Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Jader abrirá mão da reeleição?


Como foi dito no post anterior(As Aparências Enganam), É bem provável que Jader Barbalho abra mão da disputa pela reeleição e saia candidato à Câmara Federal, com a possibilidade de obter votos cujas sobras elejam pelo menos mais dois emedebistas, ensejando ao partido a perspectiva de uma bancada de uns cinco deputados federais.

Como a renovação é de 2/3  nas bancadas do Senado, provavelmente Jader trabalhará para que seu partido não lance candidatura, um outro senador que não ele significaria a aparição de uma sombra ao seu mandonismo interno e eterno, enquanto o apoio a um, ou uns, candidatos de outra legenda seria o céu de brigadeiro para sua liderança tentacular.

Já se sabe, embora pareça ainda enigmático para alguns, que o atual vice-governador, Zequinha Marinho(PSC), é um dos candidatos apoiados pelo senador Barbalho, conforme o afastamento do cristão do seu atual companheiro de chapa governamental indica, como resultado da negociação entre MDBxPSC.

Mas, qual seria o outro nome a ser apoiado seguindo a lógica do enfrentamento com o PSDB, este o adversário principal do MDB nessa disputa, não só porque Flexa Ribeiro é candidato à reeleição, logo, um nome já consolidado; porque Márcio Miranda(DEM) é visto como o principal adversário do candidato emedebista, Helder Barbalho?

Há inúmeras conjecturas a fazer dentro da conjuntura vivida cá no Pará. Por exemplo, a candidatura da psolista Úrsula Vidal não é mal vista no MDB. Pelo contrário, até programa na Rádio Clube ela apresenta, o que não é apenas pela excelente profissional que inegavelmente é, pois até isso não ocorreria, mesmo com a competência que tem, se houvesse um clima de hostilidades entre as partes.

Há, ainda, a candidatura do Partido Verde, do ex-petista e ex-presidente da OAB, Jarbas Vasconcelos. Jarbas goza de generoso espaço na mídia barbálhica, sem contar as ligações político/familiares existentes. Jardel Vasconcelos, irmão de Jarbas foi(ainda é?) prefeito de Monte Alegre pelo PMDB; Josefina, esposa de Jardel, foi deputada estadual pelo partido de Jader.

Tem também a candidatura petista de Zé Geraldo, não propriamente um inimigo do MDB e vice-versa, apesar da situação nacional marcada pela beligerância entre as duas legendas, menos nas regiões Norte e Nordeste, onde a convivência é pacífica. Aliás, é de Jader Barbalho a mais primorosa e veemente definição da Lava Jato e sua perseguição a Lula: vagabundagem jurídica.

Fora outras candidaturas sem muitas chances de êxito, mas lançadas apenas para atazanar a privataria tucana, percebe-se que a disputa promete ser acirrada porque o MDB parece cacifado o suficiente para influir na disputa, mesmo não lançando candidatura própria, com o claro objetivo de destruir o longevo reinado tucano, ou fazer voltar esses emplumados empedernidos ao tempo em que não passavam de linha auxiliar do barbalhismo. Será?

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