Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 28 de novembro de 2021

A miséria que nos atormenta


Segundo dados do IBGE, divulgados pelo Sindfisco, três milhões de paraenses dependem do auxílio emergencial para sobreviver; 1 milhão depende(dependia) do Bolsa Família e 1 milhão passa fome.

Quase metade da população paraense vive abaixo da linha da pobreza, mais precisamente 40% de nossa população, esta estimada em oito milhões e setecentos mil habitantes, segundo os últimos dados disponíveis, de 2018.

Enquanto isso o lucro da mineradora Vale, somente no primeiro semestre deste ano, chegou a R$75,1 bilhões; enquanto  a renda per capita dos paraenses está em média na casa dos R$806,76, dados de 2020, a terceira menor do Brasil.

Por isso, quando o jornal da família do governador ufanisticamente ressalta a "solidez da economia paraense", escudado em números aparentemente grandiosos, na prática pífios, em razão de renúncias fiscais de eficácia duvidosa, nosso quadro social encarrega-se de desmentir esse ufanismo.

Seguramente deve ser esse o maior pecado do atual governante paraense, de deslumbrar-se com números reais decepcionantes, quando comparamos com aquilo que temos potencial de arrecadar e distribuir entre uma população miserável que vive em um solo e  possui um subsolo gerador de imensa riqueza.

Diante dos impactos ambientais causados na Amazônia, particularmente cá no Pará, por um modelo de desenvolvimento predatório, do ponto de vista ambiental; e excludente sob a ótica sócio/econômica, já está bastante atrasado o debate público que modifique essa realidade e encare de forma corajosa e inovadora esse problemão que nos envergonha, que o atual governador acha ser aceitável. Não dá!  

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