Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

MPL anuncia novos protestos. Agora, contra o propinoduto tucano

O Movimento Passe Livre (MPL) anuncia uma nova onda de manifestações a partir do dia 14 de agosto. Nesta data, o grupo irá realizar uma manifestação em parceria com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, por conta do suposto propinoduto esquematizado nos contratos para as obras do Metrô, que pode ter desviado R$ 400 milhões dos cofres públicos. O caso, ocorrido em gestões do PSDB, foi denunciado pela multinacional Siemens.
– Nossa posição é que é um absurdo que o dinheiro público esteja sendo desviado do transporte. São mais de R$ 400 milhões desviados, isso daria para reduzir a tarifa a R$ 0,90 – afirma Matheus Preis, militante do MPL-SP.
A manifestação do dia 14 de agosto ainda não tem um local definido. No dia 6 de agosto, o MPL vai divulgar, em parceria com os metroviários, uma carta à população, informando o local do protesto.

Corrupção

A denúncia parte do recente acordo feito pela multinacional alemã Siemens com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no qual, em troca de imunidade civil e criminal, a companhia revelou como ela e outras empresas se articularam para formar cartéis que atuavam nas licitações públicas do setor de transporte sobre trilhos. Mesmo sendo alvo de investigações desde 2008, as empresas envolvidas continuaram a disputar e ganhar licitações.
Entre os nomes que apareceram na investigação dos promotores está o de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) nomeado por Mário Covas, e que, no período em que as propinas teriam sido negociadas, trabalhava diretamente com o governador. Marinho foi prefeito de São José dos Campos e participou da coordenação da campanha eleitoral de Covas em 1994, tendo sido chefe da Casa Civil do governo paulista de 1995 a abril de 1997. Promotores de São Paulo e da Suíça identificaram uma conta bancária pertencente a Marinho que teria sido abastecida pela francesa Alstom e o ministério público conseguiu bloquear cerca de US$ 1 milhão depositados.
Duas das principais integrantes do cartel apurado pelo Cade, Siemens e Alstom, faturaram juntas até 2008 R$ 12,6 bilhões em contratos com o governo de São Paulo. Atualmente, além da investigação do Cade, há 15 processos no Ministério Público a respeito do esquema.
(Correio do Brasil)

Congelamento favorece os empresários, logo, é tunga ao bolso do usuário

A decisão de manter congelado o preço da passagem do transporte coletivo de Belém é a típica medida Denorex, ou seja, é vendida pelo prefeito Zenaldo Lorota Jr como sendo benéfica ao usuário, pois impede que se reajuste seu preço imediatamente. No entanto, dada a conjuntura resultante das manifestações populares realizadas em junho último nos quatro cantos do país, esse congelamento vai na contramão daquilo que clamava a população brasileira, que era na perspectiva da redução garantindo, assim, a manutenção do valor atual da tarifa, apesar de termos tido a entrada em vigor de algumas medidas governamentais que, por sinal, levaram onze capitais a reduzir o valor da tarifa até então vigente.
No caso de Belém, há um outro fator muito importante que precisa ser levado em consideração, mas que permanece sob o mutismo do alcaide comprometendo enormemente seu nada convincente compromisso com os interesses do usuário. Trata-se do impacto na tarifa vigente do perdão da dívida milionária(R$80 milhões) que os empresários tinham em ISS com a PMB e que foi perdoada integralmente pelo antecessor de Lorota Jr e mantido pelo atual sem qualquer efeito efeito colateral exigido pelo usuário. Ressalte-se que, meses após a aprovação pela Câmara Municipal de Belém do tal perdão, a prefeitura reajustou em 10% o valor da tarifa, aquela altura em R$2,00, portanto, acima da inflação do período e sempre sob a recorrente e cínica desculpa de que a medida ocasionaria a renovação da frota. Não há renovação de frota, não há nada que justifique a manutenção desse preço, sendo urgente uma redução como medida para por um ponto final ao indecente conluio mantido entre o SETRANS-BEL e o voraz ladravaz D. Costa que resultou sempre em prejuízo ao usuário, sendo que o atual inquilino da PMB  até aqui nada fez para por fim a essa promiscuidade, isto é, continua mouco aos reclamos das ruas, dando uma de governador do Rio de Janeiro, quanto mais se atrapalha, mais tenta reprimir a população que clama por justiça. Lamentável!

JOSÉ SERRA VAI SE FILIAR AO PPS NO PRÓXIMO DIA 7 DE SETEMBRO E SEPULTA A CANDIDATURA TUCANA

SAI DO PSDB ENFURECIDO COM AÉCIO NEVES E DECEPCIONADO COM A CÚPULA TUCANA.


O ex-governador José Serra vai deixar o PSDB e se filiar ao PPS para sair candidato à presidência da República,com ou sem as alianças que tenta firmar com dois ou três partidos (PV - PTB - PSD). Serra, que já vinha dando sinais de sua insatisfação com a forma como o PSDB o tem tratado, e anotou como grave ofensa o discurso de Aécio durante evento dos tucanos, quando o senador mineiro lhe desejou "BOA SORTE" na sua caminhada política, explodiu de raiva quando soube através da imprensa e depois viu confirmado por correligionários, que Aécio Neves tem dito para quem quiser ouvir que ele (Serra) não é páreo na disputa de 2014, visto que o eleitor o considera ULTRAPASSADO, "velho", numa referência à sua idade avançada e, portanto, com ALTO ÍNDICE DE REJEIÇÃO.
Serra está bufando e, embora para o público externo mantenha o discurso de que será candidato para derrotar Dilma Rousseff, tem confidenciado aos amigos que nem mesmo por um pedido de FHC ele irá apoiar num eventual segundo turno em que Aécio seja o candidato.
Serra tem procurado o seu velho aliado Kassab para tentar cooptar o PSD para compor a aliança em torno de sua candidatura. Kassab tem fugido de uma definição e aguarda a evolução da popularidade de Dilma. O PSD é cortejado ainda pelo PSB. Serra ofereceu a Kassab a possibilidade de apoio sem ter que atacar o governo Dilma e ficando livre para no segundo turno, caso ele Serra não consiga passar, a 'liberdade' do PSD voltar a apoiar Dilma (que todos contam como certa no segundo turno).
Aécio Neves e a cúpula tucana parece que não conseguem avaliar o estrago que José Serra vai causar na sua candidatura. Serra espera obter 8 MILHÕES de votos em São Paulo, e esses votos não iriam em sua maior parte para Dilma caso ele não se candidatasse. Panos quentes já não adiantam mais, juras de amor perante microfones também não. Ainda que essa seja a última eleição de que participa, Serra se filia ao PPS, e o fará numa data simbólica - 7 de Setembro de 2013 - Não espera nem mesmo o prazo final para se desfiliar.
(007BONDeblog)

Batendo o ponto e fugindo, batendo carteira e fugindo


Mídia: comportamento criminoso



Presos e torturados para confessar assassinato que não cometeram

por Dr. Rosinha, especial para o Viomundo
No texto (Viomundo) “Carla Hirt: Baleada, agredida e acusada de formar quadrilha”, assinado pelo Azenha, registra-se que O Globo de 25/07/2013 traz a manchete: “Agente da Abin e mulher foram presos participando de quebra-quebra”. A partir daí, passa a contar a sua versão, sem dar oportunidade de defesa aos acusados ou de apresentar outra história que não a inventada pelo jornal.
Infelizmente esse comportamento de O Globo não é isolado, faz parte do cotidiano da maioria dos jornais, pasquins e jornalecos por esse nosso Brasil a fora. Também é comportamento de parte das rádios e TVs, principalmente se o cidadão ou a cidadão foi preso ou presa. Se for pobre, pior.
Recentemente, assombrou o país o caso dos quatro jovens torturados aqui no Paraná. Foram submetidos às mais violentas torturas para confessar que haviam cometido estupro coletivo seguido de homicídio. Era a polícia incompetente querendo provar competência e agilidade na suposta solução de mais um ato de violência contra a mulher (estupro seguido de homicídio).
Mas como os jovens presos são pobres, além da tortura física, sexual e psicológica a que foram submetidos nas delegacias, também houve “tortura midiática”. Os meios de comunicação acusaram e ao mesmo tempo, sem nenhuma investigação, condenaram esses jovens.
Por esta condenação midiática, semana passada (23/7) dei entrada de um pedido de providências junto ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público (MP) do Paraná. O pedido solicita que os dois órgãos investiguem a cobertura feita por veículos de comunicação acerca do assassinato da adolescente Tayná Adriane da Silva, 14, ocorrido no fim de junho, em Colombo, região metropolitana de Curitiba.
No dia 28/6, a Polícia Civil do Paraná apresentou à imprensa quatro homens presos pelo crime, com a seguinte chamada: “Policiais do Alto Maracanã prendem quarteto que violentou e matou garota de 14 anos”. A manchete vinha acompanhada de fotos em alta resolução, que seriam imediatamente reproduzidas por inúmeros veículos de comunicação em todo o país. “Os criminosos chegaram a vestir a menina novamente após violentá-la e matá-la”, prosseguia o texto, que em nenhum momento citava a condição de suspeitos dos presos.
Em minha representação, observo que a superexposição dos acusados e a antecipação de um juízo de culpabilidade feriram o princípio da dignidade humana e os direitos fundamentais à presunção de inocência, à honra, à imagem, à integridade física e moral.
Defendo que tanto os torturadores quanto os veículos de mídia precisam ter suas condutas investigadas. Peço a investigação da RPC-TV (afiliada da Rede Globo), a TV Globo, a TV Colombo, a TV Band Curitiba, a RIC TV (afiliada da Rede Record), a Rede Massa (afiliada do SBT), a Rede Record e o jornal “Tribuna do Paraná”, que na chamada de capa chama-os de “perversos e covardes” (http://drrosinha.com.br/dr-rosinha-denuncia-cobertura-da-midia-sobre-o-caso-tayna-ao-ministerio-publico/).
Remeto ao Ministério Público Estadual e Federal vídeos coletados em que os quatro acusados são classificados como “bandidos”, “vagabundos”, “indivíduos da mais alta periculosidade”, “monstros”, “seres malignos”, “psicopatas criminosos”, “malditos”, “com sangue ruim”, entre outros adjetivos.
Além de acusar, julgar e condenar os rapazes, alguns veículos de comunicação levantaram ainda uma discussão sobre a pena que deveria ser aplicada aos acusados, incitando contra eles o ódio da população. Cito como exemplo o apresentador Paulo Roberto Galo, da Rede Massa, no programa televisivo “Tribuna da Massa” que chega a perguntar a seus telespectadores o que deveria ser feito com “esses caras”. E sugere: “Corta? Capa? Mata? Pena de morte?”.
Uma inocente foi assassinada e quatro homens foram torturados pela polícia e pela mídia, pois o tratamento dado a eles foi para marcá-los para sempre.

A UNIVERSIDADE E A URGÊNCIA BRASILEIRA

Cerca de 40 intelectuais e professores universitários reuniram-se em São Paulo nesta 2ª feira, à convite de Carta Maior. Havia um sentimento de urgência no ar. Em pauta, as possibilidades e os riscos da travessia história vivida pelo país; o papel da universidade e dos intelectuais na encruzilhada de uma Nação que ainda não dispõe de um arsenal de ferramentas democráticas à altura das reformas cobradas pelo seu desenvolvimento. Mas que terá que realiza-las; a alternativa seria o retrocesso. Um consenso do encontro: o torniquete do monopólio da comunicação interdita o debate e veta as soluções requisitadas pelo passo seguinte da nossa história. Leia nesta página o relato de Maria Inês Nassif sobre esse primeiro encontro, que aspira alcançar a abrangência de uma proposta de agenda nacional dos intelectuais e da universidade para impulsionar as reformas que a Nação reclama. A universidade pode ser uma alavanca, entre outras, da ruptura da crosta conservadora que represa o futuro brasileiro. Sugestivamente, o encontro promovido por Carta Maior coincidiu com a divulgação do salto do IDH nos 5.565 municípios do país. De um padrão 'muito baixo', em 1991, evoluiu-se para outro,' alto', em 2010. O período abrange os governos Collor (91/92), Itamar (93/94), FHC (95/02) e Lula (03/10). Mas foi no ciclo do PT que se deu o ganho real de 60% do salário mínimo (extensivo à massa dos aposentados), bem como a chegada do Bolsa Família a 12 milhões de lares. Não por acaso, os maiores avanços no indicador do PNUD/ONU, que cruza renda, educação e longevidade, ocorreram no Norte e Nordeste, onde a incidência dessas políticas foi maior. Estamos falando de dinâmicas que fixaram um divisor na luta contra a desigualdade, mas que reclamam agora um novo impulso histórico para avançar. Um novo impulso envolve novos protagonistas e novos desenhos de políticas públicas para o desenvolvimento. A Universidade terá que rediscutir sua contribuição nesse processo. Uma ilustração daquele que pode ser o seu papel talvez se delineie no programa 'Mais Médicos', que guarda potencial para ser o 'Bolsa Familia' da saúde pública brasileira. A adesão maciça de 3.511 municípios demonstra a pertinência de se buscar um novo escopo de políticas públicas associadas às universidades, que terão que se adaptar a esse papel. É esse ambiente de urgências emancipadoras que deveria estar sendo discutido hoje. E não o casulo do interesse corporativo, que se insurge contra elas. A construção dessa agenda de engajamento e desassombro, é justamente o que anima Carta Maior a dar sequência ao encontro desta 2ª feira, estendendo-o a outras capitais do país.

(Carta Maior)

terça-feira, 30 de julho de 2013

“Medicina cubana ensina a atender o povo com qualidade e humanismo”

A saúde no Brasil tem sido tema de grandes debates nas últimas semanas, provocados tanto pelas manifestações das ruas, que exigem melhoras e mais investimentos na área, quanto pelas propostas recentes do governo em trazer médicos de outros países para trabalhar em regiões mais carentes.
Essas propostas, assim como a obrigação dos estudantes de universidades públicas em cumprir dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS), tem sido alvo de fortes críticas das associações de médicos, que afirmam que essas não seriam as soluções para os problemas.
A Página do MST conversou sobre o tema com Augusto César e Andreia Campigotto, ambos militantes do movimento e formados em medicina em Cuba.
Nascido em Chapecó (SC) e com 25 anos de vida, Augusto César ainda não exerce a profissão. Está estudando para fazer a prova de revalidação do diploma cubano e, assim, poder atuar no Brasil. Quando conseguir seu registro, pretende trabalhar na área rural, atendendo os Sem Terra e os assentados da Reforma Agrária.
Andreia Campigotto tem 28 anos e nasceu em Nova Ronda Alta (RS). Trabalha em Cajazeiras, no sertão paraibano, como residente em medicina da família em uma unidade básica de saúde, que atende uma comunidade de 4 mil pessoas.

Formato

O curso de medicina cubano dura seis anos. Para estudantes de outros países, ele se inicia na Escola Latinoamericana de Medicina, localizada em Havana. Depois de um período inicial de dois anos, os estudantes são enviados para as diversas universidades do país. Augusto e Andreia foram para a universidade da província de Camaguey.
O curso de medicina cubano não se difere muito do brasileiro, do ponto de vista curricular.
“Os dois primeiros anos trabalham com as ciências médicas. Estudamos fisiologia humana, anatomia humana e desde o primeiro ano temos contato com os postos de saúde. Quando somos distribuídos para as universidades, vivenciamos o sistema público de saúde. Comparado com o Brasil, o nível teórico é igual, mas o nível de prática é maior", afirma Augusto.
“Um estudo do governo federal mostra a compatibilidade curricular dos cursos de medicina de 90% entre Brasil e Cuba. Então, não há grandes diferenças teóricas", conta Andreia.
A diferença principal entre os dois cursos está na concepção de medicina e de saúde na formação dos médicos. “O curso brasileiro é voltado para as altas especialidades. Tem essa lógica de que você faz medicina, entra numa residência e se especializa. Já em Cuba o curso se volta à atenção primária de saúde, para entendermos a lógica de prevenção das doenças e o tratamento das enfermidades que as comunidades possam vir a ter”, diz Augusto.
Em contrapartida, “saúde” e “medicina” no Brasil são sinônimos de pedidos de exames e tratamento com diversos medicamentos, calcados em sua maioria na alta tecnologia. Com isso, a medicina preventiva fica em segundo plano, alimentando uma indústria baseada na exigência destes procedimentos
“No Brasil, temos uma limitação na formação do profissional, pois ela é voltada ao modelo hospitalacêntrico, que pensa só na doença e no tratamento. Em Cuba isso já foi superado. Lá eles formam profissionais para tratar e cuidar com qualidade, humanismo e amor cada paciente; aprendemos de verdade a lidar com a saúde do ser humano”, analisa Andreia.
Ela destaca que os médicos formados na ilha são capazes de atender a população sem utilizar somente a alta tecnologia, condição que não necessariamente limita um atendimento com qualidade à população que mais carece.
“É mais barato fazer promoção e prevenção de saúde. No entanto, isso rompe com a ditadura do dinheiro. Com isso, os médicos aguardam o paciente ficar doente para pedir um monte de exames e dar um monte de medicamentos”, afirma Augusto
De acordo com ele, essa estrutura fortalece o complexo médico-industrial, que se favorece sempre que há alguém internado ou que precise tomar algum medicamento.
“Não negamos a necessidade de medicamentos e equipamentos, porque precisamos dar atenção a esse tipo de paciente. Mas não precisamos esperar que todas as pessoas fiquem doentes para começar a trabalhar a questão da saúde”, acredita Augusto.
(MST/Brasil de Fato)

Sonegação gigantesca marcaria o fim do 'Criança Trapaça'

Notícias que circulam ainda discretamente dão conta que a Rede Globo teria colocado um ponto final, após 28 anos de exibição, no programa 'Criança Esperança', ou, mais apropriadamente, 'Criança Trapaça'. A justificativa dessa suspensão seria a baixa audiência verificada nas últimas edições do programa, até a emissora apresentar uma nova alternativa ao telespectador.
Provavelmente, isso não passa de desculpa esfarrapada visando dar um enterro digno a defunto nem tanto, pois, nessas vinte oito edições, não se tem notícia de qualquer iniciativa relevante no amparo à infância surgida desse programa. Além disso, depois de ser pilhada como campeã brasileira de sonegação fiscal, ficaria muito chato a 'Vênus Platinada' sair por aí pedindo o dinheiro alheio, enquanto suas iniciativas PILANTRÓPICAS acabam beneficiadas com isenções fiscais. Já vai tarde. Não deixará saudade e que sirva de exemplo fúnebre a diversas trapaças dessa natureza, cuja intenção principal é sempre no sentido da sonegação fiscal.

Primeiro semestre de 2013 tem a menor taxa de desemprego da série histórica

Comparando junho de 2013 com o mesmo período do ano passado, o IBGE também identificou crescimento de 3,2% do número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado,

O primeiro semestre de 2013 apresentou a menor taxa média de desemprego para o período nos últimos 10 anos. De janeiro a junho deste ano, a taxa média de desemprego foi 5,7%. Já nos primeiros seis meses de 2003, a taxa média de desemprego era 12,2%. Uma queda de 6,5% em todo o período.
Para a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o Brasil vive uma boa situação de empregabilidade em meio a um cenário adverso vivido por muitas economias ao redor do mundo.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou na última semana os dados sobre desemprego de janeiro a junho deste ano. Comparando junho de 2013 com o mesmo período do ano passado, o Instituto também identificou crescimento de 3,2% do número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, representando um adicional de 359 mil postos de trabalho com carteira assinada.
(Blog do Planalto)
- See more at: http://www.pt.org.br/noticias/view/primeiro_semestre_de_2013_registra_menor_taxa_de_desemprego#sthash.Y7JCf6G0.dpuf
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O primeiro semestre de 2013 apresentou a menor taxa média de desemprego para o período nos últimos 10 anos. De janeiro a junho deste ano, a taxa média de desemprego foi 5,7%. Já nos primeiros seis meses de 2003, a taxa média de desemprego era 12,2%. Uma queda de 6,5% em todo o período.
Para a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o Brasil vive uma boa situação de empregabilidade em meio a um cenário adverso vivido por muitas economias ao redor do mundo.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou na última semana os dados sobre desemprego de janeiro a junho deste ano. Comparando junho de 2013 com o mesmo período do ano passado, o Instituto também identificou crescimento de 3,2% do número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, representando um adicional de 359 mil postos de trabalho com carteira assinada.
(Blog do Planalto)
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'Arena da Amazônia' será inaugurada em dezembro deste ano



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D24am - Mais de 1800 funcionários ditam o ritmo e dão vida para a Arena da Amazônia, marco para a Copa do Mundo, no Norte do Brasil. Em comum, eles são impulsionados pelo sonho de assistir um jogo do Mundial de 2014 no local que ajudam a construir há mais de três anos.

Eles vieram de vários Estados brasileiros e até do Haiti. A maioria que se dedica às obras já participou da construção da Ponte Rio Negro, inaugurada em 2011. Mas a Arena representa um sentimento especial pela imponência da edificação.

O carpinteiro Tiago Pereira classifica a obra como um 'destaque mundial'. "É um sonho de todo brasileiro que a Copa seja realizada no País. Estamos participando de algo que o mundo inteiro vai ver. Algo que eu ajudei a fazer", disse emocionado.

A obra está na fase de instalações hidráulicas, acabamento de banheiros e camarotes, além da pavimentação externa. A conclusão está prevista para dezembro.

Os operários estão distribuídos em equipes, nos cinco níveis do estádio. A meta, segundo o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP-Copa), Miguel Capobiango, é gerenciar para que o cronograma seja cumprido.

Cedo no 'batente'

Todos chegam no canteiro de obras por volta das 7h, mas a rotina começa antes mesmo do sol nascer. O carpinteiro Tiago, por exemplo, inicia a jornada às 4h. Paraense e vascaíno, ele vive em Manaus há 22 anos e olha com orgulho para o estádio que está sendo finalizado.

"Emociona chegar aqui todos os dias e ver que tudo está diferente do dia anterior. Em cada pedaço tem muita luta", conta ele. "Este é talvez o estádio mais bonito do País".

Com dois meses de trabalho, Tiago sofreu um acidente e ficou 17 dias internado depois que um pedaço de concreto caiu na cabeça dele. O operário lembra que ficou dois dias sem ouvir e sem falar, mas, recuperado, ele retornou ao trabalho e garante que agora tem mais atenção e ficará até o final da obra.

Quem está desde o começo dos trabalhos é o encarregado de produção Lúcio Oliveira, que lidera uma equipe com mais de 40 pessoas. Ele relata que é um trabalho 'refinado e qualificado', que acaba ganhando curiosidade da família e dos amigos.

"É uma obra tão imponente que chama atenção de quem passa por perto, já que meses atrás não se via nada e, de repente, há um estrondo", disse Lúcio. "Os familiares já fizeram uma visita e perguntam sobre como foi feito, como tal coisa foi colocada e sempre acham interessante como tomou corpo".

O encarregado de produção é mineiro e, com a experiência adquirida, pretende um dia voltar para a terra natal para realizar outras obras.

Decidido a ficar em terras amazonenses, o marteleteiro José Carlos Alves, que está há oito meses na cidade, não tem planos de voltar para a terra natal. "A gente acaba se acostumando com o local, fazendo amigos na obra. Daqui, quero ir pra outra construção. Esta cidade é mais interessante que Boa Vista (RR), que não tem tantos shoppings, por exemplo", comparou.

Força feminina em prol da segurança no canteiro

Lígia Lopes, técnica de segurança do trabalho, é uma das poucas mulheres da obra, por isso, exige respeito. "Aqui é 'Senhora Lígia'. Tem sempre aquela história da mulher que passa na obra e leva cantada, mas aqui é diferente. Nunca fui desrespeitada", afirmou.

A função de Lígia é estar atenta a todos os passos dos funcionários para garantir a segurança, mesmo que, às vezes, eles sejam relutantes com algumas medidas.

Para eternizar todos os momentos da obra, Lígia fotografa esporadicamente o desenvolvimento da Arena. "É um trabalho de atleta, não podemos parar para contemplar, por isso, tiro as fotos. Já tenho uma coleção que ficará durante muito tempo contando a história deste lugar", relatou ela.

Lembranças do 'antigo' Estádio Vivaldo Lima

Enquanto a cada dia a Arena ganha novas peças, lembranças do antigo Vivaldo Lima, o Vivaldão, ainda está na memória de quem participou de várias partidas importantes para o futebol amazonense. "No Vivaldão ocorreram decisões importantes, como a Copa Norte de 1999, na época em que o esporte era valorizado", destaca o agente de portaria Denilson Silva.

A disputa a que Denilson se refere foi entre São Raimundo e Sampaio Corrêa, que decidiram a Copa Norte em abril de 1999. Na época, quase 50 mil pessoas compareceram ao Vivaldão para aclamar o Tufão da Colina como 'O Rei do Norte'.

"Talvez disputas estaduais nunca mais aconteçam aqui com o mesmo peso. Como vamos lotar uma Arena dessa?", brincou Denilson. "A esperança é que outras coisas além do esporte, como shows e jogos nacionais ganhem este lugar".

Promessa por ingresso para jogo da Copa do Mundo

Durante o anúncio dos valores dos ingressos para os jogos da Copa do Mundo, a Fifa prometeu distribuir entradas para os operários que participaram da reforma ou construção dos 12 estádios que sediarão os 64 jogos do Mundial. O anúncio motivou ainda mais os operários da Arena da Amazônia.

"Estou torcendo pra ver algum jogo ou algum treino. Fiz até promessa para que eu seja sorteado para ver alguma partida que acontecerá aqui", revelou o carpinteiro Tiago Pereira.

Além da Copa do Mundo, os operários também alimentam a expectativa de participarem como convidados de honra do evento que marcará a abertura do novo estádio.

"Seria um sonho realizado poder trazer as nossas famílias para contar com orgulho o que fizemos e a nossa contribuição, ver o sorriso e a emoção dos nossos filhos", revelou Denílson Silva.

Segundo a assessoria de comunicação da UGP-Copa, ainda não há nada definido sobre o evento de inauguração da Arena da Amazônia, nem sobre o público. Há apenas uma sinalização do governador Omar Aziz para privilegiar o futebol do Amazonas com um clássico Rio Negro x Nacional.

A gazeta dos debochados

Nem mesmo as manifestações populares de junho inibiram parlamentares a tirar uma licença ilegal, e muitos registraram, sem constrangimento, as viagens em redes sociais 

Oficialmente, o recesso não existe. A Constituição diz que, sem votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), nenhum parlamentar pode sair de férias. Mas o senador Ciro Nogueira (PP-PI) não perdeu tempo. No último dia 19, logo após os congressistas debandarem do Congresso, ele postou foto, em uma rede social, de uma colorida caipivodca, com um convite aos eleitores: “Querem? É de tangerina!”. Um seguidor respondeu que adora suco, e o senador respondeu: “Esse tem um pouco de vodca”.

Assim como Nogueira, vários deputados e senadores deixaram os corredores e os plenários do Congresso vazios nas últimas semanas e viajaram para pontos turísticos do Brasil e do mundo, tendo assegurado o polpudo contracheque de julho, sem nenhum desconto. Nem mesmo as manifestações populares de junho inibiram os parlamentares a tirarem a licença ilegal, e muitos registraram, sem constrangimento, as viagens em redes sociais.

A Constituição diz que o Congresso só tem a pausa de 15 dias no mês de julho quando a LDO do ano seguinte é votada e aprovada. Mas tanto no plenário da Câmara quanto no do Senado, os parlamentares aprovaram requerimentos para que não ocorram sessões nas Casas até 31 de julho, uma ferramenta não prevista na Constituição.
Na prática, sem reuniões deliberativas, os parlamentares ficaram livres do desconto na folha de pagamento. Como não há recesso oficial, porém, os prazos para vencimento de medidas provisórias e textos com urgência constitucional continuam contando — deixando o risco de algumas caducarem nos dias de lazer, antes do retorno das atividades.
No dia 19, uma tarde de sexta-feira útil, Nogueira curtia um casamento regado a caipivodca. A cerimônia foi o ponto de partida das férias iniciadas no mesmo dia. Ao lado da mulher, a deputada Iracema Portella (PP-PI), e de duas filhas, o casal embarcou para Nova York, nos Estados Unidos. “Férias com as filhas e o maridão, perfeitas!”, postou Iracema em uma rede social de fotografia. Segundo a assessoria de imprensa da deputada, ela estava “incomunicável” e não poderia falar com a reportagem. Já a assessoria de Nogueira não retornou os contatos do Correio.
Bariloche
Maurício Quintella Lessa, deputado do PR-AL, foi esquiar em Bariloche, na Argentina. Todo empacotado para se proteger contra o frio, postou várias fotos dele e da família na neve, em poses aventureiras. Desde a partida, tudo foi registrado em redes sociais. Reunido à mesa com a família, ele comemorou a “primeira parrillada (churrasco) em Bariloche”. E avisou aos eleitores: “Ficamos até o dia 30”. A assessoria do deputado disse que “não estava entendendo o motivo da reportagem” e, depois de informar que tentaria entrar em contato com o parlamentar, não retornou aos telefonemas.
O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) também aproveitou julho para viajar e visitou a Turquia. Nas redes sociais, publicou fotos e comentou fatos da política local: “Logo no primeiro dia, uma visita inevitável, até porque o hotel fica perto. De fato, uma aberração querer acabar com o parque”, escreveu, referindo-se ao Parque de Giza. O governo de Istambul pretendia fechar o parque definitivamente, mas houve manifestações, que culminaram em choque com a polícia local. “ O fato de preferir não ficar em Brasília ou no Rio nesse período pouco produtivo e ir ao exterior não me diferencia de nenhum outro parlamentar”, alegou ao Correio.
No dia 16, parlamentares do PMDB reuniram-se em um jantar para celebrar o fim do semestre. Durante a comemoração, a bancada entendeu que seria melhor tomar cuidado com as fotografias “de feriado”. A ideia era evitar serem flagrados divertindo-se no exterior ou descansando na praia. A recomendação não foi seguida pelo próprio presidente da sigla, o senador Valdir Raupp (RO), que foi à Índia. Quem postou foto da viagem foi o filho do peemedebista. Antes do recesso, Raupp comentava nos corredores do Senado que estava preocupado com a possibilidade de o recesso ser adiado, porque já havia planejado a mesma viagem outras vezes e acabou frustrado por diferentes motivos. Desta vez, porém, resolveu enfrentar o imprevisto e deixar o impedimento da Constituição para trás. “A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive”, escreveu Valdir Raupp Filho sobre foto tirada com o pai em frente ao túmulo de Mahatma Gandhi, parafraseando o pacifista.
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) optou por um destino nacional. Foi para a Ilha de Comandatuba, na Bahia. Com a mulher ao lado, disse, em uma rede social, que estava aproveitando um dos “cinco dias de folga”, no último dia 23, para uma caminhada na praia. A foto foi apagada minutos depois de o Correio entrar em contato com a assessoria de imprensa do senador. Oliveira informou que ficou na ilha entre 19 e 21 de julho e já está em Palmas.
Para Rui Tavares Maluf, cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política (Fesp), o descaso dos parlamentares com a Constituição é “abusivo”. “Em momento de tensão social, com as manifestações pelas ruas revelando um desagrado com homens públicos, vemos os congressistas ignorando a LDO, que é a mãe de outras leis orçamentárias e, por isso, muito importante para a população. Essa questão é tratada de maneira muito aquém do que a gente espera de quem lida com a decisão de como o dinheiro público será gasto.” As informações são do Correio Braziliense
(Os Amigos do Presidente Lula)

Governo Dilma tem que romper com a 'Nova República'

Quanto mais os coronéis pemedebistas tentam impor o lixo da malsinada 'Nova República' ao Brasil, mais cresce no partido hegemônico do governo a idéia de rompimento dessa aliança. Quanto mais a atual parceria vai ficando igual a que mantinham tucanos e pemedebistas, acentua-se a necessidade do Partido dos Trabalhadores propor uma ruptura, ou com o partido de Sarney ou com aquilo que ele representa desde a eleição indireta de Tancredo Neves até os dias de hoje.
Nesse momento, o PMDB é a maior força oposicionista ao clamor ecoado das ruas e à sensibilidade demonstrada pela presidenta Dilma a esses clamores, sendo a reforma política o tema mais vistoso desse embate, no entanto, há outros pontos de atrito que deixam a situação insustentável do jeito que está. A disposição do PMDB em comandar uma campanha pela derrubada do veto, no Congresso Nacional, à manutenção da multa de 10% do FGTS para demissão sem justa causa, talvez, seja ainda mais emblemática da postura pemedebista na conservação dos parâmetros políticos que nos dão a condição de uma sociedade marcada pela desigualdade.
Fica claro, então, que é questão de sobrevivência o governo impor derrotas ao PMDB, caso contrário, quem sairá fatalmente derrotado será o próprio governo, que frustrará a população brasileira com um retrocesso nas conquistas verificadas até aqui, ao ponto desse conformismo levá-lo ao apeamento do poder, justamente pelo voto daqueles que um dia não tiveram medo  de ser felizes.

Brasil passa de médio, em 2000, para ALTO ìndice de Desenvolvimento Humano Municipal(IDHM), em 2010

Lançado nesta segunda-feira, 29, em Brasília, o novo Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Ipea e a Fundação João Pinheiro (FJP), trouxe novidades. Elaborado com base nos Censos de 1991, 2000 e 2010, o novo Atlas 2013 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de todos os 5.565 municípios brasileiros e mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade.

Segundo o levantamento, de acordo com as faixas de desenvolvimento humano municipal adotadas pelo Atlas 2013, o Brasil, atualmente com Alto Desenvolvimento Humano, melhorou sua classificação em relação às edições anteriores. Em 2000 registrava Médio Desenvolvimento Humano e em 1991, Muito Baixo Desenvolvimento Humano.

Cerca de 74% dos municípios brasileiros se encontra nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento. O restante, 25%, está entre aqueles que apresentaram Baixo ou Muito Baixo Desenvolvimento Humano, um total de 1.431. A Região Nordeste ainda é a que concentra o maior número de municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano (61,3%). No Norte do país estes somam 40,1%.

Entre as que registram o maior número de municípios na Faixa de Alto Desenvolvimento Humano estão as regiões Sul (64,7%) e Sudeste (52,2%). O Centro-Oeste e o Norte aparecem como as regiões com maior número de municípios classificados com Médio Desenvolvimento Humano. Registraram, respectivamente, 56,9% e 50,3% nesta categoria.

Desempenho
De acordo com os dados, apenas cinco capitais – Florianópolis, Vitória, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte - aparecem entre os 20 municípios de IDHM mais elevados no país. O município que se destacou foi São Caetano do Sul, em São Paulo (0,862). O que apresentou pior desempenho foi Melgaço, no Pará (0,418).

A dimensão com maior crescimento entre 1991 e 2010 foi a Educação. Em termos absolutos registrou 0,359 e em números percentuais, 129,1%, refletindo dois importantes avanços nos últimos 20 anos. Houve um acréscimo de 24,8% de pessoas acima de 18 anos com o ensino fundamental e o subindicador de fluxo escolar aumentou para 0,418.

Dos 1.263 municípios brasileiros que possuem IDHM superior ao observado para o país em 2010 nesta área, Águas de São Pedro , em São Paulo foi o que registrou melhor desempenho, com 0,825. O que apresentou indicador mais baixo foi Melgaço, no Pará, com indicador de 0,207.

No indicador Distribuição de Renda apenas 620 municípios possuem o IDHM superior ao observado para o país, que é de 0,739. São Caetano do Sul se destacou com 0,891, o que equivale a uma renda per capta de RS$ 2.043,74. A renda mais baixa foi observada no município de Marajá do Sena, no estado do Maranhão (0,400).

Dos 5.565 municípios brasileiros, 2.356, ou 42,3% deles, possuem o IDHM Longevidade superior ao observado para o país (0,816). Dentre eles, Blumenau (SC), Brusque (SC), Balneário Camboriú (SC) e Rio do Sul (SC) são os municípios brasileiros com o maior expectativa de vida (0,894) do país, que corresponde a 78,6 anos de esperança de vida ao nascer. O indicador mais baixo (0,672) foi registrado em Cacimbas (PB) e Roteiro (AL), o que corresponde a 65,3 anos de esperança de vida ao nascer.

Atlas 2013
Os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 foram apresentados pelos coordenadores do trabalho Marco Aurélio Costa (Ipea), Daniela Gomes Pinto (PNUD) e Maria Luiza Marques (FJP), em uma coletiva de imprensa que contou com as presenças do representante-residente do PNUD no país, Jorge Chediek; do presidente do Ipea Marcelo Neri; e, da presidente da FJP, Marilena Chaves.

Segundo Chediak, este ano o Atlas traz algumas características únicas em relação aos demais países: “Estabelecemos um mecanismo de comparatividade de 1991 até 2010, em que cada município possui 180 indicadores a serem analisados”. O representante-residente do PNUD no Brasil adiantou que o próximo passo é disponibilizar dados sobre as regiões metropolitanas.

Marcelo Neri ressaltou que o Atlas tem uma inspiração que parte do global, mas que permite os detalhes com relação aos municípios. Ele acrescentou que antes de qualquer posição que ocupe no momento é um pesquisador e como tal destaca esta série como referência para seu trabalho. “Ainda mais com as inovações desta edição”, reforçou.

A presidente do FJP falou da possibilidade que o índice dá de complementar o que já se dispunha. “O trabalho que apresentamos não se restringe ao IDHM. Permite que governantes dos estados possam conhecer seus estados nos mais diversos aspectos e conforme uma nova metodologia”, observou Marilena.

Além da evolução metodológica do IDHM, o Atlas Brasil 2013 traz outra inovação com relação a edições anteriores. Desta vez os dados, gráficos e tabelas estão disponíveis na internet, por meio de uma plataforma online.

(Fonte:IPEA)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

DILMA ENFRENTA MITOS E FAZ COMPARAÇÃO DEMOLIDORA

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247 – Generosa em discursos públicos, mas sovina em relação a entrevistas à mídia, a presidente Dilma Rousseff nada perdeu, ao contrário, ao falar por quase três horas com a jornalista Monica Bergamo. O conteúdo do encontro estampou a primeira página do jornal Folha de S. Paulo no domingo 28 sob o título 'Lula não vai voltar porque ele nunca saiu', afirma Dilma.
Sem contar, neste ponto, nenhuma novidade

– "Querida, olha, vou te falar uma coisa: Lula e eu somos indissociáveis" --, a presidente irritou seus críticos. Dos que orbitam, no PSDB, sob a influência do chefe partidário Fernando Henrique Cardoso, aos que pautam seus movimentos pelos passos do governador Eduardo Campos, do PSB, alcançando os fiéis seguidores de Marina Silva, do Rede Solidariedade. Por que cada um que tem seu líder e modelo tem dificuldade em aceitar que Dilma também tenha, ela própria, um político referencial?

Num país que se acostumou a ver criaturas políticas procurando devorar seus criadores, causa espécie Dilma agir de maneira leal com o ex-presidente. Mas, a não ser pelos interesses político-eleitorais, essa atitude de entendimento com o antecessor deveria ser comemorada. Afinal, a presidente elegeu-se pela mão de Lula e, uma vez no poder, não faz como outros tantos que na primeira chance renegam até mesmo o passado recente em nome de autonomia e independência, os nomes mais bonitos para o que também se poderia chamar de ingratidão e traição.

Se ainda precisasse explicar mais suas ligações com Lula, Dilma poderia argumentar que, do ponto de vista institucional, com ex-presidentes, ela procurou formalmente o ex-presidente Fernando Henrique. A ele, até mesmo dirigiu carta escrita de próprio punho, com elogios à sua gestão, e muito comemorada pela oposição. Porém, em lugar de uma postura de união nacional, FH preferiu manter-se em sua casamata da qual desfere ora ironias, ora críticas sem humor ao governo. O que restaria a Dilma, então, isolar-se ou manter acesa a chama de seu histórico relacionamento com Lula? A resposta é óbvia.

Sem meias palavras em relação a todos os temas levantados pela entrevistadora, Dilma foi definitiva ao lembrar que, graças a internet, pode-se despachar várias vezes ao dia, mesmo à distância, com diferentes ministros. A presidente já foi muito criticada por meio da contagem de seus encontros pessoais com alguns integrantes do primeiro escalão, mas o argumento que ela apresentou é, sem dúvida, bastante razoável – e, nestes tempos de cobrança por economia, até coerente.

- Eu acho fantástico, nesse mundo de mídias, vocês acharem que o despacho seja apenas presidencial.

A presidente mostrou que não vai ceder frente aos reclamos sobre redução no número de ministérios. Estes vem, especialmente, da oposição. Dilma diz que não vê economia nesse gesto potencial, acrescentando que os primeiros ministérios a serem reduzidos seriam os de pequena estrutura, mas socialmente importantes, como da Igualdade Racial, de Diretos Humanos e Política para as Mulheres. Por sinal, ministérios que tiveram indicação de titulares por ela própria, e não por circunstâncias de alianças partidárias (de resto, o mesmo que acontece em qualquer grande democracia do mundo).

Quando demonstra, claramente, que não vai reduzir, pelos ministérios, o tamanho do governo, mas, ao mesmo tempo, ordena um corte de R$ 10 bilhões no Orçamento, a presidente demonstra que não está aceitando a pauta que a oposição tenta lhe impor. Dilma se mostra firme, em plena autoridade. Uma postura que não corresponde às avaliações, primeiro de José Serra, e depois de Aécio Neves, de que a gestão dela vai acabando antes da hora, como as dos presidente João Goulart e Fernando Collor (exemplos citados diretamente por Serra em teleconferência na semana passada).

Parece estar sepultada, após a entrevista a Monica Bergamo (fotografada por Marlene Bergamo), ao menos pelos próximos dias, a constante boataria sobre a derrubada do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que "está onde sempre esteve".

Para demonstrar sua confiança nos resultados que Mantega vem alcançando com a política econômica, Dilma citou a geração, nos 30 meses de seu governo até aqui, de 4,4 milhões de empregos formais – lembrando, em contrapartida, que FHC, em quatro anos, abriu menos de 825 mil novas vagas de trabalho. Além disso, citou o IPC-15 mostra, para julho, uma prévia de 0,07%. "Tá?", perguntou a presidente. "Ela (a inflação) é cadente, assim ó (apontando para baixo).
Entre outros pontos importantes, um especialmente deve estar, agora e para o futuro, incomodando os barões da mídia tradicional. Em apenas uma frase, a presidente mostrou qual é seu modelo de regulação da mídia, muito mais para o que acontece nos Estados Unidos (onde, por exemplo, as redes de tevês pagam mais impostos à medida em que detém mais audiência, e a propriedade cruzada de meios de comunicação é tolhida de várias maneiras) do que para o que ocorre, digamos, em Cuba.

- Vou te dizer o seguinte: não sou a favor da regulação do conteúdo. Sou a favor da regulação do negócio.

Ao adiantar que, "em algum momento", pode tomar a iniciativa de mexer nos ganhos das empresas de comunicação agigantadas, mas garantido-lhes a sagrada liberdade de expressão, Dilma, sem medo de novas críticas, mostrou uma coragem bastante saudável para um governante de um país historicamente regulado, ele sim, pelos ditames da mídia tradicional.

Devoto de 'São Propinus'