Cada vez mais fortes os rumores sobre as anulações, pelo STF, das condenações sentenciadas por Sérgio Moro contra o ex presidente Lula.
Até a coluna 'Radar', da revista Veja, já dá como certa a formação de uma maioria em nossa Suprema Corte a fim de anular as tendenciosas sentenças e restituir os direitos políticos de Lula.
É verdade que a citada revista já trapaceou tanto os fatos, nessas últimas décadas, que não seria de estranhar que estivesse usando essa conjectura com a finalidade de atrair leitores que abandonaram a infeliz revista.
Todavia, além da patética e sórdida conduta dos integrantes da ex força tarefa metida a moralista, há uma necessidade inadiável de recuperar a autoridade do Supremo, fortemente abalada pelas falcatruas moristas.
Além disso, parece cada vez mais imprescindível a presença de Lula como contraponto popular ao bolsonarismo, este ainda em situação eleitoral fortemente inalterada, a ponto de ameaçar o chamado 'centro', ou centrão, a repetir o fiasco eleitoral de 2018.
Lula é o único que pode desconstruir essa aura de homem do povo do ex militar, pois é homem saído do meio mais pauperizado economicamente do país, daí ter antídotos que possam desmascarar essa opção preferencial pelos ricos maquiada, que Bolsonaro mantém.
Dessa vez, o recurso à fakeada não deverá ser utilizado, bem como é nítido que o presidente acumulou algum entendimento da conjuntura nacional, embora ainda perceba-se insuficiente esse entendimento, podendo o mesmo ser traído por sua empáfia, em eventual debate.
Vejamos, pois como o país sairá dessa encruzilhada, em que amplos setores do capital mostram arrependimento em ter apoiado alguém tão rude pra ocupar a presidência; também não querem Lula e não dispõe de um candidato conservador capaz de empolgar o povo.
Por isso, essa alternativa de colocar um retirante nordestino pra enfrentar um sargentão ignorantaço, pode dar à legenda midiática o mote de bater nos extremos que os acima citados representariam, abrindo brecha para a serenidade(velhaca) de um centrista cativar o povo. Será que cola?
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