Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 18 de março de 2024

Putin vence as eleições na Rússia e vai exercer um 5º mandato


Com pouco mais de 70% dos votos apurados, Vladimir Putin já contava com 87% dos votos na eleição russa que lhe dará um quinto mandato consecutivo.

Segundo observadores internacionais de Angola e Chade, que acompanharam as eleições russas de ontem, o pleito decorreu na mais absoluta normalidade e foi marcado pela transparência.

Obviamente, essa é uma postura que desagrada os chefões do imperialismo ocidental, bem como da mídia que reza pela cartilha do tio Sam, mas, a esses, os observadores dão o recado que nada viram que levasse a dúvidas sobre o processo. 

O sofista fascista


A retórica da extrema direita sempre é usada para preservar privilégios e a impunidade das elites brasileiras.

Nesse sentido, é emblemática a cantilena do ex chefe da Casa Civil de Boçalnaro, Ciro Nogueira, incriminando o general Freire Gomes e omitindo o papel do Bozo na intentona de 8/1/2023.

Acusa Ciro, "Está absolutamente provado que há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao denunciar ao país o 'golpe' ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido".

O porquê de não ter ocorrido Ciro omite da forma mais velhaca como sói aos falsários, justamente a ação do general Freire Gomes, que ameaçou de prisão o vil golpista que pretendia manter-se agarrado nas tetas do poder.

Mas essa retórica diversionista e fiel aos desígnios da impunidade não ocorrem apenas em fatos isolados, mas, no dia a dia da lenga lenga conservadora da mídia corporativa, que tenta vender como boi o bife estragado da Lava Jato como algo saudável como o combate à corrupção, quando até o reino mineral sabe que aquele ardil nunca pensou no combate à corrupção, e sim na ruptura democrática que conspurcasse a vontade soberana do povo como ocorreu, com consequências devastadoras à economia e à sociedade brasileira.

Ainda não é hora de dar refresco a Campos Neto


Nesse
momento, em que o governo mostra grande preocupação com a queda de popularidade do presidente Lula nas pesquisas, seria bom que o foco da recuperação passasse antes por ações concretas de governo, do que por iniciativas marqueteiras.

Por exemplo, na próxima quarta feira o Copom deverá decidir  a nova taxa Selic que vai regular os juros do mercado, no entanto, setores petistas e de dentro do próprio governo deixaram de lado o tema, parece que satisfeitos com o ritmo da queda, orientado por Campos Neto.

Ora, se nesse momento tudo que o governo precisa é da expansão do crédito a fim de fazer a economia funcionar, por que não voltar a colocar o assunto no centro dos debates políticos, visando pressionar o Copom a realizar um corte mais substancial que os 0,5% que estão sendo anunciados e são insuficientes pra incentivar novos financiamentos?

domingo, 17 de março de 2024

Sucessor do Carlos Santos


Helder Barbalho é a pior tragédia administrativa que se abateu sobre o governo do Pará, desde o flagelo Carlos Santos.

À margem da degenerada propaganda veiculada por sua mídia familiar, nossos principais indicadores socioeconômicos são vergonhosos quando atestados por orgãos oficiais.

O Pará é detentor do pior IDEB do país; possui o maior contingente de escolas sucateadas em funcionamento; possuímos uma das três piores renda per capita do país; somos o estado que mais desempregou na Região Norte, durante o mês de janeiro último, segundo o Caged; temos uma das cinco maiores clientelas do Bolsa Família no país, embora sejamos o décimo primeiro PIB estadual.

Desgraçadamente, o governador optou por seguir o modelo ação social e, sob patrocínio da empresa Vale, danou-se a construir espaços onde se ensina aquilo que qualquer centro comunitário poderia assumir e transforma isso em 'maior programa do país'; enquanto nossas cadeias produtivas lutam para sobreviver sem qualquer política governamental que lhes permita abastecer o mercado interno, na perspectiva de manter a oferta aquecida e assim os preços acessíveis à população.

Resultado: o preço do açaí é extorsivo, o do peixe indecente, de frutas regionais e insumos que fazem da nossa culinária atrativo para o mundo proibitivo, tudo sem quaisquer perspectivas de sofrer uma intervenção competente de algum orgão como a Emater; para o governador, só conta a exportação de commodities como minério de ferro e soja, além do gado que muito lhe interessa, enfim, o agronegócio lhe basta, mesmo que isso acelere nossa desigualdade social, já uma das maiores do país. Triste!

sábado, 16 de março de 2024

Artigo 142: Ives Gandra desconstrói álibi de Bolsonaro e aliados para tentativa de golpe


Citado pelo ex-comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, como autor da interpretação do Artigo 142 da Constituição que deu álibi para Jair Bolsonaro (PL) arquitetar um golpe de Estado, o jurista Ives Gandra Martins desconstruiu a tese usada para pressionar militares da cúpula das Forças Armadas.

Na oitiva, Freire Gomes afirmou que nas reuniões que teve com o ex-presidente "eram expostas as interpretações do jurista Ives Gandra Martins de utilização das Forças Armadas como Poder Moderador, com base no art. 142 da Constituição Federal".

Ao expor nessas reuniões que "não havia possibilidade de utilização do referido art. 142 da CF para emprego das Forças Armadas", Freire Gomes diz que "passou a receber ataques à sua honra e à de sua família".

Gandra também foi citado no diálogo do coronel reformado Laercio Vergílio com Ailton Barros, capitão expulso do Exército.

Ao esclarecer a troca de mensagens à PF, o coronel "esclarece que a chamada operação especial seria uma fase posterior e que tudo deveria ser realizado dentro da lei e da ordem embasado juridicamente com base na Constituição Federal, principalmente com os argumentos apresentados pelo jurista Ives Gandra Martins".

Em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada na edição deste sábado (16) Gandra Martins disse que a interpretação usada por Bolsonaro e aliados é de 1997 e que não prega qualquer "ruptura institucional".

"Minha interpretação é que, se um dia houver um conflito entre Poderes e um Poder pedir às Forças Armadas, nesse caso poderia, para aquele ponto concreto, específico, exclusivo, jamais para desconstituir Poderes, decidir. E eu dizia que era hipótese que nunca aconteceria", explicou o jurista, que atuou como professor emérito da Escola de Comando do Estado-Maior do Exército por mais de 30 anos.

"A minha interpretação está claríssima, onde eu sempre disse que não poderia desconstituir Poderes. Claramente jamais numa Constituição democrática se admitiria a ruptura institucional", emendou, colocando um ponto final no álibi bolsonarista para o golpe.

Ruptura institucional

Em seu depoimento, o ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos Almeida Baptista Junior, disse à PF que havia alertado Bolsonaro de que não houve fraude nas eleições, segundo relatório feito pelos próprios militares.

Em seguida, o ex-comandante da Aeronáutica disse ainda que deixou claro ao ex-presidente que não apoiaria, em qualquer hipótese, uma "ruptura institucional", termo usado pelos golpistas baseado na interpretação torta de Gandra Martins.

Em outra reunião dos comandantes das Forças com o então Presidente da República, o depoente deixou evidente a Jair Bolsonaro que não haveria qualquer hipótese do então presidente permanecer no poder após o término do seu mandato. Que deixou claro ao então presidente Jair Bolsonaro que não aceitaria qualquer tentativa de ruptura institucional para mantê-lo no poder", afirmou.

A declaração foi confirmada por Freire Gomes em oitiva à PF dias após o depoimento do colega da FAB.

"Que confirma que o conteúdo da minuta de decreto apresentada foi exposto ao declarante nas referidas reuniões. Que ressalta que deixou evidenciado a Bolsonaro e ao ministro da Defesa [general Paulo Sérgio Nogueira] que o Exército não aceitaria qualquer ato de ruptura institucional", disse o general.

À PF, Baptista Júnior também relatou a reação de Bolsonaro diante da posição dos dois comandantes, contrários ao golpe. "O ex-presidente ficava assustado", disse.

(Revista Forum)


sexta-feira, 15 de março de 2024

Brasil gerou 180.395 postos de trabalho em janeiro, o dobro do mesmo mês em 2023


Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) relativos a janeiro foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista coletiva: o saldo de empregos do mês foi de 180.395 postos de trabalho, resultante de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos no período. O saldo positivo foi verificado em 25 das 27 unidades da federação.

O resultado do mês ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de criação líquida de 90.000 empregos, e representou o dobro do saldo positivo de 90.031 de janeiro de 2023.

Em janeiro, o estoque total recuperado para o CAGED foi de 45.697.670 postos de trabalho, ficando positivo em 4 dos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas com saldos positivos no mês.

O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 80.587 postos formais de trabalho (+0,4%), com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 47.352 postos no mês.

O segundo maior gerador de postos de trabalho foi a Indústria, com saldo de 67.029 postos formais de trabalho (+0,8%), seguido da Construção Civil, saldo de 49.091 (+1,8%) e a Agropecuária, que gerou 21.900 postos de trabalho (+1,2%). O Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com perda de 38.212 postos de trabalho (-0,4%).

Entre as unidades da federação, os maiores saldos ocorreram em São Paulo, com geração de 38.499 postos (+0,3%), com destaque para indústria (+25.249); Santa Catarina, que gerou 26.210 postos (+1,1%), principalmente na indústria (+14.257); e Rio Grande do Sul, com geração de 20.810 postos (+0,8%), principalmente na agropecuária (10.700) e indústria (6.834). Os menores saldos foram registrados no Maranhão, com perda de 831 postos, Pará (-111 postos) e no Acre (-33 postos).

Salários

O salário médio real de admissão foi de R$ 2.118,33 no mês, com um aumento de R$ 69,24 em comparação com o valor de dezembro de 2023 (R$ 2.049,09). Em comparação com janeiro de 2023, o ganho real foi de R$17,17 (0,82%).

(Agência PT)

Temer foi mais um bandido acobertado pela quadrilha da Lava Jato, antes do golpe de 2016


Bom, diante da revelação do youtuber Felipe Neto sobre uma reportagem do site El País, que os procuradores da Lava Jato receberam denúncias que poderiam levar Michel Temer à cadeia, duas semanas antes da votação do impeachment de Dilma Rousseff e nada fizeram, nenhuma novidade.

Nem o Merval Pereira, no escurinho do seu quarto, aposta um tostão na honestidade daquele bando de malfeitores, apenas encena convicção pois que assim mantém-se fiel ao mantra de sua emissora mafiosa, hay Lula yo soy contra.

Porém, quando aquela farsa seccionou velhacamente a investigação, como se a corrupção tivesse começado em 2003, mesmo diante da evidência que Cerveró, Paulo Roberto Costa, Renato Duque et caterva estavam roubando a empresa há quase vinte anos antes de 2003.

Ao concluírem que as denúncias contra Temer, que eles esconderam e tornaram-se cúmplices, não atendiam o interessse público aqueles procuradores envolvidos mostraram que não estavam preocupados em apurar ladroagem, apenas queriam atingir o PT e Lula antes das eleições de 2018; talvez isso até tenha incentivado aquele bando de malfeitores a forjar a criação de um fundo bilionário com o dinheiro recuperado na operação sob suas guardas, com finalidades políticas.

Em 2006, um funcionário da Caixa Econômica, à época à disposição da Casa Civil da presidência da República, que era chefiada por José Dirceu, foi protagonista de um vídeo onde recebia propina, todavia, o tal vídeo foi gravado quando o traquino servidor trabalhava na Loterj, governo Garotinho.

Mas, o PIG- Partido da Imprensa Golpista tudo fez para induzir a população brasileira a crer que o fato havia ocorrido na Casa Civil, e não anos antes, pois a campanha contra Zé Dirceu já estava na mídia por temor que fosse o sucessor de Lula, em 2010.

Mensalão, Lava Jato e outras falcatruas pseudo jurídicas fizeram parte desse quarto de século em que a mídia corporativa não faz outra coisa que não politicagem a fim de impedir que o Brasil torne-se uma das nações mais importantes do mundo, tudo porque quem tem levado o país a esse status são governos petistas. Triste!