Finalmente a PEC do auxílio emergencial foi aprovada, em dois turnos, no Senado, e agora vai à votação semelhante na Câmara Federal.
Com a situação econômica da maioria da população muito pior, o agiota Guedes quer que menos gente receba a ajuda oficial. Pelo sacripanta da Economia uns 40 milhões receberão, bem menos que os 68 milhões beneficiados anteriormente.
Pode-se afirmar que estão tirando o bode da sala do fim do auxílio, repaginando o ambiente com essa nova concessão; 600,00 nem pensar, talvez, pouco mais da metade disso e em alguns casos de extrema miséria e pra que Guedes cite a exceção como regra.
Escalonado, começando em 150,00; atendendo um universo bem menor de miseráveis e previsto para ser pago até junho próximo, o benefício tem a clara intenção governamental de medir sua popularidade com vistas às eleições do próximo ano.
Diversas pesquisas de opinião pública têm atestado a queda vertiginosa da popularidade de Bolsonaro, só não sendo mais grave porque o rebanho evangélico comandado por pastores/negociantes ainda o mantém razoavelmente bem avaliado, levando-se em conta as atrocidades que comete.
Diante dessa queda e do péssimo desempenho da economia brasileira, desde o golpe de 2016, incluindo o atual governo, resta uma tênue esperança da prorrogação do auxílio até pelo menos o fim deste ano, tentativa desesperada de recuperar a popularidade perdida, mantendo Bolsonaro como a alternativa conservadora à volta da esquerda ao governo.
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