Em 2028, expira o contrato que dá à Equatorial Energia a prerrogativa de distribuir a energia elétrica que abastece o Pará.
A partir daí, cabe ao governo federal renovar, ou não, o contrato de concessão, abrir nova licitação ou até mesmo assumir essa distribuição.
Por sinal, até 2030 estarão vencidas as concessões de 20 dessas distribuidores, sendo que três delas já vencem em 2024, a partir do que pode-se vislumbrar o que o governo federal fará.
Sabe-se que o modelo neoliberal, adotado sem medidas sociais, sem escrúpulos e sem quaisquer contrapesos deu muito lucro aos empresários/amigos do monarca FHC e retorno pífio à população, tratada como consumidora de segunda.
Sabe-se, ainda, que essa experiência mundialmente fracassada está sendo revertida vigorosamente na Europa, em razão da prestação de um serviço essencial que deveria ser prestado à população ficar em segundo plano, enquanto o lucro dos empresários ficou em primeiro plano.
No Brasil foi ainda pior. A privataria fez o estado arcar com os custos dessa mudança, dando aos ditos graciosamente investidores apenas as benesses dessas tenebrosas transações, a ponto de, em 2001, termos experimentado o inolvidável apagão, símbolo máximo do fracasso daquela iniciativa.
Urge, no entanto, que o governo brasileiro tire das mãos rapaces dos comparsas dos larápios Boçalnaro e Paulo Guedes a prerrogativa de ter o controle da geração, onde um contrato leonino deu a flibusteiros a concessão, mas preservou o ônus nas mãos do estado; o governo é detentor de 42% das ações da Eletrobrás, porém só tem direito a 10% dos votos, um autêntico contrato caracu patrocinado por dois malfeitores, que depende do STF sua anulação. Preocupante!

Nenhum comentário:
Postar um comentário