Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Excesso de zelo pode significar ausência total dele(do zelo)


A prefeitura de Ananindeua prorrogou até 30/6 próximo, pelo menos é o que se espera, a vigência do estado de calamidade pública no município de Ananindeua.

Coloque-se a arrojada decisão do alcaide recém empossado no rol do ineditismo, pois até aqui não se tem conhecimento de outra unidade da federação brasileira que tenha mostrado tanto zelo.

O alcaide, aliás, tratou de neutralizar eventuais sobressaltos comerciais ou religiosos ao anunciar que não serão tomadas novas medidas restritivas, ou seja, fica tudo como está para inglês ver e o povo amontoar-se.

Assim, a calamidade pública valerá apenas para compras de insumos e equipamentos para a área da saúde, sem a necessidade de obediência a eventuais processos licitatórios; e otras cositas más

Como é cuidadoso o alcaide/esculápio ananin. Credo!

4 comentários:

Anônimo disse...

Preocupa também em Belém , onde o calendário da SEMEC aponta somente até 02 de fevereiro como confirmação da pré-matrícula, quando as escolas particulares já retornaram em janeiro de forma on-line e presencial. Voltarão as aulas presenciais nas escolas públicas , ou o prefeito ficará refém do SINTEP ? Qual protocolo de segurança ? Haverá aulas on-line? Quais as condições para aula on-line ? Teremos as escolas particulares funcionando e as públicas paralisadas ? O prefeito, ou pelo menos a SEMEC, deveria se pronunciar logo.

Na Ilharga disse...

Acho que o parâmetro não é a escoa particular, por motivos óbvios, mas o protocolo de segurança. Tem vacina pra docentes e discentes? Então tem aula. Não tem? Calma lá. Não dá pra brincar com isso.

Anônimo disse...

Claro, só podem trabalhar sem vacina garçons, cozinheiros, comerciários, bancários, empregadas domésticas, policiais, médicos, enfermeiros, maqueiros, auxiliares administrativos diversos, vigilantes, motoristas e cobradores de ônibus, taxistas, professores da rede particular, etc, etc, tudo com anuência da prefeitura. Mas professores da rede pública municipal, que devem=riam atender aos alunos mais pobres e que menos têm condições até sanitárias de se preservar da covid, inclusive quando estão em suas casas, esses não. Esses ficam em casa recebendo seu salário integral e nem esquema para garantir acesso à todos à internet, para existirem aulas on-line, é montado.

Na Ilharga disse...

Nenhum desses. Onde foi que você viu isso aqui? Sempre critiquei o governador pela leniência com que cedeu às pressões para adotar o liberou geral, do Zenada nem se fala. Agora, cobrar do atual prefeito me parece má fé, assim como está cheia de más intenções essa acusação contra professores municipais.
Professores da rede pública municipal de Belém, com efeito, não são consultores pra 'atender'. Conte outra.