Se o presidente do Peru, Pedro Castillo, não obtiver apoio externo consistente para se manter no cargo, cai ainda esta semana.
Poder Legislativo, Judiciário, Ministério Público e até seu ministro das Relações Exteriores, que renunciou ao cargo depois que Castillo dissolveu o Congresso, tramam sua derrubada iminente.
Desde que assumiu o cargo, o presidente já enfrentou três processos de impeachment e derrotou todos, todavia, agora querem derrubá-lo ao arrepio da Constituição, pois até aqui só contam com 73 votos, sendo necessários 87.
Diante da dissolução do Congresso, aliás, uma prerrogativa que a Constituição peruana concede ao chefe do Poder Executivo, pode ser que Pedro Castillo una todos contra ele, daí a necessidade de respaldar sua decisão contra o fujimorismo.
Desgraçadamente, a direita segue nos quatro cantos da América do Sul fazendo do desrespeito da vontade soberana do povo sua bandeira pra perpetuar-se no poder, vide a perseguição infame movida contra Cristina Kirschner na Argentina, por isso é necessário o apoio externo a Castillo.
É a linguagem que essa súcia golpista entende, o uso da força contra a truculência fascista, a filha de Fujimori, Boçalnaro, o mafioso Maurício Macri, entre outros, não aceitam a democracia quando esta não atende seus interesses, logo, resta a saída venezuelana contra essa viralatice, que odeia ver um líder popular governar priorizando os interesses da população mais pobre.
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