Quanto mais os coronéis pemedebistas tentam impor o lixo da malsinada 'Nova República' ao Brasil, mais cresce no partido hegemônico do governo a idéia de rompimento dessa aliança. Quanto mais a atual parceria vai ficando igual a que mantinham tucanos e pemedebistas, acentua-se a necessidade do Partido dos Trabalhadores propor uma ruptura, ou com o partido de Sarney ou com aquilo que ele representa desde a eleição indireta de Tancredo Neves até os dias de hoje.
Nesse momento, o PMDB é a maior força oposicionista ao clamor ecoado das ruas e à sensibilidade demonstrada pela presidenta Dilma a esses clamores, sendo a reforma política o tema mais vistoso desse embate, no entanto, há outros pontos de atrito que deixam a situação insustentável do jeito que está. A disposição do PMDB em comandar uma campanha pela derrubada do veto, no Congresso Nacional, à manutenção da multa de 10% do FGTS para demissão sem justa causa, talvez, seja ainda mais emblemática da postura pemedebista na conservação dos parâmetros políticos que nos dão a condição de uma sociedade marcada pela desigualdade.
Fica claro, então, que é questão de sobrevivência o governo impor derrotas ao PMDB, caso contrário, quem sairá fatalmente derrotado será o próprio governo, que frustrará a população brasileira com um retrocesso nas conquistas verificadas até aqui, ao ponto desse conformismo levá-lo ao apeamento do poder, justamente pelo voto daqueles que um dia não tiveram medo de ser felizes.
Um comentário:
Corretíssimo seu comentário! Ou procede dessa forma ou será engolido por êles!O PMDB só está esperando o momento propício para dar o bote! Só não vê quem não quer!
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