Por que chorou Messias Boçalnaro, em solenidade militar realizada hoje pela manhã?
Segundo o colunista do UOL, Reinaldo Azevedo, o ainda presidente da República chora de medo do estado de direito voltar a funcionar e ele, Boçalnaro, ser mandado para o xadrez.
No entanto, a primeira impressão diante da postura inconsolável e inadequada para a ocasião, principalmente de um machão que não aceitava choro nem durante a pandemia, o choro é pura lamentação.
De alguém que lambuzou-se nas práticas mais torpes e escandalosas em que fazia do bem público objeto de usufruto seu e de familiares, agora, quando vê a 'Mamatocracia' escorrer para o esgoto, lamenta ver essa farra de quatro anos durar tão pouco.
Bem que ele tentou, na verdade, ainda tenta prolongar a dolce vita que se auto atribuiu com atitudes golpistas que ignorem o estado democrático de direito e prolonguem o dolce far niente desse malandro que cumpria jornada de trabalho de estagiário.
Não muito longe de onde Boçalnaro se derretia em lágrimas, Lula, eleito pelo povo brasileiro sucessor da praga que atormentou a vida de todos nos últimos quatro anos, reunia com um emissário do governo estadunidense para tratar do reatamento das relações diplomáticas entre os dois países, primeiro sinal do fim da breve era dos párias. Talvez aí resida o motivo do choro.
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