Os redatores do 'Repórter Diário' parece finalmente terem entendido que Jatene é candidato ao Senado, todavia, ainda não perceberam o esforço de plantar a rebeldia que o governador está fazendo junto aos secretários que nomeou contra o insigne ficante Zequinha Marinho.
Como não conheço o perfil da maioria desses auxiliares, apenas suponho que grande número deles reza pela cartilha de Simão e essa maioria carece de liderança partidária capaz de incomodar o sucessor, o que se afigura como dificuldade principal para o exercício da rebeldia.
Se não estiver equivocado, então, isto significa que todos que dão sustentação legislativa ao atual governador darão também ao sucessor, já que muda a figura mas os métodos de condução do cargo serão os mesmos, disso deduzindo-se que há risco do tucano ser apartado da máquina que ora comanda, durante sua campanha eleitoral.
Isto daria a Marinho um poder incomensurável na condução do estado durante o processo eleitoral, com a possibilidade de fazer dele um dos vencedores do pleito, ainda que concorra á reeleição e seja derrotado, mal menor diante da condução compartilhada do seu mandato tampão.
Se tiver, por exemplo, uma convivência pacífica na disputa com o favorito Helder Barbalho, e este vier confirmar a vitória, isto poderá render ao religioso governador a possibilidade de unção a cargo relevante na estrutura administrativa do governo federal na medida em que o MDB é sempre aliado do presidente da república, seja quem for.
Assim, a maior dificuldade enfrentada por Simão no rumo da conquista da impunidade, via imunidade parlamentar, é o estrago que seu vice pode fazer em seus planos, suas hortas eleitorais e seu cacife político futuro, daí a crença justificada que tão prejudicial quanto um, uma, ex enfurecido(a) é um vice magoado. Credo!
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