Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Pode até não ser ele, mas tem que ter esse perfil de petista histórico


Apesar das tendências internas do PT já não produzirem mais textos(chamados de "documentos") com que orientavam seus militantes para o debate, pelo menos não na quantidade de outrora, quando as discussões internas pulsavam, percebe-se que há um consenso partidário local a respeito da necessidade de se ter candidato próprio à sucessão de Helder Barbalho.

Porém, se há esse consenso, paira igualmente sobre nossas cabeças essa total falta de debate a respeito de qual será o perfil dessa candidatura.

Sabe-se que a atual direção regional do partido possui vínculos estreitíssimos com o atual governador, o que pode levar à ligação do desconfiômetro interno a respeito da avaliação que fazem esses dirigentes do perfil que deve ter a candidatura, bem como o peso político do indicado.

O atual presidente da Sudam, por exemplo, o ex senador Paulo Rocha, surge muito bem citado em pesquisas encomendadas por outros partidos, o que poderia levar o PT a tentar construir uma posição consensual no debate do assunto, não como 'prato feito' do nome, mas, na construção do perfil da candidatura petista, até em homenagem à trajetória de Paulo.

Paulo certamente é credenciado a defender o PT , sem amarras, liderado nacionalmente por Lula, em defesa das políticas sociais ora vigentes, assim como a necessidade de se manter essa linha política, que certamente terá divergências profundas com as outras candidaturas até aqui anunciadas, o que só reforça a necessidade dessa candidatura ter a cara do PT.

Por isso o debate interno segue necessário, urgente e fundamental para balizar a militância a posicionar-se, tanto interna quanto externamente, por sinal; a fim de que se consolide uma candidatura independente de eventuais conchavos, evitando que se comporte como linha auxiliar de outra candidatura de orientação neoliberal, enfim, tudo que não queremos é um laranja frustrando os sonhos da militância.

Caso contrário, seguiremos nessa linha 'rabo de cavalo', em que crescemos para baixo, no rumo do buraco da história, enquanto o coronelismo derrama migalhas de sua farta mesa para alguns de nós chamarmos isto de "aliança". Não dá!

2 comentários:

Anônimo disse...

Até onde sei há um consenso dentro da principais tendências petistas de que o deputado Dirceu Ten Caten será o candidato a um cargo majoritário pelo partido podendo ser para o Senado ou possivelmente para voce-governador na aliança política com o MDB.

Na Ilharga disse...

Bom, não estava sabendo disso, mas acho estranho porque personaliza a disputa, isto é, há um candidato. Ao governo, caso outros não queiram; ao Senado, idem ou a vice, preferencialmente de alguma chapa onde mais uma vez abriremos mão do nosso protagonismo.
Nada contra o nome do deputado, porém, nessas circunstâncias continuaremos reféns da conjuntura conveniente a outros partidos e seguiremos no rumo da figuração, após assumirmos o papel de coadjuvantes. Vale dizer: perdemos nossa importância nessa fita.