Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

PT x MDB/Novo


A prefeitura de Juiz de Fora(MG) decretou a redução da jornada de trabalho de seus servidores para trinta(30) semanais, sem prejuízo de atendimento ao público.

Para isso, a prefeitura criou dois turnos de serviço abrindo-se a possibilidade de concursos públicos a fim de que haja pessoal suficiente para manter o nível de atendimento.

Na contramão dessa iniciativa exemplar, o partido Novo, ao qual é filiado o governador do estado de Minas Gerais, Romeu Zema, entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra ela.

Mesmo sendo prerrogativa legal das prefeituras disciplinar seus respectivos horários de funcionamento, por pura picuinha ideológica o desastrado governante tenta impedir uma iniciativa louvável, talvez temendo seu êxito e consequente exemplo benéfico a quando da discussão do regime 6x1.

Poucos dias após tomar posse o pet/prefeito de Belém, Igor Normando, tratou de expor seu lado 'Zema' no trato da questão, aumentando a jornada de trabalho para nove horas, levando-se em conta que o expediente em Belém começa às 8hs e agora vai até às 17hs, sem revezamento, direto.

Em tempo: a prefeita de Juiz de Fora é a professora Margarida Salomão(PT/MG), o que diz muito a respeito de visões administrativas adotadas, sendo claro que o PT está no campo oposto ao que pensa o MDB do Helder Barbalho e seu alcaidezinho de estimação, ambos vassalos do receituário neoliberal, onde a desvalorização do servidor é meta prioritária. 

A derrota que se anuncia


Quatro anos depois Lula derrotar Bolsonaro e três anos depois da tentativa deste voltar ao poder através de um golpe contra o estado democrático de direito, eis que a orfandade da máquina pública começa expor a fraqueza eleitoral da extrema direita.

Todos sabem que o fascismo sonha toda noite com a possibilidade de fazer maioria no Senado, assim criando condições de usar nossa chamada Câmara Alta a serviço do projeto autoritário de coagir, achacar e sitiar o Supremo Tribunal Federal com a ameaça de impeachment de seus ministros.

Todavia, aqui e acolá começam a surgir nomes capazes de frustrar politicamente esse plano macabro, já que os orfãos da máquina pública não demonstram fôlego político pra enfrentar uma disputa saudável abrindo-se a perspectiva de ver-se que a montanha do fascismo deve parir um rato eleitoral, incapaz de assustar o STF.

Veja o caso do Rio de Janeiro, por exemplo, reduto eleitoral longevo da boçalidade reaça. Lá o candidato favorito a ganhar o governo do estado é alguém que está no campo oposto a Bozo e, como liderança maior atualmente, tende a formar uma chapa majoritária capaz de vencer tanto o governo como ao menos uma das duas vagas para o Senado.

Ou seja, estamos diante de um dos três maiores redutos onde os patriotários depositam suas esperanças de retorno a comandar o Executivo, o Legislativo, a fim de esmagar o Judiciário, para governar o país através das leis de Malafaia com grandes chances de vitória da centro esquerda, isto sem termos ainda elementos para avaliar a relevância de Alckmin em São Paulo e Rodrigo Pacheco em Minas Gerais, algo que nos enche de esperança e certamente frustra o fascismo assanhado.

sábado, 5 de abril de 2025

Sob Tarcísio, mortes de jovens por PMs explodem e batem recorde em SP


A Polícia Militar de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, tem atuado como um verdadeiro esquadrão da morte no estado, realizando execuções sumárias de civis desarmados, sobretudo jovens. De 2022 a 2024, o número de vítimas entre 10 e 19 anos no estado mortas por policiais em serviço cresceu em 120%, o que significa que, sob o comando de Tarcísio de Freitas a PM de São Paulo matou mais que o dobro de crianças e adolescentes.

Os dados alarmantes estão no relatório “As câmeras corporais na Polícia Militar do Estado de São Paulo: mudanças na política e impacto nas mortes de adolescentes”, divulgado nesta quinta-feira (3) pelo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Mas a realidade assustadora do fascismo dentro da PM de São Paulo pode ser ainda pior. O relatório constatou uma falha no preenchimento dos boletins de ocorrência no campo idade. De 2017 a 2024, 134 registros não possuíam informação sobre a idade da vítima, o que corresponde a 23,3% do total de boletins de ocorrência.

Matança normalizada

“A PM de Tarcísio normalizou a matança. A letalidade policial disparou em São Paulo, e o número de crianças e adolescentes mortos em ações da corporação mais do que dobrou em comparação a 2022. E esse é o governador que a mídia tenta vender como ‘moderado'”, alertou o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) em postagem na rede X.

O caso mais recente ocorreu terça-feira (1º). Durante uma abordagem violenta da PM, um rapaz de 22 anos foi morto ao tentar defender a esposa, de 18 anos, grávida de oito meses. Um policial militar apontou a arma para sua cabeça e atirou.

O deputado federal Alencar Braga (PT-SP) também se manifestou e apontou que a fragilização do uso de câmeras corporais evidencia o perfil do governo de São Paulo.

“Basta. Sob a gestão de Tarcísio de Freitas, o número de crianças e adolescentes mortos pela PM de SP aumentou 120%. O enfraquecimento das câmeras corporais e operações letais mostram um governo que despreza a vida dos nossos jovens, especialmente os negros, ou seja, um desgoverno bolsonarista. Inaceitável!”, escreveu.

PM mira e atira mais em crianças negras

“Segundo o levantamento, 77 crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos morreram em intervenções policiais no estado em 2024, no segundo ano do governo Tarcísio. Enquanto em 2022, na gestão Rodrigo Garcia, foram 35 vítimas — o que representa um aumento de 120%”, publicou o site G1 nesta quinta-feira (3) em longa matéria com o título “Mortes de crianças e adolescentes pela PM mais do que dobram em SP sob governo Tarcísio sem utilização correta de câmeras, diz estudo”.

Em cada três crianças e adolescentes mortos violentamente em São Paulo, uma foi assassinada pela polícia. No caso de crianças e adolescentes negros, a PM faz 3,7 vezes mais vítimas letais do que brancos.

“Esse cenário reforça a necessidade urgente de investirmos em políticas públicas de segurança que protejam, de fato, a vida de meninos e meninas, e que garantam prioridade na investigação e responsabilização dos culpados”, afirma Adriana Alvarenga, chefe do escritório do Unicef em São Paulo em entrevista ao G1.

Redução de mortes com câmeras corporais

A primeira edição do estudo, lançado em 2023, mostrou uma queda de 66,3% nas mortes de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos entre 2019 e 2022, devido ao uso das câmeras corporais e à adoção de políticas para controle do uso da força policial. Em 2019, 104 crianças e adolescentes foram mortas e 35 em 2022. A implementação do Programa Olho Vivo e adoção das câmeras corporais fez a mortalidade de crianças e adolescentes cair em 66,3% por tiros de PMs, diz o relatório.

Sob Tarcísio de Freitas, a partir de 2023, os protocolos de uso das câmeras corporais e outros mecanismos de controle das forças de segurança foram alterados, levando ao aumento absurdo de assassinatos de crianças e adolescentes pela PM.

“Operações mais letais que o massacre do Carandiru”

Também na gestão do governador Tarcísio de Freitas aumentou o número total de mortes de civis por policiais militares. Somando-se crianças, adolescentes e adultos, foi registrado crescimento de 153,5% em relação a 2022, passando de 256 para 353 em 2023 e chegando a 649 em 2024.

“Por dois anos consecutivos, a gestão Tarcísio registrou aumento no número de mortos pela PM. Tanto em 2024 quanto em 2023, a Polícia Militar realizou operações na Baixada Santista. Elas foram consideradas as mais letais desde o massacre do Carandiru, com 56 mortos, no ano passado, e 28, em 2023”, publicou o site G1.

(G1/ Agência PT)

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Pará, um estado atolado em dívidas


O governador Helder Barbalho enviou mensagem à Alepa solicitando autorização pra contratar um empréstimo de R$4 bilhões.

Estagnação econômica do estado, queda nos preços internacionais das commodities que exportamos e gastos desenfreados para  intervir em administrações municipais deve ser a razão de mais esse endividamento.

Já surgiram nos bastidores da política até rumores que o governo está em situação tão difícil que havia risco de atraso até no pagamento de salários e proventos, porta escancarada ao desgaste político do responsável por tal desatino.

Helder luta desesperadamente para fazer um sucessor(a) que possa controlar, para ocultar a 'herança maldita' que terá de ser administrada a partir de 2027 por conta das mazelas que marcam esses oito anos de populismo neoliberal, onde a tonitruância midiática vai na contramão da deterioração silenciosa e incompetente que faz do Pará um dos estados mais mal administrados do país.

Um sonho de liberdade...para agredir o meio ambiente


Nem tudo está perdido. Consta que o Ministério Público Federal passa um pente fino na construção da avenida Liberdade e prolongamento da rua da Marinha.

Ambas as obras vão na contramão do espírito da COP30, principalmente a nova avenida, cujas consequências danosas ao Parque do Utinga e à Área de Proteção Ambiental de Belém são efeitos nefastos sobre o meio ambiente.

Agora que Belém começa a ficar no foco midiático nacional e internacional, como vimos nos comentários do jornalista André Trigueiro na Globo News, quando este condenou as árvores de vergalhões na Doca, pode ser que esses 'delírios de Aguirre' sejam estancados.

Somadas essas duas obras viárias à repaginação da Doca e ao tormentoso BRT Metropolitano, teremos um gasto próximo dos R$2 bilhões, com resultados duvidosos de médio e longo prazo, daí ser importante que o MPF atue enquanto é tempo a fim de mitigar os efeitos danosos desse banho de concreto e vergalhão que o governador Helder Barbalho planeja nos impor.

terça-feira, 1 de abril de 2025

O jardim do Barbalho


Além da inadequação que significa a construção de um estapafúrdio rebar garden, chama a atenção a quantidade de vergalhões que sobram da obra.

Pra fincar ao longo da Doca de Souza Franco 80 árvores feitas daquele material, quantos são usados em cada uma delas? Dez? Vinte? Ou seja, há indícios de material comprado sem critérios.

Lembremos que o ex deputado Arnaldo Jordy deu entrada no Ministério Público Federal de um questionamento a respeito do que considerou custo exorbitante dessa repaginação teratológica da Doca.

Que o BNDES e a Itaipu Binacional, financiadores da obra, fiscalizem esses custos onde a quantidade de vergalhões abunda, bem como recorram ao Ministério do Meio Ambiente a fim de que faça algo para que uma cidade localizada no coração da floresta amazônica não submeta sua população ao pagamento de mico por um paisagismo patético importado de Singapura, viralatice inexplicável.

domingo, 30 de março de 2025

Algo em comum


Segundo rumores oriundos do banco de reservas, Helder vai mexer no time substituindo Hanna Ghassan por Chicão, como candidato à sucessão estadual pelo MDB.

A atual vice governadora mostrou-se bastante ruim de votos, sendo sua breve candidatura à candidata comparada a um foguete português, não decolando nem com reza de Beth Cheirosinha ou propaganda da Rede Barbálhica de Aleivosias(RBA).

Chicão é um dos maiores expoentes da turma do 'saúde'! toda vez que o governador espirra, e este crê que aquele chen disfarçado de noticiário veiculado na outrora concorrente e na própria RBA fará do presidente da Alepa um candidato das massas.

O dado novo, com a volta de Simão Lorota à cena política, pode ser o PL lançando um candidato ao governo do estado e não apoiando Daniel Santos, o que favoreceria o pretendente emedebista na disputa, já que boa parte do eleitorado de Daniel é composta de boçalnaristas.

Simão almeja ser Senador, lugar já definido outrora como melhor que o paraíso, onde só há mortos; enquanto o Senado é lugar de vivos, muito vivos, portanto, ideal para Simão desfilar seu charme de cantor de barzinho adaptado a mandato eletivo, mas, para tal, necessitando de alguém que puxe votos para que viabilizem seu projeto. É isso.