Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

#3J: Black blocs podem ser bolsonaristas infiltrados

 


Ao final do grande ato pacífico realizado em São Paulo, como parte das manifestações realizadas em várias capitais e cidades do país pelo #ForaBolsonaro, um grupo de black blocs voltou a agir com ações de provocação e de depredação de agências bancárias no centro da capital paulista.

A suspeita é de que se tratam de ativistas de extrema direita infiltradas na manifestação para criar um clima de desordem e de vandalismo para desvirtuar os verdadeiros objetivos dos atos de protesto que são repudiar o genocídio, a corrupção e pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

A exemplo dos fatos ocorridos em 2013 e nos anos posteriores, quando dezenas de black blocs invadiram atos e manifestações promovendo violência e destruição, para os organizadores e lideranças políticas envolvidas com os protestos do #3J também agora o episódio pode ser obra de ativistas bolsonaristas infiltrados para prejudicar os atos.

Também em 2016, durante atos contra o governo golpista de Michel Temer, o capitão do Exército, Willian Pina Botelho, que se apresentava nas redes com o nome de Balta Nunes, foi denunciado por manifestantes que foram detidos pela polícia, mas que foram liberados em seguida pois as prisões foram declaradas irregulares. O oficial era membro dos serviços de inteligência do Exército

Como já era esperado, as cenas de vandalismo promovidas no centro da cidade de São Paulo no sábado foram prontamente capitalizadas por Bolsonaro e suas redes sociais para tentar criminalizar as manifestações e os seus organizadores.

“Anarquista” falsificado

Em matéria publicada pelo site Brasil247 no domingo (4), o diretor e produtor Rodrigo Cebrian divulgou uma cena que reforça a suspeita de que o vandalismo à agência do banco Santander durante a manifestação “Fora Bolsonaro” na capital paulista foi “plantado” para desacreditar a esquerda.

“Nenhum ‘anarquista’ ou ‘anti-fascista’ pixaria o A sem a linha horizontal mais cumprida e sem o círculo em volta. O próprio ‘blackblock’ que chuta a vidraça carrega uma câmera para fotografar o ‘vandalismo'”, escreve Cebrian.

Autoridades do governo paulista investigam os indícios de infiltração de bolsonaristas nas manifestações.

(Agência PT de Notícias)

Nenhum comentário: