O PT dá toda pinta que pretende reeditar sua estratégia e tática eleitoral vitoriosa, em 2002, com ou sem Lula na cabeça da chapa, mas formando uma ampla aliança.
Está marcada para depois de amanhã, dia 25, uma conversa da presidenta do partido Gleisi Hoffmann, junto do presidenciável Fernando Haddad e alguns líderes petistas, com o prefeito de Bel Horizonte Alexandre Kalil(PSD).
Tal iniciativa parece surpreendente, depois que Lula rechaçou fazer parte de uma frente oposicionista a Bolsonaro, composta por FHC, Dória Jr, Luciano Huck e outros, julgando que ali estaria apenas chancelando golpistas.
Todavia, parece nítido que os petistas estão de olho em um novo José de Alencar, o empresário também oriundo de Minas Gerais, que foi vice do Lula por oito anos e jamais criou qualquer problema político com o governo.
Não sei se Luiza Trajano, a proprietária do Magazine Luiza, atualmente a vice dos sonhos petistas para a disputa de 2022, é mineira, mas sei que tem perfil semelhante ao de Alencar, sendo também uma raridade empresarial, pois respeita direitos.
O PSD, diga-se, é dirigido pelo ex prefeito paulistano Gilberto Kassab, além de compor uma frente parlamentar com inúmeras outras legendas menores, na Câmara Federal, provavelmente grande parte composta por anti petistas.
Mesmo assim, diante da posição da liderança pessedista de colocar-se contra a famigerada PEC do ajuste fiscal, já é um bom começo pra diálogo, mesmo porque outras legendas tidas como mais próximas do PT estão, na verdade, no mesmo trem da alegria guedista. Não dá!
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