Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Falsa polêmica e burrice bairrista



No DOL, reportagem a respeito do time que entrou jogando pelo Paysandu contra o Itupiranga, campeonato paraense,  na segunda feira última, ter apenas dois paraenses.

E daí? Em pleno século XXI, quando presenciamos a seleção francesa ter mais negros que a brasileira, assistir essas manifestações anacrônicas de bairrismo é aporrinhante.

Quantos cariocas havia no time titular do Flamengo, campeão da Libertadores, ano passado, sem que aparecesse esse tipo de observação medíocre e estapafúrdia nesse mundo globalizado?

Em que pese manifestações de racismo em algumas partes do mundo, é fato que hoje em dia presenciamos grandes equipes do futebol mundial mescladas com jogadores dos 4 cantos do mundo.

Essa tendência globalizante é inexorável e certamente o torcedor que vai a campo não pede carteira de identidade pra ver a naturalidade dos jogadores de seu time, quer apenas que joguem bem.

Além disso, é louvável que o Papão tenha em seu elenco quase uma dezena de jogadores oriundos da base, principalmente em um momento em que passamos por crise de qualidade entre essas categorias.

No momento em que surge uma outra tendência no futebol tupiniquim, importação de treinadores, fico pensando qual seria a reação desses puristas, caso pinte um treinador estrangeiro por aqui.

Que essas falsas polêmicas, gestadas em setores midiáticos marcados pela indigência intelectual, não contaminem o torcedor. O futebol, enquanto festa de congraçamento, agradece penhorado.

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