Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Senado aprova Projeto de Crimes Cibernéticos

O plenário do Senado aprovou hoje (31) o chamado Projeto de Crimes Cibernéticos, que tipifica os crimes praticados por meios eletrônicos e pela internet. A matéria trata de temas como a invasão de computadores, o roubo de senhas e de conteúdos de e-mails, a derrubada proposital de sites, entre outros.
As penas variam de três meses a dois anos de prisão, a depender da gravidade do caso. Os culpados podem ter a pena aumentada se tiverem agravantes como obter benefícios financeiros ou invadir dados de autoridades como o presidente da República ou de um dos Poderes.
A venda de programas ou dispositivos que facilitem a invasão de computadores ou locais privados na internet, como e-mails, também configura agravante que pode aumentar a pena final. A ideia é garantir o máximo de tipificação para práticas danosas por meios eletrônicos que até hoje não configuravam crimes.
A matéria recebeu alterações em relação ao texto da Câmara na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Por isso, precisará retornar para revisão final na casa original antes de seguir para sanção presidencial.
(Agência Brasil)

Decano. O passado condena.


Igor Felippe/via Conversa Afiada.

Ato I: o voto

Chamou a atenção a virulência empregada pelo decano do STF, ministro Celso de Mello, para condenar o denominado núcleo político da Ação Penal 470, o chamado Mensalão.

O rigor – ou a insensatez ? – do decano do STF levou o jornalista Luis Nassif a afirmar:

“Nada se equipara à irresponsabilidade institucional do ministro Celso de Mello”(http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-irresponsabilidade-do-decano).

Vejam algumas frases vociferadas pelo safo ministro – safo no sentido usado pelo ministro Marco Aurélio de Mello quando se refere ao ex-presidente Lula:

“Esses delinquentes ultrajaram a República. É o maior escândalo da história”.

“Nunca presenciei caso em que o crime de quadrilha se apresentasse, em meu juízo, tão nitidamente caracterizado”.


“Esta estabilidade se projeta para mais de dois anos, 30 meses. Eu nunca vi algo tão claro”.


“Vítimas, senhor presidente, somos todos nós, ao lado do Estado. Vítimas de organizações criminosas que se reúnem em bandos”.


“O que eu vejo nesse processo são homens que desconhecem a República” – o objetivo dos acusados era dominar o sistema político brasileiro, de forma “inconstitucional”.


“Os fins não justificam a adoção de quaisquer meios, especialmente quando tais meios se apresentam em conflito extensivo com a Constituição e as leis da República”.


“Estamos a condenar não atores políticos, mas protagonistas de sórdidas artimanhas criminosas”.


Para que se exista quadrilha, afirma o decano, “basta que seja uma associação permanente, de trabalho comum, combinado”.


Celso de Mello ainda comparou um partido político, o PT, que governa o pais desde 2003, às organizações criminosas do Comando Vermelho (CV) e do Primeiro Comando da Capital (PCC).


Ato II: O passado recente

Houve uma verdadeira orgia na distribuição de concessões públicas de emissoras de rádio e TV durante o governo Sarney (1985-89) – o ministro das Comunicações era Antonio Carlos Magalhães, que tinha na Secretaria Geral Rômulo Villar Furtado, homem de confiança da Globo no cargo desde 1974.

O coletivo Intervozes, no documento “Concessões de Rádio e TV: onde a democracia ainda não chegou”, publicado em novembro de 2007, afirmou:

“Em três anos e meio – de 15/03/85 a 5/10/88 -, Sarney distribuiu 1.028 outorgas, sendo 25% delas no mês de setembro de 1988, que antecedeu a promulgação da Constituição” (http://www.intervozes.org.br/publicacoes/revistas-cartilhas-e-manuais/revista_concessoes_web.pdf).

O objetivo da orgia é esclarecido no próprio documento: “Com raras exceções, os beneficiados foram parlamentares que receberam as outorgas em troca de apoio político a projetos de Sarney, especialmente para a extensão do mandato do presidente para cinco anos” (grifos meus).

A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), em 1 março de 1988 – portanto antes da promulgação da Constituição Federal – já denunciava: “há uma evidente vinculação entre o aumento do número de outorgas e a criação do centrão. E, mais recentemente, com a compra de votos de Constituintes pelo Executivo, que a imprensa atualiza diariamente com novas denuncias” – grifos meus (http://donosdamidia.com.br/media/documentos/527Outorgas.pdf).

Ato III: Onde estava Celso de Mello nesse período?

No início do governo Sarney, Celso de Mello era secretário de Saulo Ramos na Consultoria Geral da República. Depois, quando Saulo Ramos se tornou ministro da Justiça daquele governo, Celso de Mello continuou sendo seu principal assessor.

“Celso era o grande filtro técnico, o especialista capaz de dar vestimenta técnica às teses mais esdrúxulas de Saulo.(…) E, como recompensa, ganhou a indicação para Ministro do STF”, escreveu Nassif.


Parenteses: por que será que na página do decano no site da Wikipédia é ignorado que Celso de Mello prestou serviços ao governo Sarney é ignorado? Lá consta: “Celso de Mello foi formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e membro do Ministério Público do Estado de São Paulo desde 1970 até ser nomeado para a Suprema Corte” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_de_Mello). Seria um “esqueçam o que eu fiz”, assemelhado ao “esqueçam o que escrevi”?


Ato IV: E agora, decano?


Compra de votos dos constituintes?


Formação de uma base parlamentares de apoio ao governo Sarney, chamada de centrão?


Uso das concessões de rádios e TV em troca de apoio aos projetos do governo?


Obtenção de um mandato presidencial de cinco anos, depois de ter sido eleito para o exercício de quatro anos? Nesse episódio, quem estava ao lado do Estado? Quais foram as vítimas desse conluio?


Por que os políticos protagonistas dessa sórdida artimanha criminosa não foram denunciados e punidos? Onde estão os “delinquentes que ultrajaram a República” durante o processo constituinte?


Senhor decano, data vênia, faço uso de suas palavras: “Nunca presenciei caso em que o crime de quadrilha se apresentasse, em meu juízo, tão nitidamente caracterizado”.


Resta apenas uma dúvida: senhor ministro, o seu voto hoje endereçado ao PT já estava escrito em 1988?

Mundo, mundo, pequeno mundo que não pertence aos raimundos...

A GloboNews, que na ausência das sessões do STF substitui o jornalismo mafiopartidário pelo libelo colonizado, dentre as muitas matérias a respeito dos estragos feitos pelo furacão 'sandy' na costa leste dos EUA, foi a New York entrevistar brasileiros que naquele momento estão vivendo a tormenta de enfrentar os efeitos daquele desastre.
E eis que, de repente, quem aparece reclamando que está "presa" na maior cidade do mundo? A presidenta da Fundação de Telemunicações do Pará(Funtelpa), Adelaide Oliveira, e seu(dela) marido. Claro que seria precipitado e leviano conjecturar-se "ué, não haveria local mais adequado para esse "aprisionamento"? Afinal, ela pode estar de férias e ter solicitado a devida licença para ausentar-se do país, conforme determina a legislação que disciplina essa matéria, portanto, tal viagem, além do contratempo provocado por um fenômeno natural, pode ser a coisa mais normal do mundo.
Porém, pode igualmente ser a prova provada de que o governo Lorota aprofunda as diferenças entre os diversos segentos de servidores, relegando os de carreira à remuneração parca, enxuta e sempre sujeita à lupa da austeridade encenada; enquanto outros, a turma da "confiança" é beneficiária dos tradicionais penduricalhos que lhes promove a engorada a ponto de darem-se ao luxo de testemunhar os fatos mais espetculares da história, mesmo que esses ocorram a milhares de quilômetros de distância dos seus respectivos locais de trabalho, no entanto, encarados com a maior naturalidade, dado o nomadismo turístico que acomete o chefe de governo. Credo!

Investigação, já!

No plenário do Senado Federal, ninguém entendia porque o senador Mário Couto(PSDB/PA) chamava a todos de "ladrões" e clamava por uma investigação do STF a respeito da evolução patrimonial dos parlamentares. Chegou até a reiterar ao presidente da casa, José Sarney, que não excluisse do seu pronunciamento a palavra "ladrão".
Porém, aqui no Pará, todos entenderam que o destinatário do recado era o senador Jader Barbalho(PMDB/PA), cujo jornal havia publicado, no dia de ontem, uma candente matéria revelando às novas gerações que o falecido jornalista e proprietário das Organizações Rômulo Maiorana, afiliada da Rede Globo no estado, teria sido contrabandista, inclusive de armas de fogo, antes de ingressar no ramo das comunicações.
Além de ter sido um dos grandes 'capos' do jogo do bicho no Pará, Couto é ainda investigado pelo Ministério Público do Pará do desvio de dezenas de milhões de reais dos cofres da Assembléia Legislativa quando foi seu presidente; assim como seu sucessor, o ex-deputado Domingos Juvenil(PMDB). No entanto, o jornal O Liberal, afiliado das ORM, noticia fartamente as investigações contra Juvenil, um dos maiores aliados de Jader, no entanto, omite de seu noticiário sistematicamente o andamento das investigações contra Couto que, feito o personagem de Lima Barreto, no conto "Nova Califórnia", Raimundo Flamel, transformou uma fabriqueta de fornecimento de farinha de tapioca em uma empreiteira que procedeu a reforma no prédio(5 andares) da Assembléia e ainda forneceu o material utilizado na dita reforma, por preços nada camaradas ao bolso do contribuinte paraense.
De tudo isso, pode-se concluir que a investigação do STF deve, de fato, ser feita, inclusive resgatando os autos da investigação ora feita na Assembléia Legislativa do Estado do Pará. Mas, também, está mais do que na hora da Comissão de Ética do próprio Senado  averiguar essa história. A começar pelo próprio denunciante, cuja indignação encenada não passa de cortina de fumaça a encobrir seus malfeitos.

O obscurantismo não tem limites. Evangélico diz que gays são culpados pelo furacão Sandy



De acordo com o pastor evangélico americano, John McTernan, os gays são responsáveis ​​pelo furacão Sandy, a supertempestade que chegou à costa leste americana por volta das 20h da segunda-feira, com ventos de cerca de 129 quilômetros por hora. Ah, além dos homossexuais, o presidente Barack Obama e candidato Mitt Romney também são culpados, porque "os dois candidatos são pró-homossexuais e estão por trás da agenda homossexual". 

Em seu blog , o pastor descreveu o Sandy, como "o furacão mais poderoso da história." Mas, em vez de explicar os padrões climáticos que o levaram a esta conclusão, ele preferiu apontar o dedo para Barack Obama por este "ser pró-gay" e "estar 100% por trás da Irmandade Muçulmana, que jurou destruir Israel e tomar Jerusalém."


Para McTernan, a América promove a homossexualidade com eventos como o "Gay Pride Day", "Gay Awareness Month" (Junho), "Gay day at Disney land"  e eventos como o "Southern Decadence" em Nova Orleans. Há também clubes gays no ensino médio e faculdades. Os partidos políticos estão cedendo aos homossexuais por conta dos seus votos. 

"A Bíblia nos adverte que Deus julga uma nação que caminha nestas ordenanças. Quando a atitude corporativa de uma nação é amigável para com a homossexualidade, então neste momento ela está cheia de iniquidade.", disse o pastor.

Ele também afirmou que Mitt Romney é "pró-homossexual" (essa é novidade para nós!): "Mitt Romney" é um grande apoiador pró-homossexual, ele vai manter a aceitação da homossexualidade no exército, ele quer homossexuais nos escoteiros. Ele e os Homossexuais querem mais abertura no Partido Republicano".

McTernan já havia culpado os homossexuais pelo furacão Isaac, que atingiu o Estado americano da Louisiana e Nova Orleans em agosto desse ano.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Queda da selic derruba gasto do governo com juros da dívida

Os seguidos cortes da selic pelo Banco Central têm ajudado o governo a reduzir sua despesa com juros. Segundo o relatório de política fiscal do BC divulgado nesta terça-feira (30), foram gastos entre janeiro de setembro deste ano R$161,4 bilhões (4,96% do PIB), 9% a menos do que os R$ 177,5 bilhões (5,81% do PIB) despendidos no mesmo período de 2011.

A se considerar apenas setembro, o recuo é ainda maior. O desembolso no mês passado foi de R$ 13,8 bilhões, 27% a menos do que os R$ 19,1 bilhões gastos em agosto. Nesse caso, explica o BC, a redução foi motivada também pelo menor número de dias do mês e a menor pressão do IPCA.

O atual período de recuo da selic foi iniciado em agosto de 2011. Na ocasião, a taxa foi derrubada de 12,50% para 12,25%. Desde então, foram dez cortes seguidos. O último foi realizado neste mês, quando a selic foi reduzida de 7,50% para 7,25%.

A principal razão para o Banco Central cortar a selic é a reativação da atividade econômica, ainda afetada pela crise financeira global. Juros mais baixos ajudam a incentivar o consumo das famílias. Entretanto, como parcela significativa da dívida pública está vinculada a esse indicador, sua desaceleração surge como um efeito colateral positivo.
(Carta Maior)

Suspensa liminar que beneficiava Regina Duarte e outros grileiros

Foi suspensa hoje (30) a liminar que determinava a retirada do acampamento dos índios guaranis kaiowás da Fazenda Cambará, em Mato Grosso do Sul. O anúncio foi feito pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante reunião com líderes indígenas na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). De acordo com a decisão da Justiça, os cerca de 170 índios que vivem no acampamento devem permanecer no local até que a demarcação de suas terras seja definida.
A decisão da desembargadora Cecilia Mello, do Tribunal Regional da 3ª Região (TRF-3) em São Paulo, acata o recurso apresentado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Ministério Público Federal (MPF). O agravo de instrumento, apresentado dia 16, representava contra uma liminar anterior, favorável à manutenção de posse proposta por Osmar Luis Bonamigo, dono da fazenda.
Em seu despacho, a desembargadora considerou que “o caso dos autos reflete, de um lado, o drama dos índios integrantes da Comunidade Indígena Pyelito Kue que, assim como outros tantos silvícolas brasileiros, almejam de há muito a demarcação de suas terras. E, de outro lado, o drama não menos significativo daqueles que hoje ocupam terras supostamente indígenas que, na maioria das vezes, adquiriram a propriedade ou foram imitidos na posse de forma lícita e lá se estabeleceram”. A magistrada declara ainda que “os indígenas se encontram em situação de penúria e de falta de assistência e, em razão do vínculo que mantêm com a terra que creem ser sua, colocam a vida em risco e como escudo para a defesa de sua cultura”.
A decisão foi recebida com entusiasmo pelos presentes à reunião. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, que presidiu o encontro, disse que o próximo passo é agilizar o processo de estudos para demarcação da terra indígena. “Essas pessoas têm empreendido uma luta com o apoio de toda a etnia guarani kaiowá e todos os guaranis e comunidades indígenas do Brasil”, disse referindo à luta dos guaranis kaiowás e de outras etnias em Mato Grosso do Sul pela demarcação de suas terras.
Solano Pires, líder guarani kaiowá do Acampamento Puelyto Kue, falando em guarani, expressou sua alegria com a decisão da Justiça e reafirmou a ancestralidade dos índios sobre a terra. “Essa tekoha [terra sagrada] é nossa. Meu avô e meu tataravô estão enterrado lá”, disse.
A desembargadora também revogou a multa diária de R$ 500 contra a Funai por descumprimento da decisão de retirar os índios do local. A Funai argumentou no tribunal que “não detém a tutela da comunidade indígena, não influencia na sua cultura, no modo de viver e nem mesmo foi responsável pela retomada da área em conflito”.
Cecilia Mell diz também que a Funai deve adotar todas as “providências no sentido de intensificar os trabalhos e concluir o procedimento administrativo de delimitação e demarcação de terras”. Também autoriza que outros órgãos governamentais possam ter acesso ao acampamento para prestar assistência aos índios.
Durante a reunião, José Eduardo Cardozo anunciou que já tomou várias medidas para assegurar melhores condições para os índio. Ele destacou o reforço no contingente da Força Nacional e da Polícia Federal para garantir a segurança no local, e que solicitou que a Funai agilize o processo de demarcação de terras.
O ministro disse que em até 30 dias será apresentado o relatório final definindo se a área reivindicada pelos índios. “Nós vamos aprovar dentro de 30 dias. Falta apenas a questão do levantamento fundiário para que o processo possa ser aprovado”. Apesar disso, o ministro reconheceu que o processo de demarcação das terras indígenas ainda deve demorar. “A questão da demarcação de terras indígenas é extremamente conflituosa. Nós temos decisões liminares que interrompem o processo. É difícil estimar um tempo para o próximo passo”, ressaltou.
(Agência Brasil)

Nos jornais do mundo, só dá Lula e Haddad



Os jornais estrangeiros chamaram a atenção ontem para a vitória de Fernando Haddad na maior cidade do Brasil. Nas publicações do exterior, a volta do PT ao poder em um "tradicional reduto tucano" foi viabilizada pelo apoio do ex-presidente Lula. O jornal espanhol "El País", diz que  a derrota de José Serra significa que "as peças se moveram e começa agora um novo jogo político", com Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) como protagonistas.
Nos EUA, o "New York Times" e o "Washington Post" replicaram um boletim da agência Associated Press (AP). Segundo o texto da AP, "o candidato  do PT Fernando Haddad venceu facilmente a disputa pela prefeitura da maior cidade da América Latina". O jornal lembra que Haddad entrou na disputa com índices baixíssimos nas pesquisas, mas "conseguiu o cargo às custas de uma forte campanha do popular ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff".
No "El País", o correspondente Juan Arias disse que, em São Paulo, apostou  em um candidato que começou a eleição com apenas 3% das intenções de voto. O jornal considerou que foi vitoriosa a estratégia de Lula de apresentar o jovem Haddad como símbolo de renovação, diante de José Serra, "com 70 anos e no final de sua carreira política".
"Clarín" mostra derrota de Serra
Para o argentino "Clarín", o que sobressai no resultado em São Paulo não é a vitória de Haddad, e sim "a devastadora derrota de José Serra".
O francês "Le Monde" fez paralelo da eleição do Brasil com as eleições municipais no Chile, também realizadas no domingo. O jornal diz que, os dois eventos confirmam crescimento de partidos de centro-esquerda nos dois países.
A  agência de notícias AFP afirmou que "vários analistas previam que Haddad seria derrotado por causa da repercussão do mensalão", mas que o mensalão "não fez barulho nas eleições".
A emissora britânica BBC também noticiou a vitória de Haddad, e lembrou que, "apesar de ser o centro econômico, São Paulo é uma megacidade que sofre com engarrafamentos crônicos, infraestrutura inadequada e falta de segurança". 
(Os Amigos do Presidente Lula)

O mau uso do cachimbo

Buscando auto consolo no próprio escrevinhamento, a tucana Eliane "Massa Cheirosa" Catanhede conjecturou, domingo último, que Haddad começará a enfrentar problemas com o tapete que pisa quando seu nome estiver fortalecido e lembrado pra ser alternativa à disputa do governo do estado de São Paulo. Eliane avalia que não faltarão concorrentes para tentar derrubá-lo.
Fora a admissão quase imperceptível do sucesso de Haddad na prefeitura, salta aos olhos a influência do hábito tucano do carreirismo como forma única de escolha de seus candidatos. Para ela, é absolutamente normal que a dupla Serra/Alckmin esteja há mais de uma década revezando-se como únicas alternativas tucanas, seja para a prefeitura paulistana seja pro governo do estado; enquanto aos "postes" de Lula ela deseje que lá adiante encontrem alguém suficientemente velhaco que lhes puxe o tapete.
É um raciocínio tão sectário, rancoroso e tosco que não leva em conta ao menos o compromisso assumido publicamente pelo prefeito eleito, de ficar 4 anos no cargo, muito menos as peculações que projetam nomes como o do prefeito de São Bernardo, Luís Marinho, do ministro Alexandre Padilha e até do próprio Lula como as alternativas petistas. E tudo porque ela não acredita em nada além do déja vu tucano que, pra variar, vai de Alckmin e Serra. Ou Aécio, ou os três, cabendo a ela e a seus colegas fazer das tripas coração para convencer o eleitorado que eles representam o novo, a modernidade, a competência e a honradez. Um desses papeluchos fecha as portas hoje, os outros chegarão certamente em frangalhos em 2014. Paciência!

A cobra vai fumar!

Depois dessa matéria publicada hoje, no jornal do coronel Barbalho, versando sobre as atividades comerciais "pouco ortodoxas", para usar uma expressão da dita cuja, do chefe da família Maiorana, é certo que o troco virá com virulência ainda maior, se é que é possível subir mais o tom já usado pelo Lib em seguidos editoriais a respeito da atividade parlamentar do "coronel" igualmente, diga-se, "pouco ortodoxa".
O perigo maior é que esse festival de baixarias resvale para terceiros e isso acabe em briga generalizada envolvendo esses Capuletos e Montecchios ao tucupi, pior, com consequências semelhantes à verificada na tragèdia escrita por Shakespeare, mesmo que não haja um Romeu e uma Julieta no meio, porém, não é difícil que surja um Mercuccio caso não haja moderação de ambas as partes.
No meio desse tiroteio, por enquanto verbal, está o indefectível Simão Lorota a necessitar dos favores midiáticos e políticos de ambos, bem como tendo que abrigar os acólitos dos contendores no seu staff governamental. Claro que, nesse caso, o grande prejudicado é o povo, que vira refém de um governo imóvel, desastrado e desencontrado exatamente por priorizar decisões de clãs. Como essas são antagônicas, não passamos de submetidos a um governicho que se realiza em interesses pontuais, no varejo mais nefasto e no favorecimento mais escandoloso tudo transformado na mídia em feito memorável. Triste!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mídia derrotada mais uma vez por Lula


Perderam para Lula em 2002.

Perderam para Lula em 2006.

Perderam para Lula e Dilma em 2010.

Perderam para Lula e Haddad em 2012.

A aliança contra Lula e o PT montada pelos barões da mídia reunidos no Instituto Millenium sofreu no domingo mais uma severa derrota.

Eles simplesmente não aceitam até hoje que tenham perdido o poder em 2002, quando assumiu um presidente da República fora do seu controle, que não os consultava mais sobre a nomeação do ministro da Fazenda, nem os convidava para saraus no Alvorada.

Pouco importa que nestes dez anos tenha melhorado a vida da grande maioria dos brasileiros de todos os níveis sociais, inclusive a dos empresários da mídia, resgatando milhões de brasileiros da pobreza e da miséria, e dando início a um processo de distribuição de renda que mudou a cara do País.

Lula e o PT continuam representando para eles o inimigo a ser abatido. Pensaram que o grande momento tinha chegado este ano quando o julgamento do mensalão foi marcado, como eles queriam, para coincidir com o processo eleitoral.

Uma enxurada de capas de jornais e revistas com quilômetros de textos criminalizando o PT e latifúndios de espaço sobre o julgamento nos principais telejornais nos últimos três meses, todas as armas foram colocadas à disposição da oposição para o cerco final ao ex-presidente, mas a bala de prata deu chabu.

Na noite de domingo, quando foram anunciados os resultados, a decepção deve ter sido grande nos salões da confraria do Millenium, como dava para notar na indisfarçada expressão de derrota dos seus principais porta-vozes, buscando explicações para o que aconteceu.

Passada a régua nos números, apesar de todos os ataques da grande aliança formada pela mídia com os setores mais conservadores da sociedade brasileira, o PT de Lula e Dilma saiu das urnas maior do que entrou, como o grande vencedor desta eleição.

"PT — O maior vencedor" é o título do quadro publicado pela Folha ao lado dos mapas das Eleições em todo o País. Segundo o jornal, o PT "foi o campeão em dois dos mais importantes critérios. Além de ter sido o mais votado no 1º turno (17,3 milhões), é o que irá governar para o maior número de eleitores".

De fato, com os resultados do segundo turno, o PT irá governar cidades com 37,1 milhões de habitantes, onde vive 20% do eleitorado do País. Com cidades habitadas por 30,6 milhões, o segundo colocado foi o PMDB, principal partido da base aliada.

"Em relação aos resultados das eleições de 2008, o total de eleitores governados por prefeitos petistas crescerá 29% em 2013, quando os eleitos ontem e no primeiro turno deverão assumir", contabiliza Ricardo Mendonça no mesmo jornal.

Do outro lado, aconteceu exatamente o contrário: "Já os partidos que fazem oposição ao governo Dilma Rousseff saem da eleição menores do que entraram. Na comparação com 2008, PSDB, DEM e PPS, os três principais oposicionistas, terão 309 prefeituras a menos. Puxados para baixo principalmente pelo DEM, irão governar para 10,5 milhões de eleitores a menos".

Curiosa foi a manchete encontrada pelo jornal "O Globo" para esconder a vitória do PT: "Partidos ficam sem hegemonia nas capitais". E daí? Quando, em tempos recentes, algum partido teve hegemonia nas capitais? Só me lembro da Arena, nos tempos da ditadura militar, que o jornal apoiou e defendeu, quando não havia eleições diretas.

O que eles estarão preparando agora para 2014? Sem José Serra, que perdeu de novo para um candidato do PT que nunca havia disputado uma eleição, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, eleito com 55,57% dos votos, terão que encontrar primeiro um novo candidato.

Ao bater de frente pela segunda vez seguida num "poste do Lula", o tucano preferido da mídia corre agora o risco de perder também a carteira de motorista.
(Balaio do Kotscho)

Décadense sans élegance



Os cardeais tucanos apostavam tudo na vitória de José Serra. Manteriam o FEUDO em São Paulo (Capital) - 3o. MAIOR ORÇAMENTO DO BRASIL - Diminuiriam a força do PT nas próximas eleições para o governo do ESTADO em 2014 e também a nível presidencial, mas, principalmente, não teriam o fantasma de JOSÉ SERRA desejando concorrer a um ou outro cargo. Como se viu no discurso de admissão da derrota, Serra disse que está "REVIGORADO" e "CHEIO DE IDÉIAS NOVAS", quem terá coragem e força para dizer a ele que é hora de se 'APOSENTAR' !
(007BONDblog)

PT vence também o 2º turno




Votos válidos por partido no segundo turno
PT 6.987.961 (30,0%)
PSDB 5.642.589 (24,2%)
PMDB 1.954.364 (8,4%)
PSB 1.672.127 (7,2%)
PDT 1.547.690 (6,6%)
DEM 839.810 (3,6%)
PC do B 791.300 (3,4%)
PSD 602.046 (2,6%)
PP 582.512 (2,5%)
PR 440.200 (1,9%)
PSOL 437.320 (1,9%)
PSC 387.483 (1,7%)
PTB 374.877 (1,6%)
PPS 340.789 (1,5%)
PTC 280.809 (1,2%)
PV 228.912 (1,0%)
PRB 105.610 (0,5%)
PRTB 84.442 (0,4%)
TOTAL 23.300.841
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 

No fim, o PT levou a maior parte do bolo municipal

247 – Feito o balanço final das eleições municipais, pode-se dizer, com segurança, que há dois vencedores: o Partido dos Trabalhadores e a presidente Dilma Rousseff.
Com seis 636 municípios, o Partido dos Trabalhadores ficou atrás, do ponto de vista quantitativo, do PSDB (702) e do PMDB (1.032) em cidades administradas. Mas quando se avalia o orçamento que estará nas mãos de cada um dos partidos, o PT é claramente o vencedor, com R$ 77,7 bilhões, o que representa 22,8% do total. Além disso, o partido governará a maior parte do eleitorado brasileiro (19,9%).
Isso se explica pela vitória em São Paulo, que é a cidade mais rica e mais populosa do País. Depois do PT, vêm o PMDB, com R$ 60,3 bilhões, o PSDB, com 42,6 bilhões, o PSB, com R$ 37,9 bilhões, o PDT, com R$ 25 bilhões, o PSD, com R$ 18,9 bilhões, e o PP, com R$ 17,2 bilhões. Ou seja: dos sete primeiros partidos políticos, apenas o PSDB faz oposição ao governo Dilma. O DEM, que elegeu ACM Neto em Salvador, ficou em oitavo lugar.
Isso significa que, do Oiapoque ao Chuí, a presidente Dilma terá, majoritariamente, prefeitos aliados, o que pode facilitar a implementação de políticas públicas. Além disso, com a provável entrada do PSD, de Gilberto Kassab na base governista, ela terá praticamente todo o Congresso nas mãos, reduzindo o poder de barganha dos partidos políticos.

domingo, 28 de outubro de 2012

As aparências enganam

Ao contrário do que supõe aquela coluna publicada na "Imundície Liberal" e escrita a seis mãos, por Chaves, Kiko e Chiquinha, Simão Lorota não sairá dessas eleições como vencedor, pois o números de prefeitos eleitos por sua legenda não chega a 1/4 do total de prefeituras do estado. Nem a suposição de que os eleitos por seu chef  serão fiéis aliados no futuro é garantida, pois Gilberto Kassab já está negociando embarcar na nau do governo federal, na busca pela sobrevivência do naufrágio da canoa serrista, logo, é provável que grande parte dos que hoje se deliciam com os acepipes da cozinha lorótica, futuramente retribuam esses mimos com bananas.
Enquanto isso, o equino barbálhico construído na fortaleza lorótica parece ter tomado aquelas 'bombas' que alguns frequentadores de academia adoram, não parando de crescer e obviamente ocupar cada vez mais espaço. Isto forçosamente obrigará Lorota a modificar seus planos, a começar pela troca do vice, principalmente depois da fraca votação de Arnaldo Jordy à prefeitura de Belém; assim como a sucessão de Pioneiro por Megale na presidência da Alepa ajudará muito a colocar mais mágoas pemedebistas na taça de rancor que ora bebem tucanos e barbálhicos.
A cada eleição o PSDB perde mais representatividade no cenário nacional, embora no Pará seja ainda uma das siglas mais fortes e talvez um dos poucos estados em que cresceu numericamente, muito, diga-se, em razão do mau desempenho de 2008. Por isso, as dificuldades para 2014 serão muito maiores do que as de 2010, quando ao apoio midiático maciço juntou-se uma chusma de políticos de todas as legendas, grande parte deles, ressalte-se, partícipes da teratológica aliança que aparentemente se formou em volta da candidatura de Ana Júlia.
Com quase 2/3 de indiferença e desaprovo que lhe são dispensados pela população, Simão vai enfrentar uma ou mais candidaturas apoiadas por uma Dilma Rousseff em situação inversa, ou seja, com mais de 2/3 de aprovação. Não será pouco, principalmente para quem terá um candidato à presidência da República como Aécio 'Canabrava', que não resiste a um dossiê da máfia serrista, tal é seu comportamento bandalho, irresponsável e altamente reprovável.
Conclui-se, então, que esse escrevinhamento piguiano de Chaves, Kiko e Chiquinha é muito mais desejo do que uma reflexão sediemntada em um distanciamento prudente para que se chegue a conclusões tão enfáticas. Paciência!
 

O mensalão tucano está ligado ao processo eleitoral nacional e à reeleição de FHC


 (Mauricio Dias CartaCapital)
Em breve, como se espera, o Supremo Tribunal Federal, após o julgamento do chamado “mensalão petista”, se encarregará do Inquérito 3.530, conhecido, mas ainda não popularizado, como mensalão tucano, igualmente originado em Minas Gerais e até agora ainda sob a relatoria do ministro Joaquim Barbosa, que assumirá a presidência do STF em novembro, pelo princípio do rodízio. Não se sabe se abrirá mão da tarefa. Provavelmente, sim.
O mensalão tucano, e não mineiro, como às vezes se diz e se escreve, ora por descuido e, principalmente, por má-fé, montado a partir de Belo Horizonte, em 1998, para a reeleição do então governador mineiro Eduardo Azeredo, está intimamente ligado ao processo eleitoral nacional e, por consequência, à reeleição de Fernando Henrique Cardoso.
Marcos Valério, o publicitário, ou operador financeiro, como é caracterizado, passou a ser o fio condutor de todo esse moderno processo de formação de caixa 2 que ainda norteou, em 2002, a primeira eleição de Aécio Neves para o governo de Minas Gerais (na revista ilustração da lista de Furnas). O dinheiro gerado em Minas se espalhava pelo País.
Nada pode ser entendido e for descartado, por exemplo, o livro “O Voo do Tucano”, do deputado petista Durval Ângelo, publicado em 1999. Praticamente circunscrito ao fechado mundo mineiro, onde tudo acontece e nada transpira, a obra ganhou alguma notoriedade na CPI dos Correios (2005), após as denúncias de Roberto Jefferson.
Valério era somente consultor financeiro quando se envolveu no processo de salvação da empresa de publicidade SMP&B. Por intermédio dele, o hoje senador Clésio Andrade aportou recursos na agência. Integrante, como vice, da chapa de Aécio Neves, ele repassou as ações para Valério numa operação cuja legalidade é discutida.
A sequência dessa história, que passa pela famosa Lista de Furnas, que a mídia tentou desqualificar, é conhecida e comprovada pelo advogado Dino Miraglia Filho, uma voz sem repercussão em Belo Horizonte.
Miraglia se ofereceu como assistente do Ministério Público na ação do mensalão tucano. Ele articula a esse processo a figura controvertida de Nilton Antônio Monteiro e a complexa história do assassinato de uma modelo que transitava com desenvoltura pelos caminhos abertos pela elite política e empresarial de Belo Horizonte.
Miraglia é uma acusador implacável e que não usa meias palavras quando trata do que chama de “crimes de corrupção praticados pelos ocupantes do governo de Minas desde 1987 e que perduram até hoje”. Ele não sonega nomes: Eduardo Azeredo, hoje deputado, ex-governador de Minas, e Dimas Toledo, ex-presidente de Furnas, ambos envolvidos na construção de caixa 2 na campanha de Aécio Neves.
“Diante da robustez das provas e após perícias que comprovaram serem autênticos os documentos apresentados por Monteiro, o grupo criminoso montou um riquíssimo esquema jurídico e midiático para desacreditá-lo perante a opinião pública”, argumenta.
Miraglia tem em seu poder “muitos originais” aguardando a intimação do STF para depositar no cofre da secretaria, especialmente o documento aqui reproduzido parcialmente. Os tucanos, na ausência de barba, devem botar o bico de molho.

A grande vitória política que está ao alcance do PT


O Partido dos Trabalhadores (PT) tem uma grande vitória política ao seu alcance no segundo turno das eleições municipais que ocorre neste domingo (28). E essa vitória não se resume à possibilidade de uma consagradora vitória de Fernando Haddad em São Paulo. A sua dimensão maior é de natureza política. E não é nada pequena.

Há cerca de quatro meses, lideranças da oposição ao governo federal (se é que ela tem hoje nomes que mereçam esse título) e a maioria dos colunistas políticos dos jornalões e grandes redes de comunicação apostavam que o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) destroçaria o PT nas eleições municipais. Numa curiosa coincidência, o processo no Supremo adequou-se ao calendário eleitoral, especialmente no primeiro turno. A pressão era intensa e permanente para que o julgamento fosse concluído dentro do calendário eleitoral.

A frustração dessa expectativa foi total. O PT foi o partido mais votado no país, venceu 626 prefeituras (12% a mais do que em 2008), somando mais de 17 milhões de votos. Além disso, aumentou em 24% o número de vereadores e vereadoras, que chegou a 5.164. E levou 22 candidatos para disputar o segundo turno. Mas esse êxito não se resume aos números. O saldo político é muito mais significativo. Essas foram as eleições realizadas sob o contexto do “maior julgamento da história do Brasil”, como repetiram em uníssono colunistas políticos e lideranças da oposição. Ironicamente, o julgamento das urnas talvez seja, de fato, um dos mais impactantes da história do país, fortalecendo o projeto do partido que comanda a coalizão que governa o país há cerca de dez anos e impondo uma derrota categórica ao principal projeto político adversário representado até aqui pelo PSDB, seu fiel escudeiro DEM e pequeno elenco.

E essa derrota, é importante destacar, tem um caráter programático. É a derrota de uma agenda para o Brasil e a vitória do programa que vem sendo implementado na última década com ampla aprovação popular. Não é casual, portanto, que a oposição já comece a flertar com integrantes da própria base de apoio do governo federal numa tentativa de cooptar novos aliados para seu projeto que faz água por todos os lados.

Esse conjunto de fatores indica que o principal vitorioso nessa eleição não é nenhuma liderança individual, mas sim um partido que conseguiu sobreviver a um terremoto político, reelegeu seu projeto em nível nacional duas vezes e agora, como se não bastasse tudo isso, renova suas lideranças com quadros dirigentes que aliam capacidade intelectual com qualidade política.

Independente do resultado das urnas neste domingo, nomes como Fernando Haddad, Márcio Pochmann e Elmano de Freitas já representam a cara de um novo PT, fortalecido pela tempestade pela qual passou, pelas experiências de governo e, principalmente, pela possibilidade de futuro.

Essa possibilidade de futuro é representada por um conjunto de políticas que enfrentam grande resistência por parte do conservadorismo brasileiro: Reforma Política, nova regulamentação para o setor de comunicação, colocar a agenda ambiental no centro do debate sobre o padrão de desenvolvimento que queremos, fazer avançar a reforma agrária, fazer a educação pública brasileira dar um salto de qualidade, recuperar a ideia do Orçamento Participativo para aprofundar a democracia e abrir mais o Estado à participação cidadã, acelerar a integração política, econômica e cultural sulamericana, entre outras questões.

A “raça” petista não só não foi destruída, como sonhavam algumas vetustas lideranças oposicionistas que despontaram para o anonimato, como sai agora fortalecida no final do ano que era apontado como o do “fim do mundo”.

Mas as vitórias quantitativas do PT dependem de algumas condições para se confirmarem como vitórias políticas qualitativas. Uma delas diz respeito à vida orgânica cotidiana do partido que deve ser um espaço de pensamento e organização social, com a participação regular dos melhores quadros pensantes do país.

Uma das razões dos sucessos eleitorais do PT, que a oposição político-midiática teima em não reconhecer (para seu azar) é o profundo enraizamento social que o partido atingiu no país; a famosa capilaridade que faz com que o PT seja a principal referência partidária brasileira. Esse é um capital político acumulado extraordinário que pode ser multiplicado se não for usado apenas como espaço eleitoral, mas, fundamentalmente, como um espaço de defesa da democracia e do interesse público, de discussão do Brasil e da construção de uma sociedade que supere o paradigma mercantilista que empobrece as relações humanas, destrói a natureza e privatiza a vida e o saber.

A militância petista tem todos os motivos do mundo para estar orgulhosa e esperançosa neste final de ano. Afinal de contas, o julgamento do voto popular subjugou o processo que pretendia colocar o partido e sua principal liderança, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de joelhos. Não conseguiram.

Este é, obviamente, um texto otimista que não está considerando os inúmeros problemas – organizativos e programáticos - que precisam ser enfrentados no PT, assim como nos demais partidos da esquerda brasileira. Mas esse otimismo, mais do que justificável, é a expressão da voz do povo brasileiro que sai das urnas mais uma vez. A nossa democracia tem muito o que avançar, os problemas sociais ainda são grandes, mas o aprendizado político desses últimos anos abre uma extraordinária possibilidade de futuro. Que o PT e seus aliados tenham a sabedoria de ouvir a voz que sai das urnas. É uma voz de apoio, de sustentação, mas é também uma voz que quer avançar mais, participar mais e viver uma vida com mais orgulho e ousadia.
(Marco Aurélio Weissheimer- Carta Maior)

sábado, 27 de outubro de 2012

TERROR!!!


Filme de terror B em cartaz no horário eleitoral.

Salve Lula!!!

Salve Lula, o maior presidente da história deste país, que nos livrou do complexo de viralatas, nos tirou da condição de Reino Unido ao Império Yankee e deu dignidade a mais de 30 milhões de brasileiros, libertando-os do mais vergonhoso jugo que um ser humano pode experimentar: o da miséria.

Encontrado mais um corpo que pode ser de guerrilheiro do Araguaia

Chega a 25 o número de restos mortais de supostos guerrilheiros que estão sob investigação do Grupo de Trabalho Araguaia (GTA). O mais recente foi encontrado pelo grupo em um antigo cemitério de São Geraldo do Araguaia, no Pará. Suspeita-se que este seja mais um caso de assassinato cometido durante a ditadura militar (1964-1985).
Esta foi a quinta expedição feita pelo GTA, que iniciou os trabalhos em junho. Desta vez, o trabalho ficou concentrado em Xambioá, no Tocantins, e São Geraldo do Araguaia, cidades separadas pelo Rio Araguaia. De acordo com o Ministério da Defesa, as localidades eram foco da guerrilha que então ocorria na região do Bico do Papagaio, atual estado do Tocantins.
A equipe de arqueologia desenvolveu um trabalho de prospecção em antigas bases militares de Xambioá e do Morro do Urutu, localizadas na Serra das Andorinhas, no Pará, onde, segundo fotografias, bibliografias e relatos, foram encontrados vestígios materiais que servirão de subsídios para saber como eram e funcionavam tais bases. Os trabalhos partem de relatos orais de pessoas que conheciam as matas da região, além de ex-soldados e parentes dos guerrilheiros.
Esta foi a última expedição do ano. Recentemente, uma nova sentença judicial determinou a prorrogação dos trabalhos até 2013. Entre os profissionais que compõem a equipe há historiadores, sociólogos e antropólogos, o que, segundo o Ministério da Defesa, possibilita um trabalho com base em muita pesquisa e metodologias. Eles fazem as escavações, mas a manipulação de todos os restos mortais é feita exclusivamente por peritos. Basicamente, é um trabalho de reconhecimento, para identificar e devolver os corpos às famílias.
Antes de o grupo ser instituído, as investigações eram feitas por parentes dos desparecidos e por outros órgãos. Em 2009, foi criado o GT Tocantins, integrado apenas pelo Ministério da Defesa. Posteriormente, o grupo passou a ser chamado GT Araguaia, incluindo em sua constituição o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos Presidência da República.
Ao todo, 25 restos mortais já foram encontrados desde a década de 1990 na região. Os despojos foram levados para capital federal e encaminhados à Universidade de Brasília (UnB) para exames antropométricos – nos quais são feitas diversas medidas corporais para efeito de comparação com dados anteriores à morte – e, posteriormente, análises periciais. Dois corpos já foram identificados: os de Maria Lúcia Petit e de Bergson Gurjão.
Nas cinco expedições feitas em 2012, o GTA exumou oito restos mortais. Todos encontrados no Pará e no Tocantins. O grupo ressalta a importância da colaboração da população nas investigações sobre a guerrilha do Araguaia, por meio de um serviço de denúncias, o Disque 100. As ligações podem ser feitas gratuitamente a partir de telefone fixo ou celular.
(Agência Brasil)

Segurança(privada)



Advogadas garantem: PMs “escoltavam” caminhada de Zenaldo, na Sacramenta (Foto extraída do blog Contraponto/via Perereca da Vizinha)

Depois não sabem porque a violência campeia nos quatro cantos do Pará.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Que tragédia é essa, que cai sobre todos nós?

O que o STF tem a ver com o #GenocídioGuaraniKaiowá? Vejam aqui -> http://bit.ly/Nxut5J, aqui -> http://bit.ly/RW2itR  e aqui -> http://bit.ly/P20Lp0

E para quem acha a causa indígena tem a devida proteção do STF, leia isso -> http://bit.ly/PpAEtA

E o que você cidadão tem a ver com isso? Eliane Brum explica -> http://glo.bo/Urt8iP

E, nesse diapasão, assinem a petição aqui -> http://bit.ly/RZPRjZ

Continua não entendendo nada, leia o que lideranças Guarani Kaiowá pensam sobre -> https://www.facebook.com/aty.guasu
O que o STF tem a ver com o #GenocídioGuaraniKaiowá? Vejam aqui ->
http://bitly/Nxut5j e http://bit.ly/RW2itR

MEC rastreia boateiro nº 1 contra Enem. É tucano

247 – Uma equipe de assessores do Ministério da Educação chegou ao internauta que é visto, neste momento, como o primeiro que jogou nas redes sociais o boato – sem nenhuma veracidade – de que o Enem 2012 estaria suspenso. Atende pelo nome de Éden Wiedmann e é dono de uma agência de publicidade que se diz especializada em mídias online. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o personagem se disse responsável pela campanha online do PSDB em São Paulo. O rastreamento foi feito em razão de ter sido detectado um aumento anormal de consultas ao sítio do Ministério da Educação na internet, provocado pela preocupação de estudantes com o anunciado cancelamento da prova. O ministro Aloizio Mercadante encaminhou, no início da noite de ontem (25), o relatório de rastreamento para a Polícia Federal, que prossegue com investigações.
Wiedmann vai sendo visto como "quem potencializou, de forma criminosa e com o objetivo claro de gerar insegurança nos estudantes" o boato de cancelamento do Enem, de acordo com fonte do Ministério. Wiedmann postou notícias de 2009 dos portais Terra e O Globo sobre a suspensão, naquele ano, das provas, e aproveitou para atacar, em texto, o candidato a prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do PT.
A decisão de encaminhar o relatório de acompanhamento das redes sociais e solicitar uma investigação da Polícia Federal partiu do ministro Mercadante com o objetivo preservar a segurança do exame. Wiedmann, que se denomina responsável pela mídia social do PSDB, por volta de 21 horas de ontem, em entrevista ao O Estado de S. Paulo, assumiu a autoria do boato e ainda ironizou a informação de que o MEC teria acionado a PF para providências.
Em seu blog na revista Veja, o jornalista Reinaldo Azevedo, notório opositor de Haddad, sugeriu que a própria campanha do PT teria plantado a informação falsa, com o objetivo de se beneficiar do desmentido. Os fatos o estão desmentindo.

O avesso do avesso do avesso do avesso

O Repórter da Ditadura(70), como bom filhote da dita cuja, vomita hoje toda sua retórica golpista na tentativa de contra contragolpear o desmascaramento da manobra sórdida(mais uma) que urdiu, à sorrelfa, para influir na vontade do eleitor e em benfício do candidato tucano. Não abriu mão nem dos termos próprios ao PIG e tascou um "aloprados" para caracterizar o vareio de bola que a jornalista Franssinete Florenzano lhes aplicou, demonstrando que jornalismo é fruto de inquietação e busca frenética da verdade, jamais devendo confundir-se com 'libelismo', aquela atividade que transbordou dos estertores da Revolução francesa para Grub Street, em Londres, onde transitavam livremente escrevinhadores, cuja atividade era alugar seus talentos a quem estivesse com o propósito de destruir a reputação de desafetos. Quem estiver interessado em ir além nesse tema da semelhança entre a origem do libelo e o PIG, leia o livro de Robert Darnton- "O Diabo na Água Benta. Ou A Arte da Calúnia e da Difamação- De Luís XIV a Napoleão" (Companhia das Letras).
De qualquer modo, ficou claro que o mais vetusto libelo do golpe de 64 sentiu a porrada que levou, não pelo vazamento do resultado da dita pesquisa, repita-se, que encomendou mas não gostou do resultado. Sua maior preocupação é pelo fato da reação da população belenense, que festejou a divulgação e respirou aliviada com a possibilidade de se ver livre definitivamente do cleptoalcaide D. Costa, derrotando seu candidato à sucessão e abortando o anúncio feito por Simão Lorota, de que paralisará as avenidas Júlio Cézar e Pedro Álvares Cabral, inserindo-as no dantesco inferno já experimentado com a precipitada obra da Almirante Barroso. Por sinal, não se pode deixar de fazer referência ao audacioso crime eleitoral que esse anúncio significou, que o TRE ignorou e, infelizmente, ficou por isso mesmo, entrando mais esse delito no já vasto currículo de Simão.
   

Participação de São Paulo no valor da produção agrícola em queda

Embora o estado de São Paulo continue sendo o que mais contribui com o total do valor da produção agrícola brasileira, sua participação em 2011 caiu de 18,3% para 17,7%. A redução deve-se, principalmente, ao fato de outras unidades da Federação terem aumentado sua participação no valor de produção, como Minas Gerais (12,7%), que passou do quarto lugar para o segundo, e Mato Grosso (11%), passando do quinto para o quarto lugar.
A constatação é da Pesquisa Agrícola Municipal de 2011 (PAM 2011), Culturas Temporárias e Permanentes, divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o levantamento de 64 culturas nos 5.565 municípios do país.
A pesquisa indica que o estado de São Paulo é o maior produtor nacional de importantes culturas com elevado valor de produção. É o caso da cana-de-açúcar, com 58,2%; e da laranja, com 77,2%.
No entanto, em Minas Gerais, a valorização de produtos como o café, o milho e o feijão, aliada à expansão da cana-de-açúcar e do algodão herbáceo, aumentou o valor total da produção naquele estado, que ficou em R$ 24,8 bilhões, só ficando abaixo de São Paulo, cujo valor da produção foi R$ 34,6 bilhões.
No estado de Mato Grosso, o aumento do valor total da produção ocorreu com o crescimento da produção e da valorização da soja, do milho e do algodão herbáceo. O estado arrecadou R$ 21,5 bilhões.
Com a recuperação dos preços de algumas culturas, sete municípios ultrapassaram R$ 1 bilhão de valor da produção. De acordo com o IBGE, apenas quatro municípios apresentaram variação negativa, panorama bem diferente do ano anterior, quando os preços da soja e do milho não estavam satisfatórios.
Sorriso, em Mato Grosso, voltou a ser o município com maior valor de produção, onde foram gerados R$ 1,9 bilhão, o que representa um crescimento de 105,4% em relação ao ano anterior. Além disso, Sorriso é responsável por 8,8% do valor de produção do estado de Mato Grosso.
O município se destaca como a maior produtor de soja e o segundo maior produtor de milho do país, já que foi ultrapassado por Jataí, em Goiás. Já o município de São Desidério, na Bahia, é o segundo maior em valor da produção, sendo responsável por 13,4% do valor total registrado no estado. O município é, ainda, o maior produtor de algodão herbáceo do Brasil, sendo responsável por 14% da produção nacional e por 45,1% da produção baiana.
Em Pernambuco, o município de Petrolina foi responsável por 18% do valor da produção estadual, mesmo com uma redução de 17,1% em relação a 2010, devido à menor produção de banana e aos menores preços alcançados pela uva e pela manga, principais produtos do município.
Os dados da pesquisa do IBGE indicam que, em Goiás, os municípios de Cristalina e Jataí foram os maiores produtores agrícolas, respondendo respectivamente por 8,1% e 7,9%, do valor da produção goiana, que foi R$ 13,4 bilhões. Esses municípios são importantes centros produtores de soja, milho e feijão, produtos que apresentaram boa valorização em 2011.
(Agência Brasil)

Conversa pra camarão nadar de costas

Hoje a "Imundície Liberal" resolveu declarar publicamente que a pesquisa, vazada para o blog da jornalista Franssinete Florenzano é falsa. Alega, a esfarrapada desculpa, que não houve tempo de fechá-la após os dois dias de coleta de dados.
Hum hum, pois sim. Então por que semana passada, quando o "Amazônia" divulgou uma semelhante, só que favorável ao Zenaldudu, com os mesmos prazos da agora omitida ao leitor? Claro que qualquer semelhança não é mera coincidência, mas típico crime eleitoral de quem sempre se pretendeu acima da lei, tanto que foi sustentáculo midiático e porta voz de uma ditadura militar, ora pois, pois!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Lista dos Famosos que Tem Fazendas Invadidas em Terras dos Guarani e Kaiowá


Ratinho tem fazendas na Regiao do Cone Sul, em terra indígena. Ele é empresário em telecomunicação no Parana, tem fabrica de cerveja e café, alem de ser o apresentador do SBT. Pedimos a sua colaboração na campanha de boicote, NÃO COMPRE CAFÉ, CERVEJA E OU QUALQUER OUTRO PRODUTO PRODUZIDO EM SUAS EMPRESAS, NÃO COMPRE OS PRODUTOS QUE ELE ANUNCIA NO PROGRAMA E NÃO ASSISTA O PROGRAMA ATÉ QUE ELE ENTREGUE AS TERRAS AOS INDÍGENAS QUE FORAM EXPULSOS DE LÁ.







Hebe Camargo tem fazenda próximo (A FAZENDA DELA ESTÁ DENTRO DE OUTRA TERRA INDÍGENA EM FASE DE ESTUDOS) as aldeias que foram atacadas. ATÉ O MOMENTO NÃO CONSEGUIMOS LEVANTAR INFORMAÇÕES DE EMPRESAS EM NOME DE HEBE CAMARGO, MAS TAMBEM PODEMOS BOICOTAR SEUS PATROCINADORES, NAO COMPRANDO OS PRODUTOS QUE ELA ANUNCIAVA NO PROGRAMA ATÉ QUE A FAMÍLIA DEVOLVA AS TERRAS AOS INDÍGENAS.







Regina Duarte lidera o setor pecuarista contra os povos indígenas, participa de comícios contra as demarcações e contra os povos indígenas em todo Brasil. No MS ela é a “Garota Propaganda” em campanhas contra indígenas. ELA É PRODUTORA DE TEATRO, E VENDE BOI NO MERCADO. BOICOTE AS PEÇAS TEATRAIS QUE ELA ESTIVER ENVOLVIDA, BOICOTE OS PATROCINADORES, NAO COMPRE PRODUTOS DOS PATROCINADORES DAS PEÇAS DE TEATRO DELA. NÃO ASSISTA NOVELA QUE ELA TRABALHA E NAO COMPRE PRODUTOS DOS PATROCINADORES DESTAS NOVELAS, ATÉ QUE ELA DEVOLVA AS TERRAS AOS INDÍGENAS.







Se voce conhece mais algum artista que tem fazenda em Terra Indígena, denuncie aqui como comentário, nós colocamos a foto aqui nesta lista.

Obs: em breve o nome de políticos com fazendas em Terra Indígena, mande sua denuncia!



O COMITÊ INTERNACIONAL DE SOLIDARIEDADE AO POVO GUARANI E KAIOWÁ está fazendo uma CAMPANHA DE ARRECADAÇÃO de alimentos e contribuição em dinheiro para a população guarani kaiowá que estão em acampamentos e sitiados por pistoleiros (milicias) contratados pelos fazendeiros.

Quem quizer mais informações, entrem em contato com o comitê pelo e-mailsolidariedadeguaranikaiowa@gmail.com que eles passam os pontos de arrecadação e contas bancárias.



Neste blog vocês poderão encontrar varias informações sobre a situação do Povo Guarani Kaiowá no Brasil. Em breve disponibilizaremos fotografias e mais videos, assim como lista completa dos famosos com fazendas em terras indígenas.


Do Uniao Campo Cidade e Floresta/via SENTA A PUA

VERBA PUBLICITÁRIA E SADOMASOQUISMO


Os jornalecos e almanaques reacionários de oposição, tipo Veja, vez por outra têm um de seus capangas acusando jornalistas de "chapa-branca" na tentativa de encurralar qualquer visão séria e democrática sobre o Partido dos Trabalhadores e os governos do PT. Por trás destas críticas reside um viés ideológico como porta-voz da direita no Brasil, bem como um certo mal estar pela perda da sustentação financeira com o dinheiro oficial.
A partir do governo Lula, praticou-se uma distribuição mais justa em termos regionais na descentralização dos receptores do dinheiro da publicidade oficial. Nosso governo incorporou no mailing dos meios de comunicação do Estado brasileiro desde redes regionais até o sistema de rádios comunitárias e jornais espalhados por diversas regiões do Brasil. Este gesto atraiu o descontentamento dos Civitas da vida, que querem monopolizar e concentrar os meios e suas receitas. Apesar da mudança, ainda é profundamente concentrada a distribuição das verbas oficiais de comunicação.
Observa-se que dos R$ 161 milhões repassados à emissoras de rádios, TV, jornais, revistas e sites, desde o início do governo Dilma, R$ 50 milhões foram destinados apenas para a TV Globo, quase um terço de toda a verba – ao todo,  o Sistema Globo de Comunicações recebeu R$ 55 milhões.  Já a "imparcial" revista Veja, por sua vez, recebeu R$ 1,3 milhão; e o os tentáculos on-line da Editora Abril também receberam mais R$ 353 mil. Enquanto isso, a revista "parcial" Carta Capital recebeu, no mesmo período, R$ 119 mil.
Em outros termos, pagamos uma mídia para nos atacar, nos destruir e se organizar em quadrilhas, como no caso recente da dobradinha Veja/Cachoeira.
Isto não é justo. Não é correto. Precisamos rever a distribuição de verbas publicitárias, que hoje se constituem num verdadeiro acinte à democracia. Não se trata apenas de regular os meios de comunicação, devemos promover uma justa redistribuição das verbas publicitárias do Governo.
Por fim, é bom que se note que aqui não foram incluídos os repasses das verbas publicitárias das empresas estatais de economia mista, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Correios, Grupo Eletrobrás, Petrobrás, etc.
Ora, parece que tomamos gosto por rituais de sadomasoquismo midiático ou praticamos a gentileza dos submissos.
Deputado federal (PT-PE) e vice-líder da Bancada do partido na Câmara- publicado no site Brasil247.

Zé Carlos mente em nome da aliança que fez!

O blog do Zé Carlos faz das tripas coração pra encobrir a bandalheira da "Imundície Liberal", que ocultou sim a pesquisa que deveria divulgar ontem. E não o fez porque o resultado não favorecia o seu candidato, de resto candidato também do Zé.
É legítimo que Zé Carlos apoie quem bem entende, agora não pode é dizer que a pesquisa foi divulgada açodadamente ou por psolistas que teriam surrupiado algo que não estava concluido, para confundir o eleitorado. Aí já é demais. Não leu nem o fac símile do registro da dita pesquisa, que deu entrada no TRE no dia 19 último, com data para publicação de ontem.
Além disso, quem divulgou os dados foi a jornalista Franssinete Florenzano, que nem psolista é. Portanto, nesse caso, Zé Carlos desempenhou um papel desastrado, servindo aos interesses escusos da "Imundície Liberal" e do candidato do clepto alcaide D. Costa. Quanto aos 12%. Acorda, Zé. Tá na hora de votar! 

 Além de todas as mentiras já contadas, hoje o próprio programa do candidato tucano mostrou que ele é, de fato, o candidato do cleptoalcaide D. Costa. É que apareceram em seu programa televisivo alguns vereadores da base do Dudu reeleitos, dizendo-se estar com Zenaldudu. São os que votaram para alterar o PlanoDiretor de Belém e destruir nosso centro histórico, bem como encher a nova orla de Belém de "espigões", expulsando comuunidades que ali já habitavam há décadas.

A esbórnia em festa. Aécio 'Canabrava' está em Belém

Atenção bares, biroscas tascas e cabarets. Está na cidade, dizem pra dar uma força pra Zenaldudu, o cachacista praticante e juramentado Aécio Canabrava. Reajuste para servidores públicos que é bom necas, porém, gorjetas para garçons correm soltas depois que o dito cujo secou a "mamadeira". Égua!!!

'Imundície Liberal" esconde pesquisa em que Zenaldudu está em desvantagem




Pesquisa do Instituto Vox Populi, feita entre os dias 23 e 24 de outubroe registrada no TSE sob o nº 00339/2012, encomendada por Delta Publicidade S. A. (jornal O Liberal), tinha data de divulgação marcada oficialmente, no Sistema de Registro de Pesquisas da Justiça Eleitoral, para ontem, mas nem tchuns, e o silêncio continua na edição de hoje. Entretanto, alguém abriu o bico e revelou que o resultado aponta 52% para Edmilson Rodrigues (PSOL) e 48% para Zenaldo Coutinho (PSDB).
Blog Franssinete Florenzano)