Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2020
A disputa entre Bolsonaro e Moro
Bolsonaro é candidato a reeleição, mas já não conta mais com todas as forças que o elegeram, após abandonarem o PSDB, Meirelles e quem mais disputava, tudo pra evitar a vitória do PT.
Bancos, mídia, agronegócio e o escambau sonham com Moro, mas este é empregado de Bolsonaro, caso seja exonerado, perde poder político e força eleitoral.
Por outro lado, a exoneração do titular da Justiça pode significar mais isolamento e perda de apoios importantes, até com a perspectiva de perda do mandato diante de tantos escândalos.
É nessa disputa que surge a alternativa, pensada pelo chefe do Executivo, de desmembrar o ministério ora comandado por Moro, transferindo metade das atribuições a um velho aliado da bancada da bala.
No entanto, colunista global anuncia uma provável renúncia de Moro ao cargo de ministro, caso vingue essa ideia de tirar de sua pasta a parte referente a segurança pública.
Pode ser até que a colunista esteja servindo de porta voz à ameaça morista, que teria muito a perder com o desemprego daí o choro vindo à tona a quando de ameaça anterior da exoneração.
De qualquer modo, caminha para a situação de irreversibilidade a separação entre justiça e segurança pública, resultando disso a criação do ministério da Segurança, sob o comando de um esbirro aposentado.
Não será só administrativa a perda, há, também, a perda de poder institucional na medida em que espaços políticos importantes, como o comando da Força Nacional de Segurança, por exemplo, sairão do MJ.
Essa perda praticamente relega a pasta da Justiça à condição de peça decorativa, em razão da perda de diálogo com os governadores, e mantém o candidato global em posição subalterna em relação ao patrão e ao PT, talvez o que faça ser melhor negócio o pedido de demissão.
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2 comentários:
Jorge, também tem a ambição dos governadores do Rio e São Paulo. Mas, realmente esse patife é o cara da Globo, a elite de outros setores e mesmo daidia, estará dividida pois sabe que os interesses dessa pústula não passam pelos interesses nacionais, o que gera uma contradição interessante. Ainda acredito que o patife Dória será mais articulador que essa coisa abjeta.
Ambos devem ir à reeleição, pois a conjuntura não os favorece, seriam acusados de fazer o jogo da esquerda ao pulverizar em demasia os votos conservadores. Neste momento, penso eu, há um embate entre setores do capital em torno de Moro e Bolsonaro.
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