Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 31 de março de 2013

Cambada de salafrários



Maluf, Gaspari, Cesar Civita, Victor Civita, João Figueiredo e Augusto Nunes

Cubanos moram nas ruas... da Espanha


Por Altamiro Borges
A vida é cruel! Os cubanos que deixaram a ilha como “dissidentes”, atraídos pela propaganda de consumo capitalista e pelas promessas de governos de direita, viraram moradores de rua na Espanha. Segundo reportagem da Folha – venenosa, mas reveladora –, “ex-presos políticos do regime castrista e suas famílias” hoje vegetam em barracas no centro de Madri. O governo espanhol simplesmente cortou a ajuda que os mantinha no país. Eles foram usados como arma de campanha contra Cuba e agora estão abandonados. Triste fim!

“O grupo faz parte dos 115 dissidentes cubanos que, após acordo entre Cuba e Espanha mediado pela Igreja Católica em 2010, foram enviados à Europa com suas famílias. Apenas nove deles continuam na Espanha. A maioria deixou o país, migrando para os Estados Unidos ou retornando a Cuba. Entre os que ficaram, cinco estão com suas famílias acampados há quase um ano em uma barraca improvisada no centro de Madri, em frente ao prédio do Ministério de Assuntos Exteriores. Um deles se suicidou”, relata a Folha.

Os cubanos “dissidentes” foram atraídos pelas falsas promessas do paraíso capitalista. O governo espanhol se comprometeu a pagar, por um ano e com possibilidade de prorrogação, um auxílio mensal de moradia e alimentação. Além disso, ele prometeu ajudá-los a encontrar postos de trabalho e a matricular seus filhos em escolas e universidades. “Com o desemprego na casa dos 25% da população economicamente ativa espanhola, a maioria não conseguiu emprego. E o governo desistiu de prolongar a ajuda”.

"Foi um erro dos dois governos. A Espanha em crise não nos oferece chances de trabalho, e o governo de Cuba não nos deu opção. Eu não vim para cá, fui trazido. Então este problema quem criou não fomos nós”, lamenta o marceneiro cubano José Miguel Fernández, um dos que vivem acampados em Madri com a mulher e o sobrinho. Preso em Cuba por apedrejar um edifício público, o “dissidente” chegou à Espanha em 2011 e recebeu ajuda de moradia por apenas seis meses. Hoje, ele e sua família sobrevivem de doações.

Com seu costumeiro veneno, a Folha conclui a reportagem afirmando que “o grupo estuda regressar a Cuba, mas diz que situação lá é ainda pior”. Não é o que indicam vários estudos de organismos internacionais que nada têm de comunistas. Na heroica ilha, que há 52 anos enfrenta o criminoso bloqueio dos EUA, pelo menos não há pessoas dormindo nas ruas e os índices de justiça social são dos mais altos do mundo. Em artigo recente, o francês Salim Lamrani listou alguns destas conquistas da revolução cubana:
*****
- Cuba dispõe da taxa de mortalidade infantil (4,6 por mil) mais baixa do continente americano – incluindo Canadá e EUA – e do terceiro mundo.

- A American Association for World Health, cujo presidente de honra é Jimmy Carter, aponta que o sistema de saúde de Cuba é “considerado de modo uniforme como o modelo preeminente para o terceiro mundo”.

- A American Association for World Health aponta que “não há barreiras raciais que impeçam o acesso à saúde” e ressalta “o exemplo oferecido por Cuba, o exemplo de um país com a vontade política de fornecer uma boa atenção médica a todos os cidadãos”.

- Com um médico para cada 148 habitantes (78.622 no total), Cuba é, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a nação melhor dotada do mundo neste setor.

- Segundo a New England Journal of Medicine, a mais prestigiada revista médica do mundo, “o sistema de saúde cubano parece irreal. Há muitos médicos. Todo mundo tem um médico de família. Tudo é gratuito, totalmente gratuito […]. Apesar do fato de que Cuba dispõe de recursos limitados, seu sistema de saúde resolveu problemas que o nosso [dos EUA] não conseguiu resolver ainda. Cuba dispõe agora do dobro de médicos por habitante do que os EUA.

- Segundo o Escritório de Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Cuba é o único país da América Latina e do Terceiro Mundo que se encontra entre as dez primeiras nações do mundo com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano sobre três critérios, expectativa de vida, educação e nível de vida durante a última década.

- Segundo a Unesco, Cuba dispõe da taxa de analfabetismo mais baixa e da taxa de escolarização mais alta da América Latina.

- Segundo a Unesco, um aluno cubano tem o dobro de conhecimentos do que uma criança latino-americana. O organismo enfatiza que “Cuba, ainda que seja um dos países mais pobres da América Latina, dispõe dos melhores resultados quanto à educação básica”.

- Um informe da Unesco sobre a educação em 13 países da América Latina classifica Cuba como a primeira em todos os aspectos.

- Segundo a Unesco, Cuba ocupa o décimo sexto lugar do mundo – o primeiro do continente americano – no Índice de Desenvolvimento da Educação para todos (IDE), que avalia o ensino primário universal, a alfabetização dos adultos, a paridade e a igualdade dos sexos, assim como a qualidade da educação. A título de comparação, EUA está classificado em 25° lugar.

- Segundo a Unesco, Cuba é a nação do mundo que dedica a parte mais elevada do orçamento nacional à educação, com cerca de 13% do PIB.

- A Escola Latino-americana de Medicina de Havana é uma das mais prestigiadas do continente americano e já formou dezenas de milhares de profissionais da saúde de mais de 123 países do mundo.

- O Unicef enfatiza que “Cuba é um exemplo na proteção da infância”.

- Segundo Juan José Ortiz, representante da Unicef em Havana, em Cuba “não há nenhuma criança nas ruas. Em Cuba, as crianças ainda são uma prioridade e, por isso, não sofrem as carências de milhões de crianças da América Latina, que trabalham, são exploradas ou caem nas redes de prostituição”.

- Segundo o Unicef, Cuba é um “paraíso para a infância na América Latina”.

- O Unicef ressalta que Cuba é o único país da América Latina e do terceiro mundo que erradicou a desnutrição infantil.

- A organização não governamental Save the Children coloca Cuba no primeiro lugar entre os países em desenvolvimento no quesito condições de maternidade, à frente de Argentina, Israel ou Coreia do Sul.

- A primeira vacina do mundo contra o câncer de pulmão, a Cimavax-EGF, foi elaborada por pesquisadores cubanos do Centro de Imunologia Molecular de Havana.

- Desde 1963, com o envio da primeira missão médica humanitária à Argélia, cerca de 132 mil médicos cubanos e outros profissionais da saúde colaboram voluntariamente em 102 países.

- Ao todo, os médicos cubanos atenderam mais de 85 milhões de pessoas e salvaram 615 mil vidas em todo o planeta.

- Atualmente, 38.868 colaboradores sanitários cubanos, entre eles 15.407 médicos, oferecem seus serviços em 66 nações.

- Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) “um dos exemplos mais exitosos da cooperação entre os cubanos com o Terceiro Mundo tem sido o Programa Integral de Saúde América Central, Caribe e África”.

- Em 2012, Cuba formou mais de 11 mil novos médicos: 5.315 são cubanos e 5.694 são de 69 países da América Latina, África, Ásia… e inclusive dos Estados Unidos.

- Em 2005, com a tragédia causada pelo furacão Katrina em Nova Orleans, Cuba ofereceu a Washington 1.586 médicos para atender as vítimas, mas o presidente da época, George W. Bush, rejeitou a oferta.


- Segundo Elías Carranza, diretor do Instituto Latinoamericano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente, Cuba erradicou a exclusão social graças “a grandes conquistas na redução da criminalidade”. Trata-se do “país mais seguro da região, [enquanto que] a situação em relação aos crimes e à falta de segurança em escala continental se deteriorou nas últimas três décadas com o aumento do número de mortes nas prisões e no exterior”.

- Em relação ao sistema de Defesa Civil cubano, o Centro para a Política Internacional de Washington, dirigido por Wayne S. Smith, ex-embaixador norte-americano em Cuba, aponta em um informe que “não há nenhuma dúvida quando à eficiência do sistema cubano. Apenas alguns cubanos perderam a vida nos 16 furacões mais importantes que atingiram a ilha na última década, e a propabilidade de se perder a vida em um furacão nos EUA é 15 vezes maior do que em Cuba”.

- O informe da ONU sobre “O estado da insegurança alimentar no mundo 2012” aponta que os únicos países que erradicaram a fome na América Latina são Cuba, Chile, Venezuela e Uruguai.

- Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), “as medidas aplicadas por Cuba na atualização de seu modelo econômico com vistas a conseguir a soberania alimentar podem se converter em um exemplo para a humanidade”.

- Segundo o Banco Mundial, “Cuba é reconhecida internacionalmente por seus êxitos no campo da educação e da saúde, com um serviço social que supera o da maioria dos países em vias de desenvolvimento e, em alguns setores, é comparável ao de países desenvolvidos”.

- O Fundo das Nações Unidas para a População salienta que Cuba “adotou, há mais de meio século, programas sociais muito avançados, que permitiram ao país alcançar indicadores sociais e demográficos comparáveis aos dos países desenvolvidos”.

- Desde 1959, e da chegada de Fidel Castro ao poder, nenhum jornalista foi assassinado em Cuba. O último que perdeu a vida foi Carlos Bastidas Argüello, assassinado pelo regime militar de Batista em 13 de maio de 1958.

- Segundo o informe de 2012 da Anistia Internacional, Cuba é um dos países da América que menos viola os direitos humanos.

- Segundo a Anistia Internacional, as violações de direitos humanos são mais graves nos EUA do que em Cuba.

- Segundo a Anistia Internacional, atualmente, não há nenhum preso político em Cuba.

- O único país do continente americano que não mantém relações diplomáticas e comerciais normais com Cuba são os EUA.

Polêmica inútil. O sujo falando da mal lavada!


Aguinaldo Silva compara Joelma à Lady Gaga e diz que cantora só fala besteira



Rio - Aguinaldo Silva ficou indignado com as declarações preconceituosas dadas pela cantora Joelma durante entrevista polêmica publicada neste sábado pelo colunista da "Época", Bruno Astuto. O autor fez uma comparação negativa de Joelma com a cantora Lady Gaga, ao dizer que Joelma só abre a boca para falar besteira.

Ao ser questionada se a loura aceitaria que seu filho fosse homossexual, Joelma disse que lutaria até o fim para sua conversão e comparou os homossexuais com os drogados.

Aguinaldo Silva foi o autor da novela 'Fina Estampa' | Foto: Ag. News

No Twitter, Aguinaldo replicou um tweet que dizia que uma vocalista de banda que era contra o casamento gay havia comparado os homossexuais com drogados.

“Já vi muitos se regenerarem. Conheço muitas mães que sofrem por terem filhos gays. É como um drogado tentando se recuperar”, declarou Joelma.

Em seguida, Aguinaldo enfatizou: "Disse Joelma: ´uso aquelas roupas curtas e rebolo, mas, quando falo de Deus, todo mundo entende´. Isso é que é usar o nome de Deus em vão. Aliás, Joelma é a Lady Gaga do Recôncavo: canta mal, dança mal, rebola mal, se veste mal e quando abre a boca... Só fala besteira"

- O Dia.

sábado, 30 de março de 2013

Memórias de abril e o golpe da informação





Historiador da CIA revela como ideias e recursos dos EUA seduziram a imprensa brasileira nos anos 1950 e semearam o golpe. Hoje, ainda, não se pode piscar diante do apetite voraz da direita – a colonizadora e a colonizada


Por: Mauro Santayana


Há 48 anos, quando o Brasil vislumbrava reformas constitucionais necessárias a seu desenvolvimento, os Estados Unidos financiaram e orientaram o golpe militar. E interromperam uma vez mais um projeto nacional proposto em 1930 por Vargas.


Os acadêmicos podem construir teses sofisticadas sobre a superioridade dos países nórdicos para explicar o desenvolvimento cultural e econômico da Europa e dos norte-americanos e as dificuldades dos demais povos em acompanhá-los, mas a razão é outra. Com superioridade bélica, desde sempre, impuseram-se como conquistadores do espaço e saqueadores dos bens alheios, os quais lhes permitiram o grande desenvolvimento científico e militar nos séculos 19 e 20 e sua supremacia sobre o resto do mundo.


O golpe de 1964 não se iniciou com a renúncia de Jânio, três anos antes. Podemos ver sua origem mais próxima em 1953. Naquele ano, diante da resistência de Getúlio Vargas, que quis limitar as remessas de lucros e criou a Petrobras e a Eletrobrás para nos dar autonomia energética, a ação “diplomática” dos Estados Unidos cercou o governo. Com o aliciamento de alguns jornalistas e dinheiro vivo distribuído aos grandes barões da imprensa da época, construiu a crise política interna. Entre a lei que criou a Petrobras e a morte de Getúlio, em 24 de agosto, dez meses depois, o Brasil viveu período conturbado igual ao de agosto de 1961 a abril de 1964.


A propósito do projeto de Getúlio, seria importante a tradução e publicação, no Brasil, de um livro no qual essa operação é narrada em detalhes: "The Americanization of Brazil – A Study of US Cold War Diplomacy in The Third World", 1945-1954. Enfim um estudo sobre a diplomacia americana para o Terceiro Mundo em tempos de Guerra Fria. O autor, Gerald K. Haines, é identificado pela editora SR Books como historiador sênior a serviço da CIA, o que lhe confere toda a credibilidade.


Haines mostra como os donos dos grandes jornais da época foram “convencidos” a combater o monopólio estatal, até mesmo com textos produzidos na própria embaixada, no Rio. E lembra a visita ao Brasil do secretário de Estado Edward Miller, com a missão de pressionar o governo brasileiro a abrir a exploração do petróleo às empresas norte-americanas. O presidente da Standard Oil nos Estados Unidos, Eugene Holman, orientou Miller a nos vender a ideia de que, só assim, o Brasil se desenvolveria. O povo brasileiro foi às ruas e obrigou o Congresso a impor o monopólio.


A domesticação dos meios de informação do Brasil começara ainda no governo Dutra. Os americanos usaram as excelentes relações entre os intelectuais e jornalistas e o embaixador Jefferson Caffery, nos meses em que o Brasil decidira por aliar-se aos Estados Unidos na luta contra o nazifascismo, em benefício de sua expansão neocolonialista. A criação da Petrobras levou os ianques ao paroxismo contra Vargas, e os meios de comunicação acompanhavam a histeria americana. A estatal era vista como empresa feita com o amadorismo irresponsável dos ignorantes. A revista Fortune, citada por Haines, disse que a Petrobras “apenas dança um samba com os problemas básicos do petróleo”.


A morte de Vargas não esmoreceu os grupos que tentaram, em 11 de novembro do ano seguinte, impedir a posse de Juscelino, eleito em 3 de outubro. O golpe de Estado foi frustrado pela ação rápida do general Teixeira Lott. Em 1964, a desorganização das forças populares favoreceu a vitória dos norte-americanos, que voltaram a domesticar a imprensa e o Parlamento e manipularam os chefes militares brasileiros.


Os êxitos do governo atual e a nova arregimentação antinacional contra a Petrobras – agora com o pré-sal – devem mobilizar os trabalhadores que não estão dispostos a viver o que já conhecemos. Sabem que a situação internacional tende para a direita, e não podemos repetir apenas que o povo esmagará os golpistas. É necessário não só exercer a vigilância, mas agir, de forma organizada e já, para promover a unidade nacional em defesa do desenvolvimento de nosso país.
(Sintonia Fina/Blog Sujo)

Em defesa do blog Viomundo e contra a patranha do consórcio Globo/P. Judiciário.


Terça-feira, 2, às 17 horas, na sede do Barão de Itararé.

Ajude no convite, por favor

O Miro propõe:

1 - acionar parlamentares para a denúncia da perseguição da Globo à blogosfera;
2 - campanha via internet de coleta da grana para saldar a multa de R$ 30 mil;
3 - atos na Globo contra a censura e em defesa da liberdade de expressão. 26/4 - aniversário da emissora;
4 - acionar relator da ONU para liberdade de expressão para denunciar censura da TV Globo

Produção de biodiesel gerou mais de R$ 2 bi para agricultura familiar


A venda de matéria-prima para a produção de biocombustíveis movimentou mais de R$ 2 bilhões para a agricultura familiar brasileira na safra 2011/2012, de acordo com os dados informados pela indústria do biodiesel. O número equivale às transações realizadas por meio do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que atende aproximadamente 105 mil famílias de agricultores em todo o País.

O incentivo às empresas produtoras de biodiesel para comprar matéria-prima do agricultor familiar amplia sua área de atuação. “Atualmente é uma importante política pública de mercado para a agricultura familiar, de renda e de capacitação tecnológica”, afirma o coordenador-geral de Biocombustíveis da Secretaria de Agricultura Familiar do ministério, André Grossi.

As famílias que participam do PNPB estão localizadas em 16 estados e podem comercializar sua produção por meio de contratos individuais ou de cooperativas. No total, são 103 cooperativas aptas a participar do programa, que representam mais de dois terços das transações realizadas. Os três estados do Sul do País, juntos, reúnem mais da metade das famílias participantes seguido pela região Nordeste, com quase 30 mil famílias.

Segundo o último levantamento feito pela coordenação nacional do programa, quase dois milhões de toneladas de matérias-primas foram adquiridas da agricultura familiar para a produção de biodiesel. A soja é a oleaginosa mais comercializada, representando 96% das transações, seguida por mamona e dendê.

Apesar de a soja ser a principal matéria-prima comercializada pelo programa, algumas culturas como amendoim, gergelim, girassol e o próprio óleo de soja, têm maior valor de mercado. Essas oleaginosas, mesmo sendo vendidas para o PNPB, muitas vezes são utilizadas para fabricação de produtos com maior valor de comercialização, gerando mais renda para a agricultura familiar.
Selo Combustível Social

O Selo Combustível Social é um componente de identificação concedido ao produtor de biodiesel que confere ao seu possuidor o caráter de promotor de inclusão social dos agricultores familiares enquadrados Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A concessão do direito de uso do selo permite ao produtor de biodiesel ter acesso as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins com coeficientes de redução diferenciados para o biodiesel, que variam de acordo com a matéria-prima adquirida e região da aquisição, incentivos comerciais e de financiamento.

Como contrapartida destes benefícios, o produtor assume algumas obrigações como adquirir um percentual mínimo de matéria-prima dos agricultores familiares no ano de produção de biodiesel; celebrar previamente contratos de compra e venda de matérias primas com os agricultores familiares ou com suas cooperativas e com anuência de entidade representativa da agricultura familiar daquele município e/ou estado; e assegurar capacitação e assistência técnica a esses agricultores familiares contratados.

Atualmente, o Brasil tem 56 unidades operacionais autorizadas a produzir e comercializar biodiesel, das quais 41 possuem o selo. Juntas, essas unidades têm capacidade de produzir 5,4 bilhões de litros de biocombustível por ano, o que representa 79% da capacidade produtiva instalada no País.

O mercado de biodiesel no Brasil não é aberto, as vendas são realizadas via leilão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As empresas que possuem o Selo Combustível Social têm preferência nestes leilões, tendo 80% do mercado reservado e podendo concorrer em 100% leilões.

Questões ambiental e econômica

O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel contribui para que o Brasil compre menos diesel mineral de outros países, estimulando a produção e o consumo de fonte de energia limpa e não poluente. Incentiva também a agregação de valor aos grãos dentro do País, contribuindo para uma maior oferta de farelo e tortas para alimentação animal.

(MDA)

MESMO COM INFLAÇÃO NA META, DILMA SOFRE NA MÍDIA


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Jornais tradicionais alinham corredor polonês contra presidente à sombra do fantasma da inflação; mas gestão Dilma Rousseff alia crescimento do emprego e renda a inflação sob controle; em dez anos, petismo formou taxa inflacionária de 74%, contra 100% em oito anos de Fernando Henrique; Brasil com Lula e Dilma enfrentou crises internacionais tão ou mais graves do que as de FHC; editoriais malham, mas sem números; confira dados
247 - É para colocar no currículo. Na sexta-feira 29 de feriado religioso, sem pressa de encontrar tema mais relevante, a mídia tradicional dedicou três editoriais à desconstrução de uma frase da presidente Dilma Rousseff – repita-se, três editoriais contra uma frase –, e pelo menos um artigo. Todo o pacote resumido na primeira linha do manifesto da Folha, no melhor estilo do concorrente Estadão:

- Foram lesivas à credibilidade da política econômica da presidente Dilma Rousseff suas declarações sobre inflação na cúpula dos Brics em Durban, na África do Sul. Reforçaram a percepção de que o governo federal não tem estratégia definida para lidar com os desafios da economia e do regime de metas inflacionárias (íntegra abaixo).

Foram lesivas para quem, camarada? Na repercussão concreta da taxa de juros futuros na Bolsa Mercantil & Futuros – o octógono do vale tudo financeiro --, na quinta 28, as taxas previstas caíram. Para a interpretação objetiva, de mercado, do dito antagonismo entre crescer economicamente e controlar preços, venceu a tese de que o primeiro plano não é incompatível com o segundo. Fosse diferente, muitos outros indicadores teriam despertado do marasmo dos últimos tempos, como a taxa de câmbio, os títulos da dívida brasileira, o volume de negócios na bolsa de valores nacional.

Nada houve, fora a espuma. Fazendo projeções obscurantistas, sem anotar as distorções do interesse da especulação, o plantão permanente dos predadores contrariados do mercado financeiro e, em especial, os números objetivos da economia, as publicações de papel das famílias Frias, Mesquita e Sirotski cravaram que o governo Dilma não tem compromisso com o controle da inflação. É falso.

Em Durban, diante dos líderes dos Brics, que genuinamente vêem no Brasil um modelo de desenvolvimento com democracia, Dilma apenas e tão somente reafirmou os compromissos de sua gestão, e do grupo político que representa, com o desenvolvimento. O crescimento, apontado para 3,1% para este ano, melhor resultado a ser alcançado no último triênio, é muito compatível com um mundo em crise. Absolutamente dentro das melhores previsões internas. E se soma, no ritmo já praticamente assegurado de subida de 1% no primeiro trimestre do ano, a taxas históricas de emprego de mão de obra e de superação coletiva da miséria.

O que colunistas como Miriam Leitão, na ortodoxia das páginas de O Globo, ou editorialistas tais quais os digitadores da Folha, Estadão e Zero Hora não medem é o cruzamento entre índices – talvez por inaptidião, certamente por má vontade. Os componentes de resgate social, de manutenção do emprego e de preservação do dinamismo da economia têm peso objetivo no julgamento dos índices de preços.

Tal qual a paz dos cemitérios, do que valeriam para os brasileiros comuns percentuais decimais – será isso? – como os prometidos por fórmulas mirabolantes dos ex-diretores do Banco Central Ilan Goldfajn e Alexandre Schwartsman, arautos do desemprego, ao custo de milhões de falências pessoais e familiares provocadas pela desocupação. Exibir um número bonito?

Não são feios, ao contrário, os números de inflação apresentados pelo governo Dilma. Nos dois primeiros anos, a soma das taxas de cada período de doze meses resultou em 6,19% -- contra 8,77% da resultante do mesmo IPC somado nos dois primeiros anos do governo de Fernando Henrique Cardoso. Alegam ele e sua antiga equipe, como os economistas Pedro Malan e Armíno Fraga, que havia no período de 1995 a 2003 uma permanente crise internacional. E agora, nos últimos dois anos, por acaso assistiu-se a um filme diferente?

Em oito anos de gestão, para mostrar um número redondo, a administração FHC acumulou uma taxa inflacionária de 100,6%. Nos oito anos de governo do ex-presidente Lula e dois, até aqui, da presidente Dilma, pelo mesmo método de medição, a subida de preços foi de 74%. E em dez anos, não em oito, somente. São 24 meses de vantagem desperdiçada pela fórmula mágica da aliança político-midiática.

Abaixo, para os próximos editoriais, uma lembrança histórica da inflação entre 1995 e 2002, segundo os principais medidores:

Ano IGP-DI (FGV) IGP-M (FGV) IPC (FGV) INPC (IBGE) IPCA (IBGE)

1995 14,78 15,25 25,91 21,98 22,41

1996 9,34 9,20 11,34 9,12 9,56

1997 7,48 7,74 7,21 4,34 5,22

1998 1,70 1,78 1,66 2,49 1,65

1999 19,98 20,10 9,12 8,43 8,94

2000 9,81 9,95 6,21 5,27 5,97

2001 10,40 10,38 7,94 9,44 7,67

2002 26,41 25,31 12,18 14,74 12,53

Na média anual da inflação, os ultimos dois governos e o atual ficaram assim:

FHC 1 – 9,71%

FHC 2 – 8,77%

FHC 8 anos – 9,24%

LULA 1 – 6,43%

LULA 2 – 5,14%

LULA 8 anos – 5,78%

DILMA 2 anos – 6,17%

Muita grana!

É do que vai precisar a torcida do Remo na próxima semana. Já no dia três, terá de desembolsar R50,00 para assistir da arquibancada ao jogo contra o Flamengo, pela Copa do Brasil; depois, mais uns R$30,00 para incentivar o time contra o Paissandu, na primeira partida da semi final do 2º turno do campeonato indevidamente alcunhado de 'Parazão', por motivos que o torcedor conhece de sobra.Se ainda sobrar algum, ainda terá que desembolsar mais uns trintinha, se quiser continuar incentivando o time na segunda partida.
Somados a esse valor dos ingressos os gastos periféricos, tais como a cervejinha, o transporte, o picolé, o churrasquinho de gato e tudo mais lá se vai praticamente em uma semana grande parte do ganho de um mês de trabalho para a grande maioria dessa massa, que ganha entre um e um e meio salário mínimo, segundo cálculos do IBGE. Desse modo, a carne, o leite, o feijão, o transporte de ida e vinda do trabalho pra casa e vice-versa correm o risco de sofrer forte corte orçamentário, sem contar o pagamento da conta de luz, da água e outras mais. Torcedor sofre, mas ainda tem muito economista filho da puta, obviamente egresso do finado tempo de FHC, que vê a inflação sendo ameaçada pela taxa de pleno emprego que atualmente o país experimenta, e propondo o aumento do desemprego como forma de segurar a inflação. Caso típico de apedrejamento em praça publica!

Correndo contra o tempo

O governo do estado, a pretexto de ter cara própria, engavetou projetos em andamento de sua antecessora,  criou um artificial clima de descontrole de contas e paralisou quase que totalmente a economia do Pará.
Três anos após, com a criação de novas sinecuras desmentindo a austeridade encenada, a aprovação pelo TCM das operações tidas como as principais responsáveis pelo falso descontrole o governo retoma grande parte do que havia engavetado e corre contra o tempo para deixar algo que justifique ao menos o salário pago a um governante que, de tão incapaz, se trabalhasse voluntariamente já seria custoso, tamanha é sua inoperância.
Todo esse conjunto de obras agora desengavetado está calculado para ser inaugurado até o meio da ano que vem, isto é, em plena efervescência eleitoral. Detalhe: grande parte dessas obras, se não tivesse sido torpemente interrompida, estaria sendo inaugurada nesse período. Por exemplo, a ampliação da Santa Casa e o prolongamento da av. 1º de Dezembro já deveriam estar atendendo a população e evitando transtornos diversos e até tragédias, como o incêndio na UTI neonatal daquele hospital.
Infelizmente, governos oportunistas e incompetentes mexem-se pela agenda da disputa do poder, daí ser normal que cometam trapalhadas diversas e causem ainda mais prejuízos. É o caso da 1º de Dezembro, que dificilmente será inaugurada no prazo dado pelo governo, pois, até aqui, nem as indenizações aos proprietários dos imóveis que terão de sair para dar lugar ao novo traçado daquela avenida sequer foram procurados. Nesse ritmo, fura-se o cronograma, perdura por mais tempo o tormento de quem é obrigado diariamente a deslocar-se pelo corredor BR-316/Almirante Barroso e o desenho viário da cidade continua o mesmo, para frustração geral.
Enquanto isso, mesmo na reta final, o governante de plantão segue cinicamente prometendo um futuro feliz, com novas avenidas, novos hospitais, desenvolvimento industrial, mais recursos para tocar a economia, enfim, tudo aquilo que por 4 anos poderia ter sido tocado em frente, mas, por inação desse falso promesseiro, estagnou ou andou para trás. Lamentável!

sexta-feira, 29 de março de 2013

Coreia Popular toma medidas militares contra provocação dos EUA




O líder da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong-un, ordenou durante reunião de emergência com as principais autoridades militares do país que os mísseis “estejam preparados para disparar e golpear em qualquer momento o território dos Estados Unidos e suas bases militares no Pacífico, inclusive o Havaí e Guam, assim como as da Coreia do Sul”.

A ordem do dirigente coreano é uma reação à medida estadunidense de enviar na última quinta-feira dois bombardeiros (B-2 Spirit com capacidade nuclear) à Coreia do Sul.

Kim destacou que os voos destes bombardeiros foram mais além de uma simples demonstração de força e se converteu em um “ultimato (estadunidense) que vai provocar uma guerra nuclear a qualquer preço”.

Estes dois aviões dos Estados Unidos possuem tecnologia furtiva capaz de penetrar defesas antiaéreas e descarregar bombas convencionais e nucleares, os quais participarão da manobra militar conjunta em curso entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

Em resposta a esses exercícios militares, a Chancelaria da Coreia Popular enviou una carta ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, na qual adverte que estas manobras “criaram uma situação explosiva na Península da Coreia, na qual, em qualquer momento, pode eclodir uma guerra nuclear”.

Por outro lado, o secretário da Defesa estadunidense, Chuck Hagel, advertiu na quinta-feira (28) que os Estados Unidos está “preparado para fazer frente a qualquer eventual” ameaça da Coreia do Norte, declarações feitas durante uma coletiva de imprensa.

A Península Coreana foi cenário do aumento da tensão desde que o Conselho de Segurança da ONU votou uma resolução contra o governo de Pyongyang para punir o país com novas sanções por ter realizado uma terceira prova nuclear, em 12 de fevereiro passado.



(Vermelho)

CMN prorroga até maio prazo de financiamentos com recursos do FDA e FNDE




Brasília – O prazo de contratação de financiamentos com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) foi prorrogado até 31 maio. A decisão foi tomada hoje (28) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e se refere às operações contratadas até 31 de dezembro de 2012 e que tenham sido aprovadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônica (Sudan) e pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Para as operações a taxa de juros é 2,5% ao ano.

A demora na aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2013 motivou a prorrogação do prazo, pois a portaria que regula o pagamento da equalização da taxa de juros nos financiamentos foi publicada apenas em 6 de março, consequentemente, atrasando a contratação das operações.

(Agência Brasil)

Dilma enfrenta a pátria rentista: mídia uiva


Uma dia de estupefação e revolta no circuito formado pelos professores banqueiros, os consultores e a mídia que os vocaliza.

Na reunião dos Brics, na África do Sul, nesta 4ª feira, a presidenta Dilma afirmou que não elevará a ração dos juros reivindicada pelos batalhões rentistas, a pretexto de combater a inflação.

A reação instantânea das sirenes evidencia a cepa de origem a unir o conjunto à afinada ciranda de interesses que arrasta US$ 600 trilhões em derivativos pelo planeta.

Equivale a dez voltas seguidas no PIB da Terra.

Trinta e cinco vezes o movimento das bolsas mundiais.

Os anéis soturnos desse garrote reúnem – e exercem – um poder de extorsão planetária, capaz de paralisar governos e asfixiar nações.

Gente que prefere blindar automóveis a investir em infraestrutura. O Brasil tem a maior frota de carros blindados do mundo.

E uns R$ 500 bi estocados em fundos de curto prazo; fora o saldo em paraísos fiscais.

Carros blindados, dinheiro parado, paraísos fiscais e urgências de investimento formam a determinação mais geral da luta política em nosso tempo.

Em Chipre, como lembra o correspondente de Carta Maior em Londres, Marcelo Justo, o capital a juros compunha uma bocarra equivalente a 67 bilhões de euros, uns US$ 90 bilhões de dólares.

Três vezes o PIB. De um país com população menor que a de Campinas.

A fome pantagruélica desse organismo requeria rações diárias indisponíveis no ambiente retraído da crise mundial.

A gula que quebrou Chipre é a mesma que já havia quebrado a Espanha, Portugal, Irlanda, Islândia e alquebrado o mercado financeiro dos EUA.

A falência cipriota assusta o mundo do dinheiro não por suas dimensões.

Mas porque ressoa o uivo cavernoso de uma bancarrota, só anestesiada a um custo insustentável na UTI mundial das finanças desreguladas.

No Brasil o mesmo uivo assume o idioma eleitoral ao gosto do dinheiro graúdo: ‘dá para fazer mais’.

O governo Dilma acha que sim.

Mas com a expansão do investimento produtivo. Não com arrocho e choque de juros.

O país ampliado por 12 anos de políticas progressistas na esfera da renda e do combate à pobreza, não cabe mais na infraestrutura concebida para 30% de sua gente.

A desproporção terá que ser ajustada em algum momento.

Como o foi, com viés progressista e investimento pesado, durante o ciclo Vargas.

Sobretudo no segundo Getúlio, nos anos 50.

Mas também o foi em 64.

Em versão regressiva feita de arrocho e repressão contra as reformas de base de Jango, no golpe que completa 49 anos neste 31 de março.

O que se assiste hoje guarda uma diferença política importante em relação ao passado.

Nos episódios anteriores, o conflito de classe entre as concepções antagônicas de desenvolvimento seria camuflado pela vulnerabilidade externa da economia.

Um Brasil estrangulado pelo desencontro entre a anemia das exportações e o financiamento das importações colidia precocemente com o seu teto de crescimento.

O gargalo do investimento se realimentava no funil das contas externas. E vice versa.

Era um prato cheio para o monetarismo posar de arauto dos interesses da Nação. E golpeá-la, com as ferramentas recessivas destinadas a congelar o baile.

'Quem está fora não entra; quem está dentro não sai'.

Durante séculos, essa foi a regra do clube capitalista brasileiro.

Hoje, embora a pauta exportadora se ressinta de temerária concentração em commodities, não vem daí o principal obstáculo ao investimento.

O país dispõe de reservas recordes (US$ 370 bi). Tem crédito farto no mercado internacional. O relógio econômico intertemporal é favorável ao financiamento de um ciclo pesado de investimentos em infraestrutura.

Quem, afinal, veria risco em financiar a sétima economia do planeta, que, em menos de uma década, estará refinando a pleno vapor as maiores descobertas de petróleo do século 21?

O desencontro entre o Brasil que somos e aquele que podemos ser deslocou-se do gargalo externo, dos anos 50/60/80 para o conflito aberto entre os interesses da maioria da sociedade e os dos detentores do capital a juro.

Assim como em Chipre, na Espanha, nos EUA ou em Paris, o rentismo aqui prefere repousar num colchão de juros reais generosos, blindado por esférico monetarismo ortodoxo.

Migrar para a esfera do investimento produtivo, sobretudo de longo prazo, como requer o país agora, não integra o seu repertório de escolhas espontâneas.

É essa prerrogativa estéril que os professores banqueiros do PSDB cobram pela boca e pelo teclado do jornalismo econômico, escandalizado com a assertiva defesa do desenvolvimento feita pela presidenta Dilma.

Presidenciáveis risonhos que se oferecem untados em molhos palatáveis às papilas monetaristas e plutocráticas vão aderir ao jogral.

“Esse receituário que quer matar o doente em vez de curar a doença está datado; é uma política superada", fuzilou Dilma.

Previsível, o dispositivo midiático tentou desqualificar o revés como se fora uma demonstração de ‘negligência com a inflação’.

Um governo que trouxe 50 milhões de pessoas para o mercado de consumo minimizaria a vigilância sobre a inflação?

Seria o mesmo que sacar contra o seu maior patrimônio político.

O governo Dilma optou por abortar as pressões de preços de curto prazo com desonerações. E enfrentar o desequilíbrio estrutural com um robusto ciclo de investimentos.

São lógicas dissociadas da receita rentista.

Aqui e alhures, a obsessão mórbida pela liquidez descolou-se da esfera patrimonial para a dos rendimentos financeiros. Não importa a que custo social ou político.

Sua característica fundamental é a preferência parasitária pelo acúmulo de direitos sobre a riqueza, sem o ônus do investimento físico na economia.

A maximização de ganhos se faz à base da velocidade e da mobilidade dos capitais, sendo incompatível com o empenho fixo em projetos de longa maturação em ferrovias, hidrelétricas ou portos.

Durante a década de 90, as mesmas vozes que hoje disparam contra o que classificam como ‘intervencionismo da Dilma’, colocaram o Estado brasileiro a serviço dessa engrenagem.

A ração dos juros oferecida no altar da rendição nacional chegou a 45%, em 1999.

Um jornalismo rudimentar no conteúdo, ressalvadas as exceções de praxe, mas prestativo na abordagem, impermeabilizou essa receita de Estado mínimo com uma camada de verniz naval de legitimidade incontrastável.

A supremacia dos acionistas e dos dividendos sobre o investimento –e a sociedade-- tornou-se a regra de ouro do noticiário econômico.

Ainda é.

A crise mundial instaurou a hora da verdade nessa endogamia entre o circuito do dinheiro e o da notícia.

Trata-se de uma crise dos próprios fundamentos daquilo que o conservadorismo entende como sendo ‘os interesses dos mercados’. Que a mídia equipara aos de toda a sociedade.

Dilma, de forma elegante, classificou essa ilação como uma fraude datada e vencida. De um mundo que trincou e aderna, desde setembro de 2008.

A pátria rentista uiva, range e ruge diante de tamanha indiscrição.

(Saul Leblon/Carta Maior)

quinta-feira, 28 de março de 2013

Aébrio assume a condição de preposto do Tio Sam





Junho de 2009 - Aécio, em Wall Street, recebe martelo de leiloeiro, um incentivo para vender a 'Petrobrax'.
O então governador vistou a Bolsa de Nova York, para participar da festa dos investidores estrangeiros com os lucros recebidos da CEMIG, vindos do aumento da conta de luz paga pelo povo mineiro.
http://www.nyse.com/events/1244628775818.html

Depois de não conseguir a adesão nem da ala serrista do tucanato para sua candidatura presidencial, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi buscar reforços nos EUA.

Com articulações de FHC, os tucanos decidem contratar para conselheiro de estratégia política o guru David Axelrod, um ex-alto funcionário da Casa Branca e conselheiro político de Bill Clinton, Obama e outros figurões da política estadunidense.

Com isso, Aécio consolida sua candidatura como subalterna aos EUA, bem ao gosto do tucanato, e apoiada pelos gringos, cuja reciprocidade esperada é a entrega do pré-sal, a retomada do projeto "PetrobraX" de privatização da empresa em fatias, e aumento dos juros pagos aos banqueiros de Wall Street.

Aliás, em junho de 2009, quando ainda era governador de Minas, Aécio esteve na Bolsa de Valores de Nova York, para festejar a entrega dos lucros da CEMIG, do jeito que os investidores estrangeiros gostam, após aumentar a conta de luz da Cemig em seu governo.

Na ocasião, em que ele ainda disputava a pré-candidatura presidencial com Serra para 2010, ganhou de presente um simbólico martelo de leiloeiro. Um recado claro de apoio dos gringos à privataria tucana, de olho grande no pré-sal e na "PetrobraX".
(Os Amigos do Presidente Lula)

O 'pobre'


Charge Votos do Papa Aroeira

Economia em alta e desemprego em baixa



A economia deve crescer 3,1%, este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi divulgada hoje (28) pelo Banco Central, no Relatório de Inflação. A projeção está 2,2 pontos percentuais acima da expansão observada no ano passado (0,9%).

Para a produção agropecuária, a estimativa de expansão é 6%, depois do recuo de 2,3% em 2012. No caso da indústria, a perspectiva de crescimento é 2,3%, ante retração de 0,8%, no ano passado. Para o setor de serviços, a projeção de expansão é 3,1%, superior em 1,4 ponto percentual ao resultado de 2012.

O BC projeta ainda crescimento de 3,5% para o consumo das famílias, ante 3,1% em 2012. Para o Banco Central, esse aumento será “consistente com a expansão moderada da ofertade crédito e a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho”.

O consumo do governo deverá aumentar 2,8%, ante 3,2% em 2012, enquanto a expansão da formação bruta de capital fixo (investimentos em máquinas, equipamentos e na construção civil) deverá atingir 4%.

As exportações e as importações de bens e serviços devem crescer 4,5% e 7%, respectivamente, no período, ante as elevações de 0,5% e 0,2%, respectivamente, em 2012. “As vendas de produtos brasileiros no exterior devem se beneficiar da intensificação do ritmo de atividade em relevantes parceiros comerciais, enquanto o aumento das importações brasileiras se alinha às perspectivas de maior crescimento da demanda doméstica, em particular, de investimentos”, diz o BC, no relatório.

Por outro lado, o desemprego no país manteve-se estável em fevereiro na comparação com janeiro, ao subir de 5,4% para 5,6% nas seis regiões metropolitanas investigadas. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que a alta da taxa de desocupação em fevereiro também mostrou-se estável em relação ao mesmo período do ano passado (5,7%). Cerca de 1,4 milhão de pessoas nas regiões pesquisadas estavam desocupadas em fevereiro, segundo a pesquisa.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre. Houve queda de desocupação nas regiões metropolitanas de Salvador e do Rio de Janeiro (19,3% e 19%, respectivamente) e alta em Recife (28,2%).

Segundo o IBGE, a população ocupada em fevereiro é de aproximadamente 23 milhões de pessoas, o que representa queda frente a janeiro (-0,7%) e alta na comparação com o mesmo período do ano passado (1,6%), com incremento de 362 mil postos de trabalho em 12 meses.

Regionalmente, a análise mostrou variação mensal significativa apenas em Recife (queda de 3,2% ou menos 51 mil pessoas ocupadas de janeiro para fevereiro). Na comparação com fevereiro do ano passado, houve variação somente em São Paulo (2,5%, ou mais 236 mil pessoas ocupadas).

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável em relação a janeiro e cresceu 2,3% em relação a fevereiro de 2012 – mais 254 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou em R$ 1.849,50, com alta de 1,2% frente a janeiro e de 2,4% na comparação com fevereiro de 2012. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 42,8 bilhões) também apresentou estabilidade em fevereiro ante janeiro último e cresceu 4,2% em relação a fevereiro de 2012.

Regionalmente, na comparação com janeiro deste ano, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores aumentou nas regiões metropolitanas do Recife (1,6%), Rio de Janeiro (1,7%), de São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (2,2%); ficou estável em Belo Horizonte e caiu em Salvador (-1,2%). Já em relação a fevereiro do ano passado houve altas no Recife e em Belo Horizonte (ambas, 7,4%), em Porto Alegre (7,3%), São Paulo (2,8%) e no Rio de Janeiro (0,8%). Apenas Salvador registrou queda no rendimento (-9,8%).

Assim como o IBGE, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulgam dados mensais sobre o desemprego no país. As informações apresentadas nesses levantamentos costumam ser diferentes, devido aos conceitos e à metodologia usados. Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada pelo Dieese e pela Fundação Seade, não engloba o número de desempregados na região metropolitana do Rio de Janeiro. Já na pesquisa do IBGE não estão incluídas duas regiões que fazem parte do conjunto da PED: Fortaleza e o Distrito Federal.

(Agência Brasil)

Tempos de intolerância

Ao que parece, tudo que não terá na comissão do Feliciano é respeito a direitos fundamentais, principalmente o livre e democrático de protestar. Curioso é que quanto mais artistas se engajam na campanha para apeá-lo, mais ele se declara fortalecido.
Lamentavelmente, depois de ver esses programas policialescos exibidos diariamente pela mídia estigmatizar a defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana, vimos agora um alienígena das causas das minorias discriminadas assumir a direção desse tradicional espaço de debate exatamente para tirar tais temas de pauta, ou para dar um matiz reacionário à essa discussão. Resta fazer uma espécie de 'ocuppy' no Congresso Nacional e ver até onde vai a petulância desse ser vindo das trevas com a finalidade de obscurecer o debate.
Se deixar pra lá, a postura desse débil mental sairá fortalecida e a importância daquela comissão nunca mais será a mesma, isto significando mais um desserviço do parlamento brasileiro à nossa frágil democracia.

Essa ópera-bufa escrita por mafiosos

Chega de tapar o sol com peneira e colocar as culpas periféricas como se fossem a principal. O grande responsável por toda essa bagunça em que se transformou o campeonato paraense é o governo do estado e  sua incapacidade confessa de policiar os estádios. Sem essa confissão, não teríamos brechas para um desmembramento maroto da rodada com o claro intuito de favorecer o Clube do Remo e, por vias transversas, encher as burras da parasitária FPF com mais dois RexPas à vista.
Um laudo condenando um estádio, um dia após esse mesmo estádio ter abrigado um jogo do campeonato; a recusa do policiamento deslocar-se no mesmo dia para Baenão e Mangueirão, distantes entre si por uns 15km, ou seja, umas quatro vezes o trajeto do Círio; a conclusão de que essas circunstâncias forçavam o desmembramento da rodada, seguido de um "sorteio" que colocou o Remo na condição de jogar sabendo do que necessitaria fazer, pois já sabia do resultado do concorrente, algo que nos remete a 1978, quando a FIFA colocou o Brasil pra jogar antes contra a Polônia e depois a Argentina, concorrente direta do Brasil pela vaga, contra o Peru, já sabendo de quanto precisava, sendo esse até hoje o maior exemplo de como a beleza de uma partida de futebol pode ser transformada em um horripilante monstro, desde que haja interferência dos 'capos' que desprezam o torcedor e a sociedade em geral, são os ingredientes dessa farsa que tem tudo para ir mais adiante.
Curiosa ironia é ver que um dos maiores foras-da-lei desse estado, o mafioso que patrocina o Santa Cruz, grande prejudicado pela omissão governamental e maracutaia da FPF, terá vários motivos para invocar diplomas legais, o Estatuto do Torcedor, por exemplo, para defender os interesses de sua equipe. Sentir-se-á à vontade para invocar procedimentos civilizados, após tanto tempo vivendo à margem deles?

quarta-feira, 27 de março de 2013

GM demite 598 metalúrgicos que estavam com contrato suspenso


da Rede Brasil Atual

A General Motors demitiu nesta terça-feira (26) 598 metalúrgicos da fábrica de automóveis de São José dos Campos (SP) que estavam com os contratos de trabalho suspensos (lay-off) desde agosto do ano passado. Segundo a assessoria de imprensa da montadora, as demissões fazem parte do acordo firmado em 26 de janeiro deste ano entre a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos da região.

De acordo com a assessoria do sindicato, dos 748 trabalhadores com contratos suspensos desde agosto de 2012, apenas 150 foram considerados estáveis pela empresa e, portanto, ficarão de fora da lista de demitidos. A entidade informou também que, na última sexta-feira (22), a direção do sindicato se reuniu com representantes da GM para tentar convencer a empresa a não demitir os funcionários e reintegrá-los à produção na fábrica, mas a proposta não foi aceita.

Segundo o sindicato, a situação dos trabalhadores com contrato suspenso, agora demitidos, vinha se arrastando desde o começo do ano passado, quando a empresa anunciou a intenção de demitir 1.840 funcionários da unidade do Vale do Paraíba e desativar o setor de montagem de veículos automotores (MVA). O anúncio provocou protestos e paralisações por parte dos trabalhadores.

Com a intermediação de representantes do governo federal, a GM e o sindicato chegaram a um acordo no ano passado que definiu a manutenção do setor de montagem, investimento de R$ 500 milhões na unidade de São José e a manutenção dos contratos de trabalho suspenso, até esta terça-feira.

Para o sindicato, a empresa poderia manter os empregos, já que atualmente importa para o mercado brasileiro veículos que são produzidos em suas linhas de montagem em fábricas em países vizinhos, como a Argentina e o México, e também de sua unidade na Coreia do Sul. Segundo os metalúrgicos, a fábrica de São José dos Campos tem 7.200 funcionários e produz motores, transmissão e os modelos Classic, S10 e Blazer.

"De agosto de 2011 a setembro de 2012, a GM fechou 1.310 postos de trabalho no país, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego)", afirma o sindicato. "As demissões em São José dos Campos fazem parte do plano de reestruturação adotado pela GM em todo mundo, com fechamento de fábricas, precarização das condições de trabalho e redução de direitos."

Pacto sinistro

Seu Jorge,

Valei-nos!

É que amanheci encafifado com as notícias que dão conta de um empréstimo efetuado pelo governo do Pará, no valor de R$ 700 milhões (Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID),para investimento em educação nos próximos cinco anos, com vista a tirar o Pará da incomoda colocação no ranking de ensino nacional, medido pelo Ministério da Educação.

Promover a melhoria da qualidade da educação pública no Pará, aumentando em 30% o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em todos os níveis de ensino (Fundamental I e II e Ensino Médio), no período de cinco anos.

Este é o principal objetivo do Pacto pela Educação do Pará, apresentado nesta segunda-feira 25, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, pelo governador em exercício, Helenílson Pontes (PPS), e pelo titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Cláudio Ribeiro, a políticos da bancada paraense - estadual e federal.

Mais de R$ 10 bilhões, oriundos de recursos ordinários do Estado, serão investidos no pacto. Também já estão assegurados recursos obtidos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de cerca de R$ 700 milhões.

O pacto consistiria em um esforço integrado, desencadeado pelo Governo do Pará, junto com os demais setores e níveis de governo, sociedade civil, fundações, organizações não governamentais (ongs), iniciativa privada e organismos internacionais. “É um grande movimento em favor do resgate da qualidade da educação pública do Estado Pará. E como todo movimento, o pacto exige um engajamento coletivo. Não é uma questão apenas de recursos públicos, mas, sobretudo, de vontade de mudar a educação pública”, afirmou.

Vontade de quem? Como se dará a mobilização? Esses recursos são suficientes ou é só fogo de palha?Quais são os estudos que indicam onde devem ser feitos investimentos? Quem integra esses grupos de estudo? Digo,os técnicos,porque podem mascarar dizendo que há representantes dos professores etc. Mas esses representantes estão qualificados ou foram indicados por influência política do governo ou por influência política dentro do sindicato? Cadê os Ministérios Públicos Federal e Estadual, para que não aconteça o que aconteceu com a saúde gerenciada pelo Dudu de triste memória. Como vão qualificar melhor os professores, como vão pagar melhor os professores – hoje,o Pará paga o 6º melhor salário do magistério brasileiro, mas é pouco inclusive no estado que paga melhor.

Os políticos que estão no poder no Estado já não merecem a confiança de ninguém. O ex-chefe da Casa Civil do Pará, José Carlos Lima,denuncia em seu blog que não há nenhuma obra no Grupo Escola Barão do Rio Branco, em Belém, ali na Generalíssimo com a Brás de Aguiar. Ele é aliado dos tucanos e coligados. Já foi um cara mais crítico.Mas ele está dizendo isso...

O prefeito diz que não tem R$ 130 milhões para pagar a diferença salarial devida aos funcionários da prefeitura. Quanto ele gastou na campanha , legal e ilegalmente?

Peraí, seu Jorge, venha lá da Capadócia, que a novela já está terminando, se junte aí à delegada Helô, linda, dê cobro nessa corja de malfeitores e delinqüentes que estão brincando com a inteligência dos paraenses.

Como dizia o Chico Buarque, a coisa ta preta? Isso não é racismo?Tem nego aí de olho? Outro racismo? Caralho, só chamando palavrão.

(Anônimo)

ADEPARÁ recua na perseguição a servidor que denuncia desmandos



"Prezado Blogueiro. Venho aqui porque me sinto no DEVER de relatar o que foi acordado entre mim e a diretoria da ADEPARÁ. Depois das denúncias que fiz na blogosfera paraense, foi marcada uma reunião com um dos diretores desta autarquia neste dia. Primeiramente gostaria de informar que TUDO que foi relatado por mim é verdade e que sustento onde for preciso; por isso fiquei indignado com a publicação da portaria que tratava da minha remoção. A cidade de Marabá, cotidianamente (infelizmente) aparece na mídia como se fosse uma das piores cidades do Brasil; cabe a nós que residimos ou trabalhamos neste município mudar estas realidades. Esse é um dos motivos das inúmeras denúncias que tenho feito sobre funcionários corruptos de vários Órgãos entre eles SEFA, PMPA, ADEPARÁ, Prefeitura de Marabá para as autoridades competentes (entenda-se auditorias, corregedorias, etc) e tornado PÚBLICO (NA INTERNET) o que, a meu ver, TODO CIDADÃO deve fazer. Tenho a obrigação de ressaltar que não recebi nenhuma benesse do Órgão (DAS, DIÁRIAS, CARGO COMISSIONADO, DINHEIRO, LICENÇAS ILEGAIS, OUTROS) e que não fui intimidado. Faço isso porque, como este jornalista, acredito que uma sociedade unida e esclarecida pode dar um FIM A CORRUPÇÃO. Senhores (as), não sou marabaense, mas acredito que desta forma tenho contribuído para o bem desta cidade e do estado do Pará. Segundo a diretoria da ADEPARÁ (ainda não foi publicado do Diário Oficial do Estado - DOE) haverá, em breve, modificações nos Postos de Fiscalização Agropecuária como forma de combater funcionários corruptos que deveriam estar presos e não nestes lugares manchando o nome da Instituição (espero que a SEFA e os outros Órgãos Públicos sigam o mesmo exemplo). Contudo chamo atenção que só depois de publicado no DOE é que teremos certeza que o que dizem é ou não verdade. Finalizando quero publicizar que fico orgulhoso de ter chamado a SOCIEDADE para o debate (esta denúncia foi publicada nos BLOGS mais visitados do Pará – OBRIGADO SENHORES PELO PRESTÍGIO); para mim a coisa pública tem que ser feita de forma o mais transparente possível. Acreditem a BLOGOSFERA é o canal mais íntegro que a sociedade dispõe, não deve favores e relata a verdade nua e crua. Muito obrigado, gosto de ler tuas postagens; tua forma de escrever é ímpar, tenho apreço por sua pessoa. Estou a postos para futuras denúncias. Fiquem todos com Deus. Abraços fraternos."

(Anônimo)

Aécio também diz que PSDB pode "fazer mais" pelo País














(Justiceira de esquerda)

CRESCIMENTO PARA COMBATER INFLAÇÃO


Roberto Stuckert Filho: Durban - África do Sul  27/03/2013. Presidenta Dilma Rousseff durante café da manha em homenagem aos chefes de estado e de governo e empresários do BRICS, oferecido pelo presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR 

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que discorda de políticas para controlar a inflação que visem um crescimento econômico menor.

"Eu não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico. Até porque, nós temos uma contraprova dada pela realidade", disse a presidente a jornalistas em Durban, na África do Sul, onde participa da 5a Cúpula dos Brics.

"Nós vemos um baixo crescimento no ano passado, e houve um aumento da inflação, porque teve um choque de oferta devido à crise. Um dos fatores era externo", argumentou.

Em 2012, a economia brasileira cresceu apenas 0,9 por cento, mas a inflação ficou bem acima do centro da meta do governo, de 4,5 por cento, atingindo 5,84 por cento. E no início deste ano, no acumulado em 12 meses, ela está bem próxima de 6,5 por cento, o teto da meta.

(Reuters/247)

Pisando em ovos

Serra determinou a Kassab que entregasse o PSD do Pará ao comando do chef da cozinha lorótica, Sérgio Leão. Agora, FHC Boca de Suvaco e Aébrio Never querem enxotar Serra do PSDB, este já está com um pé na sigla de propriedade do salafrário Freire que, muito grato por ter ganho por vários anos uma sinecura em São Paulo, agora faz qualquer negócio para manter o "Vampiro Anêmico" na condição de presidenciável.
Os reflexos disso cá no Pará é que são elas. Aonde vai o PSD, fica com Serra, fica com o PSDB, nesse caso, correndo risco de sofrer intervenção nacional? Da mesma forma, aonde vai o PPS de Helenilson e Jordy? Continua 'aliado' de um governo que dá pinta de ter esgotado seu prazo de validade política, ou, voa com suas próprias asas, montando junto palanque pro Serra?
O mesmo dilema que acomete o governador pernambucano Eduardo Campos, assola os demais partícipes da legião que tenta levar a eleição presidencial para o 2º turno: a montagem de coligações regionais robustas e variadas, capazes de adubar suas candidaturas nacionais. Essas, em grande desvantangem até aqui, diante da dianteira de Dilma, segundo as pesquisas, precisando da força dessas lideranças regionais que, por sua vez, podem fraquejar caso rachem em demasia para apresentar várias opções aos presidenciáveis. Enfim, a situação atual é que, se correr o bicho pega se ficar o bicho come.

terça-feira, 26 de março de 2013

Carta/cacetada no Boca de Suvaco





EDUARDO GUIMARÃES

Eis que leio no jornal O Estado de São Paulo, estupefato, que o senhor declarou, na segunda-feira (25.3), textualmente, que "Essa gente não sabe governar o país"

Ilustríssimo senhor doutor Fernando Henrique Cardoso,


Quem lhe escreve é um cidadão comum, sem filiação político-partidária e que ainda guarda na memória o sofrimento pelo qual passou quando o senhor – vá lá – "governou" o Brasil. Aquela foi uma época de muito sofrimento para todos, presidente.


Eis que leio no jornal O Estado de São Paulo, estupefato, que o senhor declarou, na segunda-feira (25.3), textualmente, que "Essa gente não sabe governar o país".


Por óbvio, o senhor se referiu ao Partido dos Trabalhadores, ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma Rousseff, quem, desde os primeiros momentos da posse, brindou-o com cortesias que, a meu ver, foram exageradas e que, agora, o senhor retribui dessa forma.


Até entendo que, aos 80 e tantos anos, tendo deixado uma obra administrativa que a maioria absoluta dos brasileiros repudia até hoje – como mostram as sucessivas eleições que o seu partido perdeu –, o senhor esteja amargurado.


Contudo, presidente FHC, peço que entenda que o povo brasileiro – que ontem, quando lhe dava seus votos, o senhor dizia sábio – não o odeia. Apenas rejeita a sua forma de governar.


O senhor diz que o PT não sabe governar. O que as urnas dizem é que o PT realmente não sabe governar, mas não é para os milhões que o elegeram, reelegeram e re-reelegeram. O PT não sabe governar para os que foram priorizados pelo seu governo.


Para o povo brasileiro, presidente FHC, o PT sabe governar porque, em lugar do desemprego de 12,8% que o senhor deixou, implantou pleno emprego, com salários que se valorizam a cada mês.


Para o povo brasileiro, presidente FHC, o PT sabe governar porque, em lugar dos programas sociais de mentirinha que o senhor deixou, pôs o maior programa social do mundo, o qual retirou dezenas de milhões da pobreza e outros tantos milhões da miséria.


Para o povo brasileiro, presidente FHC, o PT sabe governar porque, em lugar da ausência total de divisas que o senhor deixou, construiu reservas cambiais de centenas e centenas de bilhões de dólares que, hoje, garantem imunidade do país a crises internacionais muito mais graves do que aquelas crises localizadas só em países mal governados que ocorreram à sua época.


Para o povo brasileiro, presidente FHC, o PT saber governar porque hoje a maioria afrodescendente que o IBGE diz haver no país está chegando às universidades, que não são mais "coisa de rico" como no seu tempo.


Para o povo brasileiro, presidente FHC, o PT sabe governar porque, ao contrário do que ocorreu no seu governo, hoje o Brasil não é visto como um país-mendigo que vagueia pelo mundo com o pires na mão – hoje, este país empresta dinheiro a países em dificuldades.


Para o povo brasileiro, presidente FHC, o PT sabe governar porque, ao contrário de juros de até 45% ao mês que o senhor chegou a pagar aos agradecidos banqueiros que lhe doaram o prédio do Instituto que leva seu nome, o PT reduziu esses juros a um dígito.


Para o povo brasileiro, presidente FHC, o PT sabe governar porque está, após tanto tempo, acabando com negociatas como as que tornaram a energia elétrica no Brasil a segunda mais cara do mundo.


Poderia ficar escrevendo laudas e mais laudas para explicar as razões pelas quais o povo brasileiro não elege mais presidentes do seu partido após a verdadeira praga de gafanhotos que foi seu governo, mas acho que já me fiz entender.


Este povo lhe nega votos enquanto ignora as mesuras desmesuradas e os elogios sem fundamento que alguns donos de impérios de mídia lhe fazem à toa, presidente. É que o povo brasileiro sabe que o senhor sabia governar, sim, mas apenas para uma minoria abastada.


Assim sendo, presidente, o senhor haverá de concordar que os brasileiros rejeitarem seguidamente o PSDB no comando do país confere a esta missiva uma verossimilhança que não será a sua desfaçatez que irá anular.

Atenciosamente,Eduardo Guimarães
(Terror do Nordeste/via Blog do Saraiva

Combatendo os custos da lorota


Governador do Rio troca soterrados por "enterradas"




:
247 – Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff e o governador do Rio, Sérgio Cabral, participaram em Petrópolis, na Região Serrana, da missa de sétimo dia das 33 vítimas da tragédia após as chuvas dos dias 17 e 18.

Segundo um levantamento feito pela prefeitura do município, mais de mil pessoas permanecem desalojadas, e pelos menos 15 mil famílias ainda se encontram em áreas consideradas de risco.

Ontem, o ministro da Integração, Fernando Bezerra anunciou que a verba emergencial para o município pode chegar a R$ 100 milhões.

Apesar da crise na região, Cabral encontrou tempo para viajar aos EUA com o filho para assistir a um jogo de basquete.

Vejam com seus próprios olhos. Sábado (23 de março), Nova Iorque, Madison Square Garden. Jogaram pela NBA (a Liga de Basquete), New York Knicks 110 x 84 Toronto Raptors. E quem estava lá na fila do gargarejo? Cabral e seu filho Marco Antônio de garrafa de cerveja na mão. Em Petrópolis, o povo sofrendo abandonado, e Cabral se manda para Nova Iorque para curtir o fim-de-semana. Essa foto não está perfeita porque foi um leitor do blog que surpreso com a cena inesperada registrou pelo celular. Mas dá para ver bem Cabral e o filho Marco Antônio. Enquanto o povo fica abandonado, Cabral continua suas farras pelo mundo, desta vez em Nova Iorque. Vergonha! É completamente irresponsável.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Reinaldo: PCdoB, 91 anos presente nas lutas do povo brasileiro


"Um Partido de convicções, pricípios e compromisso", foi como expressou José Reinaldo Carvalho, editor doVermelho, ao falar sobre o aniversário de 91 anos do PCdoB, durante mais uma edição do "Ponto de Vista".


Ao longo de sua reflexão, José Reinaldo, que também é secretário nacional de Comunicação do PCdoB, falou que desde que foi fundado, o Partido afirmou-se como uma organização política indispensável na luta pela emancipação nacional e social, pela construção de uma sociedade justa, livre do jugo imperialista e da opressão e exploração capitalistas.

"Nosso Partido sempre defendeu os interesses dos trabalhadores e de todo o povo brasileiro, cujas conquistas são indissociáveis dos seus esforços e da entrega abnegada de seus militantes ao longo destas mais de nove décadas. É por isso que no transcurso de mais um aniversário deste Partido, não é demais reafirmar que o 25 de março não pertence apenas aos comunistas, mas a todo o povo brasileiro, os democratas, os patriotas, os revolucionários, todos os que lutam por profundas transformações políticas, econômicas e sociais no Brasil para que seja um país democrático, soberano, socialmente justo, progressista, socialista, e também a todos os que almejam a paz no mundo e combatem as políticas de guerra das potências imperialistas", externou o dirigente.

Ele lembrou que o PCdoB é corresponsável pelas vitórias do povo brasileiro, alcançadas nos marcos dos governos progressistas instalados no país a partir da primeira eleição de Lula.

"No âmbito do governo da presidenta Dilma e em unidade com partidos aliados, luta pelo
aprofundamento da democracia e para fomentar o desenvolvimento nacional pleno. Propôs à nação, no seu 12º Congresso (2009), um Programa Socialista e um Novo Plano Nacional de Desenvolvimento, assim como uma plataforma de luta por reformas estruturais democráticas", destacou Reinaldo.

O comunista lembrou que, neste ano, a celebração coincide com o momento em que se convoca o 13º Congresso, para o mês de novembro, "quando o coletivo comunista fará um balanço da sua atividade nos últimos quatro anos, debaterá a experiência de 10 anos de governos das forças progressistas, analisará a profunda crise do sistema capitalista e imperialista, fixará as tarefas partidárias diante dos novos desafios nacionais e internacionais e elegerá os órgãos dirigentes do Partido".
(Vermelho)

Os desafetos patológicos



Colunista da Folha sugere a empresários e políticos uma ação mais decidida na articulação de uma candidatura anti-Dilma. Segundo ele,"empresários têm demonstrado sua insatisfação com o governo 'votando com o bolso': investem pouco, em parte porque desconfiam do rumo que o governo dá à economia (há, ainda desafetos terminais, ideológicos ou programáticos)."
Sempre desconfiei que os nossos empreendedores, nem todos, óbvio, muitas vezes preferem sacrificar seus lucros cada vez mais fáceis por um ativismo político disfarçado, na tentativa de sabotar os planos do governo. O colunista da Folha, justo quem, me dá razão ao revelar a existência de "desafetos terminais, ideológicos ou programáticos" - prefiro dizer "patológicos"...
Segundo informa a Agência Brasil a queda na inadimplência observada desde o segundo semestre do ano passado ainda não convenceu os bancos a reduzirem as reservas para cobrir os créditos duvidosos, aqueles que têm risco de não serem pagos. A matéria cita levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), segundo o qual a inadimplência no fim do ano passado recuou para níveis parecidos com os observados no primeiro trimestre de 2008, antes do início da crise financeira, mas as provisões dos bancos, no entanto, não acompanharam essa redução.
De acordo com a Febraban, o volume de provisões está estável há seis semestres entre 6,1% e 6,3% do total emprestado pelas instituições financeiras, enquanto a inadimplência encerrou 2012 em 3,4%. No primeiro trimestre de 2008, quando a inadimplência atingia 3,5%, as provisões equivaliam a apenas 5% da carteira de crédito.
Não é difícil perceber que os bancos fazem uma aposta contra a eficácia das medidas do governo para manter a economia aquecida.
Dão uma clara mensagem ao governo: não contem a gente, estamos do outro lado.
Há muitos empresários do chamado "setor produtivo" com a mesma disposição de sabotar o governo Dilma.
Eles não querem nem saber que o lucro que têm hoje se deve, em grande parte, a tudo o que os dois governos Lula e o atual fizeram no sentido de aumentar o mercado consumidor, aumentando a renda do trabalhador, criando o maior programa social do mundo, fazendo a roda da economia girar como nunca antes se imaginou possível no país.
Os tais "desafetos terminais, ideológicos ou programáticos" do colunista da Folha que hoje tentam, desesperadamente, inventar uma candidatura que possa derrotar o amplo favoritismo da presidente Dilma em 2014, nunca estiveram inativos.
Sempre contribuíram, com todas as suas forças, para puxar o Brasil para trás, para os tempos da Casa Grande e Senzala, para trazer de volta o sonho neoliberal de um país com 10 milhões de consumidores e 190 milhões de remediados a disputar as migalhas do banquete.
Banqueiros, industriais, empresários, sempre a reclamar de tudo, sempre a pedir mais e mais benesses do governo, sempre a distorcer dados e números à sua conveniência.
Tudo farinha do mesmo saco.

(Crônicas do Motta)