Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 13 de julho de 2025

Tirando o bode da sala. E festejando!


Segundo o jornal dos Barbalhos, o preço do peixe caiu, nos dois meses anteriores a julho.

Todavia, isto não constitui alívio, pois o preço estava majorado em mais de 100%, somados os meses do 1º semestre, daí a queda ressaltada ser enganosa.

Na verdade, o preço caiu porque a procura nessa época cai, principalmente após a semana santa, daí a comercialização ocorrer nos moldes da lei da oferta e da procura.

E o governo do manjado decreto a respeito da comercialização do pescado durante a Semana Santa segue inerte, quedo e mudo, afinal, criadores de gado não gostam de peixe barato. Lamentável!

Mercado de São Braz deve expelir de seu espaço o povão


Segundo aquele vassalo e escriba da mídia barbálhica, o pet/prefeito de Belém deve decidir nesta semana o modelo de administração do mercado de São Braz.

Conversa pra ninar gado. Isto já está decidido desde que as tratativas entre Rominho e Helder avançaram para o nível famigliar de negócios(negociatas, na verdade).

Até o chapéu do Barata e os pombos que lá comem e cagam sabem que quem vai administrar aquele espaço, restaurado durante a gestão do prefeito Edmilson Rodrigues, será a Roma Incorporadora.

E a finalidade é operar aquilo que une os dois atores dessa patranha, Helder e Rômulo Maiorana Jr, ganância e ódio aos pobres, daí ficar nas mãos de um expert no assunto sacanear a vida do populacho.

Não se sabe quanto tempo durará a "eficiência" desse modelo de orientação neoliberal que espantará a freguesia; lá adiante permitindo a reentrada daqueles que lá trabalhavam há décadas, seguido do abandono do local, não sem antes culpar pelo descaso os velhos/novos ocupantes. Déja vu.

sábado, 12 de julho de 2025

O provável recuo do 'laranjão'


Apesar das importações brasileiras representarem 1% de tudo que o tio Sam compra, há alguns produtos cuja falta traria grandes prejuízos à economia estadunidense.

E isto quem afirma são diplomatas, ouvidos pela FSP, que mostram que a substituição do Brasil por outros compradores, imediatamente, encareceria esses produtos, assim como impactaria na inflação.

Celulose, peças da Embraer para aeronaves estadunidenses, o aço, o ferro-gusa são fundamentais em diversas indústrias representando, caso suas compras sejam suspensas por conta do seu encarecimento, a perda de 1/3 desses itens nas respectivas indústrias de lá.

Por isso, repita-se, como o 1/8 ainda está um pouco distante, pode ser que daqui a uns dez dias o bufão Trump faça um outro discurso atabalhoado revogando o tarifaço, alegando atender apelos do clã, em respeito ao povo brasileiro(risos) e que fique o alerta sobre a ira do 'laranjão', que lá adiante poderá arrepender-se e voltar a nos taxar.

Bruxas, bois e nacionalismo de ocasião


Como não conheço a íntegra do pronunciamento, corro o risco de cometer injustiça com o governador Helder Barbalho, quando posiciona-se contra o trumpaço de 50%.

Todavia, o resumo feito pelo próprio jornal do governador causa estranheza porque exalta o nacionalismo de S Exa, a defesa de nossa soberania, do povo brasileiro, todavia não diz um 'ai' contra os traidores do país que comemoraram a boçalidade trumpista.

Será esquecimento ou conveniência eleitoreira, visto que sua atual vice e provável candidata à sucessão é nitidamente de orientação direitista, tendo feito campanha presidencial, em 2022, para o opositor de Lula, o hoje tido e havido como articulador da intromissão indevida do presidente dos EUA em assuntos internos do Brasil?

Há, ainda, o efeito Tarcísio de Freitas, o malsinado governador do estado de São Paulo que todos sabem ser bolsonarista raiz e de quem o MDB daquele estado é muito próximo, tanto que o prefeito paulistano deve ao governador sua eleição, sendo que Helder foi o único governador da legenda que prestigiou o lançamento da candidatura de Ricardo Nunes. 

Enfim, as bruxas estão soltas e cruzando os céus em suas vassouras, contornando os bois da política, esses também já no espaço. Quem não quiser ver que não veja. Mas que estão no ar, bruxas e bois, estão.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Não há alternativa ao multilateralismo, por Luiz Inácio Lula da Silva


O ano de 2025 deveria ser um momento de celebração dedicado às oito décadas de existência da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas pode entrar para a história como o ano em que a ordem internacional construída a partir de 1945 desmoronou.

As rachaduras já estavam visíveis. Desde a invasão do Iraque e do Afeganistão, a intervenção na Líbia e a guerra na Ucrânia, alguns membros permanentes do Conselho de Segurança banalizaram o uso ilegal da força. A omissão frente ao genocídio em Gaza é a negação dos valores mais basilares da humanidade. A incapacidade de superar diferenças fomenta nova escalada da violência no Oriente Médio, cujo capítulo mais recente inclui o ataque ao Irã.

lei do mais forte também ameaça o sistema multilateral de comércio. Tarifaços desorganizam cadeias de valor e lançam a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação. A Organização Mundial do Comércio foi esvaziada e ninguém se recorda da Rodada de Desenvolvimento de Doha.

O colapso financeiro de 2008 evidenciou o fracasso da globalização neoliberal, mas o mundo permaneceu preso ao receituário da austeridade. A opção de socorrer super-ricos e grandes corporações às custas de cidadãos comuns e pequenos negócios aprofundou desigualdades. Nos últimos 10 anos, os US$ 33,9 trilhões acumulados pelo 1% mais rico do planeta são equivalentes a 22 vezes os recursos necessários para erradicar a pobreza no mundo.

O estrangulamento da capacidade de ação do Estado redundou no descrédito das instituições. A insatisfação tornou-se terreno fértil para as narrativas extremistas que ameaçam a democracia e fomentam o ódio como projeto político.

Muitos países cortaram programas de cooperação em vez de redobrar esforços para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Os recursos são insuficientes, seu custo é elevado, o acesso é burocrático e as condições impostas não respeitam as realidades locais.

Não se trata de fazer caridade, mas de corrigir disparidades que têm raízes em séculos de exploração, ingerência e violência contra povos da América Latina e do Caribe, da África e da Ásia. Em um mundo com um PIB combinado de mais de 100 trilhões de dólares, é inaceitável que mais de 700 milhões de pessoas continuem passando fome e vivam sem eletricidade e água.

Os países ricos são os maiores responsáveis históricos pelas emissões de carbono, mas serão os mais pobres quem mais sofrerão com a mudança do clima. O ano de 2024 foi o mais quente da história, mostrando que a realidade está se movendo mais rápido do que o Acordo de Paris. As obrigações vinculantes do Protocolo de Quioto foram substituídas por compromissos voluntários e as promessas de financiamento assumidas na COP15 de Copenhague, que prenunciavam cem bilhões de dólares anuais, nunca se concretizaram. O recente aumento de gastos militares anunciado pela OTAN torna essa possibilidade ainda mais remota.

Os ataques às instituições internacionais ignoram os benefícios concretos trazidos pelo sistema multilateral à vida das pessoas. Se hoje a varíola está erradicada, a camada de ozônio está preservada e os direitos dos trabalhadores ainda estão assegurados em boa parte do mundo, é graças ao esforço dessas instituições.

Em tempos de crescente polarização, expressões como “desglobalização” se tornaram corriqueiras. Mas é impossível “desplanetizar” nossa vida em comum. Não existem muros altos o bastante para manter ilhas de paz e prosperidade cercadas de violência e miséria.

O mundo de hoje é muito diferente do de 1945. Novas forças emergiram e novos desafios se impuseram. Se as organizações internacionais parecem ineficazes, é porque sua estrutura não reflete a atualidade. Ações unilaterais e excludentes são agravadas pelo vácuo de liderança coletiva. A solução para a crise do multilateralismo não é abandoná-lo, mas refundá-lo sobre bases mais justas e inclusivas.

É este entendimento que o Brasil – cuja vocação sempre será a de contribuir pela colaboração entre as nações – mostrou na presidência no G20, no ano passado, e segue mostrando nas presidências do BRICS e da COP30, neste ano: o de que é possível encontrar convergências mesmo em cenários adversos.

É urgente insistir na diplomacia e refundar as estruturas de um verdadeiro multilateralismo, capaz de atender aos clamores de uma humanidade que teme pelo seu futuro. Apenas assim deixaremos de assistir, passivos, ao aumento da desigualdade, à insensatez das guerras e à própria destruição de nosso planeta.

Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República do Brasil

Artigo do presidente publicado em 10 de julho de 2025 nos jornais Le Monde (França), El País (Espanha), The Guardian (Reino Unido) , Der Spiegel (Alemanha), Corriere della Sera (Itália), Yomiuri Shimbun (Japão), China Daily (China), Clarín (Argentina) e La Jornada (México).

Ele não acerta uma...


Com uma agilidade de causar inveja a Rubens Barrichelo, eis que o pet/prefeito de Belém anuncia, já a partir deste final de semana, o aumento da frota de ônibus que serve o distrito do Mosqueiro.

Depois do transtorno experimentado pelos usuários nos dois finais de semanas anteriores, quando as breves férias escolares foram praticamente cumpridas em sua primeira etapa, eis que o Normando papachibé resolveu agir.

É mais uma bola fora chutada pelo 'lulu' do Helder, que vê mais um segmento da população belenense abespinhar-se contra sua inoperância, incapacidade e total falta da visão administrativa que os problemas da cidade cobram de seu alcaide.

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Queda no preço dos alimentos desacelera IPCA em junho

Contrariando mais uma vez expectativas do mercado financeiro, o governo Lula vem consolidando um ambiente macroeconômico cada vez mais favorável à queda da inflação no Brasil. Nesta quinta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,24% em junho, ante 0,26% no mês anterior.  Trata-se da quarta redução consecutiva. No ano, a inflação acumulada é de 2,99% e, nos últimos 12 meses, de 5,35%.

A desaceleração foi puxada principalmente pelo grupo Alimentação e bebidas, que registrou a primeira deflação desde agosto de 2024 com uma queda de 0,18% no mês. “O grupo foi influenciado pela alimentação no domicílio, que saiu de 0,02% em maio para -0,43% em junho, com quedas no ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22)”, destaca o IBGE, em comunicado.

“Essa variação negativa deve se repetir em julho”, avalia o economista Luis Otávio Leal, da G5 Partners”, em declaração à jornalista Míriam Leitão. “A tendência é voltar para o campo positivo em agosto, a intensidade vai depender das questões climáticas”, pondera.

Segundo o IBGE, a alimentação fora do domicílio também desacelerou, com um recuo para 0,46% em junho, ante 0,58% de maio. O subitem lanche oscilou de 0,51% em maio para 0,58% em junho, e a refeição, despencou de 0,64% em maio para 0,41% em junho.

O IBGE aponta que a redução no grupo Alimentação e bebidas se se deve ao índice de difusão do mês de junho, os chamados subitens, que caíram de 60% em maio para 54% em junho. Entre os alimentícios, o índice caiu de 60% para 46% e entre os não alimentícios, manteve-se a taxa de 60%. “Foi o menor índice de difusão desde julho de 2024 (47%), quando o grupo Alimentação também apresentou uma redução em sua taxa (-1,00%)”, destaca o gerente do IPCA, Fernando Gonçalves.

“Se tirássemos os alimentos do cálculo do IPCA, a inflação do mês seria de 0,36%. E se tirássemos a energia elétrica, ficaria em 0,13%”, explica. De fato a pressão inflacionária de junho se explica pela alta da energia elétrica residencial, que registrou uma alta de 2,96%, em função da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1.

“O grupo dos Transportes também teve contribuição positiva relevante no mês (0,05 p.p), aumentando 0,27% após recuo de 0,37% em maio. Mesmo com a queda dos combustíveis (-0,42%), as variações no transporte por aplicativo (13,77%) e no conserto de automóvel (1,03%) impulsionaram a alta”, aponta o IBGE, em comunicado.

(IBGE/ Agência PT)