Das dez cidades mais violentas da Amazônia, seis ficam no Pará; nos 365 dias do ano, a Cosanpa interrompe o abastecimento de água para grande parcela da população; 90% de nossas divisas com exportações provém da venda do minério de ferro em estado bruto; o Pará tem o pior IDEB(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do país; a população paraense está entre as cinco maiores clientes do Bolsa Família, embora sejamos a décima economia do país, a primeira da região Norte.
Sem a maquiagem feita pelos veículos de comunicação da mídia do governador, essa é a real situação do povo paraense, vitimado pela continuidade, helderista ao modelo seguidor do Consenso de Washington implantado pelo PSDB, só interrompido de 2007/2010, mas retornando em 2011 e até hoje obrigando a população a conviver com as mazelas desse receituário neoliberal.
Precariedade na prestação de serviços essenciais; ausência de políticas públicas de cunho inclusivo, em troca de medidas assistencialistas de alcance medíocre; convivência amistosa com atores responsáveis pelas mazelas ambientais que nos atormentam, como grileiros e garimpeiros ilegais; falta de investimentos em um estado indutor do desenvolvimento, onde o servidor público seria valorizado; uso politiqueiro do Banpará, que faz o banco viver praticamente da extorsão dos servidores públicos; desvio de recursos da educação pública para atender convenientes demandas do ensino privado.
Enfim, um governicho de resultados medíocres, mas tonitruante em sua propaganda; pífio em suas ações, mas "épico" em sua auto louvação; inoperante nas iniciativas, mas "singular" em sua auto avaliação.
Resultado: temos o 10º PIB entre os 27 estados brasileiros(R$215.936 bilhões), todavia somos o 20º em renda média familiar(R$1.061). Triste!

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