O agiota Henrique Meirelles, até aqui candidato do MDB à presidência do Brasil, está em Belém a fim de cumprir agenda de candidato, embora até aqui não passe de um biombo temerário a fim de refrear costuras de correligionários, principalmente do Norte e do Nordeste, onde a sobrevivência emedebista está intimamente ligada ao rumo que tome em suas opções de alianças.
Por isso, como era de se esperar, o espaço dado à visita do presidenciável do partido do proprietário do jornal Diário do Pará, onde li a notícia, é reduzido a metade do espaço concedido, por exemplo, ao presidenciável do partido do vice governador do estado, que rompeu com o governador e aliou-se ao projeto de poder do MDB no Pará.
Essa indiferença é auto explicativa da indiferença que aguarda Meirelles no seu partido, bem como mostra a incerteza da dita candidatura, até aqui vítima de dieta rigorosa de apoios internos porque surgida de um movimento temerário no sentido da escapada dos problemas que o golpe trouxe ao patrono dessa candidatura raquítica.
Além disso, há o crucifixo diante do vampiro. Isto é, como candidato de Temer onde chegar Henrique chegará carregando nas costas os 80% de repúdio da população brasileira dispensados ao patrono, logo, há o risco desse repúdio ser impessoal e transferível, daí os emedebistas locais correrem léguas desse encosto incômodo e inoportuno. Credo!
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