Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 8 de julho de 2025

O 'Rainhas...', o Pavulagem e o jornalixo


Há muito tempo, tive conhecimento que um graúdo de uma das empresas que patrocinava o concurso 'Rainha das Rainhas do Carnaval', promovido pelo Grupo Liberal, encantou-se com uma das candidatas e a assediou violentamente.

Fiquei sabendo, ainda, que esse assédio extrapolou os dias em que o concurso era organizado e realizado, invadindo o calendário já avançado nos doze meses do ano, o que causou certa tensão familiar pois a jovem tinha apenas 18 anos de idade.

Já pensou se aparecesse alguém pra acusar a existência do tradicional concurso como responsável pela ação deletéria daquele galã de bosta, responsabilizando a TV Liberal como agente de cafajestes que usavam de suas posições econômicas para praticar assédio?

Pois bem, foi isso que o instagram daquela infeliz emissora fez ao acusar o arrastão do Pavulagem, muito festejado na cidade nessa época, como responsável por um filmete veiculado naquela rede social de pessoas praticando sexo oral na via pública, sendo que as imagens parece terem sido feitas muito depois do fim do arrastão do Pavulagem.

É... o jornalixo papachibé segue sem freios, pudor ou simancol 

Quem não faz sua parte apropria-se dos êxitos alheios


Segundo notícia publicada no jornal dos Barbalhos, mais de 36% da população paraense será beneficiada pela isenção do pagamento da conta de energia elétrica no Pará.

São mais de 3,5 milhões de pessoas inscritas no CadÚnico do governo federal que comprovam ter direito ao benefício, por renda e consumo, o que as fará ter mais uma economia no minguado orçamento disponível.

Claro que a matéria pretensamente jornalística festeja e usufrui do dado discretamente, ao divulgar um número significativo, todavia, trata-se de um dado que oculta as mazelas econômicas de um estado cujo governo opta por essa dependência.

Lembremos que o Pará é o quinto estado no número de famílias que dependem do recebimento do Bolsa Família, embora seja o 11º em densidade populacional, o que mostra uma certa inércia do governo estadual, refém dos desígnios da Vale e assemelhados, sem uma política agressiva de agregação de valor às nossas matérias primas, daí gerarmos riqueza extraída da nossa natureza em benefício de poucos.


segunda-feira, 7 de julho de 2025

Lula rebate ameaças de Trump de taxar países alinhados ao Brics


O presidente Lula concedeu coletiva à imprensa, nesta segunda-feira (7), no encerramento da Cúpula dos Brics, evento ocorrido no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Aos jornalistas, ele rebateu as ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar em 10% países que se alinharem ao bloco. Lula considerou irresponsável a conduta do magnata republicano.

“Sinceramente, eu nem acho que eu deveria comentar, porque eu não acho uma coisa muito responsável e séria o presidente da república de um país do tamanho dos Estados Unidos ficar ameaçando o mundo através da internet”, lamentou.

O petista disse ainda que a guerra tarifária de Trump não causa preocupação alguma aos líderes do bloco. “Na reunião do Brics, ninguém tocou nesse assunto, ou seja, como se não tivesse ninguém falado. Não demos nenhuma importância a isso”, rebateu.

País soberano

Lula foi categórico ao lembrar que os países do Brics são soberanos e podem adotar a lei da reciprocidade caso sejam lesados pela guerra tarifária de Trump. “Respeito é muito bom. A gente gosta de dar e gosta de receber. E é preciso que as pessoas leiam o significado da palavra soberania. Cada país é dono do seu nariz”, resumiu.

O presidente comentou também as declarações de Trump sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. O republicano saiu em defesa do capitão da extrema direita, apesar das inúmeras acusações que enfrenta na justiça.

“Esse país [o Brasil] tem leis. Esse país tem regra. Esse país tem um dono chamado povo brasileiro. Portanto, deem palpite na sua vida e não na nossa”, concluiu.

(Agência Brasil/ Agência PT)

domingo, 6 de julho de 2025

Não se troca amor velho por um novo



Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal, afirma que só Michele Bolsonaro têm chances de derrotar Lula, nas eleições do ano que vem.

Custa crer que um político experimentado como Valdemar dê uma declaração dessas, onde o candidato preferido das elites(o governador de SP) é rifado prematuramente.

Amor antigo não é, pois, como diz a ex esposa de Valdemar, o affaire entre ele e Michele, tempos atrás, não parece ter deixado tantas sequelas a ponto de despertar lembranças tão tórridas como em certos filmes.

Pode ser mera defesa de feudo, na medida em que o governador carioca, ora homiziado no estado de São Paulo, é do Republicanos, enquanto Michele é filiada ao PL, o que permitiria ao partido de Valdemar seguir como maior bancada parlamentar.

De qualquer modo, trata-se de uma afirmação com mais valor destrutivo à tentação tarcisista do que qualquer uma feita por oposicionista. Vamos ver se, depois dessa, ele pega sua viola, põe no saco e segue na disputa regional onde é, reconhecidamente, favorito.


sábado, 5 de julho de 2025

Com Minha Casa, Minha Vida, mercado imobiliário cresce 15% no primeiro tri de 2025


O governo federal prevê o financiamento, até 2026, de três milhões de imóveis pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), principal motor do mercado imobiliário e grande responsável pela expansão de projetos de habitação no setor da construção civil. Nos três primeiros meses de 2025, praticamente metade dos empreendimentos lançados e de venda de imóveis novos no país contaram com os incentivos do programa. Além de realizar o sonho da casa própria de milhões de brasileiros, o MCMV gera milhares de empregos.

O mercado imobiliário cresceu 15% no primeiro trimestre de 2025, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com 102.485 unidades residenciais vendidas. Os lançamentos totalizaram 84.924 unidades comercializadas, ambas com aumento de 15% em relação ao ano passado.

Em matéria publicada pelo site G1, a CBIC atestou que o MCMV foi o grande protagonista dos resultados porque respondeu por 53% dos lançamentos e 47% das vendas no período. Isto significa que praticamente metade dos empreendimentos lançados e de imóveis vendidos contaram com os incentivos do programa, que oferece juros de 4% a 8,16% ao ano. O custo do financiamento imobiliário tradicional está em torno de 12%.

A maior presença do MCMV, segundo a CBIC, ocorre justamente por conta das “condições de crédito mais acessíveis, com juros reais [ou seja, descontada a inflação] próximos de zero, e ao aumento da participação de estados e municípios com subsídios adicionais”, destacou o G1.

“Mesmo em um cenário de crédito caro, o brasileiro segue acreditando no investimento em moradia. A força do MCMV, aliada ao crescimento da renda e à estabilidade no emprego, sustenta esse desempenho positivo”, afirmou Renato Correia, presidente da CBIC, em entrevista ao G1.

Lula reafirma compromisso com o MCMV

Nesta sexta-feira (4), na cerimônia de anúncios de investimentos em refino e petroquímica no Rio de Janeiro, o presidente lamentou a suspensão do programa na gestão anterior e reafirmou o compromisso de três milhões de casas aos brasileiros até 2026.

“Voltamos a reconstruir o Minha Casa e Minha Vida, que ficou paralisado durante quatro anos, porque prometeram uma casa verde e amarela, que nunca saiu nem verde nem amarela, e a nossa não é nem vermelha, a nossa é de todas as cores. As pessoas que querem ter sua casa, elas vão sair, porque nós contratamos três milhões de casas”, afirmou o presidente Lula.

Desde fevereiro de 2023, logo que ele tomou posse e retomou o MCMV com todo vigor, é possível utilizar os juros mais atrativos do programa para adquirir casa ou apartamento usado, por contratos feitos com base em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que é a principal fonte do MCMV.

No ano de 2024 foi registrado o maior número de contratos para imóveis usados na história do programa. Do total de 583 mil unidades, 427,9 mil foram novas e 155,1 mil usadas, o que representa 27% do total de financiamentos e uma proporção recorde na modalidade.

Novas regras beneficiam a classe média

O governo editou novas regras em 2025 que beneficiam a aquisição de imóveis usados pelo do MCMV. Em maio o governo criou a faixa 4, com possibilidade de compra de usados para famílias com salários até R$ 12 mil e facilitou o acesso para a faixa 3 do programa.

A partir de 2025, o programa passou a ter quatro faixas de renda. A Faixa 1, com renda familiar bruta até R$ 2.850; a Faixa 2, com renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700; a Faixa 3, com renda entre R$ 4.700 e R$ 8.600 e a Faixa 4, entre R$ 8.600 e R$ 12.000.

São consideradas casas ou apartamentos novos os que têm o documento “habite-se” de até 180 dias. Os critérios para acesso ao financiamento de imóveis usados são os mesmos aplicados aos imóveis novos: Não possuir outro imóvel no município onde deseja comprar; não ter sido beneficiado anteriormente por programas habitacionais; comprovar renda dentro dos limites estabelecidos; e ter capacidade de pagamento.

Mercado animado

“Ao oferecer taxas mais baixas do que as praticadas pelo mercado, o programa habitacional se tornou uma importante alternativa em meio ao encarecimento do crédito. O mercado recebeu com ânimo as novidades no programa”, publicou o site G1 se referindo às novas regras que diminuíram o valor mínimo necessário para a entrada do imóvel para a faixa 3.

A Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) apontou que o mercado está “muito otimista” com as novas mudanças no programa, especialmente com a criação da faixa 4, para famílias com renda de até R$ 12 mil.

“Os juros a 10% para imóveis de até R$ 500 mil criaram boas perspectivas para o mercado, que está vendo a medida como muito importante”, disse Alfredo Freitas, presidente da AMBI, ao site G1, assinalando que o efeito multiplicador que representa a injeção de recursos na economia também deve gerar mais atratividade para os imóveis usados.

(Agência PT)

Quem labora contra as conquistas popularees é que divide o Brasil


A Rede Globo pode recuperar todo seu arsenal de canalhices que não superará a sordidez de 2014, quando tentou eleger o drogado e larápio Aécio Neves.

Agora, a musa da quartelada de 1964 entra de cabeça na campanha anti Lula e chama o fascistoide governador de São Paulo pra enfrentar Lula, nas eleições do ano que vem.

Muito militante da esquerda, principalmente os mais jovens, não têm a noção exata do que aconteceu há onze anos, daí o susto que acomete uma considerável parcela dessa militância.

Nada que assuste. Desde 1989, quando elegeu o também larápio e drogado Fernando Collor, que a Rede Globo e o PIG em geral não ganham eleições, foram apenas coadjuvantes em 1994 e 1998.

De 2002 pra cá, perderam todas e tiveram que recorrer ao que mais sabem, dar golpe, pra impedir a vitória de Lula, em 2018, e na eleição passada optaram pela neutralidade porque não queriam Boçalnaro.

Por isso, é hora de intensificar as campanhas de esclarecimento da população pelas redes sociais, mostrando a falta de compromisso com a verdade  dessa mídia venal, pra esclarecer quem são as máfias que financiam esse jornalixo sórdido, assim como mostrar quem são os quadrilheiros que pedem votos para os pobres e depois viram as costas para seus direitos. Pau neles! 

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Em defesa da rapinagem, do esvaziamento do debate climático e dando espaço ao negacionismo


Como era esperado, o governador Helder Barbalho tentou sair em defesa da rede hoteleira da sede da COP30, acusando o governo federal de interferir na iniciativa privada.

Retórica falaciosa, evidentemente. O Ministério da Justiça, invocando o Código de Defesa do Consumidor, questionou a rede hoteleira de Belém pelo porquê dos aumentos das diárias muito acima dos 50%, durante o evento climático.

Não só: a própria ONU protestou contra os preços abusivos de até oito vezes acima do que ora é praticado, inviabilizando a presença de dezenas de delegações de diversos países interessadas no debate, daí a intervenção do governo federal em defesa do consumidor.

Até aqui, o governador paraense tem recorrido a remendos que estão longe de atacar o problema criado pela ganância inescrupulosa de alguns empresários, ao dispor 500 leitos a preços entre US$100 e US$300 a diária de hotéis populares em Belém e Castanhal(70 km de distância de Belém).

Trata-se do atendimento a 1% dos 50 mil participantes esperados na conferência climática; na prática, é o governador inviabilizando a presença de intelectuais, professores, estudantes etc que já são partícipes da discussão sobre aquecimento global, ameaçados de participar vitimados pela ganância citada, reduzindo à participação de empresários e uma minoria reduzida pra pensar soluções que afetarão o planeta futuramente.

Para tudo continuar como está, como pretende o neoliberalismo corrosivo, no qual está inserida a orientação político/ideológica do governador, isto sem falar na sua vice atual e candidata à sucessora, uma negacionista de carteirinha.