A Braskem é a nona maior indústria petroquímica do mundo, o sal-gema que extrai do subsolo alagoano é usado para a produção de cloro, ácido clorídrico, soda cáustica e bicarbonato de sódio.
Todavia, desde 2018, quando iniciou suas atividades em Alagoas, a Braskem é usina de desassossego para o povo, inclusive com a acusação da destruição de um bairro inteiro na cidade de Maceió.
Diante dos continuados crimes ambientais praticados pela petroquímica multinacional, o MP das Alagoas, o MP federal e a Defensoria Pública daquele estado firmaram acordo determinando que a empresa pagasse R$1,7 bilhão a fim de realocar 17 mil pessoas desalojadas em quatro bairros atingidos por erosão.
A Braskem cinicamente antecipou-se e anunciou que não mais extrairia sal-gema em Maceió, mentira deslavada inventada apenas para evitar indenizar as pessoas vitimadas por seus crimes ambientais, continuando comprovadamente violentando o meio ambiente alagoano, até atingir a calamidade ora vivida.
Segundo a Defesa Civil alagoana, o solo vitimado de Maceió pela atividade criminosa da Braskem afunda 2,6cm POR HORA, colocando em risco a vida de mais de 200 mil pessoas, exigindo iniciativas e providências urgentes das autoridades para por um fim nessa tragédia anunciada, inclusive do ministro Renan Filho, que era o governador do estado à época em que essa empresa delinquente instalou-se nas Alagoas.
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