Crime à vista. Em troca da concessão de 4 meses de auxílio emergencial(R$250,00), governo quer acabar com educação e saúde públicas

Depois de uma reforma trabalhista, que destruiu empregos e conquistas históricas dos trabalhadores; depois de uma reforma da previdência, que acabou com a aposentadoria pelo INSS; eis que o governo edita uma famigerada PEC do ajuste fiscal, e volta a delinquir contra o povo brasileiro.

 Dentre outras coisas, o monstrengo acaba com a obrigatoriedade de percentuais mínimos destinados aos setores da Saúde e da Educação públicas, além de proibir a realização de concursos públicos proibir reajustes salariais no serviço público, e também proibir progressão funcional, enquanto Guedes pratica seu esporte favorito: pilhagem ao erário.

O aval dado a mais esse crime perpetrado pelo agiota e ladravaz Paulo Guedes, contra o povo brasileiro, tem as digitais do senador ora bolsonarista, Marcio Bittar(MDB/AC), ex PCB e PSDB, relator do infame projeto que visa acabar com o ensino público e gratuito, usando como álibi para cometimento do delito a concessão do breve auxílio emergencial.

Ou seja, esses monstros abortados pelo golpe de 2016 vão usar a destruição dessas conquistas históricas do povo brasileiro, se nada for feito pela população prejudicada pra impedir o assassinato, para transferir a merreca de R$250,00 às vítimas da miséria fabricada pelas políticas do vil agiota em tela, por apenas quatro meses deste ano, deixando após o rastro da destruição.

Até o próprio Bolsonaro, quando enterrou o então alcunhado 'Renda Brasil', que substituiria o Bolsa Família, usou como justificativa que não tiraria dos pobres para dar aos paupérrimos, como pretendia Guedes, o Cruel, que apontava como fontes de financiamento, entre outras, daquele malsinado arranjo populista/eleitoreiro a subtração de parte considerável de recursos destinados ao FUNDEB.

Com efeito, somente uma grande mobilização popular é capaz de por freio à ganância argentária dessa dupla de malfeitores, Guedes/Bittar, e impedir que voltemos aos tempos do mentor remoto deles, o parasita D. João VI, sendo que no campo dos direitos trabalhistas já regredimos ao período que antecedeu a Lei Áurea, daí ser imperioso impedir que se regrida mais oitenta anos nessa famigerada trajetória de retrocessos.