Gente fina é a mesma coisa, só muda o local onde esses bacanas protagonizam seus barracos propícios a enredos tão brega quanto aos que estamos acostumados.
Segundo o Repórter Diário, um desses poucos endinheirados da cidade comprou um luxuosíssimo apartamento, em área nobre, lógico, mas desfez o negócio quando viu que o apartamento não saía do chão.
Recuperou, via judicial, doze milhões(ui!!!) pelo distrato litigioso e foi, tudo indica, curtir a frustração e a recuperação da grana em Miami.
Lá, segundo o relato da coluna, teria encontrado o mal afamado vendedor e como estava leve e solto resolveu cumprimentá-lo, como manda a boa educação e a satisfação de quem teve o dinheiro de volta.
Porém, há sempre um porém, independente da classe social, o vendedor parece que ainda não tinha digerido a derrota judicial e o pau só não quebrou porque seguranças do local intervieram.
Agora, traduza o episódio pro linguajar populacho desses inúmeros programas de tevê, que vivem de transformar em piada de mau gosto desentendimentos cotidianos, tradução livre de contrapesos de classe social.
Seria narrado narrado mais ou menos assim: trambiqueiro vende casa, não entrega e ainda queria dar porrada na vítima, só não o fazendo porque a segurança impediu. O caso foi parar na justiça. Credo!
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