Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 27 de novembro de 2021

Lula contra Bozo

Ao apostar que Boçalnaro é, hoje, seu principal adversário na disputa presidencial do ano que vem, o PT acerta em cheio no confronto, bem como age corretamente ao deixar de lado o "juiz ladrão".

Tanto isto é verdade, que até as cabeças coroadas da direita brazuca admitem a polarização Lula/fascismo, com larga margem de vantagem para o petista, daí já haver alguns movimentos para que o atual presidente não concorra a novo mandato.

Os arrependidos, não de protagonizarem o golpe sórdido de 2016, mas da 'escolha difícil' por Boçalnaro começam a tecer retórica labiosa de que o atual inquilino do Planalto não tem a menor chance de derrotar Lula, daí ser necessária sua desistência.

Realmente, a taxa de rejeição do 'capetão' já ultrapassou a barreira dos 60% dos entrevistados, porém, os demais pretendentes direitosos que se lançaram à aventura da disputa presidencial não ficam muito atrás, sendo que todos eles possuem índices de rejeição bem próximos ao dele.

Mas, para além dessa taxa de rejeição, há a política econômica desastrosa e fracassada que fez voltar a fome em escala privata aos lares tupiniquins, coisa que as gangues midiáticas empenhadas em impedir a volta de Lula omitem, como se a desdita boçal não abrangesse também o agiota e ladravaz Guedes.

Tentar edulcorar um patife ex empregado de Boçalnaro, carimbando em sua testa o caráter de 'novo', é desdenhar do feeling do povo brasileiro, ora escaldado com o ardil canalha de 2016, que tirou o PT e colocou em seu lugar camarilhas de malfeitores que nada mais fizeram até aqui a não ser assaltar o erário.

Claro que o 'era só tirar o PT' deu com os burros nágua na medida em que significou retrocesso diante de 13 anos de governos exitosos de caráter eminentemente popular, cujo êxito serviu ainda para mostrar que uma outra governança, que incluísse os pobres no orçamento público, era não só possível, e sim a única alternativa para este país. Será possível derrotar isto sem golpe institucional?  

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