo do tempo à medida que o tucano cumprisse sua promessa de retirar o protagonismo da estatal na exploração do petróleo no pré-sal, entregando para empresas estrangeiras. Seriam as petroleiras estrangeiras que teriam suas ações valorizadas em seus países, enquanto a Petrobras perderia valor por passar a um processo de encolhimento, como ocorreu no governo FHC.

O Banco do Brasil também perderia valor, pois o projeto tucano é privatista, de enfraquecer os bancos públicos em favor dos bancos privados. A única estatal que poderia ter seu valor de mercado maior a curto prazo seria a Eletrobras, se Aécio promovesse um tarifaço na conta de luz, como faz com a Cemig, forçando o cidadão a pagar mais para distribuir mais dividendos aos acionistas.

Porém, essas medidas prejudicariam todo o setor produtivo que tem a eletricidade como insumo. É outra medida recessiva que prejudica a produção e as exportações. Há outras questões, como a visão equivocada do tucanato em se imaginar atrelado apenas às economias estadunidense e europeia, se afastando do G-20 e dos Brics, o que importaria a crise europeia para cá, fazendo a bolsa cair.

Enfim, uma análise bem fundamentada não autoriza ninguém a levar a sério estas variações na Bolsa de Valores por causa de pesquisas. Até porque se houvesse essa relação de verdade, os próprios bancos contratariam suas pesquisas eleitorais internas diariamente para tomada de decisão no dia a dia. Mas os espertos especulam, e azar de quem perder dinheiro caindo nesta conversa.

Como há males que vêm para bem, o fato de um banco grande como o Santander ter replicado oficialmente este alarmismo chamou atenção para o que está acontecendo de fato. Este alarde é uma versão "Não vai ter Bolsa" do "Não vai ter Copa". Quem especulou que a organização da Copa do Mundo 2014 no Brasil fracassaria, perdeu. A Copa foi um sucesso na organização e nos resultados econômicos que o evento produz para o país.

Com aqueles que apostam contra a economia brasileira, que mostra capacidade de superar as adversidades, deve ocorrer a mesma coisa. A economia brasileira vem resistindo nos momentos mais adversos, até porque hoje é muito sólida, com reservas de US$ 370 bilhões que garantem folga para enfrentar tormentas. Se ajusta com novas oportunidades e horizontes que se abrem, como a recente criação do Banco de Desenvolvimento dos Brics.

Os que hoje pregam o terror para especular nas bolsas pedirão para esquecer o que escreveram logo que passar as eleições. Abertas as urnas, não haverá mais pesquisas eleitorais para especular com a crença dos ingênuos.

(Blog da Helena)

'Ação entre amigos' nunca foi programa de governo


Quarenta por cento a mais das empresas do setor de serviços fecharam as portas, no ano de 2014, em relação ao ano anterior, ao mesmo tempo em que houve uma queda de 4% na abertura de novas empresas para o mesmo período; 29% foi a quantidade empresas fechadas neste ano no setor industrial, em relação ao ano anterior, isto é, 289 fecharam as portas neste ano, enquanto 224 fecharam no ano passado; 14% das empresas do setor do comércio fecharam as portas neste ano nos seis primeiros meses deste ano, em comparação com igual período do ano passado, no ano, até aqui uma queda de 24%.

Este é o resultado de um levantamento feito pelo repórter Frank Siqueira, que subsidia interessante reportagem publicada domingo último(27) no Diário do Pará, intitulada, 'Fechamento de empresas dispara no Estado', algo que diz muito a respeito da tímida geração de empregos e do nosso pífio crescimento econômico nos últimos quatro anos, muito embora o jornal oficioso do governo do estado tenha festejado recentemente a liderança do estado na criação de empregos na região. Só ocultou, por razões óbvias, as causas dessa circunstancial subida, após três anos de perda de postos: foram os setores da construção civil e da mineração os responsáveis por essa súbita subida, em razão de empreendimentos federais, tipo o 'Minha Casa, Minha Vida', os responsáveis pela melhora. A depender do governo estadual, conforme os dados acima referidos, é melhor tirar o cavalo da chuva.

Como atesta a referida matéria assinada pelo repórter Frank Siqueira, "o mais preocupante é que essa queda não aconteceu somente de 2013 para 2014. Entre janeiro e junho de 2011, primeiro ano do governo Jatene, e os mesmos meses de 2012, o número de empresas que fecharam as portas aumentou de 1.329 para 1.580, ou quase 19% a mais". A matéria sugere que muito dessa decadência é devida à insensatez do governo paraense, junto com o Mato Grosso, os dois a manter o faixa de R$3,6 milhões no faturamento para efeito do gozo dos benefícios do programa Simples, enquanto a maioria dos estados já adota a faixa de R$1,26 milhão, que ajuda na sobrevivência fiscal das micro, pequenas e médias empresas, justamente as que mais fecham.

Pena que a reportagem tenha recorrido aos mesmos 'especialistas' de sempre, com isso perdendo excelente oportunidade de colocar aos leitores uma posição direta, sem as tergiversações de quem presta consultoria e teme brigar com o governador. Uma opinião mais independente certamente mostraria os males causados pela relação estado mínimo/mercado, imposto por Simão a partir de 2011, como um fator decisivo nessa redução da atividade econômica do estado. Como bem mostrou o deputado e professor de economia, Claudio Puty, em artigo publicado no início deste ano no jornal O Liberal, o atual governador reduziu os investimentos estatais na economia do estado a menos de 1/3 do que investia há cerca de 20 anos. Não por acaso, temos hoje a pior renda per capita do país; mais de 800 mil famílias tendo sua renda completada pelo benefício do 'Bolsa-Família';  mais de 60% dos idosos do estado contribuindo com o orçamento de suas famílias, graças aos benefícios da previdência social criados pela Constituição Federal de 1988, porém, só plenamente postos em vigor a partir do primeiro governo Lula(2003) e sem falar de situações como a anteriormente relatada, a respeito do programa 'Minha Casa...' como o fator gerador do refresco na empregabilidade no Pará.

Talvez, a boa reportagem mereça uma continuação por tratar um tema fundamental para o futuro de nossa economia. Mesmo que não pretenda esgotar o tema, certamente há de provocar no leitor uma sensação de que ainda é possível fazer bom jornalismo informando e suscitando bons debates, aqueles que fazem a população sair da situação de indiferença e ceticismo diante de governos praticantes da mera 'ação entre amigos', para cobrar do eleito uma atitude republicana, desprendida, socialmente responsável por isso voltada para o bem comum. Assim deve ser em uma democracia decente.

Feito um legista, D. Orvandil disseca um cadáver putrefato


Prezada Pastora Kary Janaina Sales Borges

Saúdo-a respeitosa e admiradamente, querida jovem pastora metodista. Sou-te grato pela a amizade.

Em nossas trocas de mensagens e pela forma espontânea com que me adicionaste como amigo no Facebook percebo que és uma preciosidade da resistência no meio evangélico e protestante ao pentecostalismo mediático e dos dízimos arrancados do povo para enriquecer donos de igreja-empresa.

Percebi que abominas o golpismo, a ditadura mediática - que age corrompendo consciências e sujeitos - e também a direita entreguista e pobre de humanidade.

Então me sinto a vontade para compartilhar contigo percepções dolorosas do cotidiano, palco onde atuam traidores, verdadeiros cães raivosos e assassinos de João Batista.

Certamente leste minha carta de ontem intitulada “Leonardo Boff: o profeta que grita nojardim de Herodes”. Nela identifico de que lado se encontra este grande e respeitado teólogo brasileiro.

O mundo é como a festa na casa corrupta desde onde o preposto do império romano “governava” parte da Palestina, como relatam os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, com o objetivo de esmagar os insurretos e revolucionários rebelados contra a opressão sanguinária. Em cima, no palácio, à custa do porão, o bufão faz festa e se diverte enquanto João, o Batista, o revolucionário, angustia-se na prisão à espera da morte imposta pelo demônio.

O protótipo desenhado por Mateus, Marcos e Lucas ao descrever a festança é o mapa do mundo dividido violentamente entre os injustos e os injustiçados. Nele uma jovem irresponsável é aconselhada por sua mãe, prostituída pelo poder opressor, a pedir a cabeça do profeta que denunciou a estrutura iníqua e pediu mudanças, arrependimento e engajamento em outro projeto mais digno.

A estrutura do mundo de Herodes é armação pronta. Nele há que dois tipos de protagonistas ou coadjuvantes. Do lado de Herodes há os que ignoram as injustiças, as misérias do mundo, as mães que se rebentam pelos filhos, dos trabalhadores que carregam as riquezas sobre os ombros exangues, dos escravos que arrancam das minas da vida a vida que com eles não fica. Desde o mundo de Herodes nascem a violência, as guerras, as discriminações, as muralhas de separações entre irmãos e as brutais injustiças.

Nos porões de Herodes, uma separação escura, úmida, pobre, doente, desesperada e cheirando a morte, se encontram os profetas, os Joãos Batistas, sempre ameaçados de degola e alvo de chacota e de negociações espúrias.

As religiões, as teologias e as igrejas se distribuem entre esses dois mundos de Herodes, gerado pelos Herodes contemporâneos. Há as que lutam nos jardins gritando contra as falcatruas, roubos e barbáries promovidas pelo palácio de Herodes. Muitos são jogadas nos calabouços, nos porões e na destruição caluniosa, aviltando e matando seus profetas.

Mas, lamentavelmente, muitas igrejas e seus lobos atuam como coadjuvantes do opressor, sempre prontas a correr obedientes a Herodes em direção a João Batista para degolá-lo. Não se questionam, não duvidam das falsidades, das mentiras, não vêm pecado de injustiça em Herodes e em suas festas podres. Pelo contrário, o aplaudem, o louvam, diante dele se ajoelham reverentes, coniventes e vendidas. Se dele ouvem ordem para degolar João Batista, assim o fazem insensíveis e sem consciência.

Leonardo Boff e sua reflexão teológica estão nos jardins e no porão do palácio podre de Herodes. De lá grita contra a festa dos que se divertem em cima do sangue dos cadáveres dos explorados.

Claro, para tomar essa posição é preciso seriedade, inteligência, estudo e parceria com o povo. É isso que vejo na teologia de Leonardo Boff, o profeta que grita nos jardins de Herodes, antes que este assassino ponha fogo na terra. Nosso teólogo é um estudioso de vulto. É ansioso pelo bem de todos. Busca reunir esforços para salvar a sociedade e o planeta terra da demência de Herodes e seus assassinos.

De outro lado, como degolador servil, de voz esguichada, de punhos enrijecidos, de espada em riste encontram-se tipos como Silas Malafaia. Este é personagem coadjuvante da direita no falso protestantismo e do pentecostalismo do espírito santo do dinheiro. Suas máscaras de pastor, de psicólogo escondem o raivoso assassino contratado por Herodes. Nisso ele é tremendamente coerente. Obtém vantagens de sua covardia, mas atende às ordens herodianas com presteza, sem deixar dúvidas a quem serve.

Malafaia, segundo a Revista Forbes, é um dos pastores mais ricos do Brasil.

Rico porque serve a Herodes. Num País brutalmente atropelado pela ditadura, pelo neoliberalismo, pelo mercado rentista e concentrador de terras nos campos e nas cidades, de capital nas mãos de 99% de exploradores e bancos terroristas como o Santander e todos os outros, verdadeiras causas dos porões fétidos da miséria e da marginalização dos trabalhadores, dos negros e dos indígenas, Silas Malafaia é um pastor rico. Só há uma maneira de enriquecer entre milhões de pobres: servindo a Herodes.

Um pastor rico como Silas Malafia escolhe entre o porão e a festa palaciana de Herodes. Opta viver desta. Nela consegue avião – que ele diz ser pela graça de Deus, claro o deus de Herodes – consegue ser empresário bem sucedido como o são os que servem Herodes. Em seus programas de TV, pagos com os dízimos dos presidiários de Herodes, faz propaganda de seus livros água com açúcar, de sua editora, de autores americanos, de bancos e para os eventos onde prepara quadros para sua ação em defesa dos destinos de Herodes.

A história de serviço a Herodes por parte de Malafaia é rica de lances reacionários e de traição ao povo. Em 2010 juntou-se a uma das piores representações de Herodes, José Serra, em troca de barganha para obter canal de TV, numa campanha sórdida de mentiras, calúnias e fundamentalismo tosco. Sem conteúdo, já que para Lacerda não serve, elegeu os gays, as lésbicas, os casamentos homoafetivos e a homofobia como programa de autopromoção. A partir daí desceu todas as ladeiras da decência e da compostura na demente caminhada fundamentalista no afã de jogar irmãos brasileiros em guerras fraticidas. Em 2012, cavalgando sobre a arrogância dos alienados e cães raivosos, aliou-se novamente a José Serra em sua derrotada campanha à Prefeitura de São Paulo. No programa do candidato de direita gritou: “vou arrebentar o Fernando Haddad”. Na sua rebentação outra vez destilou o veneno do preconceito contra os homossexuais mentindo conscientemente sobre um tal “kit gay”.

Silas Malafaia integra o mundo, o palácio, as festas e os interesses do carrasco Herodes. Como tal jamais reparará nos porões e prisões produzidas pelo dominante assassino. A diferença entre os calados, anônimos e burros carrascos que mataram João Batista é que Malafaia fala. Só não percebe de qual lado fala quem se assemelha aos degoladores anônimos e servis de Herodes.

Sobre a chacina imposta aos irmãos palestinos pelo sionismo nazista israelita Malafaia falou. Falou defendendo Herodes, claro. Para tanto colocou-se insano, irresponsável, antiético e contra o Brasil, como cabe um bom patife herodiano.

Na semana passada a chancelaria brasileira, em nome da Presidenta Dilma, levantou voz profética, justa e humanitária contra os crimes praticados pelo sionismo. Na nota oficial nosso governo reconhece os problemas dos dois lados e avalia a desproporcionalidade bélica, causando gritantes e inaceitáveis injustiças. As consequências todos conhecemos: mais de 1000 mortos entre crianças assassinadas, escolas, hospitais e residências destruídas, além do derramamento de sangue de centenas de inocentes. A demência é total. Herodes sionista e nazista, além de louco, surta no derramamento do sangue palestino.

E de que lado se posiciona Silas Malafaia? Do de Herodes, ora. Desse lado atropela e desrespeita os palestinos, as história de luta do Hamas, o nosso governo a quem grosseiramente chama de medíocre, num grande exercício de projeção psicológica e até de nossos povos latinos americanos. Soberano em sua falta de respeito e de responsabilidade, Silas Malafaia abusa da arrogância vazia de inteligência de que é detentor.

Destaco aqui as barbaridades que esse vendido ao imperialismo e ao sionismo em festa na casa de Herodes escreveu. Diz o insano pastor: “fácil você entender > Quando a polícia enfrenta bandidos sempre emprega maior força para eliminar a ação. Exatamente o que Israel faz. (sic) – analisou o pastor, afirmando ainda que “quando a polícia invade áreas onde têm bandidos, emprega força pra elimina-los” e que “sempre, lamentavelmente, inocentes são atingidos”.

Com uma bobagem só o rasteiro preconceituoso de Herodes, sedento do sangue da jugular de Batista, chama os palestinos e os pobres brasileiros de bandidos, avaliando como correta a matança e o derramamento de sangue. Quem é o bandido e a que bandido serve nem sequer é honesto e inteligente para declarar.

Bem ajeitado no ninho herodiano da direita insana Malafaia sobe ao delírio do desrespeito aos nossos povos latino americanos, fazendo o mesmo discurso da Globo, de Obama, da Opus Dei, da TFP e dos sionistas: “Porque o governo do PT não condenou o massacre de civis dos chavistas na Venezuela? São parceiros na ideologia de querer controlar o estado. Não tem uma nota desse governo medíocre contra o governo da Venezuela, e ainda um monte de medíocres defendendo esses caras, hipócritas!!!”

Sinceramente, querida pastora, não creio em honestidade e ética em cães raivosos como Silas Malafaia. O que me consola é o testemunho da história que costuma enterrar o lixo no próprio lixo. Malafaia deveria ser denunciado como mau exemplo e como colaborador do terrorismo sionista como o que se vê em Israel.

Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz.
(+Cartas e Reflexões Proféticas- D. Orvandil/ via A justiceira de Esquerda)

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Matrícula no ensino superior dobra e atinge mais de 7 milhões

1,4 milhão de estudantes foram beneficiados com bolsa pelo ProUni

O sonho de milhões de jovens brasileiros de cursar o ensino superior já não é privilégio de poucos. Os governos de Lula e Dilma democratizaram o acesso e aumentaram os investimentos na educação de R$ 18 bilhões, em 2002, para R$ 112 bilhões, em 2014, um crescimento real de 223%.

No governo FHC, o número de universidades particulares subiu de 684 em 1995, para 1.442 em 2002, um aumento de 200%. Enquanto que o número de universidades públicas caiu de 210 em 1995, para 195 em 2002.

Com o alto índice de desemprego e o acesso cada vez mais restrito ao financiamento estudantil, os jovens não tinham perspectivas de cursar uma faculdade. Foi no governo Lula que essa realidade começou a mudar.

A melhoria da renda somada à política de inclusão com a criação do Programa Universidade para Todos (ProUni), a ampliação de beneficiados com o Fies e a consolidação do Enem como a principal porta de entrada para o ensino técnico e superior, dobraram o número de matrículas nas universidades brasileiras, de 3,7 milhões para mais de 7 milhões.

“A ampliação do acesso ao ensino superior é importante para qualquer país. Não há duvidas que de que um contingente significativo de jovens, que jamais sonhavam em cursar o ensino superior, está formado. Até mesmo pessoas com mais idade que não tiveram a oportunidade de fazer uma faculdade, voltaram às salas de aula”, afirma Madalena Peixoto, coordenadora-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), professora titular e diretora do Centro de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

De acordo com o Censo do IBGE, o acesso à educação superior na faixa etária de 18 a 24 anos mais que dobrou no período 2000 a 2010. O número de jovens nessa faixa que declaravam ter tido acesso ao ensino superior era de apenas 9,1% em 2000 e passou para 18,7% em 2010.

Esse índice se confirma com o aumento de matriculados na graduação. Entre 2000 e 2010, o número de matriculas no curso superior (privado e particular) passou de 2.694.245 para 5.449.120.

A professora Madalena destaca que incluir é importante, mas é preciso também garantir a qualidade do ensino. “Não é à toa que o Ministério da Educação tem descredenciado algumas instituições por conta das condições e qualidade oferecidas aos alunos. Temos que incluir e elevar o nível cultural e a capacidade de oferecer conhecimento dessas instituições”, enfatiza a professora.

Na outra ponta, está a estudante do segundo ano de Direito, Cynthia Victorio Santos, de 18 anos. Para ela, o financiamento estudantil foi a melhor opção para conseguir cursar o ensino superior. “Sem o Fies não teria condições de realizar um sonho. Havia outras opções que comprometeriam muito a minha renda”, disse ela, que mora na Vila Medeiros, em São Paulo, com a mãe, que é cuidadora de idosos, e mais dois irmãos. “Fazer faculdade representa uma garantia de futuro, de conhecimento e realização profissional”, completa Cynthia.

Na rede pública, as melhorias vieram por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), lançado em 2007.

O orçamento das universidades federais passou de R$ 6,4 bilhões em 2003, para R$ 25,9 bilhões em 2012, o que resultou, de acordo com o MEC, num acréscimo de quase 60% no número de vagas oferecidas nas universidades federais entre 2003 e 2009. Com Dilma e Lula foram criadas mais 18 universidades federais e em 2014, o Brasil atingiu a marca de 1 milhão de alunos em universidades públicas.

Tucanos não queriam o ProUni

Agora, o candidato tucano Aécio Neves papagueia aos quatro ventos que vai manter o ProUni. Mas não convence. O programa foi criticado pela sua turma, que chegou a entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal porque, segundo eles, a reserva de parte das bolsas por critérios sociais e raciais iria contra o princípio de isonomia entre os cidadãos. A ação prejudicaria os atuais 1,4 milhão de jovens beneficiados com bolsas pelo ProUni (em sua maioria integrais).
(Portal Vermelho)