A saída do ministro Pazuzu do Ministério da Saúde é o sétimo gol tomado dentro de casa, nem precisava para caracterizar o vexame, diante de uma desnorteada torcida que foi ao estádio crente que o time ia vencer, pelo menos atuar com dignidade.
Apesar do anúncio do favoritismo de uma cardiologista crítica da política do MS para assumir o cargo, é mais certo que o "Dr. Luizinho", do PP do Rio de Janeiro, seja o ungido, dentro daquela manjada tática de plantar um nome que dê esperanças, depois trocá-lo em cima da hora por um assecla.
É aliado do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, é do Rio de Janeiro, onde foi secretário de saúde, portanto, é detentor do perfil ideal fora do generalato, agora em baixa depois do flagelo Pazuello e suas catástrofes com oxigênio, vacinas e responsabilidade por milhares de mortes.
De qualquer modo, Lula conseguiu aquilo que parecia inalcançável até aqui, contribuiu para remover do cargo que jamais deveria ter ocupado um general bem trapalhão; e é pouco provável que consigam um substituto pior, embora, nesse governo, a ruindade sempre esteja pertinho do inferno.
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