Esse flagrante da visita do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente brasileiro, à Casa Branca na véspera da invasão do Capitólio e dia da conspiração que decidiu pelo atentado tem pouco significado para o desfecho verificado, mas é lapidar para o que pode ocorrer futuramente no Brasil.
Claro que, diante de contumazes conspiradores, golpistas, mercenários acostumados a levar o terror aos quatro cantos do mundo, o filho do presidente brasileiro tem pouco a ofertar naqueles assuntos, conforme podemos avaliar pela atuação política do dito deputado, marcada pela indigência institucional e truculência pessoal.
Todavia, é nítido que Jair Messias Bolsonaro ficou encantado com aquela patética tentativa de golpe contra a posse do presidente eleito dos EUA, ação terrorista que cai como uma luva no discurso de fraude eleitoral que Bolsonaro está sempre a repetir, sempre desobrigando-se de apresentar indícios daquilo que vomita.
Seguirá defendendo a volta do suspeitíssimo voto em cédula de papel, depositado em uma urna de lona, e gritando furibundamente contra a urna eletrônica, até o dia da eleição que poderá derrotá-lo, criando artificialmente o ambiente para o "golpe do Capitólio", com que se recusará a reconhecer eventual derrota. A conferir.
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