Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

SEM TEMPO PARA JEFFERSON, BARBOSA CAI NO SAMBA

Edição/247 Fotos: André Mourão/Ag. ODia | Daniel Marrenco/Folhapress:
Presidente do STF termina o ano sem prender o réu confesso Roberto Jefferson que administrou R$ 4 milhões do caixa dois do PTB; o motivo: "falta de tempo"; ontem, no entanto, ele encontrou tempo para cair no samba no Rio de Janeiro, onde agiu como candidato à presidência da República; na foto, ele aparece ao lado da atriz Taís Araújo, no Clube Renascença, no Andaraí; era um dos últimos dias úteis do ano para determinar a prisão de Jefferson, mas ele preferiu sambar e distribuir apertos de mão

247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que prendeu os petistas condenados na Ação Penal 470, durante o feriado de 15 de novembro, numa clara ação midiática, mas que até o último dia do ano não determinou a prisão do réu confesso Roberto Jefferson, responsável por administrar R$ 4 milhões do caixa dois do PTB, por, segundo ele, "falta de tempo", está no Rio de Janeiro, onde aproveitou a segunda-feira para cair no samba, no Clube Renascença, no Andaraí. Agindo como candidato a presidente, ele foi ao evento com traje informal, tirou fotos, sorriu para o público, foi aplaudido, mas também vaiado, e ouviu apelos para que entre na disputa eleitoral.

Reportagem do jornal O Globo, que tem dado sinais de que é favorável a uma candidatura de Barbosa, acompanhou a visita do ministro à festa. Segundo a matéria, Barbosa não quis falar de política e, perguntado se cairia no samba, foi categórico: "Não vou sambar". E brincou: "Já viu mineiro sambar?".

O Globo, com um texto claramente favorável ao ministro, reproduziu declaração de José Barbosa, comandante da Marinha, que conversou com o presidente do STF: "Eu apertei a mão do maior homem do Brasil, não vou nem dormir hoje. Eu disse pra ele: concorre à Presidência, não abre mão não. Ele acenou com a cabeça". Atenderá ele ao pedido?

“A decisão de Barbosa de não transferir Genoino para SP é ilegal, arbitrária e desumana; contraria o próprio STF”

Patrick Mariano, mestre em Direito, Estado e Constituição pela UnB e integrante da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares – Renap, em entrevista à repórter Conceição Lemes.

Viomundo — O que diz a lei brasileira sobre o local de cumprir pena?

Patrick Mariano — O artigo 1º da Lei de Execução Penal é bem claro ao anunciar a finalidade da execução da pena: proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.

Por sua vez, o artigo. 86 da mesma Lei diz: as penas privativas de liberdade aplicadas pela Justiça de uma Unidade Federativa podem ser executadas em outra unidade, em estabelecimento local ou da União.

Portanto, o cumprimento de pena deve observar o melhor para a chamada ressocialização do condenado. Isso implica, no caso concreto, não só na possibilidade legal de se cumprir a pena próximo aos seus, mas em verdadeiro comando da Lei para que isso ocorra.

As antigas penas de degredo, em que o condenado era levado para além mar, pertencem, ou deveriam pertencer, à triste lembrança de livros história. A Lei de Execuções, que é de 1984 e inspirada em recomendações e textos da ONU, deve ser a direção para toda e qualquer decisão judicial neste tema.

Viomundo – No caso de Genoino e demais apenados da AP 470, dois pesos e duas medidas dentro da mesma ação?

Patrick Mariano — Eu diria que uma decisão fora dos parâmetros legais que acabei de mencionar fere a dignidade da pessoa humana. Não é só isso. Contraria a jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal que, em julgamentos parecidos, decidiu favoravelmente aos réus. Leia-se o habeas corpus de nº 105.175, de relatoria do ministro Gilmar Mendes e o HC 71.179, relatoria do ministro Marco Aurélio. Esse último vale a pena citar um trecho:

“Tanto quanto possível, incumbe ao Estado adotar medidas preparatórias ao retorno do condenado ao convívio social. Os valores humanos fulminam os enfoques segregacionistas. A ordem jurídica em vigor consagra o direito do preso de ser transferido para local em que possua raízes, visando a indispensável assistência pelos familiares. Os óbices ao acolhimento do pleito devem ser inafastáveis e exsurgir aoprimeiro exame, consideradas as precárias condições do sistema carcerário pátrio. Eficacia do disposto nos artigos 1. e 86 da Lei de Execução Penal – Lei n. 7.210, de 11 de julho de 1984 – (…)”.

Viomundo – Essa decisão de Joaquim Barbosa caracterizaria o quê?

Patrick Mariano – Segundo o presidente do Supremo, a sua decisão em relação a Genoino foi baseada em dois motivos. O primeiro é o de que “o preso não pode escolher, ao seu livre alvedrio e conveniência, onde vai cumprir a pena que lhe foi imposta”. E segundo, porque a transferência pleiteada feriria o “interesse público”.

Viomundo – O senhor concorda?

Patrick Mariano – A primeira argumentação, com o devido respeito, não se sustenta porque o preso escolheu estar perto da sua família, como preceitua a Lei de Execução do seu País. Não se trata de livre vontade ou conveniência, se trata de direito! É direito do preso cumprir a pena próximo da sua família. Como disse, pena de banimento e degredo foram utilizadas em regimes monárquicos. Não cabem na Democracia.

O segundo argumento, “interesse público”, fere o inciso IX do artigo 93 da Constituição da República de 1988. Este artigo exige fundamentação válida de todas as decisões judiciais.

Ou seja, obriga o magistrado a demonstrar, com amparo legal, a lógica da sua decisão com postulados válidos, lógicos e racionais. O uso de termos abertos, que tudo e nada dizem, acaba por servir para encobrir as reais motivações do ato decisório. São as chamadas idiossincracias do magistrado que devem ser evitadas.

Qual interesse público foi ferido? De quem? Perceba que há um vácuo que encobre as reais motivações? Seria quase o mesmo que dizer, “porque eu quis”. Raduan Nassar tem uma passagem linda que diz: “foi o senhor mesmo que disse há pouco que palavra é uma semente: traz vida, energia, pode trazer inclusive uma carga explosiva no seu bojo: corremos graves riscos quando falamos”.

Desta forma, tanto pela jurisprudência do STF, quanto pela Lei e Constituição da República, não resta dúvidas de que a decisão em relação a Genoino é decisão ilegal, arbitrária e que não se sustenta por qualquer ângulo analisado.

*****

Esses esclarecimentos do advogado Patrick Mariano tornam ainda mais difícil compreender o tratamento ostensivamente diferente de presidente do Supremo aos dois réus.

Por que Barbosa martiriza Genoino e alivia para Jefferson, já que ambos têm de problemas graves de saúde, que exigem cuidados especiais e deveriam ter direito à prisão domiciliar?

O aceno “forte” de Genoino de voltar para a cadeia em fevereiro seria o troco de Barbosa por Jefferson não ter conseguido a prisão domiciliar?

Ou uma forma de pressão a favor do seu protegido?

Ou será que deixará a batata quente para ser resolvida nas suas férias pelo seu desafeto, o ministro Ricardo Lewandowski, que em 10 de janeiro, assume a presidência do STF?

Independentemente de quem seja a decisão, eu, Conceição Lemes, como já disse aqui, acho que se deveria conceder prisão albergue domiciliar permanente tanto a José Genoino quanto a Roberto Jefferson. Questão de direito e humanidade.

(Viomundo)

O grito pela justiça constitucional que a OAB dá é o mesmo do povo

Os quatro votos dos ministros do STF a favor da declaração de inconstitucionalidade do financiamento de campanha por empresas, proposta em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pela OAB, desencadeou uma forte reação dos setores conservadores e da grande mídia. Surgiram vários argumentos contra. Aquele que considera que se trata de uma manobra da OAB e do PT para este se manter no poder e o que alega que essa matéria é de competência do Congresso. Mas não há nenhum argumento defendendo a constitucionalidade desta forma de financiamento. E é da inconstitucionalidade que trata a ADI da OAB e não de Reforma Política. É, portanto, matéria de competência do STF.

A OAB fundamentou sua proposição no argumento de que a Constituição brasileira estabelece em seu artigo 1° que o “poder emana do povo”. Não sendo povo a empresa não pode financiar o processo político porque isto conduz a uma disputa altamente desigual entre os que têm muitos recursos os que não têm. Tal fato adultera a vontade da maioria do povo, o exercício da soberania popular.

A influência do financiamento de empresas nas eleições acarreta profunda desigualdade na disputa eleitoral. Ganha as eleições, no geral, quem tem mais dinheiro. A influência do dinheiro no processo eleitoral fica evidenciada diante do fato de que o aumento brutal dos custos de campanha é acompanhado de igual crescimento do financiamento por empresas.

O financiamento de campanhas cresceu assustadoramente de 827 milhões em 2002 para 4 bilhões e 900 milhões em 2010. E o financiamento por empresas que em 2008 representou 86% do financiamento total das campanhas, em 2012 representou 95,10%. Isto porque a legislação atual permite que empresas contribuam com 2% dos seus rendimentos brutos no ano anterior à eleição. Assim o Grupo Odebrecht poderia contribuir com 1 bilhão e 688 milhões em 2013 já que obteve rendimentos brutos de R$ 84.431 bi em 2012.

A OAB questionou, também, a desigualdade na disputa eleitoral produzida pelo financiamento de pessoas físicas pois a lei permite doações de 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior ao da eleição. Assim o banqueiro Jorge Lemann que em 2013 teve um rendimento de C$ 13 bilhões e 336 milhões poderá contribuir com R$ 1 um bilhão e 336 milhões, gerando uma profunda desigualdade na disputa eleitoral.

O financiamento de empresas resulta em que a maioria da sociedade, composta de trabalhadores e classe média, é transformada em minoria no Congresso. Tal fato é uma evidente subversão da democracia e do conceito de que a poder emana do povo.

A proibição do financiamento de empresas não é uma criação da OAB e dos movimentos sociais. Existem em mais de 36 países, tais como o Canadá, México, Bélgica, Grécia, Israel, França e diversos outros paises.

As críticas de que esta iniciativa tem por objetivo a manutenção do PT no poder é isenta de seriedade, é pura demagogia para confundir a opinião pública.

A iniciativa da Ação Direta de Inconstitucionalidade é da OAB. Ela e mais 60 outras entidades sociais se uniram da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas em torno de um Projeto de Lei que tramita da Câmara dos Deputados. Compõem a Coalizão a OAB, CNBB, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), a Plataforma pela Reforma Política dos Movimentos Sociais, a UNE, CUT, CTB, UBES, a União de Vereadores do Brasil (UVB), a Federação de Jornalistas (FENAJ), o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), além de outras 50 entidades das mais representativas da sociedade brasileira.

O projeto da Coalizão proíbe o financiamento de campanha por empresas. Propõe o Financiamento Democrático de Campanha, as eleições proporcionais em dois turnos, a paridade de gênero nas listas partidárias e o fortalecimento de mecanismos da democracia direta tais como o plebiscito, referendo e projeto de iniciativa popular.

O Financiamento Democrático inclui o financiamento público e o financiamento de pessoas física limitado a R$ 700,00, não podendo esta contribuição ultrapassar 40% da contribuição pública. A eleição proporcional em dois turnos fortalece os partidos políticos e a política feita em torno de idéias, mas reserva aos eleitores, no segundo turno, a última palavra na escolha dos candidatos. Esta alternativa reduz bastante o custo das campanhas e permite uma maior fiscalização do processo eleitoral.

O fato é que a tendência do STF em aprovar a inconstitucionalidade do financiamento de empresas coloca a Reforma Política no centro dos debates do próximo ano e durante as eleições. Abre assim o caminho para transformar o projeto da Coalizão no grande escoadouro da sociedade brasileira em torno de uma Reforma Política Democrática.
(Aldo Arantes- secretário da Comissão especial da OAB para a Reforma Política/via A justiceira de Esquerda)

Pará da lorota conquista mais um título negativo: campeão do trabalho escravo

Depois do município com pior IDH; da escola mais mal avaliada; da pior renda per capita, da maior taxa de desmatamento na Amazônia, entre outros, o estado é o que apresenta maior número de praticantes do trabalho escravo, segundo lista divulgada no site do Ministério do Trabalho e Emprego. Ressaltando que esse título foi "conquistado" com sobras, já que o percentual dos empregadores paraenses que praticam essa vilania(26,08%) é maior que a soma dos percentuais dos segundo e terceiro colocados, Mato Grosso(11,23%) e Goiás(8,46).
Vergonhoso, evidentemente, porém, já esperado na medida em que o governador se caracteriza pela inoperância e leniência com que conduz o estado, afinal, o que esperar de um gestor que, inconformado com conquistas sociais como o Piso Nacional do Salário do Professor, declara publicamente que o ideal seria federalizar o vínculo empregatício da categoria, o que transferiria à União a responsabilidade pelo pagamento dos salários dos mestres. A sobra certamente seria usada para expandir seu séquito de assessores, talvez, depois de criar a faixa III, com a criação da faixa IV, V, VI, sabe-se lá quantas mais.
Com efeito, para quem investe o equivalente ao custo de meio picolé per capita na economia do estado o quadro salarial ideal seria composto pelo aumento dos que recebem um salário mínimo como remuneração, dos atuais 60% da nossa população economicamente ativa para 80%, 90%, enquanto seus assessores teriam a ventura de fazer parte de uma casta remunerada como marajás, agora já sem o perigo da presença de qualquer fanfarrão que ameace caçá-los. Deplorável!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A TRANSMISSÃO DE LUTAS DE MMA DEVE SER PROIBIDA?

Edição/247 Fotos: Reprodução | Saulo Cruz:
O deputado José Mentor (PT/SP) argumenta que sim; "A luta de MMA não é esporte porque não protege o atleta que a pratica; não é luta marcial porque prega o ataque e a agressão ao contrário das artes marciais que pregam a autodefesa, autocontrole e não agressão. MMA é só violência", diz o parlamentar, que apresentou de lei projeto para que as transmissões – hoje um negócio milionário promovido pela Globo – sejam suspensas; ele lembra que França e o estado de Nova York, nos Estados Unidos, proibiram não apenas as transmissões, como a própria prática do "esporte", que, no fim de semana, colocou em destaque a fratura de Anderson Silva

247 - O deputado José Mentor (PT-SP) apresentou um projeto de lei para que as lutas de MMA não sejam mais transmitidas no Brasil. Segundo ele, não se trata de esporte, mas de selvageria pura e simples, que não deveria ser estimulada. Ele lembra ainda que França e Nova York proibiram não só as transmissões como a própria luta. Quem sairia perdendo em caso de eventual proibição seria a Globo, que explora comercialmente essas transmissões.

Leia, abaixo, a tese de Mentor:

A fratura de Anderson Silva

por José Mentor*

Todos nós lamentamos, profundamente, a situação de Anderson Silva na luta da madrugada deste domingo (29/12) e somos solidários no seu sofrimento e na sua dor. Desejamos pronta recuperação.

Destacamos, porém, que situações como essas em outras modalidades podem ocorrer embora raras e, em primeiro lugar, porque tidas como fatalidades, já que não fazem parte dos objetivos dessas modalidades ou são proibidas pelas regras e não foram deliberadamente provocadas. Ou, em segundo lugar, podem ser intencionais e seus autores são punidos.

Em lutas de MMA, no entanto, golpes como esses pontapés são legais, fazem parte das normas da luta. Aliás, fazem parte do objetivo da luta que é atingir o adversário, golpeá-lo, acumular pontos ou finalizá-lo. Quanto mais forte, mais rápido, mais ferino e mais contundente for o golpe, mais cedo o lutador comemora sua vitória!

Um pontapé como o desferido por Anderson nesta madrugada contra seu opositor foi legal, dentro da regra do MMA, para acertar seu oponente, causar-lhe dano físico, com força, rapidez, contundência. E foi desferido de forma deliberada e intencional pelo seu autor. Esse golpe ou fere quem o desferiu ou fere quem o recebeu ou ambos. E, como todos os outros golpes do MMA (sucessivos socos e cotoveladas na cabeça, rosto, como os desferidos na luta dessa madrugada) são brutais, buscam agredir, deliberadamente, 'dolosamente', o adversário.

No 'combate' desta madrugada, são vários os casos de chutes como o que Anderson Silva desferiu para atingir seu adversário que acabaram em fraturas de tíbia e fíbula.

No 1º round os sucessivos socos e cotoveladas já mostravam a violência da luta de MMA. No 2º, o chute que culminou com a fratura de tíbia e fíbula de Anderson Silva que acabou fazendo da perna do atleta, da coxa ao tornozelo, um verdadeiro 'S', mostra a contundência dos golpes da luta. Cena chocante! Inesquecível! Mostra a necessidade da proibição de exibição dessas lutas pela TV como propomos na Câmara dos Deputados (Projeto de Lei nº 5.534/2009).

Talvez esse fato faça nossa sociedade compreender melhor porque Nova York (EUA) e a França, citadas como modelos em tantos casos, proíbem não só a transmissão pela TV, mas a própria luta (a prática) de MMA.

A luta de MMA não é esporte porque não protege o atleta que a pratica; não é luta marcial porque prega o ataque e a agressão ao contrário das artes marciais que pregam a autodefesa, autocontrole e não agressão. MMA é só violência.

*José Mentor, 65 anos, é advogado e deputado feral pelo PT-SP em terceiro mandato

O horário draculino de trabalho do Hemopa, neste fim de ano

Simão Lorota e seus blue caps vivem reclamando contra os baixos estoques de sangue do Hemopa e clamando pela sensibilidade da população em colaborar para o aumento desse estoque.
No entanto, ao contrário do que ocorreu com os professores, execrados pelo papelucho mentiroso, tucano e reacionário que se diz liberal por terem entrado em clima de natal, os servidores desse orgão de coleta de sangue encerram seu expediente hoje à 1h da tarde, só retornando ao serviço no dia 2/1/2014. Ou seja, justamente em uma das épocas que mais se verifica ocorrências graves que levam à busca por atendimento hospitalar de urgência e emergência, com necessidade de transfusão de sangue em muitas dessas ocorrências, o banco de sangue do estado entra entra em recesso e manda a população queixar-se ao Bispo. Ou ao conde Drácula, no caso, autoridade no assunto.
Claro que quem trabalha em serviços públicos essenciais não pode se dar ao luxo de participar de certas festas, dada a necessidade de atendimento ao povo a qualquer hora. Com efeito, assim como há equipes da segurança pública de serviço neste fim da ano, na área da saúde, inclusive essa, de coleta de sangue, é fundamental que haja plantão a fim de dotar os estoques de sangue necessários ao atendimento dos pronto-socorros, pelo menos. Sem a observância disso a inoperância governamental marca mais um gol e dá de goleada na população que um dia achou que a lorotocracia era pra valer. Uma pena!

A mensagem da presidenta Dilma

O programa semanal de rádio Café com a Presidenta foi ao ar nesta segunda-feira (30) com a mensagem de fim de ano de Dilma Rousseff. A presidenta fez um balanço das principais ações do governo em 2013 e afirmou que apostar no Brasil é o caminho mais rápido para todos saírem ganhando. Ela também disse que 2014 será ainda melhor para todos os brasileiros.

“Não existe nada mais importante para mim do que ver as famílias brasileiras melhorando de vida, mais felizes, mais tranquilas e mais satisfeitas com o fruto do seu trabalho. Por isso, sinto alegria de poder tranquilizar vocês dizendo-lhes que entrem em 2014 com a certeza que o seu padrão de vida vai ser ainda melhor do que você tem hoje. Sem risco de desemprego, podendo pagar suas prestações, em condições de abrir sua empresa ou ampliar o seu próprio negócio. Entrem em 2014 com toda energia e otimismo e com a certeza de que a vida vai continuar melhorando”.


A presidenta celebrou a vitória do governo na luta em defesa do emprego e da valorização do salário dos trabalhadores e disse que vai continuar dialogando com os trabalhadores e os empresários sobre os rumos da economia brasileira.

“Temos que agir sempre de forma produtiva e positiva tentando buscar soluções e não ampliar os problemas. Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas. Digo aos trabalhadores e empresários que continuo disposta a ouvi-los em tudo que for importante para o Brasil. Digo aos trabalhadores e aos empresários que apostar no Brasil é o caminho mais rápido para todos saírem ganhando. O governo está atento e firme em seu compromisso de lutar contra a inflação e de manter o equilíbrio das contas públicas. Sabemos o que é preciso para isso e nada nos fará sair desse rumo”.

(Blog do Planalto)

A idiotice assimilada

Sou só eu?

Se a repetição sistemática de um gesto leva ao hábito, é óbvio que a idiotice pode muito bem transformar-se em parâmetro de comportamento. Assim, alguém que passa anos deliciando-se em descrever e explicar aquilo que considera sucessivos atos de um idiota, em um determinado momento torna-se vulnerável ao objeto dessa ocupação mental. É mais ou menos como ocorre no filmaço de Michelangelo Antonionni, Blow Up, na cena em que o fotógrafo, interpretado pelo ator britânico David Hemmings, passa a acompanhar a bola imaginária, em um jogo de tênis idem, disputado por dois jovens em um parque, embora o contexto do filme do filme seja outro, o de mostrar como versões podem desmentir os fatos a acabarem aceitas por imposição.
Na cena nacional, quando uma pessoa prenhe de convicções serro/golberystas crê que alguém que tenha votado em Delfim Neto se ache no direito de não concordar que seu voto seja computado ao  partido que emprestou legenda a Delfim, a legislação brasileira não permite candidaturas avulsas, só pode ter assimilado a idiotice que ironiza para usar argumento tão cretino na defesa da velhaca legislação eleitoral vigente, a propósito, concebida por um dos gurus desse cretino e defendida com unhas e dentes pelo outro. Sem querer imiscuir-me em idiotices alheias, talvez isso explique as convicções reacionárias de quem julga necessária a presença do povo(?) nas ruas defendendo as idiossincrasias políticas dos que foram derrotados nas urnas, sem a obrigação do reconhecimento do resultado. Credo!

O jogo pesado da direita

A hora dos "amigos do povo"

O conservadorismo brasileiro percorreu todo um alfabeto de alternativas ao longo de 2013 até se convencer de que, isoladamente, nenhuma das vogais ou consoantes lhe daria o que procura.

O caminho da volta ao poder.

A rua emerge como a derradeira aposta de quem, sucessivamente, ancorou o seu futuro no julgamento da AP 470, na explosão da inflação, no apagão das hidrelétricas, no abismo fiscal e, ainda há pouco, na hecatombe decorrente da redução da liquidez nos EUA.

Cada uma dessas alternativas, mesmo sem deixar de impor constrangimentos objetivos ao país e ao governo, mostrou-se incapaz de destruir o contrapeso de acertos e conquistas acumulados ao longo dos últimos 12 anos.

A irrupção de protestos em plena Copa do mundo tornou-se assim a nova bala de prata acalentada por aqueles que, corretamente, ressentem-se de um amalgama capaz de injetar torque e dinamismo ao acerto de contas que buscam com a agenda progressista brasileira.

Não se espere passividade a partir dessa avaliação.

Está em curso o vale tudo para mobilizar uma classe média eterna aspirante a elite, ademais de segmentos que consideram indiferente ter na chefia da nação Dilma, Aécio ou Campos.

Juntos eles compõem o novo rosto da velha agenda banqueira.

Importa reter desse mutirão aquilo que ele informa sobre a singularidade da campanha eleitoral de 2014.

Junho de 2013 encerra lições nesse sentido.

Delas, o conservadorismo tem a pretensão de ser o aprendiz mais aplicado na prova de fogo que se avizinha.

Apostar a reeleição de Dilma em uma estratégia essencialmente publicitária, como tem objetado Carta Maior, pode reduzir a campanha progressista a um sino de veludo, diante dos decibéis convocados, manipulados e magnificados pela estridência do carrilhão midiático.

O que se desenha para 2014 está mais próximo de um 2002 radicalizado, do que daquilo que se assistiu nas disputas de 2006 e 2010.

Mobilizações de massa não são a primeira escolha de elites mais afeitas a golpes e arranjos de cúpula.

Seu medo atávico às ruas remonta às revoluções burguesas do século XVIII, sendo a contrarrevolução francesa um exemplo clássico do empenho em resgatar o poder para a segurança de um diretório armado, se preciso.

As reticências empalidecem, no entanto, em momentos da história em que a rua é o que de mais palpável se apresenta à regeneração de um domínio conservador espremido em uma correlação de forças que ameaça escapar ao seu controle.

Hoje, não por acaso, o chão firme desses interesses no país se equilibra em duas hipertrofias insustentáveis: a do judiciário e a da mídia.

A campanha do PT em 2014 não pode hesitar diante dessa mistura de esgotamento e desespero.

Se o conservadorismo se inclina às ruas , a resposta progressista não pode ser a defesa retrógada de instituições ultrapassadas pelo avanço da sociedade.

Instituições não são neutras.

Elas cristalizam uma correlação de forças de um dado momento histórico.

A representação da sociedade no atual sistema político --a exemplo de seu ordenamento de mídia, já não expressa o aggiornamento ecumênico verificado na correlação de forças nos últimos anos.

É justamente a urgência dessas atualizações institucionais que a agenda petista deveria incorporar à campanha eleitoral de 2014.

Não como recurso ornamental de um cuore publicitário.

Mas como diretrizes efetivas de mobilização e engajamento político de amplos setores em torno da candidatura Dilma.

Não se trata de criar uma antídoto às ruas.

Mas de levar às ruas uma referência efetiva de renovação histórica, em resposta a expectativas sistematicamente fraudadas pela cepa dos que hoje se fantasiam de amigos do povo.

Se eles convocam as ruas é porque o extraordinário bate à porta.

E quando o extraordinário acontece não bastam as receitas da rotina.

(Saul Leblon)

domingo, 29 de dezembro de 2013

As cartas não mentem jamais. Já o jornalixo...

Segundo a entrevista de Simão Lorota ao seu papelucho mentiroso e reacionário que se diz liberal, ele já começa "a colher aquilo que plantou". Ou seja, não fez porra nenhuma de útil durante três anos e agora pretende inaugurar duas ou três obras, que nem foram iniciadas por ele, mas, foram deixadas irresponsavelmente para funcionar a partir do ano eleitoral, ardil solerte que visa colocá-lo como administrador competente.
No entanto, uma cartomante resume em poucas palavras como funciona esse governicho de merda. "...Neste jogo a carta que está regendo é a CARROÇA(uuuiiihhhhh!), que indica, junto com a Justiça, de que nosso estado precisa de uma liderança forte, tanto no campo político como social. Por isso, nosso próximo governante deverá ter esse perfil, o de liderar de maneira justa, mas isso vai implicar em valores morais porque retrocedemos muito nesse quesito."
Reprovado pelo povo, que o acha um dos piores do Brasil, segundo pesquisa CNI/IBOPE; e agora pelas cartas, postas à mesa pela cartomante Sara Quaresma, parece que resta a Simão pegar sua carroça colocar seus teréns, caniço, anzol, minhoca e demais apetrechos e ir no rumo de São Domingos do Capim onde parece ser amigo rio. E que tenha muito cuidado com o anzol na hora de atirar a vara(aaarrrggghhh). Égua!

NO PASARÁN!

Em mais um ano que está prestes a terminar, vi um ataque diuturno de praticamente toda a mídia brasileira aos governos do PT, Dilma foi xingada e todas suas ações dadas como péssimas e Haddad recebeu um golpe centenário quando tentou distribuir renda com menor IPTU para os pobres, foi atacado por todos os agentes conhecidos da 'elite' brasileira, a Justiça e seus tribunais de exceção com apoio irrestrito da 'Conspiradora Corrupta' e foi derrotado como vem sendo derrotado o povo brasileiro. As favelas, a pobreza, o desprezo, isso é tudo que o povo brasileiro recebeu e recebe por parte da aristocracia escravagista. Todos imaginam como o Brasil um país rico em recursos naturais e um território imenso conquistado com muito sacrifício não deveria ter uma população tão pobre e necessitada, mas esse é o legado do egoísmo e do ódio da nossa ‘elite’ e de sua porta-voz a imprensa do país que sempre disse em escárnio: “olha o povinho que eu vou colocar lá”. Essa gente nauseabunda é a mesma que mostrava as estripulias de Collor na Casa da Dinda andando a cavalo ou de Jet-ski todos os domingos no ‘Fantástico’ e não sofria uma única crítica por parte das Organizações Globo, onde todos os presidentes eleitos deveriam beijar as mãos do seu presidente que os recebia como se fosse o dono do país. Não devemos esquecer que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi protegido pela Globo quando sua péssima administração nos levou ao ‘Apagão’ de energia. Diante da miséria que assola o país desde sempre a imprensa brasileira se uniu para fazer oposição ao governo do PT dizendo que a oposição constitucional era fraca e sem propostas ofendendo a própria oposição que hoje nada mais é do que uma refém da imprensa brasileira que, em uma vitória eleitoral, cobraria o seu apoio e nos levaria de volta ao século XX tão caro a mídia corrupta quando seu poder era inconteste. O ano de 2014 será difícil para o povo brasileiro, bombardeios midiáticos pedindo o povo nas ruas em junho de 2014, torcida pela desclassificação da nossa seleção de futebol nas oitavas-de-final, críticas aos estádios, às obras da Copa, apoio a qualquer um que consiga vencer a presidenta Dilma nas eleições para presidência do país, Mensalão do PT e tudo mais que denigra a administração petista e traga de volta o país escravagista de sempre. Não conseguirão!
(Aposentado Invocado)

No cinquentenário da quartelada apoiada pelas gangues midiáticas, Nassif revela. Segundo o Ibope, Jango teria sido reeleito em 65.

A primeira vez que ouvi falar nas pesquisas do Ibope sobre o governo Jango foi em um congresso da Wapor (a associação latino-americana de pesquisas de opinião) em Belo Horizonte. Participei de um debate sobre o novo papel dos blogs junto à opinião pública. Um dos papers apresentados mencionava dados gerais da pesquisa, localizada nos arquivos que o Ibope doou à Unicamp.

Nesta semana, na Carta Capital, há uma entrevista de Rodrigo Martins com o historiador Luiz Antônio Dias sobre as pesquisas. Os números são impressionantes:

· Em junho de 1963, Jango era aprovado por 66% da população de São Paulo, desempenho superior ao do governador Adhemar de Barros (59%) e do prefeito Prestes Maia (38%).

· Pesquisa de março de 1964 revela que, caso fosse candidato no ano seguinte, Goulart teria mais da metade das intenções de voto na maioria das capitais pesquisadas. Apenas em Fortaleza e Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek tinha percentuais maiores

· Havia amplo apoio à reforma agrária, com um índice superior a 70% em algumas capitais.

· Pesquisa na semana anterior ao golpe, realizada em São Paulo a pedido da Fecomercio, apontava que 72% da população aprovava o governo Jango.

· Entre os mais pobres a popularidade alcançava 86%.

· 55% dos paulistanos consideravam as medidas anunciadas por Goulart no Comício da Central do Brasil, em 13 de março, como de real interesse para o povo.

· Entre as classes A e B, a rejeição a Goulart era um pouco maior em 1964. Ao menos 27% avaliavam o governo como ruim ou péssimo na capital paulista.

***

É o mais contundente documento até agora divulgado sobre o desproporcional poder político dos grupos de mídia na democracia brasileira e latino-americana no século 20.

Quase todas as ditaduras latino-americanas foram implementadas por meio de golpes de Estado legitimados por um suposto apoio da opinião pública. E esse apoio era medido exclusivamente pelo volume de notícias veiculados nos grupos de mídia, e pela mobilização que conseguiam em algumas classes sociais. Um enorme espectro da opinião pública passava ao largo desse jogo restrito.

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Depois da redemocratização, houve vários golpes de Estado institucionalizados no continente, não apenas contra governos ditos de esquerda - como o fracassado golpe contra o venezuelano Hugo Chávez - como contra governos tidos como de direita - Fernando Collor, no Brasil, Carlos Andrés Perez, na Venezuela.

Em todos os episódios, juntavam-se interesses contrariados de grupos políticos e de grupos de mídia. Levantavam-se denúncias sólidas ou meros factoides, criava-se a atoarda, passando a sensação de que a maioria da opinião pública desejava a queda do governante.

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O ponto mais relevante das pesquisas do Ibope é mostrar que a chamada opinião pública midiática sempre foi um segmento minoritário indo a reboque de uma aliança que incluíam os grupos, alguns partidos conservadores e alguns interesses do grande capital.

Esse modelo, que domina o debate econômico e político em todo século 20, chega ao fim com o advento das redes sociais.

Luís Nassif)

Campanhas salariais devem injetar R$12 bilhões na economia, nos próximos 12 meses

Campanhas de bancários, químicos, metalúrgicos, petroleiros e trabalhadores nos Correios, no segundo semestre de 2013, resultaram em um acréscimo nos salários de aproximadamente R$ 12 bilhões. A média de aumento real (acima da inflação) dessas categorias profissionais pode ser calculada entre 1 e 1,5 ponto percentual, segundo o Dieese. O percentual é menor, se comparado ao mesmo período do ano anterior, que apresentou ganhos nos salários acima da inflação entre 2 e 2,5 pontos. Mas, segundo análise do coordenador técnico sindical do Dieese, Airton Gustavo dos Santos, o resultado é positivo considerando a situação da economia e a resistência patronal.

"No começo deste ano, a projeção para crescimento econômico brasileiro estava entre 4% e 4,5%, mas ao longo do ano foi ficando mais claro que seria difícil alcançar essa meta e as negociações se dificultaram. Com a nova perspectiva econômica que começou a se desenhar, o setor patronal começou a ficar com o pé atrás e mais resistente. Podemos dizer que as negociações do segundo semestre foram mais difíceis do que as do primeiro, mas mesmo com ganhos reais menores as categorias tiveram reajustes significativos", avalia Santos.

Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), havia 513 mil bancários no Brasil em 2012 . Com o reajuste de 8% nos salários da categoria, estima-se a injeção de aproximadamente R$ 2,8 bilhões na economia até agosto do ano que vem. A quantia é 14,5% maior do que a do ano passado. Somada a participação nos lucros ou resultados (PLR), o valor sobe para R$ 8,7 bilhões. Para se ter ideia, os lucros do Bradesco e Santander, no primeiro semestre de 2013, totalizaram R$ 8,8 bilhões. O do Itaú, R$ 7,1 bilhões.
Acordos nacionais

“Foi uma das campanhas mais difíceis que já tivemos. Os bancos tinham uma estratégia muito bem desenhada com o terrorismo da inflação, mas nós olhávamos sempre para os altos lucros do setor financeiro, que vai bem em qualquer situação”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. Ele também destaca a inclusão de cláusulas em convenção coletiva, como a proibição do envio de torpedos aos bancários fora do horário de trabalho e adesão ao Programa Vale-Cultura, que proporciona R$ 50 por mês para trabalhadores com salários até R$ 3.390 para ser usado em bens e atividades culturais.

No setor estatal, de acordo com estimativas do Dieese, os reajustes alcançados pelos trabalhadores dos Correios e pelo petroleiros somam aproximadamente R$ 130 milhões mensais – Correios, R$ 31 milhões, e petroleiros, R$ 98 milhões. A estimativa leva em consideração o salário médio, antes e depois dos reajustes, e o número de trabalhadores em cada segmento.

Com data-base em 1º de agosto, os funcionários dos Correios viram novamente a campanha salarial terminar sem acordo negociado diretamente entre as partes. A direção da empresa ingressou com dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determinou reajuste de 8% para os 122 mil funcionários em todo o país.

Na Petrobras, o resultado econômico "relativamente satisfatório" não é a principal conquista dos trabalhadores em 2013, segundo o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes. "Para nós, o grande avanço foi pactuar um seguro para os terceirizados, tendo em vista que é muito comum as empresas contratadas não pagarem a esses trabalhadores direitos básicos, como 13º salário ou férias, quando expiram os seus contratos."

De acordo com a FUP, a categoria é formada por aproximadamente 85 mil trabalhadores diretos e outros 300 mil terceirizados. A nova cláusula de convenção coletiva garante a criação de um seguro, para onde será destinado de 1% a 5% do valor dos contratos de empresas terceirizadas com a Petrobras. “Há mais de seis anos tentamos fechar algum acordo neste sentido e agora os direitos desses trabalhadores estarão garantidos”, disse Moraes.

Os petroleiros tiveram reajuste de 8,56% na remuneração mínima por nível e regime (RMNR), o que representa aumento real entre 1,82% e 2,33%. Mas também garantiram avanços no plano de cargos e salários e implementação de auxílio-medicamento, que funcionará como um plano de assistência médica, em que a empresa custeia mensalmente uma determinada quantia, para não haver mais custos com medicamentos. Em troca, os trabalhadores terão desconto fixo mensal de R$ 2,36 a R$ 14,17, de acordo com a faixa de renda. “Foi uma ótima campanha, não só do ponto de vista econômico, que sem dúvida apresenta ganhos reais consideráveis, mas também em direitos estruturantes”, avalia o coordenador-geral da FUP.
Indústria paulista

O resultado da campanha salarial dos trabalhadores dos ramos químico, cosmético e plástico do estado de São Paulo representará impacto mensal de R$ 61 milhões, segundo levantamento do Dieese, com base em dados da Rais e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 12 meses concluídos em outubro de 2014, os ganhos serão de aproximadamente R$ 817 milhões.

“Desde o governo Lula, em 2003, tivemos quase 25% de aumento real e, assim, conseguimos repor parte das perdas que tivemos durante o governo FHC. Nosso grande desafio era manter essa conquista, porque esse é o grande ganho, não perder de vista a reposição da inflação e aumento real nos salários”, afirma o coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo (Fetquim-CUT/SP), Raimundo Suzart.

Com data-base em 1º de novembro, os químicos tiveram reajuste de 7,5% nos salários, sendo 1,8% aumento real.

Já o reajuste de 8% obtido pelo 259 mil metalúrgicos do estado de São Paulo, da base da CUT, vai representar cerca de R$ 929 milhões na economia de 47 municípios, até a próxima campanha salarial. O valor é 22% superior ao do ano passado, segundo levantamentos da subseção do Dieese na Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT) e da federação estadual da categoria (FEM-CUT).

“Conquistar 1,82% de aumento real, sem dúvida, reflete um dos maiores acordos. Além disso, a campanha foi vitoriosa no campo social, porque conquistamos avanços importantes nos direitos que beneficiaram as mulheres metalúrgicas, estudantes e os trabalhadores do chão de fábrica em geral”, afirma o presidente da FEM-CUT, Valmir Marques da Silva, o Biro Biro. “Os resultados financeiros são muito importantes, mas essa é uma disputa de renda que devemos fazer em toda a sociedade, porque o único caminho para a construção de um país justo é a distribuição e valorização da renda dos trabalhadores."
Em andamento

Entre as principais campanhas deste período também estão os comerciários, com data base em 1º de setembro. As reivindicações de aproximadamente 2,5 milhões de trabalhadores, representados pela Federação dos Empregados no Comércio no Estado de São Paulo, foram entregues em 5 de agosto, mas a campanha ainda não foi concluída. Alguns sindicatos que representam os trabalhadores dos segmentos varejista e lojista estão fechando acordo com reajuste de 8,5%.

(Rede Brasil Atual)

Hora de mandar o presidente da Câmara para o espaço











Desde que o primeiro astronauta brasileiro se aposentou, já passou da hora de arranjarmos um substituto. Minha sugestão é o atual presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves. Ele já parece bastante treinado para a tarefa, na medida em que a noção de gravidade já não faz mais efeito sobre as coisas que faz e fala.

Na semana em que o Brasil se despedia de 2013, Alves fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV para falar do que a Câmara fez e do que pretende fazer em 2014.

Em seu pacote de Natal, Alves colocou como prioridade a sua reforma política.
Quem diria? Em ano eleitoral, com esforço concentrado e recesso prolongado para que os parlamentares façam campanha, Alves fez uma aposta ousadíssima. A reforma anunciada tem como pontos prioritários:

- O financiamento das campanhas;

- A reeleição do Executivo;

- O fim do voto obrigatório.

No pronunciamento, essas questões vieram empacotadas sob o slogan “o poder dos brasileiros”, possivelmente para aproveitar o período natalino, quando as pessoas ficam um pouco mais propensas a acreditar em Papai Noel.

O financiamento de campanha de Alves é a defesa intransigente e apaixonada de que os políticos continuem autorizados a receber grandes somas de dinheiro vindas de empresas.

Tanto Henrique Eduardo Alves quanto Renan Calheiros, outro que gosta de voar e também poderia ser posto na fila de nosso programa espacial, indignaram-se com o fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) estar prestes a proibir o financiamento de empresas a campanhas políticas. Dos 11 ministros do Supremo, quatro já encaminharam a favor da proibição. A decisão final do STF pode ter um grande impacto na sorte (ou azar) de muitos candidatos. Tomara.

O tópico que pretende proibir a reeleição para cargos do Poder Executivo (presidente da República, governadores e prefeitos), deixa a pergunta no ar: e por que não para o Legislativo? A reeleição no Executivo é limitada a uma única vez consecutiva. Nem isso o Legislativo cogita para si próprio?

Será que esse bloqueio mental do presidente da Câmara para uma proposta dessa natureza tem algo a ver com o fato de ser ele deputado federal há quatro décadas (desde 1971), ininterruptamente? Se houvesse limitação aos mandatos parlamentares, o grau de renovação congressual seria maior. Contribuiria em parte com o desejo de muitos brasileiros de mandar uma parte da política tradicional para outros planetas – nem que fosse por um intervalo de quatro anos.

A defesa do voto facultativo virou o atalho pelo qual os políticos mais tradicionais querem transformar a revolta popular em apatia, trocando manifestação nas ruas por abstenção eleitoral.

Enfim, o fato é que vem aí um pacotão de reforma política, a ser levado a plenário entre março e abril de 2014. Prepare o seu coração. O pacotão preparado sob a batuta da pior presidência da Câmara desde Severino Cavalcante coloca a política na contramão do bom senso e tende a torná-la menos participativa e ainda mais dependente do poder do dinheiro do que já é.

A única defesa contra o rolo compressor que vem por aí depende de se levar a disputa na Câmara às últimas consequências. Significa manter a Casa, sob a presidência de Alves, como tem sido nos últimos meses, tal e qual uma mula empacada.

Dilma usou, para isso, o poder que a presidência da República tem de pedir urgência na tramitação parlamentar de projetos do Executivo. É o caso do projeto do marco civil da internet. Sem acordo, o projeto empaca as votações do Congresso. É ruim, pois questões importantes, a começar da própria regulamentação da internet no Brasil, ficam sem decisão. Mas é melhor do que projetos que piorem o que já não está bom. Até as eleições, a presidência vai ter que se virar mais com decretos do que com medidas provisórias e projetos de lei. A não ser para sinalizar sua agenda, mas deixando tudo para votar, com segurança, em 2015, com uma nova correlação de forças. Essa agenda também funcionaria como parte do próprio programa eleitoral de Dilma.

Sobre reforma política, uma grande responsabilidade recai sobre o PT, que é o maior partido da Câmara. O PT precisaria fazer maioria para derrotar a pauta-bomba de Alves ou, pelo menos, mobilizar outros partidos e rachar o PMDB para obstruir votações. Teria que começar enquadrando seus parlamentares, como Cândido Vaccarezza (PT-SP), que preside de bom grado a comissão que é a menina dos olhos do presidente da Câmara. De bem com Alves e às turras com o PT, Vaccarezza é justamente o encarregado de embrulhar o pacotão do presidente da Câmara .

Ou seja, o ano começa de cabeça para baixo. O PT, que tem no PMDB seu principal aliado e passou 2013 reclamando do STF, terá que derrotar o PMDB na Câmara, sem dó nem piedade, e defender o STF, com unhas e dentes, por fazer aquilo que o Legislativo se mostrou incapaz: colocar fim ao enrosco de gafieira em que se meteram os partidos e seus políticos, em seus ternos engomados, com as empreiteiras, os bancos e as grandes empresas concessionárias de serviço público, que usam minissaias convidativas, espartilhos cheios de dinheiro e desfilam de salto alto pelos corredores e lobbies do poder.

(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política.

sábado, 28 de dezembro de 2013

NO PIOR IDH DO PAÍS, A LIÇÃO DOS MÉDICOS CUBANOS

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Por Vera Paoloni, especial para o 247

Melgaço, no Marajó, Pará, tem o pior IDH - Índice de Desenvolvimento Humano do país, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgado no final de julho. São 24 mil habitantes, dos quais 12 mil não sabem ler e nem escrever, apenas 681 pessoas frequentam o ensino médio, saneamento é zero, saúde é rarefeita e internet só de vez em quando e apenas por celular. O melhor de Melgaço é o povo, as pessoas, atestam Maribel, Oyainis e Maribel as três médicas e o médico cubano Orlando que estão morando e trabalhando no município marajoara desde 21 de setembro, há pouco mais de 3 meses. Eles integram o programa audacioso e certeiro "Mais Médicos", que leva assistência e médicos a municípios carentes e vulneráveis. Ponto para o Ministério da Saúde e para a presidenta Dilma Rousseff.

Se o povo é o melhor de Melgaço, o pior é a água. Ribeirinho, Melgaço não tem água tratada e nem saneamento básico. Isso gera micoses e contaminações genitais. Há gravidez muito precoce e um índice alarmante de hipertensão que atinge muitos jovens, resume o quarteto médico cubano que atende 24 pessoas, no mínimo, todo dia em Melgaço, de segunda a sexta. Com a consulta média de 30 minutos, salvo situações mais complicadas e que exigem mais tempo. Em todas as consultas, a medicina preventiva em ação: tratar a água com hipoclorito de sódio, ferver a água, só pra citar um exemplo.

Pobreza e generosidade - Quase a metade, 48% da população de Melgaço é pobre, aponta o Mapa da Pobreza do IBGE publicado em 2003 Grande parte da população do campo tem remuneração de R$ 71,50, fazendo com que as famílias na zona rural sobrevivam, em média, com R$ 662 por mês - menos que um salário mínimo. As distâncias são grandes e se leva até 15 dias pra cruzar o espaço de mais de 6 mil quilômetros. Com toda toda essa adversidade, o povo de Melgaço é acolhedor e generoso, garantem as médicas e o médico cubanos.

Rendimentos compartilhados - Afinal, o que vocês ganham de salário fica com vocês ou vai pra família, indago? "Parte fica conosco, parte vai para nossas famílias e outra parte vai para o nosso governo, para ajudar o nosso povo cubano", me diz Maribel Hernandez. "Mas o que ficamos é suficiente para nos manter, para lazer. A prefeitura de Melgaço paga nosso alojamento e esse é muito bom: tem um quarto para cada um de nós, com banheiro, cama, ar condicionando. Temos mais que suficiente", fala Maribel Saborit.

Nem açaí e nem farinha - Como a jornada de trabalho em Melgaço é de 40 horas semanais, igual a Cuba, pergunto o que fazem no final de semana pra driblar a saudade de casa, já que as famílias ficaram em Cuba. "Lavamos e passamos nossas roupas, limpamos nossos quartos, lemos, entramos na internet pra passar correio eletrônico, descansamos". E Orlando informa que em julho vão de férias a Cuba.

Nove anos de estudo - Nem a imensidão de água da baía do Marajó, o calor ou as travessias de barco até as comunidades assustam o quarteto médico cubano. Os quatro trabalharam em missões humanitárias na Venezuela e na Bolívia. Estudaram os nove anos da formação de medicina cubana: 6 da medicina geral e mais 3 da medicina integral, algo semelhante à residência médica brasileira, em que a especialização é feita juntamente com trabalho prático. E os quatro trabalhavam em Cuba. Maribel Saboritnoite, em Belém. Na capital, fizeram um treinamento na área de saúde e retornam segunda-feira 23, bem no período de recesso natalino. De Melgaço a Breves, uma hora de barco e de Breves a Belém, mais 14 horas. Ao todo 15 horas pra chegar em Belém, atravessando a baía do Marajó. Maribel Saborit, Oyainis Santos, Orlando Penha e Maribel Hernandez, médicas e médico cubanos se conheceram não em Cuba, país em que nasceram, estudaram, se formaram, casaram, tiveram filhos e trabalharam. Foi em solo brasileiro, em Brasília, que os quatro se encontraram pela primeira vez, em agosto. Agora trabalham em Melgaço e lá ficarão por 3 anos.

Maribel Saborit tem 21 anos de profissão. Maribel Hernanez, 19 anos. Oyanis, 8 anos e Orlando, 22 anos. Cuba orientou como critério de participação no programa Mais Médicos, o mínimo de uma missão humanitária.Orando esteve no Paquistão e Venezuela. Oyainis, na Venezuela. Maribel Saborit e Maribel Hernandez, na Venezuela e Bolívia. Além dos 9 anos de estudo, atuação em uma missão humanitária por 3 anos.

Um médico em casa? - Embora o quarteto fale num bem compreensível portunhol, indago se não falarem bem o português fez com que algum paciente deixasse de entendê-los. "De jeito nenhum diz Oyainis. A gente olha pra eles, conversa e se entende. Fazemos um amplo interrogatório, anotamos, fazemos exames físicos completos". E Maribel Saborit completa: "o povo é muito acolhedor, generoso e agradecido. Fomos a uma comunidade ribeirinha, fizemos travessia de barco e na casa de um senhor diabético de 86 anos ouvimos, depois do exame: 4 médicos aqui, quatro médicos me visitando em casa, meu Deus posso morrer feliz. Nunca tinha visto um médico"!

Sem essa de dr, dra - Fico surpresa quando me dizem que se apresentam aos pacientes como Maribel, Oyainis, Orlando. Assim, sem dr., dra, termos que aqui no Brasil são acrescidos à profissão de médicos. Maribel Saborit ri e me diz: "por que dr., dra? Somos iguais, só tivemos mais chance de estudar, ter uma graduação. Mas nossa identidade é a mesma de quando nascemos".

Os quatro me contam que Belém e Melgaço são "mais quente que Cuba", mas isso não atrapalha. Gostam da comida à base de peixe, frango, carne, arroz, feijão. Só açaí e farinha não faz parte do cardápio deles. "Muito forte o açaí" diz Maribel Saborit sorridente. Eu afianço a elas e ele que não sabem o que estão perdendo. E rimos todos.

Internet, problemão - O contato com a família é via e-mail, pois falar pelo celular é muito caro. Cada um tem um tablet 3G, que faz parte dos equipamentos do Mais Médicos. E eles compraram um pacote basicão da Vivo, "mas os créditos somem muito rápido", se queixam. Como falar por telefone é caro demais, sobra conversar por e-mail na internet do celular.

Eu digo a elas e ele que quem mora e luta na Amazônia quando vara uma notícia pro mundo, rompe o cordão sanitário do isolamento em que nos encontramos. O acesso à internet poderia ser uma forma de ajudar a romper esse cordão, mas temos o pior acesso de todas as cinco regiões do país e no Marajó, o pior acesso do Pará. Estamos ilhados, portanto.

Oyanis completa: "a saúde em Cuba precisa da ajuda de todos nós, porque o país sofre um embargo econômico que é muito doloroso para nossa gente. Então, a ajuda precisa vir de nós, cubanos e de nossos aliados".

Faz parte da nossa formação retribuir - A conversa vai chegando ao fim, pois há várias pessoas chamando o quarteto médico cubano e querendo tirar fotos, indagar, conversar, rir junto. E eu faço a última inquirição: o que fez vocês saírem de Cuba e vir pra Melgaço? E Maribel Saborit diz": olha, faz parte da nossa formação ajudar países e pessoas mais necessitadas com nosso conhecimento que foi dado de forma coletiva e gratuita. Só estamos retribuindo".

Encerramos a conversa e eu fico matutando que grandeza é essa de Cuba e do seu povo que tanto tem a nos ensinar! Se eu conheço quantos médicos do meu país que fariam algo semelhante aqui mesmo. Em janeiro vou a Melgaço numa caravana formativa da Fetagri/CUT no Marajó. Quero rever meu novo quarteto camarada e amigo e conversar com o povo atendido pelas médicas e pelo médico cubanos. (V.P)

E só finalizando mesmo: fizemos uma pequena homenagem às 3 médicas cubanas e ao médicos cubano ontem à noite na formatura de encerramento do curso de Formação de Formadores promovido pela Escola Chico Mendes da Amazônia e da qual participamos 46 pessoas, de todas as CUTs da Amazônia.

* Vera Paoloni é bancária, jornalista e secretária de comunicação da CUT/Pará

Incrível! Academia descobre: "Cu de bêbado tem dono, sim."

A universitária Thays Gonçalves, de 19 anos, apresentou uma monografia no IV Congresso Jurídico-Científico da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, em São Paulo, com um título um tanto quanto inusitado: “Cu de bêbado tem dono sim”. A intenção era causar um choque inicial para chamar atenção sobre o tema, descrito no subtítulo “estupro de vulnerável em caso de embriaguez feminina”. Aluna do 6º período, Thays alcançou seu objetivo ao apresentar o trabalho nesta quinta-feira (31) durante a XIII Semana Jurídica da instituição.

- A primeira reação foi de susto, mas depois, quando falei do tema e do crime, as pessoas entenderam por quê. A apresentação foi bem tranquila, fui muito bem recebida pela sala. O título fez exatamente o que eu queria: chamar atenção para o tema. No final, todos aplaudiram e vieram me parabenizar pessoalmente - comemora Thays.

No trabalho, a universitária se baseou no artigo 217-A do Código Penal: ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. O parágrafo primeiro descreve que “incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência”. Para ilustrar o tema, Thays se baseou em estudos de casos:



- Teve um caso de Pinheiro Preto (SC), em que uma moça foi chamada por conhecidos para beber e fumar num ginásio esportivo. Após se recusar a beijar um dos caras, a menina continuou bebendo, até ficar embriagada. Ela foi estuprada pelo rapaz, se lembra de tudo, mas não conseguia se mexer ou pedir para parar. É agonizante. Pretendo prolongar o tema para minha monografia do final do curso, na qual quero entrevistar moças que sofreram esse tipo de estupro e se procuraram ajuda ou não. Muitas mulheres sentem vergonha de pedir auxílio quando sofrem.

A estudante conta que não sofreu resistência dos professores quanto ao polêmico título para um trabalho acadêmico, apesar de reconhecer que “no curso de Direito são poucos os que entendem a necessidade de desmitificar do juridiquês e deixar mais acessível a linguagem”. Ainda assim, ela diz que sua orientadora de iniciação científica, Gisele Salgado, e o professor de Direito Penal, disciplina na qual apresentou o trabalho, aprovaram o tema e o título.

- A Gisele amou o título! Até quer uma camiseta com ele - conta Thays.

(Não Entendo Direito(NED)/O Globo/compartilhado da página do facebook do amigo Marcos Paulo Evaristo)

Retrospectiva 2013 da FIESP avisa: crise era mentira da Globo. Quem acreditou, perdeu dinheiro.



Miriam Leitão, uma profeta dos prejuízos, na TV Globo.

Quem se informa através dela, costuma perder dinheiro.

O Comitê da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás da conservadora FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) soltou uma nota com o sugestivo título"Retrospectiva 2013 – Um ano de preparação para o crescimento no setor de petróleo e gás", informando que:

- O noticiário do PIG (Partido da Imprensa Golpista, composto pela Globo, Folha, Estadão, Veja, etc) detonando a Petrobras e apostando em crises era só mentirinha.

Enquanto eles detonavam a economia brasileira no noticiário, a FIESP promoveu o ano inteiro caravanas de treinamento para capacitar indústrias a aproveitarem o crescimento da indústria do petróleo que está acontecendo.

- Lamenta informar que quem acreditou na Miriam Leitão, no Sardenberg e no Aécio Neves, está perdendo negócios e dinheiro. Se quiser voltar a ganhar precisa correr atrás do prejuízo, e investir rápido na capacitação para se tornarem fornecedoras do setor de Petróleo e Gás, aproveitando a enorme oportunidade que está aberta.

Aliás, Miriam Leitão nesta semana fez mais uma surrada e previsível coluna dizendo que ouviu um economista tucano, dizendo que o empresariado estaria desanimado. É isso que a nota da FIESP desmente.

Eis a nota (grifos meus em amarelos):



Retrospectiva 2013 – Um ano de preparação para o crescimento no setor de petróleo e gás
Em torno do Comitê da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás (Competro), a Fiesp levou às indústrias todas as informações necessárias para aproveitar as oportunidades desse mercado
Dulce Moraes, Agência Indusnet Fiesp
2013 foi o ano de despertar as indústrias para o grande potencial de negócios e riquezasadvindas da exploração de petróleo na camada do pré-sal na costa brasileira.

Para o coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás (Competro) da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, essa foi uma das principais diretrizes de atuação do Comitê neste ano. E não por acaso.


José Ricardo Roriz Coelho: . “Em 2029, o setor (Petróleo & Gas) será o de maior produtividade, gerando empregos com altos salários”. Foto: Everton Amaro/Fiesp
O pré-sal, segundo Roriz, trará como benefícios o desenvolvimento das cadeias produtivas, o aumento da competitividade de indústria nacional e, por consequência,mais empregos e desenvolvimento social ao país. “A previsão é que, em 2020, a participação do setor de Petróleo & Gás (P&G) no Produto Interno Bruto (PIB) chegue a 20%. E, no ano de 2029, o setor será o de maior produtividade, gerando empregos com altos salários”, afirma.
No entanto, para que essas perspectivas se confirmem é necessário o fortalecimento das políticas de conteúdo local que priorizem o desenvolvimento tecnológico da indústria nacional e que se crie um elo entre as demandas das indústrias e as ofertas de fornecimento das grandes operadoras e empresas do setor.


Workshop Tecnológico – Equipamentos Especiais para Barcos de Apoio
Uma iniciativa clara nesse sentido foi o Workshop Tecnológico – Equipamentos Especiais para Barcos de Apoio, promovido, em dezembro, pelo Competro da Fiesp e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). O encontro, que apresentou os meios de financiamento para produção de maquinários utilizados na exploração de petróleo e gás, foi uma importante contribuição para acelerar o processo de nacionalização de equipamentos e serviços para o setor.
Ações sinérgicas com entidades do setor, governo, lideranças empresariais, universidades e centros de pesquisas, bancos e agências de fomento foram os principais focos da atividade do Competro em 2013.


Maria das Graças Foster apresenta as metas da Petrobras para 2017. Foto: Julia Moraes/ Fiesp
No mês de abril, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, esteve na sede da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), paraapresentar o plano de negócios e gestão 2013-2017 da companhia petroleira.
No mesmo mês, representantes do Competro, participaram do seminário “Perspectivas, Oportunidades e Exigências de Petróleo e Gás”, na Universidade de São Paulo (USP).
Maratona para inovação


O participante da primeira turama, Francisco Cordeiro (SSE Sírio Sistemas Eletrônicos), elogia a iniciativa do NAGI-pg
Ao longo do ano, por meio do programa Núcleo de Apoio a Gestão e Inovação (Nagi-PG), o Comitê promoveu, com o apoio do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), uma maratona de palestras para apresentar as indústrias as potencialidades desse mercado, além de capacitá-las como fornecedoras as empresas do setor de Petróleo e Gás.
O primeiro treinamento foi realizado no mês de janeiro, na sede da Fiesp, atendendo pequenas e médias indústrias. Em fevereiro foi iniciada a capacitação no núcleo de Sertãozinho e, no mês de março, na cidade São José dos Campos.
No mês de abril, as empresas participantes da capacitação do Nagi-PG visitaram uma das maiores refinarias de petróleo do País, a Replan, na cidade de Paulínia.


Participantes do curso do NAGI-PG visitam a Refinaria Replan, em Paulínia


Em maio e julho foram realizados eventos de apresentação do programa nas cidades de Campinas, Mogi das Cruzes e Ribeirão Preto. No mês de julho, as empresas participantes do programa começaram a receber o treinamento para preencherem o autodiagnostico da inovação
Em novembro, mais oportunidades do setor de petróleo e gás foram apresentadas a pequenas e médias empresas da cidade de Campinas e também puderam conhecer o programa Nagi PG que terá uma núcleo na região a partir de janeiro de 2014.. .
No dia 4 de dezembro, o programa Nagi-PG foi apresentado durante o Fórum para o Desenvolvimento do Polo Industrial de Cubatão, realizado na sede da Fiesp.
A meta do programa era capacitar 200 indústrias paulistas até o ano de 2014. Somente em 2013, o programa mobilizou mais de 330 empresas, em encontros regionais, apresentando as oportunidades de negócios desse mercado.
Ao todo, 107 receberam capacitação específica sobre inovação tecnológica no setor de petróleo e gás e irão receber assessoria empresarial individual para elaborar seus projetos de inovação, nos 42 treinamentos promovidos.
Oportunidades para o setor
Para maximizar as oportunidades de negócio e aumentar a competitividade das indústrias, o Competro, com o apoio dos 42 escritórios regionais do Ciesp, promoveu o cadastramento das indústrias locais na Petrobras e a CadFor (companhia que representa 9 grandes operadoras internacionais de Petróleo).


Seminário Paulínia Petróleo & Gás
Desde 2012, foram promovidos mais de 2 mil encontros com essas empresas âncoras, em eventos como o Santos Offshore, realizado em 2012, e o “Paulínia Petróleo & Gás”, realizado no polo petroquímico de Paulínia.
Para ampliar oportunidades para empresas brasileiras do setor no mercado internacional, foi promovida uma missão empresarial no mês de maio à cidade de Houston, onde os empresários puderam participar da Offshore Technology Conference, rodadas de negócios e visitas técnicas às empresas locais.
Em abril, Eduardo Berkovitz Ferreira, membro do Competro, apresentou um panorama de oportunidades de negócios e investimentos no setor de Petróleo e Gás para comitiva de autoridades e empresários da cidade de Lobito, Angola.
Também no mês de abril, o presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, embaixador Rubens Barbosa, publicou um artigo com uma análise sobre fornecimento e demanda global de petróleo.
Com o objetivo de apoiar a nacionalização da produção de equipamentos do segmento Offshore (hoje, praticamente dependente de importação), o Competro promoveu, em dezembro, o 5º Workshop Tecnológico Equipamentos Especiais para Indústria Naval e Offshore – Equipamentos Elétricos/Eletrônicos, Automação e Metal-Mecânica para Barcos de Apoio.
Mercado e gargalos


Jose Ricardo Roriz no 14º Encontro de Energia da Fiesp
Durante o 14º Encontro de Energia da Fiesp, no mês de agosto, o setor de petróleo e gás foi debatido em várias painéis: “Mercado de Gás Natural na América do Sul”; “Gás Natural a Preço Justo!”; “Gás Não Convencional no Brasil e no Mundo”; “Pré-sal: A nova era do petróleo no Brasil”; “Oportunidades para o Setor Privado: do poço à chama”; “Estrutura de Refino: até quando o Brasil importará derivados de petróleo?” e “Petróleo e Gás Natural para um Brasil Competitivo”.
Em entrevista ao portal da Fiesp, em setembro, o coordenador do Competro, José Ricardo Roriz Coelho, reforçou o fato de que o setor de petróleo e gás será o de maior produtividade no Brasil em 2029.
De olho nos Leilões
O Competro acompanhou todas chamadas de leilões para exploração e produção dos blocos na Bacia de Santos e realizou um atento monitoramento das mudanças das regras para exploração e produção de Petróleo e Gás, buscando identificar benefícios às empresas nacionais, traduzindo tais demandas e repassando esta informação aos empresários.
Em outubro foi realizado um dos principais leilões para exploração e produção do Pré-Sal – o do Campo de Libra – que contemplou o consórcio formado pelas empresas Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC.
O presidente da Fiesp ressaltou a importância desses leilões. “A exploração do pré-sal deve ser uma oportunidade não apenas para estimular as exportações de petróleo e derivados do Brasil, mas, principalmente, para atrair tecnologia e estimular a fabricação de equipamentos e até de plataformas de exploração no país”, afirmou.
A previsão é de que a produção desse campo trará ofertas na ordem de centenas de milhões de reais em oportunidades de fornecimento para toda a cadeia do petróleo e gás, nos mais diversos setores da indústria nacional e poderá beneficiar diversos elos da cadeia produtiva, desde grandes até pequenas indústrias podem ofertar bens e serviços a estas primeiras.
Mais informações às indústrias
No ano de 2013 foram criados dois canais de comunicação para disseminar informações às empresas do setor. Um deles, aberto em setembro, foi a área “Petróleo e Gás” no portal da Fiesp. A página, totalmente dedicada ao tema petróleo e gás, reúne notícias, material multimídia, conteúdos de referência e a agenda de eventos relacionados a esses segmentos, realizados ou apoiados pela entidade.
E para ajudar as empresas a vencer uma dos principais obstáculos para inovar — acesso ao crédito — a Fiesp organizou o site Inovação Industrial, que divulga as principais linhas de financiamento para a inovação.
(Os Amigos do Presidente Lula)

Cumprimos a nossa meta de 2013 e nosso compromisso com a reforma agrária, afirma Dilma

Em sua conta no Twitter, nesta sexta-feira (27), a presidenta Dilma Rousseff anunciou a desapropriação de 92 áreas para fins de reforma agrária. Com a publicação do decreto no Diário Oficial da União, ela lembrou que, ao longo do ano, foram 100 imóveis desapropriados, o que cumpre a meta de 2013 e o compromisso do governo federal com a reforma agrária para beneficiar mais de 4 mil famílias.


“Assinei hoje decreto desapropriando 92 áreas para a reforma agrária. Com as oito áreas que já tinham sido desapropriadas ao longo de 2013, chegamos a 100 desapropriações. Assim, cumprimos a nossa meta de 2013 e nosso compromisso com a reforma agrária. As 92 áreas destinadas à reforma agrária por meio dessas desapropriações somam 193,5 mil hectares e beneficiarão 4.670 famílias. São áreas em 15 estados: BA, CE, ES, GO, MA, MG, MT, PB, PE, PI, RN, SC, SE, SP e TO, além do DF”, afirmou a presidenta.

Além das desapropriações, Dilma anunciou a publicação de medida provisória que beneficia a liquidação de dívidas dos assentados e que prevê novas regras para concessões de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

(Blog do Planalto)

Brasil firma-se entre as maiores economias do planeta

Apesar dos sucessivos “pibinhos” brasileiros, o maior mercado da América Latina está destinado a crescer, e inclusive superar economias desenvolvidas, como Reino Unido e Alemanha, nos próximos anos. É o que prevê o Centro de Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), consultoria britânica, que destaca que, em 2011, o Brasil já havia passado de sétima para sexta economia global, mas perdeu o posto em função do crescimento baixo e da desvalorização cambial.

Em novo relatório divulgado ontem, a CEBR prevê que o ganho de produtividade na agricultura e os resultados com a retomada da Rodada Doha devem beneficiar o Brasil, que em 2023 será a quinta economia do mundo, deixando para atrás ingleses e britânicos. Até lá, o Produto Interno Bruto (PIB) verde amarelo passará dos atuais 2,2 trilhões de dólares para 3,7 trilhões de dólares.

Outros países emergentes também vão se mexer no tabuleiro econômico global, como a Índia, que deve saltar da décima primeira posição, com um PIB de 1,7 trilhão de dólares hoje, para quarto lugar, com um PIB de 4,1 trilhões de dólares, beneficiada pelo crescimento demográfico.

A China, por sua vez, manterá o ritmo de expansão, segundo a CEBR, tornando-se a economia número 1 do planeta em 2028, superando os Estados Unidos, quando o PIB chinês será quatro vezes maior que o atual, chegando aos 33,5 trilhões de dólares. Nesse ano, a Índia também vai subir mais uma posição no ranking, ultrapassando o Japão, tornando-se a terceira maior economia do mundo. As otimistas projeções para os países em desenvolvimento da CEBR apontam que o Brasil alcançará um PIB de 5,1 trilhões de dólares em 2028.
(El País/Esquerdopata)

Bandido e prevaricador sob investigação do CNMP

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247 - Hoje ex-procurador-geral da República, Roberto Gurgel ganhou notoriedade, durante sua passagem pelo cargo, por sua ávida atuação contra petistas no episódio do "mensalão". No entanto, quando as denúncias que chegavam até ele eram contra figuras de outros partidos, notadamente, os de oposição ao PT, não se percebia a mesma disposição para investigar. O caso que envolve a denúncia de caixa 2 do DEM no Rio Grande do Norte é mais um exemplo dessa indignação seletiva de Gurgel.

Denunciado na semana passada pela revista Istoé, o esquema envolvendo a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o presidente do partido, senador José Agripino Maia, no financiamento ilegal de campanha, foi ignorado por Gurgel em 2009, ano em que o caso chegou à Procuradoria-Geral da República. Ciarlini e Agripino Maia estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal por caixa 2 durante a campanha eleitoral de 2006. Em umas das escutas telefônicas captadas pela Polícia Federal, Maia surge questionando a um interlocutor se a parcela de R$ 20 mil – em um total de R$ 60 mil prometidos a determinado aliado – foi repassada. A sequência das ligações revela que não era uma transição convencional. Segundo a investigação do MP, contas pessoais de assessores da campanha eram utilizadas para receber e transferir depósitos não declarados de doadores. Mas tudo isso foi ignorado por Gurgel, numa clara atitude de prevaricação.

Diante disso, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) quer saber por que o ex-procurador-geral Roberto Gurgel não investigou a denúncia. À Istoé, o conselheiro do CNMP Luiz Moreira questionou os motivos que levaram ao arquivamento dos grampos. “Este é um exemplo da controvertida gestão de Roberto Gurgel”, diz. “Trata-se de uma falta de clareza de critérios, que faz com que se pense que ele atuava com parcialidade”, complementa. Não é a primeira vez que um parlamentar do DEM se beneficia da vista grossa de Gurgel. O ex-senador Demóstenes Torres, flagrado em escutas da operação Vegas da Polícia Federal, deixou de ser investigado pela Procuradoria Geral da República até a deflagração de outra ação da PF, a Operação Monte Carlo, que confirmou a ligação do parlamentar com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, lembra reportagem da revista que chega esta semana às bancas.

Jornalixo e Imposto de Renda

Depois de transformar a notícia boa, correção da tabela do IR já a partir de janeiro próximo, hoje o papelucho imundo, tucano e reacionário que se diz liberal dá ênfase à uma possível ação que a OAB dará entrada no Supremo Tribunal Federal a fim de acabar com a defasagem dessa tabela, atualmente em 66%, quase toda ela, a defasagem, oriunda dos tempos privatas, quando não havia praticamente correção alguma.
A reporcagem cita dados da consultoria Ernest & Young, que mostrou ser a faixa de isentos, no ano de 1996, aqueles que ganhavam até 6,55 salários mínimos, enquanto a próxima tabela isentará aos que estão na faixa de ganho correspondente a 2,47 SMs. No entanto, omite não só a cotação do dólar das duas situações comparadas de forma grosseira, assim como omite que o mínimo de janeiro será de R$724, enquanto o de 96 era de R$112 e isso só a partir de maio, ou seja, 1/3 do ano o salário mínimo vigente foi de R$100.
Se levarmos em conta a cotação do dólar, constataremos que o SM de janeiro ficará em torno dos U$$ 315; já o de 1996, mal chegava a U$$100, ou seja, menos de um 1/3 do atual. Portanto, em termos nominais, o teto da faixa de isentos da era da privataria correspondia ao que será o próximo valor do mínimo.
Ainda, assim, é provável que essa correção integral pelo IPCA do ano só seja atingida daqui pra frente de acordo com que projeta o Sindifisco, a partir de 2015, através de uma redução gradativa da defasagem e com a taxação do lucro de ganhos de capital a partir de certo patamar. Seria bom que, junto à taxação do lucro, fosse finalmente regulamentado o imposto sobre as grandes fortunas, bem como uma fiscalização mais rigorosa dos recursos enviados a paraísos fiscais a fim de fugir da mordida do leão. Certamente essas medidas apontariam no rumo de um sistema progressivo de cobrança de tributos e inibiria enormemente o apetite com que os privatas pensam em voltar ao governo e tungar sordidamente o bolso do povo brasileiro, marca registrada do país de 1995 a 2002. E tudo com o apoio das gangues midiáticas que hoje clamam por justiça.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Abertas 16,5 mil lojas em shoppings. Vendas cresceram, mas Estadão teve seu pior natal.



O jornal "Estadão" chega a ser cômico. Estampou a manchete "Vendas de Natal foram as mais fracas dos últimos anos". Lá no meio do texto, a coisa é bem diferente. Lê-se:

Pesquisa da Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop) indica que o faturamento do Natal deste ano empatou com o de 2012, considerando as mesmas lojas. Na prática, houve um acréscimo de receita de 5%, descontada a inflação, por causa da abertura de 16,5 mil novas lojas.

Ou seja:

As vendas tiveram um crescimento real de 5% (acima da inflação).

Nada menos do que 16,5 mil novas lojas foram abertas.

Os antigos lojistas, mesmo com acirramento da concorrência, ainda assim venderam o mesmo tanto que no natal do ano passado.

O que houve aí foi um crescimento econômico do setor acompanhado da democratização dos meios de produção no comércio, com mais pequenas empresas participando do bolo. Crescimento com melhor distribuição de renda.

Mais empresas abrindo as portas, mais empregos, mais renda e melhor distribuída, mais opção para quem compra também, com mais variedade de produtos e lugares para comprar, e mais concorrência que costuma resultar em melhores preços. Os antigos lojistas estão sobrevivendo bem, conseguindo manter o nível das vendas, mesmo tendo maior competição.

Em qualquer lugar do mundo isso é tratado como um sucesso estrondoso neste setor da economia brasileira. Menos no "nosso querido" PIG (Partido da Imprensa Golpista).

Mas numa coisa o Estadão tem razão. O jornalão em si teve o pior natal de sua história. Em grave crise financeira, colocado à venda nem acha comprador.

Tive a curiosidade de consultar o midia kit (prospecto usado para vender anúncios aos anunciantes), para ver a quantas anda a circulação do jornalão. Parece que desde outubro de 2012 eles não tem informações boas para dar nem aos anunciantes, pois a última circulação informada foi desta data, há um ano e dois meses atrás. Desde então preferem esconder o número atualizado.





Vale a pena ler também "Como os jornalões conseguiram estragar um Natal surpreendente", do Luis Nassif.

(Os Amigos do Presidente Lula)

Ex-pró-reitor da Ufopa vai depor à Justiça

Aldo QueirozAldo Queiroz (foto), ex-graúdo da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), tem agenda engatilhada a cumprir na Vara da Justiça Federal em Santarém no próximo dia 22 de fevereiro de 2014.

Vai adentrar no prédio da corte não na condição de polo ativo, como ocorreu várias vezes nos últimos meses deste ano, mas de polo passivo de um processo.

Ele e Osmar Alves de Aguiar são réus em uma ação civil pública de improbidade administrativa movida pelo MPF (Ministério Público Federal) que tramita desde 2007.

Resquício da gestão de Aldo como número 1 do antigo campus da UFPA (Universidade Federal do Pará) em Santarém.

Os dois vão prestar depoimento ao juiz federal do caso.

Testemunhas arroladas nos autos do processo também serão ouvidas.

De 2009 ao final de 2013, Aldo Queiroz exerceu o cargo de pró-reitor de Planejamento da Ufopa.

(Blog do Jeso)

Brasil Vale Ouro envia 45 alunos para a São Silvestrinha

Sábado (28), o Brasil Vale Ouro marcará mais uma vez presença na São Silvestrinha, uma das principais competições de atletismo do país, organizada pela mesma empresa que promove anualmente a Corrida Internacional de São Silvestre. Ano passado, o programa de esporte da Fundação Vale faturou 14 medalhas, sendo quatro de ouro, cinco de prata e cinco de bronze. Para esta edição, serão enviados ao todo 45 alunos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará e Maranhão.

“Para os alunos do Brasil Vale Ouro, a São Silvestrinha é muito mais do que uma chance de subir ao pódio: é uma experiência enriquecedora na qual eles podem vivenciar diversos valores e conviver com participantes de outros estados, ampliando seus horizontes”, comenta Isis Pagy, diretora-presidente da Fundação Vale.

Uma das promessas do Brasil Vale Ouro na competição é a jovem Márcia Siqueira Fernandes, de 13 anos, de Arari (MA), que ano passado levou a medalha de ouro nos 100 metros rasos feminino. Na ala masculina, João Victor Eziquiel da Silva vem se destacando nos treinos do Brasil Vale Ouro em Brumadinho (MG), e também tem boas chances de ter um bom desempenho na competição.

Sobre Esporte para a Fundação Vale

A Fundação Vale considera o esporte uma ferramenta social primordial para promover o desenvolvimento humano e, por consequência, das comunidades. Por isso, suas ações visam à inclusão social de crianças e adolescentes, incentivando a formação cidadã e a disseminação de uma cultura esportiva nas comunidades.

A área de Esportes possui como frentes de atuação o Brasil Vale Ouro, Esporte na Escola e Esporte Comunitário.

O Brasil Vale Ouro tem como objetivo promover o esporte como fator de inclusão social de crianças e adolescentes, incentivando o desenvolvimento humano, a formação cidadã e a disseminação de uma cultura esportiva nas comunidades onde a Vale atua. Trabalhamos o esporte em quatro modalidades: atletismo, natação, futebol e judô. O programa atende cerca de 2.500 alunos, entre 6 e 17 anos, em 5 cidades: Serra (ES), Arari (MA), Brumadinho (MG), Tucumã (PA) e Rio de Janeiro (RJ).

As aulas do Brasil Vale Ouro, cujo material didático-pedagógico foi desenvolvido em parceria com a Unesco, são realizadas em módulos práticos e teóricos, que abrangem desde a parte técnica esportiva até valores de convivência e cidadania.

Sobre a São Silvestrinha

Em sua 20ª edição, na pista de atletismo Ícaro de Castro Melo, ao lado do Ibirapuera, a São Silvestrinha é aberta a jovens nascidos entre 1998 e 2007 e será disputada por dez baterias masculinas e dez femininas. No ano passado foram mais de duas mil crianças disputando medalhas na competição, que tem a chancela da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)

A distância da corrida varia conforme a idade. O mínimo é de 6 anos, correndo 50 metros e o máximo 15 anos correndo 600 metros. Na competição há um pelotão para atletas deficientes em que as categorias são divididas de acordo com a necessidade de cada um, na maioria das categorias os competidores são acompanhados por um atleta guia.

(Blog do Zédudu)

Delinquência liberal(mais uma)

Ia me esquecendo, mas não podia deixar passar a oportunidade de comentar a manchete daquele papelucho mentiroso, tucano e reacionário que se acha liberal, verdadeiro ato de gangsterismo ao tentar transformar uma notícia positiva, a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, a partir de janeiro próximo, em notícia negativa, afirmando que, "Cada vez mais brasileiros são obrigados a pagar IR".
Nesses mais de dez anos de governo petista o salário mínimo experimentou ganho real de 72%; em todos esses anos, as mais diversas categorias de trabalhadores obtiveram ganhos significativos em suas negociações coletivas; mesmo com esses sucessivos ganhos, a tabela do IR vem passando por sucessivos reajustes, o que significa um ganho a mais à classe trabalhadora, enquanto nos sombrios tempos do ladravaz FHC ficou-se até 4 anos sem correção da mesma, já isentará a partir do próximo mês todos aqueles que ganham até R$1.887,00, logo, a carga tributária incidente sobre os ganhos salariais são explicados pelo aumento da participação dessa massa salarial na formação do PIB do país, algo que só a canalhice desse jornalixo imundo é capaz de transformar em notícia ruim.
Com efeito, essa delinquência tem claramente o intuito de dar sua contribuição à direita na sua campanha eleitoral do ano que vem. Na falta de matéria-prima suficiente pra elaboração de um programa que se queira alternativo ao ora no poder, optam por dourar a pílula daquilo que foi no passado a tormenta da população brasileira, maquiando-a e apresentando-a como o advento do novo. Assim será, aqui e alhures, até o fim da propaganda, com essas gangues midiáticas renunciando ao papel que lhes cabe de bem informar à sociedade, em troca mentindo, manipulando, ludibriando em manchetes degeneradas como aquela apresentada ontem à luz do dia e sem qualquer constrangimento em praticar delinquência dessa monta. Lamentável!

O drone

Nessa conversa fiada inventada pelo papelucho mentiroso, tucano e reacionário que se diz liberal, de que Simão Lorota dispõe até de um drone(avião não tripulado) para monitorar a atividade mineral no sudeste do estado, faltou revelar que essa vigília é extensiva ao prefeito de Marabá, João Salame, adversário declarado e pedra no sapato do governador e seu projeto de reeleição.
Principalmente, faltou revelar que esse objeto imperceptível aos olhos dos simples mortais paraenses não é nenhuma aeronave controlada por instrumentos, mas o próprio Simão Lorota que exerce seu mandato baseado no mais estapafúrdio nomadismo administrativo que o faz ir do Catar a São Paulo, com breve escala no Pará, e tirar férias do trabalho que não realizou. Como se fosse um personagem assemelhado a alguns criados por Monteiro Lobato, Simão parece alguém que se cansa só de ver os outros trabalharem, daí praticar essa insólita 'solidariedade' de tirar férias seguidamente, isto é, quanto mais o povo trabalha.
Depois, o repugnante papelucho anteriormente citado xinga os professores por sua solércia em celebrar o Natal, quando deveriam estar dando aulas, nem que fosse para as paredes das escolas. Folga, nem pensar, afinal dessa já há quem cuide com toda a dedicação. Credo!